10 de jan. de 2011

I am the rain

O mundo pode ser um lugar assustador, é verdade. Mas porque não encarar de frente?
Quer dizer, você está ouvindo a chuva lá fora e está se sentindo sozinho. A chuva não te dá medo, mas sim a solidão. Aquela solidão que te pega todas as noites. Aquele sentimento ruim e angustiante. Você deita com os olhos pregados no teto e sente medo de continuar assim, dessa forma. Você tem medo de si próprio e nem consegue chorar por isso. Você só fica ouvindo o barulho da chuva.

É meia noite e 46 minutos. Uma boa hora para levantar e sair na chuva forte que cai lá fora.

28 de dez. de 2010

Disfarce

Sabe quando você tem a sensação de que existe alguma coisa muito errada fora do lugar? Seria como se você tivesse deitado na sala de estar, tomando um delicioso suco, ao mesmo tempo que a sua cozinha está pegando fogo lentamente e você ainda não viu. Por enquanto tá tudo bem. Tô aqui deitado, desfrutando do meu suco gelado, mas sei que alguma coisa está espreitando para tirar meu sono.

Talvez seja alguma coisa da minha cabeça. Mais uma.

Mas acredito que desta vez estou certo. Tem alguma coisa escondida no meu armário, ou debaixo da cama, ou no armarinho do banheiro. Devo procurar ou não?

Fica a dúvida.

Bom dia, são 09:51 da manhã. A manhã que mais tive dificuldade para levantar e vir trabalhar. Peguei um metrô relativamente vazio, vim escutando músicas tranquilas, mas cheguei aqui ouvindo punk rock gritado. Não me aguento por muito tempo. Estou maníaco, vontade de falar. Falar, falar e falar. Mas provavelmente ninguém quer escutar o que eu tenho para falar.

E na real, estou cansado de me sentir cobrado por amigos. Vou continuar fazendo aquilo que tenho vontade e quando tenho vontade. Se isso não te agrada, desculpe. É assim que vai ser. E isso foi só uma pequena observação.

As pessoas são muito chatas e previsíveis, mas ironicamente, estou vendo clipes de bandas bonitinhas que se utilizam de casais nas histórinhas dos vídeos e sentindo invejinha deles. Confesso. Não que eu acredite nessa fantasia utópica de videoclipe, na verdade acho muito ridículo. Mas, ah, deve ser uma carência repentina.

Bom, estou há menos de uma semana para entrar de férias e já estou sofrendo antecipadamente pela minha volta ao trabalho, depois de um mês de sombra e água fresca. E como sou um garoto muito chato, eu pretendo ficar em casa as minhas férias todas, sem sair de casa, olhando para o teto e fumando milhares de cigarros. Portando, não contem comigo para muita coisa, é bem provável que eu recuse. Só se você tiver uma proposta muito interessante e que eu julgue divertido. Ah, meu deus. Ajo como se eu fosse popular e querido. Mas enfim, é assim que vai ser. Não, não quero viajar. Só se for sozinho. E não, não estou tendo uma fucking crise de depressão. Só quero ficar quietinho e recluso do mundo, porque cansei de interagir e forçar meus neurônios sendo sociável. Quero economizá-los. 

Quero rosquinhas com leite e uma companhia legal para conversar. Eu até faria um apelo aqui, em rede mudial, mas seria humilhante demais.

Tchau, seus babacas.

24 de dez. de 2010

Feliz Natal

Gente, são 23:36 e eu já tô cheio. Rolou uma degustação aqui agora, com direito a torta de frango.

Estou destruído fisicamente, com sono, dor nas costas e no braço (porque ralei cenoura) e já quero dormir.
Tô me dividindo entre jogar no celular, bate papo uol e fumar um cigarro.

Feliz natal.

21 de dez. de 2010

Fatos 'exóticos' do dia

Hoje aconteceram coisas muito estranhas. Primeiro, descobri que o office boy novo do lugar que eu trabalho tem 16 anos, é travesti (sob a alcunha de Valesca), usa blush e rímel e não tem RG. Normal.

Depois descobri que um amigo de uma amiga bebe saquê com ouro. Quer dizer, eu junto moedinhas para comer um lanche na padaria...Tem algo esquisito.

O banco engoliu meu décimo terceiro salário. :)

Fui para a aula e descobri que estava de férias. Faltei na ultima aula e não fiquei sabendo. Ou seja, perdi viagem.

No caminho de volta, passei por um brechó e achei uma camiseta de cinco reais. Comprei para passar o ano novo.

E isso é só. Mentira, ainda tem algumas horinhas pro fim do dia.

Vou ver o que tem para comer.

20 de dez. de 2010

Ah, essas noites felizes

Eu senti que eu podia fazer qualquer coisa naquela hora. O vento soprava meio forte, para uma noite quente como aquela. A cidade estava lotada de enfeites de natal e as pessoas se aglomeravam entre as ruas para observar as luzes. Andávamos conversando sobre qualquer coisa aleatória, dando risada ocasionalmente, de alguma merda que alguém falava. Eu estava feliz naquela noite. Estava feliz de verdade. Tinha acordado bem naquele dia.

O céu estava de uma cor indefinida. Até agora não sei dizer que cor era aquela. Algo como um rosa meio marrom. Ou cor de "chiclete de morango mastigado há horas" como ele fez questão de observar. Eu, deitado na grama e olhando para aquele monte de prédios espelhados. Um sentado numa extremidade de um banco de contreto e o outro do outro lado. Um deles vestia a minha jaqueta e o outro brincava com o meu fone de ouvidos. E eu só observava os prédios espelhados que refletiam as luzes de enfeites de natal. De repente aquela fonte desligada  acendeu. Esguichos de água iluminada dançavam e eu observava tudo pelo reflexo do prédio que estava à minha frente. A grama estava com uma temperatura fresquinha, o que me obrigou a continuar lá deitado até um guarda me tirar dali. 

Mas não importava. Naquele momento eu estava feliz.

18 de dez. de 2010

A vida e engraçada

É um sábado à noite, o dia mais "badalado" da semana e eu tô aqui desde as 16h da tarde deitado com esse note no colo. Comendo doce e salgadinho. Gastei 30 reais em doces num bomboniere perto do meu trabalho e a minha cama tá cheia de embalagem meio cheia, meio vazia. Um terror.

A cena da derrota.
Agora (são 01:46 da madruga) e eu joguei todas essas embalagens no chão para poder dormir.

Quem sabe amanhã seja um dia melhor.
Inclusive, tenho show da Mallu Magalhães para ir amanhã. E eu vou. Sozinho mesmo, e não me importo. Digam o que quiser, mas eu acho a Mallu fofa e gosto das músicas dela.

Tchau.

perigo

wishlist: Ebicen de camarão, Pringles de cebola, chocolate Milka, Costela assada, Pão de queijo (mais de um), biscoito de chocolate piraquê (a melhor marca do mundo), um whooper do Burger King (só o lanche), Onion Rings douradinhas, Bife bem suculento, paçoca (amo paçoca e derivados de amendoim) e sorvete de maracujá com cobertura de limão e marshmallow. 

E uma latinha de coca zero, se não engorda. 

Talvez

Talvez um dia, lá na frente...vocês vão se sentir orgulhosos e contentes por terem me conhecido.

