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1 de mai. de 2011

Querido Diário

Meu nome é Vinícius, não tenho sono. É segunda feira já, e dentro de 5 horas acordarei para trabalhar. Sono, cadê? Não veio. Tudo bem. Osama morreu e a galera tá comentando disso em peso. Preguiça, embora alguns comentários estejam bem engraçados. Ele não fazia diferença alguma na minha vida, assim como 97% das pessoas que eu conheço. Vou escrever aqui até eu ficar com sono, sobre qualquer coisa e qualquer assunto aleatório que vier na minha cabeça. Talvez eu conte da minha vida, talvez não. Tanto faz. O fato é que, estou sem sono porque dormi 3 vezes hoje. Ou ontem, melhor falando. 1- dormi no sábado as 3h da manhã, um fato muito comum de acontecer, já que é a única madrugada da semana que tenho para viver (acende um cigarro). Aí que eu acordei as 11h da manhã no domingo e fui dormir novamente as 14h (sim, fiquei só 3h acordado). De tarde inventei de ver filme (Student Service - ou algo do tipo - um filme francês sobre uma prostitutazinha) e não aguentei terminar, inclusive está aqui pausado ainda nos 43:56, e dormi novamente as 18h. Acordei as 20h com uma fome descomunal e sem saber quem eu era. Esse foi o meu domingo. Além de ter passado por todas as emoções possíveis. Eu quis matar, eu quis rir, eu quis morrer também. E até quase chorei pela Ella. Ella, você vive ainda? Tenho saudade. Um beijo. Tá, faz tempo que não escrevo nada não-depressivo aqui. Vamos lá. O que querem saber? Como tem andado os meus dias? Como foi minha semana? Jura que vocês se interessam pela minha vida? Então tá, vou contar. Primeiro, trabalhei muito. Muito mesmo. Me senti um chinês que fabrica tenis Nike. Literalmente. Pelo menos, consegui pagar meus bons drink por aí. Passei alguns dias subsistindo à base de trufas de prestígio, não que isso seja bom (não façam em casa), mas pelo menos deu uma diferenciada daquela coisa "prato do dia na central de sucos". Daí eu descobri que do lado do meu trabalho vende uma cocada gostosa. Mas não é cocada cocada. É cocada. Ponto. E é um real.

Não estou com sono ainda. Alguém me ajuda? Ok. Eu confesso. Gostaria muito de dormir acompanhado. Esse clima tá ótimo pra isso. Só pra dormir mesmo. E viva o segundo travesseiro! Ah, me disseram que eu sou fofo. O que é ser fofo? É ser gordo? bonitinho? legalzinho? Não gosto desses adjetivos. Gosto de cocada. A cocada de um real. É disso que eu tenho gostado. Daí que voltei a me tornar um amargurado-descrente-crente-freira-louca. As pessoas são chatas demais e não existe ninguém interessante. Tudo muito boooooring. Acho que vou dar um tempo nessa palhaçada geral e dar um unfollow real nas 500 pessoas que me seguem e twitar sozinho (rá rá). Ok, ainda não estou com sono. Quero um frappuccino de morango. E eu nem gosto muito de frappuccino. 

Estava aqui pensando, quando foi a ultima vez que chorei ou dei risada de verdade. Não lembro. Sou chato. Por isso que ninguém gosta de mim. Menino sem sal e sem açúcar. Apático. Vou te bater. Tô louco. Sorvete. Desenhei um sorvete "sensação" hoje. Morango com gotinhas de chocolate. Amanhã posto no Eat it! Ah, e desenhei a Karen O. Mas ficou feia. Aliás, não gostei de nada do que eu desenhei hoje. Falando nisso, lavei o meu banheiro hoje. Minha mãe tava brava por que tava muito sujo. E segundo ela, eu lavo um banheiro como ninguém. Encarei como elogio. E eu lavei como ninguém mesmo. Muito lindo meu banheiro. Ah, coloquei toda a minha roupa pra lavar também. Mas fui bem espertinho, tenho duas calças jeans (antes só tinha uma) e coloquei só uma pra lavar, porque eu sabia que não ia secar. Sou muito inteligente, viu? Aí, eu já tô com a camiseta que eu vou trabalhar amanhã, fica mais fácil, tô só de cueca na parte de baixo. Aí fica mais fácil, é só se enfiar na calça. Nem precisa trocar nada. Aprendi isso quando criança, quando morava com a minha vó. Que é muito da espertinha também. Vontade de tomar o sorvete que eu desenhei. Ah, e tô com vontade de fast food também. Alguém quer comer comigo essa semana? Obrigado.

Espero que amanhã tenha cocada na lojinha.

Nossa, ontem sonhei com o meu pai. Estávamos os dois na praia, tomando hi-fi e conversando sobre alguma coisa muito séria (mas eu não me lembro o que era). E ao mesmo tempo, tinha alguém assistindo a gente. Era um cara velho que sorria muito. Parecia que a cara dele tinha congelado aquele sosrriso doentio. Acordei muito assustado, porque era a mesma expressão do cara que se masturbou olhando pra mim no ônibus, na volta da escola quando eu tinha catorze anos (foi traumático, gente). Desde então fiquei assim. Sequelado. Louco. Mentira, mas foi muito desagradável. Tenho muito nojo de pedófilos, tanto quanto tenho nojo de gente com pelos na orelha e nas costas. Eca.

