25 de mai. de 2010

Meu deus

meu ultimo post debaixo não fez sentido algum, nem pra mim.
me recuso a arrumar...tá cheio de erro e cheio de idéias tortas.
ando com a síndrome do dedo gordo atacada.

Bipolaridade, maratona sexy time e o fim de tarde agradável

Bipolaridade existe e se chama Vinícius. O dia começou como um grande cocô fedido e disforme e está mais agradável agora de tarde. Logo que acordei eu quis morrer ou voltar pra cama, como nenhuma das duas opções cabiam às minhas tarefas me obriguei a levantar e colocar uma cara de cu no rosto e tentar encarar mais um dia, não de frente claro...mas daquele jeito meia boca que a gente faz quando o que mais quer é voltar pra cama e ficar assistindo ana maria braga, ou deitar e assistir a maratona sexy time inteirinha (fiz isso ontem). Inclusive, ontem foi uma boite muito esquisita. Como meu PC pifou, cheguei e me coloquei a limpar aquela porcaria por dentro. Claro que não deu certo e não consegui fazer ele voltar a funcionar. Irritado que estava, decidi dormir. Eram 21:00. E assim fiz. Dormi deliciosamente por duas horas. Acordei as 23:00 achando que já era de manhã (sério, pareceu MUITO tempo). Só me convenci que ainda era noite, quando levantei e olhei no celular a hora. Ok, já estava sem sono novamente e incrivelmente com fome. Abri o armário e a única coisa atrativa era um saco com milho de pipoca. Lá fui eu procurar panela, derrubar a casa toda, espremer a garrafa de óleo pra ver se saía umas gotículas para a minha pipoca e ahá! consegui. Ok, feito isso coloquei tudo num pote e joguei sal. Muito sal. Sem querer. Tirei a parte de cima e joguei no lixo imaginando que a parte de baixo estaria ótima. Engano meu. Provei duas pipocas e minha boca quase desidratou completamente, só de tocar uma partícula de sal minúscula na língua. Deitei e comecei a assistir um filme japonês guei. Mas me irritei rapidinho porque eu já tinha assistido três vezes. Desisti e coloquei no multishow, estava passando a tal da maratona sexy time. Acho que nunca vi nada tão idiota na minha vida. Aquilo não é nem de longe filme pornô. Só mostra peito e bunda. Coisa mais sem graça. Depois desisti e dormi de novo. Defitivamente e acordei só de manhã. Com uma tristeza enorme. Do tamanho de meus braços aberto. Daí o resto eu expliquei no começo. Depois fui ficando menos triste. Mas eu não conto porque. :)

24 de mai. de 2010

1,2,3... Atualizando

São cinco horas da tarde e eu estou esperando ansiosamente pelas seis e meia. Sabe quando você quer ir pra casa rapidinho, se jogr na cama e ficar todo embrulhado dentro de um edredon fumando e olhando para o teto, ouvindo uma música boa? Pois bem. Estou tão feliz hoje, mas diferente da maioria das vezes eu quero sossego. Mudando de assunto, só porque eu consegui configurar a internet wireless na minha casa, o meu PC resolve não ligar mais. Hoje quando chegar em casa, abrirei-o, pegharei um pincel e limparei tudo delicadamente. Se ainda assim não funcionar, eu jogo no lixo e compro outro. Mentira, nem compro. Mas eu vou ficar muito chateado se der errado. Ah!

Sábado realizei minha fantasia orgística alimentar, que me tentava a pelo menos duas semanas. Se alguém quiser, eu deixo a receita no fim do post. Mas de qualquuer forma, o fim de semana foi legal. Levei minha irmã pra passear. Sei que isso é importante pra ela. E é pra mim também. Já que sinto falta dela e tal. Espero que ela esteja bem agora. Me dói ver ela chorando ao sae despedir de mim no metrô. Segundo ela, vai voltar pra casa ainda este ano. Só está esperando acabar o ano letivo, porque a escola já está paga. Bem, espero que ela tome a decisão certa.

No mais, anda tudo na mesma. Só escrevi isso para atualizar mesmo.
Vou ficando por aqui.

Abaixo segue a minha receitinha marota.
Vá até o Mc Donald's mais próximo e compre:

Um chicken Americano, ele será a base do lanche, já que vem mais "incrementado". Compre também dois chicken mc junior. Tire todas as partes de cima dos pães (reserve só um para colocar no topo do sanduíche). Descarte o que sobrar (no meu caso, eu comi o que sobrou, puro mesmo). Vá colocando um a um, encima do outro. No fim você terá algo parecido com isso.