Vocês apontarão para alguma foto minha e dirão: Nossa, eu já conheci este garoto.

Pára, vinícius. Você é idiota. Porque você não morre? Você não faz falta no mundo.
Pessoas como você devem ser exterminadas pois não acrescentam nada a ninguém. Seu verme parasita.

Pronto, só fui sincero.

Sem valor

Não devo fazer nada. Essa é a dura e crua realidade. Sinto muito, mas eu me sinto mal. Não sou uma pessoa acostumada com esse negócio de "viver em sociedade" e inevitavelmente sempre penso primeiro em mim. Talvez por acreditar que quase ninguém pensa em mim antes de fazer tais coisas. Não me importo muito com a vida alheia e nunca fui de fofoquinhas. Sempre fui na minha. E assim permanecerei. Alguns detalhes aqui e outros ali, vindo de pessoas queridas, muitas vezes podem me deixar mal como agora. Parabéns, se é isso que você queria. 

Disfarço tristeza com raiva, pois esta é menos humilhante. Só isso.

Tchau.

Letter to God

Dear God, I'm writing this letter to you
Cause I don't have a clue
Can you help me?
I'm sitting here simply trying to figure out
What my life's all about
Can you tell me?

I never wanted to be
The person you see
Can you tell who me I am?
I always wanted to die
But you kept me alive
Can you tell me who I am?

I lie awake conducting this symphony
That you have gifted to me
But I can ever sleep
Don't be mad but I get weak inside
And I start to fall apart
Cause I feel nothing

I never wanted to be
Some kind of comic relief
Please show me who I am
I've been tortured and scorned
Since the day that I was born
But I don't know who I am

And I thank you, man, for everything
Sorry I'm so frightened about all of this
But I wish I could give you more
And all the lights are shining down on me
And I feel intimated by it all

I never wanted to be the person you see
But thank you

Oh, God, please tell me now
Are you disappointed?
Are you proud?
Haven't I done everything, everything?

I'm so sorry I'm so weak
And I'll turn into a freak
But I don't know anything, anything

But I've lost all self esteem
From burying everything
And I feel nothing, nothing

Oh, God, please tell me now
Oh, God, please tell me now
Cause I feel nothing

Oh dear God I'm writing this letter to you
I am coming unglued
Please, help me

17 de dez. de 2010

Nós podemos ler estrelas

Um dia eu vou sentar e te contar tudo. Vou falar,  falar e falar. É, isso pode parecer estranho vindo de mim, já que sou sempre tão calado. Mas eu vou te contar por onde estive, o que eu estava fazendo, com quem estava, vou te contar sobre as auto agressões, vou falar sobre os meus medos, as minhas tristezas mais ocultas, sobre as vontades que tive, dos porres que tomei, dos incontáveis maços de cigarros que fumei neste meio tempo e principalmente como cheguei aqui. Vou te mostrar as minhas cicatrizes nos braços, vou te mostrar os arranhões que sofro todos os dias por aí e só dou conta deles quando vou tomar banho. Vou te mostrar as cicatrizes internas, talvez doa um pouco ao cutucar, mas eu realmente não me importo. Talvez algum dia voce me conheça por dentro de verdade. Talvez eu mostre todo o potencial que escondo. Talvez voce goste. Ou não.

Mas um dia eu vou te mostrar e vou perceber que perdi muito tempo em não ter feito isso antes. No fim voce vai me dar um abraço, um lencinho e vai dizer que tudo vai ficar bem. Voce vai me entender, vai rir de mim, me xingar de babaca e vai me mostrar o seu mundo também. E as cicatrizes já não doerão mais. Eu sequer lembrarei que elas existem.

E quando a noite chegar, nós vamos contar histórias, vamos esquecer da vida exterior e por alguns instantes seremos apenas duas crianças carentes fugindo da dor existencial. Vamos procurar formas de objetos nas estrelas. Nós saberemos ler as estrelas. Apareceremos na televisão fazendo previsões de astros e famosos. Ficaremos ricos e sabemos que é questão de tempo. Não precisamos correr. Está tudo lá. E continuará.

É nosso. É tudo nosso.

15 de dez. de 2010

Rá!


















Vou matar tudo as pessoa

Auto-crítico

Sempre fui muito crítico comigo mesmo. Me cobro muito, exijo a perfeição (a perfeição dos meus padrões não é necessariamente a perfeição do senso comum). E como nunca consigo alcançar esse padrão, acabo por me frustrar. Gosto de me testar, mesmo que eu perca no fim. Gosto de competir com a minha mente. É meio que aquela coisa, o corpo diz uma coisa e a mente diz outra. Tento passar dias sem comer, mas o corpo nunca permite. Tento passar algumas horinhas sem falar, mas os fatores externos sempre me obrigam. Tento sair num dia frio sem blusa, mas sempre acabo me vestindo no fim. Talvez eu seja alguma espécie de masoquista e sádico ao mesmo tempo. Auto punição é algo que conheço de longa data.

Então eu te pergunto: se eu me cobro tanto, se eu me auto deprecio sempre, porque diabos devo me importar com o que vem de fora? Meus próprios xingamentos são suficientes. E eles são os mais pesados.

Não, nada aconteceu para eu escrever isso. Ninguém me fez nada. Só andei pensando nisso em alguma dessas noites ociosas.

Não me importo mais com o que vem de fora.

Não me importo - mas só por escrever sobre, significa que apenas estou querendo me enganar

Me perdi naquela noite. Ainda me lembro de como tudo foi. Vestia uma calça preta justa ao corpo e uma camiseta de alguma banda qualquer. De longe eu pude te ver sorrindo para mim. Meu cigarro queimava pendurado na minha boca. Uma leve brisa corria por mim, apesar do calor que fazia. Eu estava triste naquela noite. De verdade.  Eu ainda não sei o que eu fazia ali e nem porque fui te ver. Talvez fosse apenas parar preencher o vazio que eu sentia. Meu semblante não estava animado como o seu. Mas eu não estava exatamente arrependido de estar ali. Na verdade tanto fazia. Eu só queria fugir dos fantasmas da minha casa. A casa estava vazia naquela noite. Voce me convidou para jantar. Eu aceitei meio a contra gosto,  ja que o meu antidepressivo me privava de fome física e ainda acabava por me deixar extremamente enjoado. Pedi um sanduíche de frango apenas para te acompanhar, pois se tem algo que detesto é observar pessoas comerem. Nunca sei o que fazer e o que dizer enquanto as mesmas desfrutam de suas refeições. Pois bem, joguei metade do lanche no lixo e sugeri sair para tomar um ar. O que foi uma desculpa pois eu só queria fumar um cigarro e esfriar a cabeça. Eu estava triste de verdade e eufórico fisicamente. voce pergunta se quero subir no seu apartamento. Dou de ombros e quando percebo, estou vendo a paisagem urbana mais bonita da cidade e acendo um cigarro na sua varanda e fico ali alguns instantes contemplando a cidade. Voce me abraça e eu finjo nao me importar. Finjo que gosto e estou acostumado com toque. Eu ja não estou mais tão triste.

Algumas horas depois eu estou num carro, ouvindo algum rock pesado e observando as luzes do semáforo. Dou um tchau e agradeço a carona.

