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21 de mai. de 2011

Tango, café e cigarros

Um tango tocava e uma galera dançava no ritmo do som. Os carros passavam, muita gente passava e eu estava ali sentado sozinho. Bebia meu café, já morno de tanto resistir ao frio que fazia. Eu fumava um cigarro enquanto ouvia qualquer coisa no meu fone de ouvido. Alguns casais dançavam graciosamente, outros nem tanto. Um gordinho desajeitado, uma velha senhora com cara de rica e mais um tanto de pessoas curiosas se uniam naqueles passos, tentando se divertir, aprender a dança, passar o tempo, ou seja lá qual o motivo, todos estavam unidos ali. Eu tentava apenas passar o tempo, talvez descansar e me sentir um pouco melhor. Na verdade era um misto disso tudo. O café acabou e passei a usar o copo como cinzeiro.

Coloquei a mão no bolso da blusa e senti um plástico. Me lembrei que era o pacotinho de skittles - o arco íris de frutas - e mais precisamente, só as balinhas roxas. As menos gostosas. As rejeitadas. Comi, talvez pra sentir que ainda tenho jeito. Utilidade.

Estava um pouco deprimido. Oras, num sábado à noite, tudo planejado para que fosse um dia legal e eu ali sozinho, sentado, fumando e assistindo as pessoas se divertirem. 

Mas quem se importa? No fim tudo dá no mesmo. 

Tomei 3 comprimidos para dormir.

E é isso.

31 de mar. de 2011

25 de nov. de 2010

Sem carisma

Sou um cara chato e imprestável.

Sou duas caras com quem merece, sou amargurado e me sinto mal com pessoas felizes, acendo meu cigarrão e assopro a minha fumaça bem na sua cara, não sou bonito e não faço nada de bom, sou triste e não faço mais questão de estar feliz, vivo por viver, tenho uma conta negativa no banco, como muita besteira e coisas gordurosas, tenho uma barriga de um tio de 50 anos, uso sempre as mesmas roupas, meus tênis são encardidos, mexo nas coisas alheias, furto coisas por aí, nunca fiz uma faculdade e nem pretendo, gasto mais grana do que eu ganho,  não tenho sorte no amor e sequer sei se acredito que ele exista, detesto animais, não sei sambar, não curto futebol e não passo as minhas roupas.

E aí? Ainda acha que eu sou uma boa pessoa?

Me poupe.

22 de out. de 2010

Who Knows?

Às vezes você deita a cabeça no travesseiro e fica pensando onde foi exatamente que você errou. Fica pensando em cada detalhinho, cada atitude sua, cada passo torto e você não se lembra de nada tão monstruso que possa ter causado isso que está passando. No momento sinto que todas as áreas da minha vida estão alteradas para pior. Eu não sei o que acontece, só sei que tudo está dando errado e nada está onde deveria estar. Nada.

Estou cansado de verdade.

Algum dia desses eu morro de colapso nervoso.
Preciso de alguma salvação. Alguma religião ou qualquer coisa para me apegar.

Tá foda.

21 de out. de 2010

Quinta do inferno

Odeio quintas-feiras. Curiosamente, percebi que os piores dias das minhas semanas são coincidentemente (ou não, depende da sua crença) as quintas-feiras. 

Odeio sextas também.
As pessoas ficam felizes e exaltadas porque está próximo do fim de semana. E eu detesto pessoas felizes e exaltadas.

Odeio quando meu edredon vira do lado errado do comprimento, como agora, deixando os meus pés descobertos.

E eu poderia fazer uma lista de coisas que eu odeio, nesse exato momento. Porque odiar é mais fácil, como eu mesmo disse agora a pouco numa conversa. Mas a minha dor de cabeça, que está voltando, me impedirá de fazer a lista. E eu preciso acordar daqui a sete horas e meia. E isso é pouco tempo para o tanto que necessito dormir.

Tchau.

(fiz um post automático programado para o meu outro blog, exaltando a sexta-feira...pfff)

13 de set. de 2010

TPM Masculina

Hoje ao acordar notei um ar diferente, no fundo eu já sabia do que se tratava, mas resolvi ficar quieto e reprimir esse ar. Ok, ao chegar no trabalho, tive que vestir a porcaria do uniforme (uma camiseta 10 números maior do que o meu normal) e isso já me fez ficar levemente enervado.

Comecei uma dieta, o que fez com que eu não pudesse comer metade das coisas que eu queria ter comido. Ainda estou na fissura por uma coxinha, e se eu deixar essa vontade "des-saciada" eu entrarei em cold turkey, como um drogado em abstinência. E isso somou para a minha revolta crescer.

