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7 de jun. de 2011

O DIA

Ok. Depois da epifania de ontem, de achar que o mundo estava ao meu favor, de ignorar a solidão que me acomete nos ultimos dias, de me sentir até bonito e confiante, CLARO, que teria que vir um dia como hoje logo em sequência. Acordei atrasado pro trabalho (na verdade, eu acordei no horario, mas o friozinho me fez economizar energia para levantar na hora certa). O metrô estava aquele inferno de sempre, o sinal da internet do celular não estava funcionando (me distraio no metrô lendo tweets alheios e rindo alto). Cheguei tarde e o café do trampo já estava morno, tinha milhares de coisas para serem feitas e o outro garoto que me ajuda, já estava completamente ocupado com outro mundo de coisas, deixando grande parte das coisas para eu fazer. O isqueiro parou de funcionar, e claro, quando isso acontece você nunca encontra ninguém na rua fumando pra te fazer alguma caridade. Tive que almoçar um cup noodles ruim pra caramba, porque eu só tinha TRÊS REAIS. Tive que aguentar um menino do meu trabalho me irritando O DIA TODO, dizendo que uma menina feia amiga dele tá afim de mim. Começou a chover bem na hora de eu vir pra casa. Passei no banco pra ver se tinha caído o meu salário, e sim tinha caído a porcaria do salario, mas no mesmo intante o mesmo foi engolido pelo banco. Me deixando numa situação completamente desesperadora a ponto de eu querer vender meu corpo por dez reais em qualquer boca de lixo. Desistir dos meus planos de aniversário porque eu não vou ter grana nem pra tomar um café, me obrigado a não ir mais no show que eu queria e ficar em casa na internet me deprimindo. Não ter ninguém pra conversar sobre nada da minha vida, tendo que engolir tudo sozinho. Sendo que a única pessoa que foi compreensiva e gentil comigo, foi a ultima pessoa que imaginei que seria. Aliás, obrigado. Caso leia isso daqui. Você vai saber que é vocÊ. Estou me sentindo mal, porque minha mãe me emprestou dinheiro e eu prometi a mim mesmo que isso jamais aconteceria novamente e pra piorar tudo acabei de bater o joelho na quina da cama, abriu um buraco e tá sangrando.

E o meu quarto está com a luz queimada. O que falta? Cair uma bigorna na minha cabeça?

Ok. Vou engolir tudo sozinho e continuar.

15 de dez. de 2010

Não me importo - mas só por escrever sobre, significa que apenas estou querendo me enganar

Me perdi naquela noite. Ainda me lembro de como tudo foi. Vestia uma calça preta justa ao corpo e uma camiseta de alguma banda qualquer. De longe eu pude te ver sorrindo para mim. Meu cigarro queimava pendurado na minha boca. Uma leve brisa corria por mim, apesar do calor que fazia. Eu estava triste naquela noite. De verdade.  Eu ainda não sei o que eu fazia ali e nem porque fui te ver. Talvez fosse apenas parar preencher o vazio que eu sentia. Meu semblante não estava animado como o seu. Mas eu não estava exatamente arrependido de estar ali. Na verdade tanto fazia. Eu só queria fugir dos fantasmas da minha casa. A casa estava vazia naquela noite. Voce me convidou para jantar. Eu aceitei meio a contra gosto,  ja que o meu antidepressivo me privava de fome física e ainda acabava por me deixar extremamente enjoado. Pedi um sanduíche de frango apenas para te acompanhar, pois se tem algo que detesto é observar pessoas comerem. Nunca sei o que fazer e o que dizer enquanto as mesmas desfrutam de suas refeições. Pois bem, joguei metade do lanche no lixo e sugeri sair para tomar um ar. O que foi uma desculpa pois eu só queria fumar um cigarro e esfriar a cabeça. Eu estava triste de verdade e eufórico fisicamente. voce pergunta se quero subir no seu apartamento. Dou de ombros e quando percebo, estou vendo a paisagem urbana mais bonita da cidade e acendo um cigarro na sua varanda e fico ali alguns instantes contemplando a cidade. Voce me abraça e eu finjo nao me importar. Finjo que gosto e estou acostumado com toque. Eu ja não estou mais tão triste.