Eu não me importo.

14 de dez. de 2010

Chamada perdida

Fim de tarde e eu não sei o que fazer. Tô aqui, perguntando para algumas pessoas se devo ou não devo. Apenas isso, claro. Sem especificar o que é. A maioria respondeu que sim, eu devo. Mas eu não devo. Meu orgulho é maior. Por outro lado é engraçado confundir as pessoas. Nesse exato momento tem meia dúzia de pessoas me perguntando o que é. Mas eu não vou responder. Merda.

Porque eu faço essas coisas? Merda...aquilo era nosso! você mesmo tinha dito! Você era o futuro.

Mas deixe estar...

13 de dez. de 2010

Quando tudo tiver terminado

Quando tudo terminar eu vou ver o mar. Vou num dia nublado, quando a praia estiver vazia. Vou me sentar na areia, ouvindo alguma música alegre. Eu vou estar feliz. Vou estar vestindo uma roupa com cores e vou estar sorrindo de verdade. A chuva vai começar a cair, mas eu vou continuar sentado ali, olhando os casais correndo pra lá e pra cá, recolhendo todos os seus pertences.
Quando tudo terminar, eu estarei olhando o vizinho pela janela. Ele vai olhar para mim e acenar. Eu faço o mesmo com um sorriso de verdade.
Quando tudo terminar eu vou partir, vou poder estar só. Não correrei riscos de amanhecer com raiva do mundo e querer tomar todos os meus comprimidos.Vou sentir vontade de ver pessoas, de me sentar numa praça e conversar com algum velhinho.
Quando tudo terminar, eu vou me sentar num restaurante qualquer e me sujar inteiro com um mousse de chocolate e não vou me preocupar se meu corpo estará ou não maior depois das colheradas do doce. Eu estarei bem. Meu corpo não será mais tão excessivo.
Quando tudo terminar, eu vou atender o telefone e conversar horas com a minha mãe. Vou contar para ela como meu dia foi bom e como eu fico feliz em estar aqui. Vou contar-lhe sobre os meus últimos trabalhos e sobre as pessoas geniais que conheci naquele evento legal.
Quando tudo terminar, eu vou levantar da cama feliz por estar vivo. Vou abrir a porta de casa e conseguir encarar o dia com afinco, vou olhar para o céu e não irei achar o sol tão assustador assim. E a noite não será mais tão terrível. Os demônios estarão presos e ninguém mais vai me tocar.
Quando tudo tiver terminado, eu vou me sentar numa cadeira de bar, vou pedir o meu martini e conversar com os outros clientes do lugar. Vou trocar experiências, encostar neles sem tremer de medo. E vou conseguir olhar nos seus olhos. Porque eles não me assustarão mais.
Quando tudo tiver terminado, talvez eu volte a fazer alguma coisa. Talvez eu faça algum curso importante, talvez eu me direcione a alguma meta.
Quando tudo terminar, eu talvez me apaixone novamente. Talvez eu possa me sentir como um adolescente bobo, meio tímido por tocar no braço da amada, sem querer. Talvez eu junte as minhas coisas e me mude para uma casa na colina com a pessoa amada. Vou receber ligações no fim da noite, apenas dizendo que sou importante e eu direi o mesmo, e melhor ainda, serei sincero ao dizer. Andarei por aí e tomarei um sorvete, sentado num banquinho de ponto de taxi e pensarei na pessoa. Pensarei e pensarei.
Quando tudo terminar, o sol vai voltar. Os dias serão mais quentes em sua essência e eu voltarei a ter cor. Voltarei a ser um humano e segurarei nas mãos alheias, sem medo de ser traído, pisado e massacrado. Acreditarei que as pessoas realmente querem o meu bem.

E quando tudo tiver terminado, eu ficarei confuso, achando que me perdi por aí. Que eu não sou mais eu. Mas eu estarei enganado. Porque este será o "eu" que eu sempre quis achar. E eu vou poder dizer que finalmente o encontrei.

:)

10 de dez. de 2010

No samba ela me diz que rala

Sabe, no samba eu já vi ela quebrar.

Então, sexta sexta sexta! Um dia sem muito sentido, não sei o que acontece. Tô meio doidinho, mas acho que isso é normal quando não estou triste. E tudo que eu não estou é triste. Me perdoem pela falta de sentido de tudo. Nada tem sentido.

Só sei que ontem dei a minha reviravolta pessoal. Ontem tive o melhor momento do ano, sozinho na passarela do metrô vila matilde. Tava ouvindo "Oh Paris!" do Dent May e uma brisinha muito doida batia no meu rosto. Tava bem calor e eu me sentia arrepiado. Arrepio de vida. Eu hein. Daí que eu não lembro de muita coisa do que aconteceu. Só me lembro de estar sentado no banco do ônibus tentando encostar o braço no braço da mulher bonita do lado. Pois é de praxe, eu sentir vontade de seduzir e sensualizar estranhos quando estou hipomaníaco. Fico num estado sensual.

Vixe, sei lá. Chega.

Só pra dizer que minha cabeça ainda tá presa no pescoço e meu coração ainda bate.

3 de dez. de 2010

corda bamba

Cansado. Essa palavra define a minha pessoa no momento. Eu ando, ando e ando por aí e não me canso. Mas a um simples olhar torto contra a minha pessoa, eu me machuco e me canso. Me canso de tentar, me canso de seguir em frente e penso nas minhas bolinhas de felicidade. Penso como seria se eu tomasse todos eles de uma vez. Um a um.

Ingerir um...dois..três...quatro...cinco...seis...hora de ir pra cama. Com sorte amanhã eu não acordo.

Seis não foram suficiente. Eu já deveria imaginar que vaso ruim não quebra.

Lixo, parasita, sem utilidade, deficiente, que dá trabalho demais, carente demais, machucado demais.

Eu não quero isso. Mas não sei mais o que fazer. Não sei mais de onde tirar forças. Me sinto como um cachorro recém atropelado que desconfia de todos, vive com medo. É assim que me sinto, embora um pouquinho melhor do que ontem. Graças aos amigos que tenho e me fazem bem. Nos ultimos tempos, fiz dois amigos. Eles se tornaram pessoas importantes para mim. E eu fico feliz em saber que posso contar com eles. 

Ainda dói, confesso. Não consigo esquecer aquelas palavras. Lixo, parasita...porque você não se mata? Quer uma faca?

Talvez eu deveria ter tomado mais comprimidos. Eu iria descansar, mas consequentemente eu deixaria de viver mais coisas. Confesso, que no momento não tenho muita vontade de viver mais nada. Só gostaria de ficar deitado num lugar fresquinho, sozinho e sem falar. Olhando o sol.

Lembro de quando era criança. Me lembro de estar no supermercado dentro do carrinho, olhando para todas as embalagens coloridas. Lembro de ser repreendido pelos meus pais por querer abrir as embalagens ainda dentro do lugar.

Lembro de estar na casa da minha vó, olhando as árvores. Sentadinho num campo cheio de dentes de leão.

Ah, sei lá. Só queria descansar. Queria que a minha mãe gostasse de mim ainda. Me sinto deficiente. Doente. Minha mãe não merecia um filho fraco, doente. Eu não sou um bom filho.