E mais no fim ainda, sua cara vai ficar assim:

21 de mai. de 2010

HELL

Hoje é sexta e toda sexta é um inferno na terra. Pelo menos, se você vier aqui no meu trabalho você vai sentir o drama, meu amigo. Minhas costas estão TRAVADAS de nervoso, os computadores estão PEGANDO FOGO, as meninas atendentes estão todas NO CHÃO, tem senhoras chorando para tudo quanto é lado, um monte de macaco correndo pra lá e pra cá e tem um cavalo bem ali na porta, me encarando e um monte de anéis de fogo voando pra lá e pra cá, um Bowser que não pára de jogar cascos de tartaruga espinhados pra todo lado e pasmem: TEM UMA MULHER MORTA NO CHÃO CHEIA DE LESMAS E VERMES E ESTÁ FEDENDO E ESTÁ COM O CRÂNIO EXPOSTO E ESTÁ CHORANDO E EU NÃO SEI DE MAIS NADA.
tchau.

estou mais louco do que o mario kart rodado na banana.

17 de mai. de 2010

Mensagens Instantâneas

Meu mais novo blog, juntamente com Priscilla.
mensagens instantâneas


Não, nós realmente não temos o que fazer.

Cartas de amor

Uma de minhas maiores frustrações é não ter recebido cartas de amor. Eu sei, isso é tão cretino, mas ainda assim eu queria ter ganhado mais. Me sinto tão sem valor quando penso nisso. Em toda a minha vida, eu recebi três cartas. Todas mentirosas. Uma delas eu tive que pedir para ganhar. Todas possuem em comum os dizeres: Você é fundamental na minha vida. Mas engraçado que uma semana depois, cada uma dessas pessoas já tinham me esquecido. É sempre assim. Não sei se voltarei a permitir isso na minha vida novamwente.

Catando lixo por aí

Hoje o dia será bom. Estou sentindo isso. Acordei no horário habitual e saí para trabalhar. Me lembrei que hoje é o dia do lixeiro passar e reparei que o meu vizinho jogou um espelho grande no lixo. Não pensei duas vezes. Olhei pros dois lados em volta, para me certificar que não existia nenhum vizinho fuxiqueiro olhando e peguei o bendito espelho. Abri o portão rapidinho e deixei ele lá no quintal. Tá rachadinho na ponta, mas é grandão e serve para substituir o meu que quebrou inteiro (agora tá explicado né? não tenho espelho em casa, literalmente). 

Só espero que minha mãe não o recoloque na rua para o lixeiro pegar.
Estou feliz por ter espelho em casa de novo. O único ruim é que agora não tenho mais desculpa pra ser feio.

Agora pronto. Dei de catar lixo por aí. Era só o que me faltava.

ps: tô com a música da Branca de Neve na cabeça.

Fim de semana ocioso, a tecnologia e a criança

Esse fim de semana foi, talvez o mais tranquilo que eu tive nesse ano. Passei mais de 48 horas com a mesma roupa, deitado e embaixo das cobertas. Fazia muito tempo que eu não passava um fim de semana inteiro em casa, tinha até me esquecido como era. Fiz tudo o que não fazia há tempos, tipo arrumar meu guarda roupa, estudar japonês, desenhar, assistir meus animes/doramas e até cozinhei. Fiz uma gelatina, que claro, até parece que ia dar certo e não endureceu. Depois fui olhar a validade, e vi que estava vencida há um ano. É. Fora isso foi ótimo.

Daí que eu estava há dois meses numa peleja travada com o wireless na minha casa. Tinha até desistido de voltar a ter internet. Até que ontem, minha irmã de 14 anos foi em casa, olhou o PC, fez alguma coisa com dois cliques e uma teclada só e PÃ! a internet estava funcionando perfeitamente. Por isso que eu digo que tenho medo dessas crianças de hoje em dia. Eu em dois meses, tentando diariamente configurar aquela coisa não consegui resolver o problema e chega uma criança de 14 anos e em dois minutos arruma tudo.

14 de mai. de 2010

Fez dó...









Seria motivo de piada, se eu não estivesse na mesma situação.