Algumas horas depois eu estou num carro, ouvindo algum rock pesado e observando as luzes do semáforo. Dou um tchau e agradeço a carona.

Eu não me importo.

25 de nov. de 2010

Sem carisma

Sou um cara chato e imprestável.

Sou duas caras com quem merece, sou amargurado e me sinto mal com pessoas felizes, acendo meu cigarrão e assopro a minha fumaça bem na sua cara, não sou bonito e não faço nada de bom, sou triste e não faço mais questão de estar feliz, vivo por viver, tenho uma conta negativa no banco, como muita besteira e coisas gordurosas, tenho uma barriga de um tio de 50 anos, uso sempre as mesmas roupas, meus tênis são encardidos, mexo nas coisas alheias, furto coisas por aí, nunca fiz uma faculdade e nem pretendo, gasto mais grana do que eu ganho,  não tenho sorte no amor e sequer sei se acredito que ele exista, detesto animais, não sei sambar, não curto futebol e não passo as minhas roupas.

E aí? Ainda acha que eu sou uma boa pessoa?

Me poupe.

8 de nov. de 2010

Ostra

Vou voltar pra dentro da minha concha. Como sempre foi.

Talvez um dia eu saia, pra ver como estão as coisas.

Um beijo.

Tired

Sabe quando você acha que chegou na camada mais baixa do azar que um ser humano pode chegar? Pois bem, seja bem vindo ao meu mundo. Eu realmente não sei mais como agir. A única vontade que tenho no momento é de me jogar de cima de um viaduto ou que alguém me ajude. Ou as duas coisas. Não sei mais o que fazer sobre nada, não sei o que dizer para ninguém. Sinto que em breve voltarei para o estágio zero. Aquele que eu me encontrava há uns 3 ou 4 meses atrás. Não que isso seja ruim, mas sinto pavor só de pensar em viver daquela forma novamente. Tá tudo muito difícil e eu estou cansado. Só isso. Estou com nome sujo (descobri hoje), terminei um namoro ontem e estou sem ninguém, não tenho dinheiro para nada, meu cartão de crédito está bloqueado, estou vivendo à base de anti-depressivos e me sinto a pessoa mais feiachatagorda do mundo todo.

Só isso.

Quase nada.

:)

11 de out. de 2010

Update geral

Bom dia. Faz um tempinho que não passo aqui. E não é por falta de acontecimentos, é por pura preguiça mesmo, confesso. São 12:02 ainda. De uma segunda-feira, e que se eu fosse um cara mais sortudo, não estaria aqui trabalhando. Fui lá fora fumar agorinha e me deprimi porque vi várias famílias passeando. E eu estou aqui, preso na frente de um computador sem ter nenhum tipo de visão externa. Eu adoraria ter um tipo de visão externa. As pessoas me divertem só pelo fato de elas existirem. Gosto de ver senhoras vestidas com túnicas floridas, de ver brigas de mulher e os loucos do centro. Ah, os loucos do centro. Me divirto com eles. Enfim. Eis que meu humor não está lá grandes coisas, justamente por eu estar aqui preso. E sem visão externa, acrescento. Tentei me distrair com um livro, tentei entrar em sites de tatuagem, tentei pedir a deus, tentei de um tudo para fazer com que o dia passasse rápido. Mas ainda são 12:08, o que me faz concluir que não funcionou.

(me viro para o menino que trabalha aqui do lado, e vejo que ele está procurando desmanches pela cidade, através do google street view, ignoro).