Eu vou ficar bem. Acho que estou melhorando. Tive muitas conversas hoje, e todas elas me ajudaram de alguma forma. Gostaria de agradecer a todas as pessoas que estão tentando me ajudar e eu não quero e nem vou desapontar ninguém. 

Só estou fraco, tentando me equilibrar para não cair. Só isso. Estou bem.

27 de nov. de 2010

I don't care

Você está parado, encostado numa mureta de bar, com um copo de cerveja na mão e diz: I don't care. Finge um ar de superioridade e sopra a fumaça pra cima. Mas a quem você quer enganar?

Você está quebrado por dentro.

26 de nov. de 2010

Sexta!

Acordei bem. Tá um clima de família aqui no trampo, e por incrível que pareça eu estou curtindo e participando. Tô me sentindo bem comigo mesmo. E hoje eu vou ver o João!

Ê! O que posso querer mais? (dinheiro, talvez)

:)

25 de nov. de 2010

Sem carisma

Sou um cara chato e imprestável.

Sou duas caras com quem merece, sou amargurado e me sinto mal com pessoas felizes, acendo meu cigarrão e assopro a minha fumaça bem na sua cara, não sou bonito e não faço nada de bom, sou triste e não faço mais questão de estar feliz, vivo por viver, tenho uma conta negativa no banco, como muita besteira e coisas gordurosas, tenho uma barriga de um tio de 50 anos, uso sempre as mesmas roupas, meus tênis são encardidos, mexo nas coisas alheias, furto coisas por aí, nunca fiz uma faculdade e nem pretendo, gasto mais grana do que eu ganho,  não tenho sorte no amor e sequer sei se acredito que ele exista, detesto animais, não sei sambar, não curto futebol e não passo as minhas roupas.

E aí? Ainda acha que eu sou uma boa pessoa?

Me poupe.

24 de nov. de 2010

O silêncio da rua

O menino caminhava pela rua, cantando lá-lá-lá, ou algo do tipo. Carregava no rosto um sorriso irônico, típico dele. Ele estava feliz naquele dia. Finalmente colocaria o plano em prática. Ele queria aquilo. Bastava alguns itens e tudo daria certo.

22 de nov. de 2010

19 de nov. de 2010

Parte dois

Na verdade tenho muito mais coisas para contar.

Mas a insonia tá indo embora e logo logo o sono me vence, portanto, não vai dar tempo de escrever mais nada.

Talvez amanhã eu conte tudo, mas acho difícil. Vai ter perdido a graça.
Aliás, estou meio desequilibrado-dopado-sedado que eu nem sei mais de nada. Só sei que fiz merda.

De novo e como sempre.

ZZZZZZZZZZZZZ

Insonia

Ok, hoje o dia foi cheio. Não posso reclamar. Entre altos e baixos, cá estou eu na frente do note, deitado e tentando pensar em alguma coisa construtiva. Mas tá complicado. Primeiro acordei para trabalhar. Normalmente, como sempre faço de segunda à sexta. E as vezes de sábado. Porém, ao chegar no metrô, me bateu os cinco minutos e eu decidi que não queria trabalhar. Enfiei na minha cabeça que eu NÃO PODIA trabalhar hoje, sabe diabos por que motivo. Coisa de gente louca mesmo. Dei a meia volta e fui ao primeiro orelhão da estação que eu vi e saquei a carteirinha do convênio. Liguei na central e perguntei pelo hospital mais próximo da região e fui. Encarnei a Glória Pires e inventei um enjôo com vômitos. Segundo a médica, meus sintomas estavam muito vagos. E dá-lhe meio litro de medicação pro bonitão aqui. Na veia. Depois tiraram meu sangue e mandaram fazer exame de urina. Urinei no potinho e entreguei. O resultado sairia em um duas horas.
Quando ninguém estava olhando, peguei e me mandei. Não queria esperar tudo isso. Tava com fome e com sono. Depois me arrependi, pois estou sem atestado e perderei mais um dia de trabalho.

18 de nov. de 2010

Fuck All

Daí que depois da bad terrível de ontem, eu decidi acordar e ligar o botão do "foda-se". Sinto que nada pode me abalar hoje. Estou me sentindo bem, tá solzinho, tô bonito. Nenhuma agulha que enfiarem em mim, fará efeito. :)

A ausência também não.

17 de nov. de 2010

Olhe para mim

Olha, eu te prometo que tudo vai ficar bem, tá? Nós dois vamos sair dessa juntos. Um dia iremos rir dessa situação. Vamos desfilar por aí esbanjando tudo e qualquer coisa que seja apreciada pela sociedade. Nós podemos. Confesso, que agora, nesse exato momento não tenho esperança de nada e nem sei como tentar te colocar pra cima, porque infelizmente estamos na mesma situação e eu não consigo levantar nem a mim mesmo. Só quero que saiba que estamos juntos. Estou respirando o mesmo ar que você, e embora estejamos em lugares diferentes, você pode ouvir a minha voz e eu a sua. Vamos compartilhar essa dor? Assim fica mais fácil.

Prometo que ainda construirei uma bolha para te colocar dentro, onde ninguém vai fazer mal pra nós dois.

Tá?

Confusão mental

Sinto ímpetos fortes de sair correndo por aí. Agora, nesse exato momento. Estou no trabalho, olhando para o monitor e ouvindo o barulho do teclado sendo surrado pelos meus dedos. Não quero ficar aqui. Não quero estar em lugar nenhum. Não gostaria nem de estar na solidão do meu quarto. Só queria correr por aí. Olhar a cidade e não ser visto por ninguém. Seria muito interessante se eu pudesse arrancar meu coração fora, com as minhas próprias mãos. Porque eu já nem sei mais se ele me pertence, não sei mais o que eu sinto ou deixo de sentir. Não sei nem quem eu sou e nem se eu estou aqui mesmo digitando isso agora. Não sei. Só quero que alguém faça essa dor parar. Ou que me dê coragem para fazer algo sobre. Mas sobre o que?! Sobre algo que eu nem sei direito. Estou doente. Estou louco. 

Acordei pensando nas palavras tortas. Me arrumei e peguei o metrô. Fiz um teste. Se eu chegasse no trabalho antes das 9:05, o mundo estaria à meu favor. E eu sabia que a probabilidade de eu chegar antes das 9:05 era de 10%, já que o maldito estava lento e lotado. Talvez eu goste de sofrer mesmo.
Para minha surpresa, cheguei ao trabalho as 9:04. Juro.

Quebrei a cara, pois já estava preparado para me conformar e não agir sobre nada, já que "o sinal divino" tinha me recomendado que o mundo não está á meu favor.

Agora estou aqui na frente do computador. Sem saber o que fazer. Abri o bloco de notas algumas vezes, e não saiu nada. Talvez nem saia. Mas o dia está à meu favor.

E eu ainda quero correr por aí...Ou talvez me aconhegar no colo da minha mãe e ficar contando estrelas.