13 de mai. de 2010

HEVO DE CU É ROLA

Tem uma porra de banda chamada HEVO sei lá o que aqui no mesmo lugar que eu trabalho. Estão distribuindo autógrafos para uma galere, e a galere está super em polvorosa. Eu não conheço essa banda e nunca sequer ouvi uma música da tal. O que sei é o que vejo em fotos e ouço falar, que é uma banda colorida, mais uma igual às milhões de bandas dessa nova safra de "emo" colorido. Não faz meu estilo, não gosto. Acho adolescente demais e colorido demais pro meu gosto. Acontece que aqui onde eu trabalho, as pessoas costumam me rotular de emo. Tudo porque eu uso piercing e alargador. Ok, até aí nunca reclamei. Agora vem nego me tirar, me chamando de HEVO sei lá o que e dizendo para eu ir correndo pegar autógrafo dessa banda, que é o meu lugar, já é demais.

#1

Com certeza se promovessem um concurso de beleza aqui no meu trabalho, eu seria o grande ganhador. Assim, disparado.

É...pra você ver.

12 de mai. de 2010

Do que eu mais sinto falta

Sinto falta das tardes despretenciosas que eu tinha há uns dois anos atrás. Minha vida se resumia numa sucessão de acordar, preparar um café da manhã saudável com granola e frutas, arrumar meu quarto, ficar algum tempinho no msn, cuidar dos cachorros (eu tinha dois na época), preparar um almoço - que se resumia em arroz, almôndega de soja e abobrinha com cenoura, quase todos  os dias, e ficar esperando a hora de dormir. Passava tardes e tardes sem conversar, sem sair. E eu gostava disso. Já disse que sou meio bicho do mato?

10 de mai. de 2010

Anexo - Search your heart

Eu estava parado na estação com mais alguma pessoa que eu não recordo quem era. Você caminhou na minha direção e eu pude ver o rosto mais lindo do mundo. Uma beleza fora do comum que eu tinha receio de estar sendo confundindo por outra pessoa. Trocamos muitas palavras e quando me dei conta já éramos melhores amigos e estávamos dentro de um shopping enorme, que eu nunca tinha estado antes. O carinho e a gentileza que você dispensou a mim, de certa forma conseguiram me comover e pouco tempo depois eu não imaginaria mais a minha vida sem você. Ri tanto, como nunca tinha rido. Além de tudo você era uma pessoa divertida. Pouco tempo depois você veio e me beijou. Assim do nada. Não que eu não quisesse, mas foi muito repentino mesmo. Naquele momento eu me apaixonei de verdade e eu queria que todo mundo soubesse. Um sentimento que eu nunca tinha sentido antes. Olhei o relógio e vi que eram seis da manhã, você viu e disse que precisava ir, pois tinha um filho pequeno. Eu fiquei triste, mas tive que aceitar. Você me pediu dinheiro para voltar para casa. Peguei meu cartão na mochila e fui até o banco com você, me arrependendo de ter dito que tinha dinheiro. Não queria dar, afinal o que tinha era muito pouco. Saquei vinte reais e entreguei na sua mão. Você guardou com cuidado no bolso e resolveu ficar comigo mais um pouco, me senti importante para alguém pela primeira vez na vida. Deitamos na grama da entrada do shopping e ficamos filosofando sobre a vida, relocionamentos interpessoais e várias coisas que eu não me recordo. Senti que a vida fazia sentido novamente e me perguntei como passei 20 anos sem te conhecer? Eu ficava apenas olhando para o seu rosto, e cheguei á conclusão de que realmente era o rosto mais lindo que eu já tinha visto, sem dúvida alguma. Me senti vivo novamente. Acreditei em você. Você me tirou de um buraco vazio enorme. E quando eu estava quase te pedindo em casamento, eu descubro que apenas queria me matar. Não me lembro porque cheguei a essa conclusão, mas eu tinha certeza do que estava pensando. Corri o mais rápido que pude, e você correu atrás, rindo diabolicamente. No caminho encontrei uma amiga que me ajudou a fugir de você e depois foi embora. Mais uma vez eu tinha sido enganado. E mais uma vez eu estava sozinho.