No trabalho, passei a maior parte do tempo trabalhando, o que eu acho um absurdo. Como assim, as pessoas me obrigam a trabalhar? Isso NÃO existe. Não sou pago para trabalhar, sou pago para ficar sentado, fazendo figuração sem fala na vida de meia dúzia de pessoas. Somente para isso sou pago. Enfim, me revoltei novamente.

A cereja do bolo foi agora, antes de chegar em casa, aqui na rua já, quase no meu portão. Vi um cachorro vira-lata, com cara de abandonado, com a patinha quebrada. Eu olhei para ele horrorizado, ele me olhou triste. Nunca vi olhos mais tristes. Ele me pediu ajuda (eu senti tudo isso pelo olhar), a propósito, ele pedia ajuda à TODAS as pessoas da rua, mas ninguém atendia. Eu também não podia atender, estava debilitado por demais, para fazer algo. Olhei para ele, pedi desculpas mentalmente e segui para a minha casa. Senti vontade de chorar.

Só agora eu posso concluir. Estou na TPM masculina e não sei quatos dias demorará para passar. Pelo que eu me conheço, isso levará em média, uns 3 dias.

Ainda quero chorar.

11 de set. de 2010

Do dia que eu fui JULGADO no metrô, por uma criança e uma velha

Ontem, depois de ter saído para jantar com o meu namorado e encontrar as garotas no bar, resolvemos voltar de metrô. Entrei no vagão, meio lotadinho e me encostei em qualquer canto. Notei que tinha um menino me olhando, de aproximadamente uns 5 anos. Conitinuei na minha, afinal nem é incomum uma criança ficar me encarando maravilhada com as tatuagens, piercing, alargador e etc. Me distraio por alguns instantes, olhando aqueles banners de propagando do metrô, e volto o olhar para a criança, que para a minha surpresa estava CHORANDO de lágrimas sentidas, olhando para mim, com uma mulher consolando ele e me encarando ao mesmo tempo. Olhei para as pessoas em volta, para tentar entender, e o que obtive em resposta foi o olhar de uma velha me julgando.

6 de jun. de 2010

Odeio cores

Odeio cores. Odeio mais ainda quando elas resolvem invadir a minha cidade cinza. Sabe, eu acho tudo isso muito desnecessário. Sou totalmente a favor de lutarem pelos direitos e fazerem e acontecerem (me incluo nesse grupo). Mas acho completamente desnecessário aquilo que transformaram esse grande evento que serviria para reivindicar por direitos e todas aquelas coisas que pessoas engajadas (não me incluo) adoram fazer. Confesso que tenho preguiça disso tudo. Transformaram tudo num grande carnaval, onde tudo é permitido. Nunca fui em nenhuma das edições e não tenho a menor vontade de ir. Leio a respeito, ouço a respeito e só posso concluir que não é lugar para mim, digo categorigamente sem provar antes. Preconceito? Talvez. Auto-preconceito (já que me incluo nessa classe colorida)? Talvez também. E eu estou rabugento hoje e cansei desse assunto.  Primeiro porque hoje é dia de visitar meu pai, resolvi vir visitá-lo depois de meses e meses (inclusive estou sentado na sale dele, com o notebook dele, belo e folgado). Ele acabou de me perguntar quem fez gol e eu respondi que não faço idéia. Já que nem sei quem está jogando. Neste momento, um cara me add no msn e me perguntou se eu gostava de x-men. Respondi que não. Ele ficou off. Juro que não entendi, mas enfim...Voltando ao assunto, saí de casa cedo e vim atravessar a cidade pra ver o cara que me gerou e ajudou a formar me dentro do corpo da minha mãe, estou enojado de pensar nisso. Preferia ter passado sem esse pensamento. Então, vim de metrô. E tinha muita, mas muita mesmo, bixa louca colorindo os vagões do transporte metropolitano de são paulo. Achei tudo muito espalhafatoso, muito colorido, muito gritado. Como eu disse, não precisa gritar ao mundo a sua orientação sexual. Além de deselegante é broxante. Não curto esses garotos que falam miando, que se vestem muito modernosamente e pintam o cabelo de amarelo. Acho que homem tem que ser homem. Eu mesmo, não saio por aí gritando ao mundo o que eu sou ou deixo de ser, e muitas pessoas se surpreendem quando digo que não sou hétero. É muito mais cômodo, já que tem lugares que não é legal você se expor e eu consigo agir com naturalidade, sem que saibam da minha vida pessoal. E eu não sei mais do que estou falando. Estou cansado, com vontade de fazer cocô (mas eu só faço na minha casa) e estou enjoado com o cheiro dos bolinhos que meu pai está preparando. E estou carente. Queria um abraço. Sempre quero um abraço. E eu não escrevi nada com sentido pra variar. Mas o blog é meu e eu escrevo o que eu quiser. Queria muito fumar um cigarro, mas meu pai não sabe que eu fumo. Minha vida é tão difícil.