12 de nov. de 2010

Um sorriso bonito

Hoje quando voltava para casa, no caminho passei na frente da casa da anoréxica do bairro. É uma garota com seus 17 ou 18 anos. Branquinha, cabelos lisos e castanhos, caindo sobre o rosto, e deve pesar uns 35kg. Sempre observei-a de longe, meio que torcendo por ela. Para que ela fosse feliz. Ela é uma garota nitidamente infeliz. Sempre com seus grandes olhos assustados, sua pele seca esticada sobre os ossos, sempre dentro dos limites do portão. Hoje foi diferente. Ela estava na calçada colocando o lixo para fora e conversando com um senhor. Pude reparar, de longe, que ela estava sorrindo. 

E seu sorriso era lindo.

9 de nov. de 2010

O espírito pré-natalino, a conversa que salvou o meu dia e a chuva de granizo

Depois de duas semanas sem dar as caras na aula de ilustração, hoje resolvi ir. Descobri que desenho continua sendo a minha terapia particular. E tudo o que eu precisava num bad day, como hoje, era passar duas horinhas desenhando. Entrei na aula, encarei a folha em branco, olhei para a caneta e comecei a riscar. E essa é a minha terapia. Tudo bem que eu desenhei um gatinho mal humorado olhando para um crânio felino e a palavra DEATH em letras grandes no papel, mas tudo bem. Tudo ok.
...
Saindo da aula, caminhei até o ponto de ônibus, para então retornar ao meu lar, pude reparar que a maioria dos apartamentos estão decorados com enfeites natalinos. Um mais bonito e elaborado do que o outro. Ainda estamos no começo de novembro e eu achei engraçado aquilo tudo. Me lembrei dos natais antigos em que eu esperava ansiosamente todos os anos. Era a minha data preferida. Não só pelos presentes que eu ganhava, mas sim pelo clima agradável que enchia as ruas e as pessoas - até hoje não sei definir com palavras. Só me lembro de adorar essa época, e todas as pessoas amorosas, o clima, o cheiro, a minha família reunida na casa de alguém. Me lembro do meu pai colocando todo mundo no carro e sairmos para passear à noite e ver as luzinhas das casas. Era maravilhoso. Mas perdi esse olhar. Ou talvez a graça tenha sumido. Não me recordo de algum natal recente ter sentido novamente essas coisas. Associei natal com ficar sozinho. Talvez porque passei as festas dos últimos 3 anos sozinho em casa comendo miojo.
...
Na volta da aula, peguei um ônibus e sentei ao lado de uma senhora de uns 50 anos, aproximadamente. Como estava chovendo, os vidros do ônibus estavam todos fechados. E em São Paulo está fazendo um calor absurdo. E eu fiquei me abanando com um panfletinho. E ela viu e pediu pro cara da frente abrir o vidro. Eu agradeci. A partir disso, conversamos. Eu desembestei a falar como nunca antes. Ainda mais com desconhecidos. Falei sobre a vida, sobre as coisas que penso e ela ouviu atentamente. No fim ela disse que eu era lindo e não tinha nada que ficar cabisbaixo assim. Quando chegou o meu ponto de parada, dei um tchau e um "bom descanso" para ela. Ela respondeu o mesmo. Fiquei feliz e senti vontade de chorar. Me comovo quando desconhecidos interagem comigo.
...
Está chovendo granizo. As pedrinhas estão batendo na minha janela.

8 de nov. de 2010

Ostra

Vou voltar pra dentro da minha concha. Como sempre foi.

Talvez um dia eu saia, pra ver como estão as coisas.

Um beijo.

Tired

Sabe quando você acha que chegou na camada mais baixa do azar que um ser humano pode chegar? Pois bem, seja bem vindo ao meu mundo. Eu realmente não sei mais como agir. A única vontade que tenho no momento é de me jogar de cima de um viaduto ou que alguém me ajude. Ou as duas coisas. Não sei mais o que fazer sobre nada, não sei o que dizer para ninguém. Sinto que em breve voltarei para o estágio zero. Aquele que eu me encontrava há uns 3 ou 4 meses atrás. Não que isso seja ruim, mas sinto pavor só de pensar em viver daquela forma novamente. Tá tudo muito difícil e eu estou cansado. Só isso. Estou com nome sujo (descobri hoje), terminei um namoro ontem e estou sem ninguém, não tenho dinheiro para nada, meu cartão de crédito está bloqueado, estou vivendo à base de anti-depressivos e me sinto a pessoa mais feiachatagorda do mundo todo.

Só isso.

Quase nada.

:)

7 de nov. de 2010

Baby, come dance with me

Há exatamente um ano atrás nós estaríamos sentados na escadaria do grande prédio da gazeta organizando nossa vida. Nossa vida iria mudar e estávamos esperançosos. Pelo menos, era o que acreditávamos naquele momento. A madrugada veio, e a realidade veio junto. Mas ainda continuamos a sonhar, como um casal recém formado, tentando decidir a cor da mobília e o padrão do papel de parede da sala de estar. A manhã chegou e andamos. Andamos e andamos como nunca antes. Olhando cada buraco dessa cidade, tentando encontrar um lugar que nos coubesse. Nada. O tempo foi passando e nós continuamos a andar. Pronto. A ilusão foi desfeita e ficamos com cara bobos, olhando um para o outro. Duas crianças sonhadoras no meio da cidade grande. Prometi te dar um dia maravilhoso. Espero que tenha funcionado. Pois eu me diverti do seu lado, como sempre. Trocamos horas de papo um juntamente ao outro sobre coisas relevantes e irrelevantes, totalmente virados de sono. Naquele dia a cidade foi nossa e ela cabia nas nossas mãos. Gosto de te ver feliz, sabia? 

E fico feliz em saber que está bem.
Sinto a sua falta.
Te amo.

Feliz aniversário!

2 de nov. de 2010

Let me know

Cansei dessa putaria. Cansei de verdade.

Vou voltar para o meu ponto zero e que o resto se foda.

E tenho dito.

Again

Eu ia digitar um post enorme aqui, escrevendo um MONTE de coisas.
Mas eu resolvi não fazer. Vai ser melhor.

E agora? O que faço nesse fim de noite?

The good old days

Lembra daquele dia na casa da Fernanda? Do frango frito, vinho e croquete de farinha. Lembro de estar feliz naquela época. Lembro que brincávamos de ser um casal feliz. Lembro do saquinho com chocolates, lembro de ter ficado com a Nany e ter tirado a minha roupa, bêbado. Lembro de tantas coisas desse dia que eu nem gosto de pensar muito, porque eu sei que elas me deixam saudoso. Saudoso de um tempo, de situações e de sentimentos que não irão voltar. Sinto tanta falta dessas madrugadas alegres, do choro em conjunto, das alegrias, dos cigarros divididos, dos quilos de carboidratos, das garrafas de martini e jurupinga, das nossas manias, das nossas danças, da nossa libertinagem e dos nossos medos. Sinto falta de tudo isso, e mais do que isso, sinto falta de mim mesmo.