A. Feliz dia das mães

Queria tanto que minha mãe soubesse o quanto a amo. De verdade, sabe? Eu tenho a impressão de que ela acha que eu a odeio, quando na verdade eu não faço nada para isso. Na verdade, ela deve ter os motivos dela para pensar o que quiser, mas eu não faço nada premeditado como ela sempre deixa claro. Sei que eu poderia ser um filho melhor, poderia fazer as coisas um pouco mais calculadas, poderia ser mais responsável. Mas ainda assim eu saí do ventre dela. E por mais que eu diga que não pedi para nascer e toda aquele draminha típico de filhos revoltados, ela também não pediu para nascer. Estamos todos no mesmo barco e nunca chegaremos a um senso comum a respeito desse assunto. Só queria que ela soubesse que quando ela sofre, eu sofro junto, por mais que eu não demonstre. Como minha mãe, ela deveria saber mais do que todos que eu tenho uma enorme dificuldade de mostrar meus sentimentos, e eu a amo. Não sei se acredito em amor incondicional, mas se existe, a única pessoa que eu amo incondicionalmente é a minha mãe. Fico orgulhoso quando dizem que eu pareço com a minha mãe, porque carrego um enorme orgulho dela. É a pessoa mais corajosa que eu conheço. Fico triste quando ela me ignora, fico triste quando não sou convidado a fazer parte da vida dela ou quando sou o último a saber dos planos dela. Fico triste quando abro a porta e não vejo ninguém. Fico triste quando não tem um par de olhos me encarando, tentando me decifrar. Fico triste quando não encontro ninguém para me assustar na porta do quarto. Só queria que ela soubesse que é indispensável na minha vida. Muita coisa mudou. Queria que ela entendesse que eu cresci e a distância sempre entra em cena, mas isso não significa que eu a ame menos. Só queria que ela soubesse.

Feliz dia das mães - mesmo tendo passado em branco para você e para mim, desejo um feliz dia das mães.

Dia das Mães

Talvez ontem tenha sido um dos piores dias de 2010 pra mim. Acordo de manhã, assustado por causa de um maldito sonho, levanto e não vejo ninguém em casa. Corro até o chaveiro de parede e não vejo as chaves do carro. Fico extremamente chateado de perceber que minha própria mãe me excluiu do dia das mães, como se nem filho eu fosse. Tentei me preparar psicologicamente para mais um dia sozinho, aqueles que sempre conseguem acabar comigo, em todos os sentidos. Tentei manter a calma e acendi um cigarro. Ainda estava assustado por causa do sonho. Até sonhos me fazem eu sentir como um lixo e parecia uma sabotagem do meu subconsciente que acertou o meu ponto fraco certeira e devastadoramente. Abri a geladeira e não tinha nada. Absolutamente nada. Decidi pegar meu cartão e correr na padaria pra comprar alguma coisa. Voltei pra casa com uma baguete de quatro queijos, a qual comi inteira em cinco minutos assistindo dorama - novela japonesa - muito triste por sinal. Falava sobre uma garota que tinha 17 anos e era leucêmica. No fim ela morre em decorrência da doença. Esse foi o momento. Não aguentei e passei a manhã inteira chorando. Chorando sozinho. Por tudo...pela soma de todas as coisas que me afligiam. Me senti patético.

Depois disso acabei dormindo de tanto chorar e acordei lá pelas 22:00 da noite. Liguei a TV e fiquei assistindo um filme besta.

Nojo profundo de pessoas - se você é uma pessoa, acredite, eu não gosto de você

Mau humor. Essa palavra que define o meu começo de segunda-feira. Nada deu certo até agora. Acordei dez minutos a mais do que deveria, saí relativamente em cima da hora, chego ao metrô e me deparo com uma multidão, resolvo não encarar a multidão e pego o metrô no sentido ao contrário e volto uma estação, afim de conseguir subir em um singelo vagão, páro na frente de um casal telemarketing (puta, como eu ODEIO casais telemarketing!) e passo o caminho todo sentindo o bafo de MERDA do macho representante desse ridículo casal, que não pára de falar, conversar, se mexer...Enfim, foi um inferno. Um verdadeiro inferno. Minha cara de nojo ficou ligada no modo constante o trajeto todo. Não conseguia nem prestar atenção na música que eu estava ouvindo. Na hora de subir as escadas rolantes, duas piriguetes empatam o meu caminho, e eu que já não estou muito bem só soltei um baixo, porém devastador: 'licença! As duas ficaram assustadas, e uma delas riu. EU ODEIO QUE EMPATEM A ESCADA QUANDO EU ESTOU EXTREMAMENTE ATRASADO. Quando saio da estação, para caminhar até o meu trabalho, olho pra cima e vejo o SOL. O sol mais brilhante que eu já vi na minha vida. Nem fiquei feliz. Não mesmo. ODEIO SERES HUMANOS. ODEIO!!!!!
