Bom, agora vamos aos acontecimentos recentes. A semana foi trash trash trash. Passei por todos os extremos que um ser humano pode passar, sentimentalmente falando. Cogitei o suicídio, acho que na quinta-feira, e no sábado eu estaria no meu quarto , arrumando o guarda-roupa e dançando valsa sozinho, feliz como um pinto no lixo. E é isso que você pode saber sobre os meus sentimentos, mais do que isso seria expor-me demais.

Um fato desagradável, porém não menos marcante, foi o fato do meu salário ter caído na quinta-feira (é, o dia do suicídio) e eu todo bonitão, fui até o banco a fim de tirar dinheiro para cometer algumas extravagâncias (afinal, eu iria me permitir, como sempre me permito erroneamente) e qual foi a minha surpresa ao olhar uns dígitos negativos. Ou seja, meu salário foi consumido TOTALMENTE pelo banco, deixando ainda alguns bons 3 dígitos pendentes. Fudeu - pensei comigo mesmo. Voltei ao trabalho, com o rabo entre as patas, coloquei a mão na testa e quis chorar. Quis chorar, quis a minha mãe, quis a sopa de ervilha da minha vó e eu quis MUITO uma barra de chocolate bem grande. É, açúcar é a minha droga. E para piorar o rebosteio todo, eu fui me lembrar que eu tenho a mensalidade do meu curso para pagar, o notebook para pagar e um celular para comprar. Porque não bastando tudo isso, eu ainda tive o meu celular roubado na semana passada. Com direito a arma encostada no peito e tudo. Enfim, no dia do suicídio eu combinei de encontrar a Fernanda, depois do trampo. Eu precisava falar, precisava chorar, precisava de uma companhia para me amparar. Uma pobre alma. Precisava de uma redençãozinha. Precisava de qualquer coisa. Peguei minhas coisinhas e segui até o trabalho dela - debaixo de garoa - e sem antes comprar uma barra de chocolate vagabundo, porque era o que o meu dinheiro podia comprar. Andei. Humilhado. Debaixo de garoa. Triste, triste. Com as meias molhadas. Chegando lá, atrasado porque me perdi por aí, imerso em minha tristeza e a minha surpresa foi: A fernanda já saiu. Porra, pensei.

Andei a esmo. Sem saber pra onde ir. Fui na FNAC ver livros, passar vontade das coisas, ouvir alguma música triste. Eu precisava de uma música triste. Achei um CD da Feist na prateleira e coloquei no player da loja e ouvi. Ouvi e para meu desapontamento, não me causou nada. Decidi voltar para casa. Ainda me sentindo humilhado.

No outro dia acordei bem. E permaneci bem até hoje. 
Estou de mau-humor e sem nada no bolso. NADA. Nenhum mísero centavo. E com um celular do tamanho do meu isqueiro, que tem apenas 3 funções no menu. Game, Horário (sim, horário conta como uma "função") e alarme - que foi cedido caridosamente pela Paula. Obrigado, Paula. 

Preciso comprar um novo.
Ah, e o resto eu não vou contar, porque é íntimo demais. Rá rá rá.
Curto muito uma auto-depreciação na internet. De verdade. MUAH!

2 de set. de 2010

Praguejos

Hoje é quinta-feira. Um dia muito chato. Primeiro porque é quase fim de semana e eu tenho aula, o que me obriga a chegar tarde em casa. E quando é "quase fim de semana" eu gosto de descansar, para estar relaxado no tal fim de semana. Mas tudo bem, isso a gente releva. O problema é quando é uma quinta feira e na véspera você foi dormir pra lá da 1:00h da manhã, porque era muito mais divertido ficar baixando música e jogando no facebook. Ok, tudo bem, isso a gente também releva. Porém, o problema fica ainda maior quando você coloca o celular para despertar as 6h da manhã, para poder ter uma margem de cochilo, e você realmente tem esse cochilo (que parece durar 20 minutos no máximo, mas na verdade ele dura uma hora quarenta minutos). Ok, mas isso a gente releva também. O problema fica um tantinho maior quando você percebe que além de atrasado, ainda tem aula (ai, aula! aula! aula!) e precisa juntar um monte de material para levar, inclusive o seu bloco de canson carííííssimo que você nem se lembra onde está. Ok, mas isso passa. O problema agrava quando você está se sentindo feio, sujo, mal-humorado e desinteressante. E com uma afta na língua. Aí a gente não releva.