Like a cloud

Os dias estão passando rápido demais. Deve ser o fim dos tempos, como diz a minha vó. Só pode. Me lembro como se fosse ontem da festinha de ano novo aqui em casa, da Paula dançando Julian Casablancas na sala, da Mariana vermelha como um peru, bêbada, da Aline me agarrando na cozinha, da Joana fazendo uma farofa rica deliciosa, da Fê me consolando e de todos os presentes. Logo entraremos em mais um fim de ano. E eu ainda nem sei o que farei esse ano...Provavelmente, e ao que tudo indica passarei sozinho como 2008. E isso não é ruim. =)
...
Nesses dias, por mais que eu tenha melhorado da deprê, ainda tem alguma coisa me incomodando. Não sei exatamente até que ponto minha cabeça tem razão, mas acredito que minhas teorias estão corretas. Ainda bem que já sei como agir e o que fazer depois.
...
Ando recebendo muitos elogios. O que é muito bom, já que me animo a continuar. Estou feliz por isso. Me sinto muito mais leve e disposto para encarar os dias. 

Estou me sentindo bem, depois de muito tempo. De verdade. =)




1 de nov. de 2010

Update em tópicos

Hoje é segunda-feira, véspera de feriado. Eu realmente não entendo porque tenho que vir trabalhar, sendo que esse lugar fica um marasmo total em datas como essa. Fora que não faturamos lucro e mal entra dinheiro no caixa para pagar a condução dos funcionários. Ou seja, acho muita burrice. Mas, já que eu sou um mero empregadinho qualquer, estou aqui. Preso, me entupindo de café forte e amargo (do jeitinho que eu gosto).

Acho que a minha bad fucking master deprê está indo embora. Tudo bem, que de uma forma articifial e química se é que me entendem. Mas ainda assim, me sinto melhor e com energia para encarar um dia. E isso me basta, já que eu estava me tornando uma pessoa horrível e descontando a minha tristeza em todos. E não é assim que funciona. Enfim...estou bem!

O remédio que estou tomando está me deixando hiperativo e eu não consigo parar de me mover por um minuto sequer. E meus olhos correm. Correm rápido. E minhas mãos não param e nada para. Não dá para parar. Fico com um sorrisinho cretino durante maior parte do dia, independente do que aconteça. E logo ao ingerir a pilulinha mágica pela manhã, eu me sinto aliviado, extasiado. Ai, eu tinha esquecido como eu gostava de tomar isso.

Descobri que estou viciando em frozen yogurt. Qualquer lugar que eu vou, já logo procuro algum ponto que tenha. Montei um ranking mental do melhor frozen yogurt que já tomei. Viva à popularização do Frozen Yogurt. 

Meu organismo, inexplicavelmente programou-se sozinho para acordar às 4:00 da manhã TODOS OS DIAS. Abro os olhos e vejo o quarto ainda escuro e logo penso: Já sei, são 4:00 da manhã. Inferno.

E é isso. Um beijo, porque eu preciso trabalhar. 

Ou fingir, pelo menos.

Vagalumes existem

A noite estava bonita, meio fria, sem muitas estrelas. Mais ou menos como aquelas noites de inverno.  Tinhas alguns vagalumes em volta e eu estava me sentindo bem com aquele perfume que já estou habituado. Foi bonitinho.

O tempo poderia ter parado ali.

30 de out. de 2010

A falta de sono

São 4:12 da manhã. Acabo de acordar e não faço idéia do que escrever aqui. Eu só preciso escrever. Minha garganta está seca e não estou numa das posições mais confortáveis. Estou me sentindo maníaco e ao mesmo tempo lento por ter acabado de acordar. Não sinto vontade de ligar a televisão e assistir um daqueles filmes pornô de quinta categoria, onde só se mostra peito e bunda. Também não sinto vontade de assistir pregações evangélicas. Para falar a verdade, no momento eu nem queria muita coisa. Só queria assassinar violentamente essa carência estúpida. Odeio me sentir assim.

Acho que vou voltar a dormir.

Assim que eu terminar de ouvir o barulhinho do cigarro queimando.

27 de out. de 2010

Alternativa de emergência

Algumas vezes nos deparamos diante de situações aparentemente impossíveis de serem resolvidas. Deixando como única alternativa o fato de você não existir mais. Ou talvez, você tente yoga, vegetarianismo, evangelismo, catolicismo, auto-ajuda e orações. Para algumas pessoas funciona, para outras não.

É simples assim.

Válvula de escape. Cada um tem a sua. Cada pessoa tem a sua droga. Mesmo que esta não seja necessariamente uma "droga" de fato. Acredito que o ser humano enlouqueceria sem uma válvula de escape. Válvula de escape, subentenda como um ser inanimado, objeto ou atividade. Pessoas não servem como válvula de escape. E nem como apoio, embora alguns usam como tal. Talvez pela minha individualidade misturada com o meu orgulho natural, eu não admito o apoio em alguém. Não sei se isso é certo ou errado. Na verdade, nem sei se existe o certo e o errado. Pra mim não faz tanto mal. Já fez mais, confesso. E para você?

Abraçar pessoas. Conversar com pessoas. VER pessoas. Tudo isso faz parte de uma boa qualidade de vida, acredito eu. Por mais que você seja como eu, que diz para quem quiser ouvir que um humano não necessita de outro, você sabe que no fundo, você precisa sim. Ninguém pode viver sozinho. O ser humano é um ser sociável por natureza, mesmo que você seja anti-social como eu. Irônico demais?

Fuga. A fuga é a coisa mais covarde que existe por aí. E eu não sou o cara mais corajoso que se pode encontrar. Muito pelo contrário. Já fugi de várias coisas, por diversas vezes. E não me arrependo disso. Foi bom na hora que me serviu. Mas a volta da fuga pode ser pior do que a fuga em si. Experiência própria. Olha, você até pode pegar a sua mochila, meia dúzia de roupas e um notebook e sair por aí. Viajar pelo nordeste e morar em cidades do tamanho de bolas de gude. Mas você nunca conseguirá fugir do reflexo que vê no espelho. A sua essência. E por mais que ela te incomode e seja suja, vermelha, sangrenta, machucada e com hematomas, ainda assim ela é você.

E é o que te preenche e te sustenta vivo, com esperanças de que algo se mova. Ora, se você está branco, limpo, sem manchas e hematomas, qual é o sentido de esperar algo da vida, se você já é "completo" "perfeito"?

Como eu disse, por dentro posso ser vermelho, machucado, quente, sangrento, excessivo e carente. Se eu deixar isso à mostra, você vai querer ver?

Sempre escondi. Vou deixar...

Ok, muitas divagações. Talvez amanhã eu releia isso e não concorde com mais nada. Assim que é a vida.



25 de out. de 2010

Uma vida inteirinha feita em pixels

Gosto de jogar The Sims 3. Posso fazer tudo o que tenho vontade, sem levantar da cama.
















Posso comer e matar a minha fome.

















Posso fazer caretas pro Rafa. :P

















Posso até encarar uma faxina, vai.

















Acampar no quintal e assar mashmallows.

















Tocar PANQUE ROQUE  na minha guitarra rosa de oncinha.

















Pular no colo de alguma loira aleatória.

















Posso até fazer coisinhas.

Agora me diz uma coisa...pra que sair de casa?

Ah, vá.

A vida é louca, jão.

Tô aqui me coçando para dar seis e meia para eu sair disparado, numa caça à um pão na chapa por aí e chegar em casa rapidinho para me enfiar na cama e ficar fumando, jogando the sims 3 e ouvindo Adam Green.

Eita!