19 de abr. de 2010

Deprimido, sem dinheiro, sem amor próprio e sem amor à vida

Saí para almoçar sem nenhum puto no bolso, crente que meu pagamento cairia até a hora do almoço. Claro, como até parece que ia dar certo, o dinheiro não caiu. Sem cigarros. Sem comida. Sem alegria. Assim começou uma belíssima segunda-feira ensolarada, porém não muito quente. Exatamente do jeito que eu gosto. Parecia um prêmio de consolação da vida, sobre a minha desgraça e total falta de alegria. Na minha mochila estava repousando tranquilamente, o cartão de alimentação da minha amiga que ficara comigo, até pensei em gastar alguns trocados e depois repor para ela. Mas eu não queria fazer isso, mamãe me ensinou a nunca pegar o que é dos outros sem estar autorizado - nem sempre eu sigo essa orientação. Enfim, decidi pedir cinco reais emprestado para o menino que trabalha comigo, assim poderia pelo menos comprar um maço de cigarro e calar a minha boca. Assim fiz, comprei um maço e me sobrou R$1,25. Com o restante comprei um salgado. Almocei um único salgado, humilhado e ouvindo João Brasil pelo player do celular. Fumei uns três cigarros e resolvi visitar a Paula no serviço dela, que é pertinho do meu. Chegando lá, fiquei conversando com ela e descolei algumas bolachinhas salgadas e suco de maracujá. Quase na hora de eu voltar para o trabalho, desço a escadaria do local e me deparo com um cara com uma câmera apontada pra minha direção e uma mulher dando entrevista. Ok, era só o que me faltava. Aparecer na televisão com essa cara de cu. Nem vi de que emissora era. E nem quero saber.

Saindo de lá, enconstei aqui na frente de onde trabalho, acendi um cigarro e fiquei vendo o movimento. Um bando de lésbicas passaram por mim e me mediram dos pés à cabeça. Não dei importância ao fato. Reparei que tinha um boliviano distribuindo panfletos de eu estúdio de tatuagem. Em cinco minutos tracei seu perfil de mulher ideal. As magrelas. Todas as mulheres magrelas que passavam por ele, entregava um papel, dava um sorriso e olhava para suas respectivas bundas. Nojento.

Só sei que o dia está tão desinteressante hoje que eu estou morrendo de preguiça até de respirar. Adoraria que a vida tivesse algum controle remoto onde eu poderia pausar ou avançar esse ponto. Avançaria uns dois anos. Não mais do que isso.

15 de abr. de 2010

Devolva a minha vida

Sinto falta de algumas coisas que ficaram para trás. Por mais que eu saiba que essas coisas jamais serão como antes, eu ainda assim quero. E me sinto desconfortável com essa sensação. Sinto falta das tardes de sábado, que eu saía do trabalho e caminhava sem rumo pela Av. Paulista ouvindo Ring of Fire do Johnny Cash e me sentindo a pessoa mais brilhante da terra, tudo isso enquanto esperava a minha amiga sair do trabalho. As vezes eu sentava e tomava um café gelado, fumava uns quatro cigarros, sacava o caderno da mochila e desenhava qualquer porcaria que me viesse à mente e ficava feliz, mesmo sozinho. As vezes eu saía do trabalho e ia até o apartamento de outra amiga, bebíamos, comíamos frango e lá eu ficava até que anoitecesse. Não mudou muita coisa nos acontecimentos em si. Talvez o fato de que minha amiga não mora mais naquele apartamento e eu já não espero a outra amiga como antes. Mas sei lá...alguma coisa mudou. Acho que foi dentro de mim. Ou não. Sei lá...não entendo. Ou não quero entender.

6 de abr. de 2010

Tenho medo

Tenho medo. Muito medo de passar os anos e eu continuar sozinho, solteiro. Tenho medo de ser um daqueles velhos que moram em um apartamente grande demais para uma pessoa só, com apenas uma escova de dentes no banheiro, que são maníacos por ordem e consomem apenas laticínios desnatados e possuem gatos ou cachorros e investem muito dinheiro em carros esportivos ou discos antigos (que agora são atuais).