Sem sono ainda. sacosacosacosacosaco. Acende mais um cigarro.
Minhas costas estão doendo de tanto ficar deitado. O tempo que eu não fui Amélia hoje, eu passei deitado. Aliás, o tempo que estou em casa, estou deitado. Sempre. Esparramado obeso. Tão gostoso. Se eu pudesse, viveria deitado numa cama. Ah, um amigo disse que sonhou comigo esses dias, disse que eu precisava lutar contra aliens e ele acabou me trazendo pra casa. E a minha casa no sonho era um barraco de favela e a minha cama era feita de tijolos com um cobertor cobrindo tudo. Acho que passei umas duas horas rindo disso ontem. Aí ontem a gente foi comer pastel, foi legal. Um beijo e um abraço especial pra ele.

Ai, chega. Sem sono. Sem animo. Sem vida. Sem amor. Sem comida. Sem calor. Sem felicidade. Sem dignidade. Sem cabeça. Sem braço. Sem coração. Vinícius, cala a sua boca.

tá.

12 de mar. de 2011

Pequenas Lembranças

Manhã chuvosa de domingo. Café na padaria, alguns trocadinhos a menos. Claro, pelo porte da padaria, eu achei que fosse dar mais caro. Surpresa. Um maço de cigarro a mais. Me acompanhou até o metrô. Eu feliz da vida, com a mochilinha cheia de roupas. De volta para casa, quase tão bom quanto o dia anterior. Eu estava feliz. Eu era feliz.

Não faz sentindo algum, pra quem não sabe do que se trata. E ninguém sabe, certamente. Só eu. E talvez um outro alguém. Mas acho que não, então vamos considerar que só eu entendi. Entendi e fiquei feliz pela lembrança. Quase tão feliz por ela ter existido um dia. E por ter sido real. Dias difíceis. Tem sido dias complicados em que eu me arrasto e me prendo a qualquer lembrança boa do passado, só assim eu me sinto vivo, respirando, e arrisco dizer, bem.

Nada disso é real. É um espelho do que ficou pra trás. Não deveria me importar com nada disso. E acho que não me importo mesmo. Escrevo pela lembrança e pelo valor do que ficou pra trás.

E esse é mais um surto silencioso da madrugada. Acho que vou desenhar.

Vontade de comer alguma coisa com bastante queijo derretido.

25 de jan. de 2011

O Amor

Você sempre correu atrás daquilo que as pessoas chamam de amor. Você não mede esforços para conseguir a pessoa amada ou aquela que costumam chamar de "soul mate". Você escuta aquelas canções sertanejas que falam sobre amores frustrados e secretamente você se identifica com aquele eu-lírico choroso.Você não admite, mas sabe que lá no fundo, o desmembramento dos seus problemas vai terminar em amor

O amor é a grande força do mundo. Você lê as revistas, best-sellers e tenta aprender como se conquista um grande amor. Você sempre esperou aquele príncipe encantado que virá montado num cavalo branco para te salvar dessa rotina medíocre que você tem. Eu me pergunto, em que momento os pés pisarão no chão e lá permanecerão. Tal como o juízo na cabeça. Uma pessoa não pode mudar a sua vida. Porque elas são tão falhas e egoístas quanto você.

Acho que em alguma parte desse blog, eu já devo ter dito que não acredito no amor. Calma, não sou tão BAD assim. Apenas tenho um outro conceito para "amor". Um sentimento mais racional e menos idealizado do que o da maior parte das pessoas. 

E não, não houve nenhum motivo para eu ter escrito este post. Apenas senti vontade de comentar sobre.

19 de nov. de 2010

Parte dois

Na verdade tenho muito mais coisas para contar.

Mas a insonia tá indo embora e logo logo o sono me vence, portanto, não vai dar tempo de escrever mais nada.

Talvez amanhã eu conte tudo, mas acho difícil. Vai ter perdido a graça.
Aliás, estou meio desequilibrado-dopado-sedado que eu nem sei mais de nada. Só sei que fiz merda.

De novo e como sempre.

ZZZZZZZZZZZZZ

30 de out. de 2010

A falta de sono

São 4:12 da manhã. Acabo de acordar e não faço idéia do que escrever aqui. Eu só preciso escrever. Minha garganta está seca e não estou numa das posições mais confortáveis. Estou me sentindo maníaco e ao mesmo tempo lento por ter acabado de acordar. Não sinto vontade de ligar a televisão e assistir um daqueles filmes pornô de quinta categoria, onde só se mostra peito e bunda. Também não sinto vontade de assistir pregações evangélicas. Para falar a verdade, no momento eu nem queria muita coisa. Só queria assassinar violentamente essa carência estúpida. Odeio me sentir assim.

Acho que vou voltar a dormir.

Assim que eu terminar de ouvir o barulhinho do cigarro queimando.