4 de ago. de 2010

Fiz dó

A pior coisa que pode me ocorrer que seja pior do que sentir vergonha alheia de si mesmo é quando você faz dó para sim mesmo. Ontem um dia típico desses. Estava de bobeira, sem nada para fazer no trabalho e até que bem humorado. Pois então, decidi que seria muito divertido mentir para a minha amiga, dizendo que estava namorando com quem eu sempre quis e que já tinha até feito os diabos e tudo mais. Tudo isso no sábado. O pior de tudo é que ela acreditou, e eu entrando em extase, adorando tudo aquilo. Só que eu não contava com a segunda parte da história. Aquela hora que eu me sentiria muito mal, porque por mais que eu quisesse aquilo tudo que eu estava dizendo, eu sabia que nunca iria acontecer. E para piorar o rebosteio todo, ainda dou de cara com a pessoa mais tarde, fazendo com que eu gastasse 8 reais para ganhar um simples "oi". É muito para minha cabeça. Mentira tem perna curta, mesmo que seja de brincadeira.

A mentira: "Ai porque sábado eu fiz os diabos, fui parar até num apartamento e só fui embora no outro dia de tarde, me levou até o metrô, foi tão bonitinho".

A verdade: Passei o sábado a noite/madrugada dançando com a Joana numa praça da Ana Rosa, sob efeitos de açúcar.

Mais uma vez. Fiz dó.

27 de jul. de 2010

...

Apesar de tudo estou num misto de felicidade contida e pequena com uma leve tristeza, diria que até gostosinha.

Quero fumar um cigarro. Ainda não fumei meu cigarro da manhã.

30 de jun. de 2010

Lacta por SAMBA

Sexta série. Era páscoa e decidimos juntar a classe toda para brincar de AMIGO CHOCOLATE. Lembro até hoje, um dia antes saí com a minha mãe depois da escola para comprar o chocolate. Paramos no WAL MART que tinha perto do trabalho do meu pai e compramos uma caixa de bombom LACTA (preste bem atenção). Ok, fomos até o balcão de presentes e mandamos embrulhar aquilo. Me lembro de ter tirado uma menina chamada Mônica. Ela era legal, então talvez por isso eu tenha me dado o trabalho de embrulhar. Enfim, no dia seguinte seria a entrega. Tomei meu banho, me arrumei e esperei a perua chegar. Com a caixa d chocolate debaixo do braço. Todo ansioso.
...
Na hora da entrega das caixas, entreguei o da minha amiga. Fiquei esperando o meu. Eu quase sempre dava o azar de ser um dos últimos a ser presentado. O que sempre me deixava com o coração na boca de medo da pessoa que me tirou ter faltado no dia (isso já aconteceu comigo TAMBÉM). Porém nesse dia, a pessoa não faltou, para o meu azar. E como presente eu ganhei uma caixa de bombom SAMBA da ARCOR. 

Fiquei cego de ódio. Sofri calado e praguejei a vida do infeliz inteirinha. Cheguei em casa e chorei de ódio. As lágrimas quentes descendo...Calado...de ódio, com a caixa de SAMBA na mão.

Até hoje sinto raiva de pensar.