5 de abr. de 2010

Páscoa

Estava conversando com uma amiga pelo programinha legal que dá pra trocar horas de papo juntamente a qualquer pessoa do gmail e começamos a falar sobre ovos de páscoa. Esse ano não ganhei nada de ninguém, muito menos comprei para presentear, nem nada do tipo. Me lembrei de como era no passado, quando eu ainda era um pirralho. Todos os anos eu ganhava no mínimo 10 ovos de páscoa. Tudo bem que a maioria deles eram daquelas marcas ruins, mas ainda assim era chocolate e nadas era jogado fora, por mais que ficassem rolando na geladeira por semanas. Tenho uma foto de 1998, eu acho, era uma páscoa e eu vestia uma camiseta polo azul marinho, estava sentado no sofá todo gordão, com 13 ovos em volta de mim, e eu todo sorridente. Hoje em dia essas datas nem tem graça mais, pra mim. Parece que perdeu o sentido comemorar qualquer coisa.

Tédio

13:13. As pessoas são tão desinteressantes. Conheci algumas durante essa semana. Nada me chama a atenção. Nem beleza. Pessoas tão medíocres. Se são bonitas, não sabem escrever. Se são feias, são interessantes e com idéias legais. Sou um garoto que tento ficar somente com pessoas que considero bonitas. Por mais legal e inteligente que ela seja, ela ainda assim terá de ser bonita. Se não, não dá o elã. Fica aquela sensação de melancolia de que falta "alguma coisa". Não sou hipócrita de dizer que prefiro a beleza interior. Não prefiro não. Prefiro, na verdade um conjunto legal. Dentro e fora. Confesso que mesmo uma pessoa bonita, me broxa só de ver algum erro grotesco de português ou alguma idéia quadrada. Não suporto nada disso. Podem me julgar, podem me apedrejar e me queimar na fogueira. Não gosto de gente que acho feia e ponto.

Você pode até vir com a conversa: É, mas fulano(a) que você ficou era feio(a). Ok, pode até ser no SEU ponto de vista. E se eu estava com ele(a) é porque de certa forma, achei bonito(a).

E eu não tenho a mínima idéia do porquê eu escrevi isso aqui.

17 de mar. de 2010

Amigo do Greenpeace

Você percebe que está extremamente carente, quando sai para almoçar e encontra divulgadores do Greenpeace no Viaduto do Chá, é parado por um deles e troca horas de papo juntamente ao mesmo. Conta coisas de sua vida, mostra tatuagens e até fala sobre os significados das mesmas, trocam informações sobre energia eólica e vegetarianismo. Tenha em mente que você é uma pessoa quieta e raramente se abre para as pessoas. Sim, a situação é tensa. Claro, quando o assunto de filiação a quinze reais por mês é abordado - no fim da conversa você mente descaradamente, com o cigarrão pendurado na boca e diz que não está trabalhando no momento, mas que adoraria do fundo da alma participar do Greenpeace. E pede um cartão para o divulgador, dizendo que os fará uma visita na Sede e se associará assim que arrumar um emprego.

Claro que você não tem a mínima pretenção de se afiliar a isso e muito menos de visitar a sede.

Baka - Vaca

Quando eu estava na segunda série, eu era apaixonado por uma menina chamada Viviane. Foi o meu primeiro "grande amor". Japonesinha, baixinha e magrinha, com rostinho de boneca de porcelana e a mesma idade que eu. Era uma típica oriental delicadinha. Uma graça.

Ela sempre voltava na mesma perua escolar que eu. Morava perto da minha casa e éramos os ultimos a serem entregues. Eu passava o caminho todo rindo com ela, brincando com ela, comendo batatas fritas importadas do Japão. Aos poucos eu nutria um sentimento especial por ela. Sentávamos no banco do transporte escolar e devorávamos Chocolates Magic com surpresas Disney e tudo era tão perfeito. Até que um dia ela sumiu. Descobri alguns dias depois que ela tinha se mudado para o Japão. Meu coraçãozinho foi massacrado. Round 01 perdido.

Um ano depois, quando eu estava na terceira série ela voltou e continuou estudando na mesma escola que eu. Mas ela estava mudada e não me dava mais atenção. Certa vez, pedi para que ela escrevesse alguma coisa em japonês para mim. Ela desenhou alguns caracteres num pedaço de papel e me entregou com um sorriso malicioso na cara - ela era cruel quando queria - e eu perguntei insistentemente o que era aquilo que ela tinha escrito. Ela disse que estava escrito vaca. Eu acreditei na ocasião, mas não entendi o porquê daquilo. Anos mais tarde descobri que estava escrito Baka (imbecil em japonês) e que pode ser entendido como vaca também, já que os japoneses pronunciam o "V" como "B". Eu fiquei literalmente com cara de imbecil quando descobri.