Me Me - 68 Curiosidades sobre mim

Achei por aí e fiquei com vontade de responder. Faz tempo que não respondo essas merdas, e o clima desse blog anda meio pesado, cheio de coisas tristes, tensas e bestas.

Vamos descontrair.


68 curiosidades sobre a minha pessoa:

01. Nome: Vinícius.
02. Apelido: Vi, Vini e afins.
03. Cor da calça que está usando agora:  Preta (e eu tenho outra?)
04. Última música que você ouviu: Breaking Locks do Adam Green (meu mais novo vício, amor, whatever)
05. Últimos quatro dígitos do seu telefone: Eu não tenho um telefone. Fui  roubado. É...
06. Última coisa que você comeu:  Uma barrinha de cereais de limão. Sou uma pessoa muy light, minha gente.
07. Se você fosse um lápis, de que cor seria? Marrom. A mais sem graça.
08. Com quem você gostaria de passar o resto da sua vida? Com quem me aguentar até lá.
09. Como está o tempo agora? Um calor infernal que está fazendo a minha pressão cair toda hora.
10. Onde gostaria de ir em sua lua-de-mel? Pra algum canto da Escócia. Adoro a Escócia.
11. Qual é a primeira coisa que você nota em outra pessoa? A unha do dedo mindinho.
12. Você gosta da pessoa que te mandou isso? Ninguém me mandou. Achei por aí.
13. Como você se sente neste momento: Sei lá. Tô evitando pensar em mim. Quero ser uma pessoa menos egoísta.
14. Quem você gostaria que estivesse ao seu lado agora? O Rrrrrrrrrafael.
15. Esporte favorito: Nenhum. Acho cansativo. Prefiro ficar sentado, fumando e ouvindo música boa.
16. O que te faz feliz? Carboidratos.
17. Qual seu próximo CD: Sei lá. Nunca planejo. Quando me dou conta estou com uma sacolinha de CD embaixo do braço, saindo de alguma loja.
18. Qual a cor do seu cabelo? Castanho.
19. Olhos: Castanho.
20. Altura:  1,76m.
21. Você usa óculos e/ou lentes de contato? Nop.
22. Irmãos: Sim. Uma mais nova.
23. Quem você considera seus mais chegados amigos? Quem é, sabe.
24. Quem dos seus amigos vive mais longe? Hum..Joana?
25. O que você gosta de fazer? Comer, fumar, dormir, ouvir música e fazer xixi segurado.
26. Qual o melhor conselho que já te deram? Se joga no trilho do metrô em horário de não-rush. Ainda não segui.
27. Já ganhou algum prêmio? Olha, já ganhei um jogo WAR quando eu tinha 12 anos, num concurso de desenho entre mais de 100 crianças, filhos de funcionários da empresa que meu pai trabalhava.
28. Música/Estilo/Banda favorita: Yeah Yeah Yeahs, babe.
29. Comida favorita: Estou pegando uma fixação quase doentia por hamburhueres.
30. Filmes favoritos: Gosto muito de Traispotting. Clichê, eu sei.
31. Mês favorito: Não gosto de viver, não tenho essa de mês favorito. Todos são ruins igualmente. Mas eu tolero muito o mês do carnaval, porque trabalho menos.
32. Você é tímido para convidar alguém para sair? Claro que sou.
33. Qual foi a coisa mais idiota que você já fez? A última foi desenhar um rostinho na minha coxa, com caneta permanente (ontem à noite).
34. O que você prefere, por telefone ou pessoalmente? Nem gosto de interagir. Sou bicho do mato.
35. Qual é a sua prioridade agora? Descolar um maldito celular.
36. Se fosse um animal, qual você seria? Um peixe pra não precisar fazer nada.
37. Onde está a sua felicidade? Que?
38. Você quer que seus amigos respondam: Eles não vão responder isso.
39. Quantidade de velas no teu último aniversário: Mais de 30, mas eu só fui acender elas uns 15 dias depois, sozinho no meu quarto. Claro, fui surpreendido pela minha mãe, que achou que eu estava fazendo um ritual satânico.
40. Furos na orelha: Alargador.
41. Tatuagem: 3 por enquanto. Um playmobil, um blackbird e um tsuru.
42. Piercing: septo.
43. Defeito: Não tenho. É sério.
44. Cor preferida: Acho que preto. Sou um pouco do mal.
45. Já chorou por amor? Jamás (mentira deslavada). Uma vez só. Talvez, duas. Não mais do que isso.
46. Já sofreu algum acidente de carro? Não.
47. Peixe ou carne: Frango.
48. Restaurante preferido: Atualmente, A Chapa (hamburgueria).
49. Praia ou campo: Praia. Adquiri um gosto genuíno por praia no ultimo ano.
50. Cerveja ou champanhe: Cerveja. Heineken gelada, comprada por R$ 1,80 a garrafa no extra.
51. Cafe ou chá: Café, lógico.
52. Copo meio cheio ou metade vazio: Vá à merda.
53. Lençóis da cama liso ou estampados: Lisos. Azul bebê. Bem meigo.
54. Cor das meias: Agora pretas (tô TODO de preto).
55. Programa de TV: Ai gente, nada.
56. Onde você gosta de receber beijo: Gosto muito de beijo grego.
57. Está ouvindo alguma música agora? Não.
59. Tom ou Jerry: Jerry, óbvio.
60. Disney ou Warner: Disney pra sempre em minha vida e em meu coração.
61. Quando foi sua última visita ao hospital? Da vez que eu tentei tirar um atestado, porque tinha faltado no trabalho. Claro, que chegando lá, o meu convênio não foi aceito, porque eles estavam em manutenção. Voltei pra casa e dormi assim mesmo.
62. Como se chama seu ursinho de pelúcia? E eu tenho cara de que tenho ursinho de pelúcia, rapá?!
63. Reprovado no teste de habilitação? Nunca fiz.
64. Daqui a 10 anos espero… ter morrido ou endireitado a minha vida. Sou sincero.
65. De quem recebeu isso? Já disse que achei por aí, porra.
66. Hora de dormir? 00:00 na teoria.
67. Pior sensação do mundo: Abandono.
68. Melhor sensação do mundo: De se sentir magro, bonito e rico.

24 de out. de 2010

Preciso

Eu preciso escrever agora. Vou me forçar a fazer isso agora. Quero escrever sobre qualquer coisa. Portanto, acredito que dessa brincadeira de "querer escrever" não sairá nada que irá mudar o mundo. Já estou até avisando, contudo se quiser parar de ler, já pare por aqui.

Já é quase segunda feira. Faltam apenas 27 minutos para a bonita entrar em cena e fazer de mim um ser mais triste. Ok, fui dramático agora. Mas não deixa de ser meio verdade. Enfim. Não estou com sono, o que pode ser prejudicial para a minha pessoa, já que provavelmente não acordarei no horário amanhã e nem com o melhor humor do mundo. Tá, eu raramente estou com o melhor do mundo. Em especial nessas ultimas semanas, vale ressaltar. Hoje repensei sobre a vida mais uma vez. E mais uma vez (perdi as contas) decidi que vou assumir uma nova postura diante dos problemas do dia-a-dia. Stress no trabalho, stress no metrô e stress na família. Isso tudo pode ser revertido, vai. Posso ignorar ou tentar mudar. Cabe à mim. 23:41.