24 de jun. de 2010

Finge que eu morri (não vai fazer diferença mesmo)

Não contem mais comigo. Para nada. Embora se alguém sentir saudade, quiser falar comigo ou precisar me contar algo, é só me mandar um email. Respondo na hora e com alegria. As coisas vão mudar. Não vou mais correr atrás de ninguém. Simples assim. Podem rir, achar que só estou querendo chamar a atenção, de mimado. Talvez seja mesmo. Mas isso tanto faz.

21 de jun. de 2010

Vencido pela arrogância de um roedor

Manhã de segunda feira. Calças no varal. Ando lentamente, sob o forte efeito do sono e uma inexplicável dorzinha nas pernas. Reparo a presença de um ser que não havia sido convidado por mim, para estar naquele lugar, dentro de minhas propriedades. Abusado. Senti um arrepio horrível de fora a fora do meu corpo. E ele ainda continuava ali, parado, olhando para mim com ar de abuso. Seus olhos diziam "Você não e quer aqui, mas ainda assim tenho o controle porque você morre de mim". E eu sabia que ele tinha razão, o que me fez engolir em seco e recuar alguns passos. Ele continuava me desafiando com o seu olhar. Roedor nojento. Tem poucas coisas no mundo que me desconcertam mais do que a presença de um roedor. Patológico. E ele todo altivo, no alto de seus dez centímetros de altura. Mexia apenas os bigodes. Bati os pés 3 vezes no chão. E ele nem se moveu. Entrei rapidamente dentro de casa e mandei que a Valquíria pegasse a calça pra mim, já que ela é mais corajosa do que eu. Acontece que ela amarelou da mesma forma que eu, quando olhou para o camundongo estranho que não se movia. Me senti vencido. Dentro de minhas propriedades. Dentro das minhas terras. Do meu lugar. Me rendi. Desisti. Entrei em casa e vesti outra calça. E o rato ainda imóvel. Altivo. Todo cheio de sua arrogância.

15 de jun. de 2010

PESO DOS OLHARES

Porque toda a hora que eu olho, tem alguém me observando, onde quer que eu vá?

Nunca passo um segundo sequer sem que tenha alguém me olhando.

Surpresa

Ai que vontade de ser surpreendido. Com qualquer coisa, mesmo que seja ruim. Já teve essa sensação de viver a vida numa linha reta e constante? Algumas pessoas adoram essa sensação. Eu não. Odeio linhas retas. Gosto de sinuosas ou angulosas pra cima e pra baixo.

E eu não sei mais do que estou falando.

Queria nescau gelado.

9 de jun. de 2010

Amo a vida! AMO VIVER!!!

Vou passar esse dia dos namorados com a minha namorada. Vamos num restaurante de comida indiana e depois vamos passear bem bonitinho. Talvez eu compre um sorvete, se ela merecer. E talvez eu a leve no motel quando der meia noite. Sou feliz assim. Tenho uma namorada perfeita, uma vida perfeita e um emprego dos sonhos. Peso 35kg e quase não como nada. Parei de fumar recentemente e estou numa fase tão alto-astral. Aquela semana na Ilha de Caras foi demais. Realmente me fez bem. Me bronzeei e estou laranja. Estou lindo de morrer! Amo a VIDA!!!

6 de jun. de 2010

Novo velho ou um velho novo?

Você percebe que está se tornando um velho, quando ficar em casa é muitas vezes mais divertido e emocionante do que sair e ver gente jovem.

Daqui a (olha o calendário) 14 dias eu faço 21 anos. Dá a impressão que vou fazer 40.
Ainda nem sei o que vou fazer no dia (fica a dica pra quem lê). Vou me dar uma tatuagem de presente.