Em certo período do ano letivo, ela decidiu voltar a ser legal comigo. E me deu um chaveiro do Pikachu. Mas na época eu não sabia que diabo era aquilo. Apelidei-o de Buka. Eu levava ele para todos os lugares e as crianças morriam de inveja dele, já que era um chaveiro lindíssimo. Alguns anos mais tarde, o anime de Pokémon estreou aqui no Brasil e eu descobri que personagem era aquele. Guardei ele com bastante carinho e por bastante tempo, mas eis que em um certo dia, pendurado na minha mochila eu cheguei em casa depois de um longo dia de estudos e pude ver que ele não estava mais lá. Havia só uma correntinha pendurada.

Algum tempo depois ela voltou para o Japão e por lá permaneceu. Nunca mais a vi. Round 02 perdido.

13 de mar. de 2010

Sujeira

As vezes me sinto tão sujo. Tão artificial.

Acho que estou me aprimorando na arte da conveniência.
Isso "não" é legal.
Mas eu nem ligo.

12 de mar. de 2010

O que eu mais detesto em casais - Amargura

Se tem uma coisa que eu tenho evitado é conviver com muitos casais. Não é nada pessoal, até porque tenho alguns amigos que têm parceiras (os) e me dou até que bem com tudo isso. O problema sou eu. Sim, aquela história clássica do: Você não tem nada de errado, quem está errado sou eu. Sim, mas nesse caso realmente é verdade. Não é hipocrisia. Depois de algum tempo pulando de galho em galho, você enjoa disso, e o que você quer? Uma pessoa legal, que te compreenda, te alimente e te dê sexo. Só isso? Não. Você quer mais do que isso, com certeza. Todos querem. Mas o caso é que eu estou extremamente amargo e carente. Ontem mesmo praguejei mentalmente porque vi um casal quase se comendo no ônibus e hoje eu estou tão carente que quase chorei ouvindo a trilha sonora da Mulan. É sério. Resolvi postar uma lita do que mais me irrita em casais, atualmente.

- Casais que se chamam por apelidos que, por deus, chega a fazer dó. Tipo, "mor", "mô" - esse me dá tremelique - "vida" - não tem nada mais brega do que isso, talvez só "coração" ou "bem". Ai gente, eu fico com muito desgosto quando vejo essas coisas, sinceridade. Nunca, nem em meusm "momentos mais apaixonados" chamei alguém assim. Chamei?

- Casais de shopping. Esse é o pior tipo de casal, sem dúvida alguma. Se vestem com roupinhas de Brás, gostam de tudo o que a massa gosta, e vão ao shopping "sonhar" nos fins de semana. Não é raro vê-los em filas de quiosques do Mc Donald's esperando suas casquinhas mistas, entre beijos e juras de amor eterno. É realmente constragedor e digno de vergonha alheia.

- Casal que empata porta de ônibus/metrô porque não querem soltar as porcarias das mãos. Meu, de boa (o sangue já até sobe) fulano já vive grudado com a rapariga o dia inteiro, chega no metrozão, aquela coisa suada, cheia de contato humano e o rapazinho faz questão de não soltar a porra da mão (veia na testa já) da namoradinha feia e com kolene no cabelo e sandália de madeira. Isso quando não inventam de se beijarem no meio do vagão LOTADO. Acho realmente o CÚMULO da tosquice. Pronto falei.


- Aqueles que colocam "KEMILLYANNE E FRANCISLEY SE AMAM PARA SEMPRE" ou algo do genero como nick no msn ou orkut, ou em qualquer rede social. Na minha opinião, não existe nada mais brega do que isso. Daí tudo é tão previsível, que você abre o orkut de fulano, clica nos álbuns e abre. O que SEMPRE vê é: Uma foto de uma das mãos de cada um sobreposta na do outro com as alianças comprada na casa das alianças por 30 reais o par. A seguinte vai ser uma foto dos dois juntos com um fundo de paisagem e a frase "Juntos para sempre" em letra cursiva. A seguinte é uma foto da rapariga abraçado num ursinho - dado por ele - e comprado em semáforo ou aquele clássico e horroroso coração com dois braços (ridículo) ou abraçada num enorme buque de rosas. As fotos são sempre de qualidade ruim, tipo VGA. Pode reparar.

- Casal que anda devagar e de mãos dadas em rua movimentada, durante horários de rush. Sempre faço questão de passar no meio, só pra ver eles soltarem aquelas porcarias de mãos.

Sou amargo sim.