Sono, estou te convocando. Vem?

Não, ele não quer vir. Não posso fazer nada e essa será a minha justificativa do mau dia amanhã. Mentira, amanhã não será um dia ruim. Quero que amanhã seja um dia bom. Quero acordar com o som dos passarinhos, ter tempo para fumar um cigarro inteirinho antes de entrar no trabalho, pegar um metrô raozavelmente tolerável, não ter muita coisa para fazer no trabalho, almoçar comida saudável e barata, andar por ai com alguma música feliz na cabeça. Talvez conversar com amigos. Talvez ver amigos. E amanhã será um dia lindo.

Isso é o que eu espero. Acho que estou me prendendo á uma ilusãozinha. Mas os humanos são feitos disso. Somos feitos de sonhos e esperanças, por mais que alguns digam o contrário. Caso fosse diferente, não teria necessidade de levantar da cama todos os dias, encarar um dia inteiro e aguentar algumas coisas desagradáveis. Não faria sentido. Fazemos isso porque no fundo, bem no fundo, esperamos ser recompensados de alguma forma com essas atitudes.

Pausa para descansar o braço, que está doendo. Estou digitando deitado e isso pode doer muito se você não encontra a posição certa para ficar na cama.

Pronto. Passou. Momentaneamente, diga-se de passagem.

Hoje o dia se arrastou lentamente. Não sei se isso é bom ou ruim. Só sei que fiquei aqui no quarto a maior parte do tempo, horas sentindo pena de mim mesmo, horas me alegrando, até dançando. Tentei inspirar fundo e expirar. Tentei fazer uns alongamentos (é sério). Tentei mentalizar paisagens verdes. Tentei de um tudo. Foi aí que decidi sentar e parar com isso. Tava feio. Coloquei uma música qualquer e resolvi que seria muito gostoso brincar de starbucks. Pois bem, meu cenário virou a cozinha e eu brinquei de starbucks. Copão grandão de plástico, de uma promoção x da coca-cola, uns 400ml de leite desnatado e um monte de colheres de nescafé. Misturei tudo, bem misturadinho e joguei umas dez pedras de gelo e bebi. Junto com uns 3 cigarros. Ao mesmo tempo que eu desenhava alguns diabinhos.

Tentei assistir os filmes do Harry Potter em ordem cronológica e dormi com 1/3 da pedra filosofal. Acordei duas horas depois com fogos. Não sei o porquê dos fogos. Deve ter tido algum jogo. Sei lá.

Agora estou aqui. Com o braço voltando a doer, 0:05 marcando no reloginho digital. E eu sem sono. Pensando na morte da bezerra. Sabe, eu confesso que gostaria muito de ter com quem conversar nesses ultimos momentinhos do dia. Faria toda a diferença para mim, mas isso já é sonhar demais. Sempre esqueço de reprimir essas coisas, as vezes dá trabalho lembrar de tudo o que você quer reprimir. Enfim. Mas que seria legal, seria.

Fico me perguntando se um dia vou encontrar aquela coisa que falta. Não sei vocês, mas eu sinto que falta alguma coisa essencial na minha vida. Não tenho certeza do que seja, embora eu desconfie. Mentira, não desconfio não. Não sei mais sobre o que estou falando.

Pausa para o braço voltar a ser amigo.
E para um cigarro também.

Pronto, voltei. 
E eu cansei de escrever. O sono está vindo. Talvez eu tente dormir, ou não...
Melhor, vou armar meu plano para a minha fuga. HOHOHOHO!
Não perguntem.

Abraços e boa semana a todos. :)

22 de out. de 2010

Who Knows?

Às vezes você deita a cabeça no travesseiro e fica pensando onde foi exatamente que você errou. Fica pensando em cada detalhinho, cada atitude sua, cada passo torto e você não se lembra de nada tão monstruso que possa ter causado isso que está passando. No momento sinto que todas as áreas da minha vida estão alteradas para pior. Eu não sei o que acontece, só sei que tudo está dando errado e nada está onde deveria estar. Nada.

Estou cansado de verdade.

Algum dia desses eu morro de colapso nervoso.
Preciso de alguma salvação. Alguma religião ou qualquer coisa para me apegar.

Tá foda.

21 de out. de 2010

Quinta do inferno

Odeio quintas-feiras. Curiosamente, percebi que os piores dias das minhas semanas são coincidentemente (ou não, depende da sua crença) as quintas-feiras. 

Odeio sextas também.
As pessoas ficam felizes e exaltadas porque está próximo do fim de semana. E eu detesto pessoas felizes e exaltadas.

Odeio quando meu edredon vira do lado errado do comprimento, como agora, deixando os meus pés descobertos.

E eu poderia fazer uma lista de coisas que eu odeio, nesse exato momento. Porque odiar é mais fácil, como eu mesmo disse agora a pouco numa conversa. Mas a minha dor de cabeça, que está voltando, me impedirá de fazer a lista. E eu preciso acordar daqui a sete horas e meia. E isso é pouco tempo para o tanto que necessito dormir.

Tchau.

(fiz um post automático programado para o meu outro blog, exaltando a sexta-feira...pfff)

Altruísmo

Hoje eu vi uma cena linda no metrô.

Como a plataforma estava cheia de nego desesperado para trabalhar, e eu não estou nessa vibe. Decidi pegar o metrô no sentido contrário, a fim de voltar algumas estações e pegá-lo mais vazio. Pois bem, assim fiz. Sentei num dos muitos bancos vagos, com o livro que estou lendo aberto na frente do rosto e na minha frente tinha uma senhora. Uma senhorinha minúscula, com seu metro e meio, uns 35kg no máximo e o cabelo todo branquinho. Bem velhinha mesmo. Tinha um cara sentado do meu lado, mas não no mesmo banco. Todo maltrapilho e meio fedido. Do nada ele levantou e se abaixou na frente da senhorinha. Fiquei curioso e ergui os olhos do livro, para ver o que ia acontecer. Me surpreendi quando vi ele tirando os dois sapatos da senhorinha e trocando os pés, calçando-os novamente. Sim, ela estava calçando os sapatos invertidos nos pés. Ele arrumou e amarrou os cadarços dela, em silêncio. Depois disso ele sorriu para ela, e ela agradeceu. Ele se levantou e sentou novamente no lugar que estava.

Eu não teria essas manha não.
Mas achei lindo.

20 de out. de 2010

Dancin in the babylon 2

Olha, vou te contar uma coisa: Sabe há quanto tempo eu não me sentia assim? Umas três semanas. Ou quatro, não tenho certeza. A vida é bela. A vida é legal. A vida é UMA DELÍCIA, VEM GENTE!

A vida é engraçada, acima de tudo. Numa hora você está em algum banheiro aleatório por aí, vomitando as tripas de tanto nervoso e querendo se atirar na frente do primeiro carro que passar e numa outra hora você se vê jogando uma bolinha pro alto e pegando, por diversas vezes seguidas, no seu horário de almoço, com a rua cheia de executivos metidos à besta te encarando. Mas você não se importa, afinal você é feliz. Você está feliz e foda-se as pessoas. A vida é legal, minha gente. A vida é MUITO legal.

E não. Não consumi açúcar em demasia.

:)