10 de mai. de 2010

Dia das Mães

Talvez ontem tenha sido um dos piores dias de 2010 pra mim. Acordo de manhã, assustado por causa de um maldito sonho, levanto e não vejo ninguém em casa. Corro até o chaveiro de parede e não vejo as chaves do carro. Fico extremamente chateado de perceber que minha própria mãe me excluiu do dia das mães, como se nem filho eu fosse. Tentei me preparar psicologicamente para mais um dia sozinho, aqueles que sempre conseguem acabar comigo, em todos os sentidos. Tentei manter a calma e acendi um cigarro. Ainda estava assustado por causa do sonho. Até sonhos me fazem eu sentir como um lixo e parecia uma sabotagem do meu subconsciente que acertou o meu ponto fraco certeira e devastadoramente. Abri a geladeira e não tinha nada. Absolutamente nada. Decidi pegar meu cartão e correr na padaria pra comprar alguma coisa. Voltei pra casa com uma baguete de quatro queijos, a qual comi inteira em cinco minutos assistindo dorama - novela japonesa - muito triste por sinal. Falava sobre uma garota que tinha 17 anos e era leucêmica. No fim ela morre em decorrência da doença. Esse foi o momento. Não aguentei e passei a manhã inteira chorando. Chorando sozinho. Por tudo...pela soma de todas as coisas que me afligiam. Me senti patético.

Depois disso acabei dormindo de tanto chorar e acordei lá pelas 22:00 da noite. Liguei a TV e fiquei assistindo um filme besta.

Nojo profundo de pessoas - se você é uma pessoa, acredite, eu não gosto de você

Mau humor. Essa palavra que define o meu começo de segunda-feira. Nada deu certo até agora. Acordei dez minutos a mais do que deveria, saí relativamente em cima da hora, chego ao metrô e me deparo com uma multidão, resolvo não encarar a multidão e pego o metrô no sentido ao contrário e volto uma estação, afim de conseguir subir em um singelo vagão, páro na frente de um casal telemarketing (puta, como eu ODEIO casais telemarketing!) e passo o caminho todo sentindo o bafo de MERDA do macho representante desse ridículo casal, que não pára de falar, conversar, se mexer...Enfim, foi um inferno. Um verdadeiro inferno. Minha cara de nojo ficou ligada no modo constante o trajeto todo. Não conseguia nem prestar atenção na música que eu estava ouvindo. Na hora de subir as escadas rolantes, duas piriguetes empatam o meu caminho, e eu que já não estou muito bem só soltei um baixo, porém devastador: 'licença! As duas ficaram assustadas, e uma delas riu. EU ODEIO QUE EMPATEM A ESCADA QUANDO EU ESTOU EXTREMAMENTE ATRASADO. Quando saio da estação, para caminhar até o meu trabalho, olho pra cima e vejo o SOL. O sol mais brilhante que eu já vi na minha vida. Nem fiquei feliz. Não mesmo. ODEIO SERES HUMANOS. ODEIO!!!!!
















Humanos desprezíveis.

4 de mai. de 2010

Coisas que eu odeio - parte já perdi a conta

Garçom que fica balançando a latinha de refri para ver se tem coisa ainda. E quando tem, pega e despeja o conteúdo no copo para poder levar a latinha embora. Isso me enerva de uma forma que poucas coisas conseguem.

Odeio pessoas dobradas. Pessoas que possuem duas cabeças, quatro braços, e tudo de dois. Talvez eu que seja muito chato ou velho, mas nunca suportei isso. Prezo muito pela individualidade, mas quem sou eu pra criticar ou julgar pessoas que gostam de ser dobradas. Se é que me entendem.

Roupa social larga. Fica parecendo um pastor da Deus é amor.

Mulher com rabo de cavalo na altura da nuca (nunca confie em uma dessas).

Odeio a minha falta do que fazer (ou falta de vontade de fazer o que tem que se fazer), sempre resulta nessas listas bestas, mas que eu me divirto horrores fazendo e só eu dou risada no fim.

28 de abr. de 2010

A peleja travada das parafernálias tecnológicas

Estou há duas semanas numa peleja travada para configurar a internet wireless no meu quarto. Conecta, recebe o sinal bonitinho, tudo verdinho, porém não abre nenhuma página.

Me ajuda?

Por favor...