Humanos desprezíveis.

8 de mai. de 2010

Brincando no Omegle

Entrei no Omegle e resolvi rir de alguém. Deu nisso:

Stranger: hi 
You: hello 
You: searching for rich males 
Stranger: how r you
Stranger: usa
You: i'm fine and u?
Stranger: ok
You: m or f?
Stranger: m
You: yeah
You: great
Stranger: yr age?
You: age?
You: 20
You: and u?
Stranger: 27
You: nice
You: are you rich?
Stranger: do you have bf
You: what's bf?
Stranger: where r you from
You: brazil
Stranger: of course I am rich,I;m boss
You: wow
You: lol
Stranger: bf means boyfriend
You: i'm just kiddind
You: no no
You: i'm single
Stranger: are you horny
You: not
Stranger: are you shy
You: and you?
You: not too
Stranger: of course
You: lol
Stranger: i lke horny
You: i like you
Stranger: why
You: because you give me attention
You: nobody gives me attention
Stranger: are you beautiful
You: yeah
Stranger: great
You: but i'm very bad
Stranger: i am single too
You: nobody likes me
Stranger: how bad
You: nice!
You: bad...
Stranger: how
You: i like hit the boys
You: and i kick
Stranger: stupid chicken

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHA!

6 de mai. de 2010

Nada

Ando tão bem na praça. Hoje TRÊS pessoas diferentes interagiram comigo no almoço.

O primeiro me pediu o isqueiro, o segundo me ofereceu um panfleto de estúdio de tattoo e o terceiro era um cliente de onde eu trabalho, me pedindo desculpa por incomodar o meu almoço, perguntando se dava para converter PDF pra um formato que eu nem me lembro. Na verdade, eu dei uma desligada e nem ouvi. Só respondi que não dava.

5 de mai. de 2010

Flerte em trasportes públicos

Ontem fui desejado por um cara no metrô. Percebi logo que pisei na plataforma. Muito bonito, por sinal. Muito mesmo. Continuei de cara amarrada. Não sabia o que fazer. Fiquei quieto olhando a paisagem, fingindo interesse por qualquer papelzinho de bala no chão ou analisando alguma unha imperfeita. Entrei no vagão e ele se sentou do meu lado. Fiquei quieto e olhei de rabo de olho, para ver se estava olhando para mim. Estava. Fiquei vermelho. Nunca sei como agir quando estão, descaradamente, flertando comigo. Encostou a perna na minha. Aí já era apelação, mas continuei na minha. Passada algumas poucas estações, ele levantou e olhou pra mim. Continuei inexpressivo. Quando a porta abriu, ele me olhou de novo e deu uma piscadela. Até agora não sei se isso foi de fato um flerte ou uma brincadeira de mau gosto para fazer eu me sentir mal.

Tenho a impressão de que foi a segunda opção. Mas é só impressão.

Nada

Sei lá. Hoje o dia está uma grande massa cinzenta e sem graça. Acordei cedo e cheguei atrasado no trabalho. De propósito. Não estava afim de vir trabalhar, ou mesmo levantar da cama. Para falar a verdade, eu não queria nem ter aberto os olhos.

Já passei do tédio, pra insanidade, e agora estou recuperando a sanidade chata aos poucos. Tudo em um período de quatro horas aproximadamente. Já desejei até ser obeso, depois mudei de idéia e desejei pesar 35kg, já desejei comer pão de cebola, saí pra comprar comida e voltei com uma garrafa de água e cheiro de cigarro.

4 de mai. de 2010

A grande massa e seus tesouros

Estava conversando com uma amiga sobre assistir ou não o filme da Alice. Confesso que diante de todo esse burburinho, todo esse hype que criaram em volta do filme, não senti absolutamente vontade alguma de ir até o cinema ver aquilo. É sempre assim, as pessoas falam falam falam, eu fico curioso, assisto e vejo que não é nada demais. Não supre nem metade das expectativas. Depois que percebi isso, raramente me aproximei de filmes e bandas que todo mundo falam. Geralmente, até é uma coisa legal. Aquele "legal - ponto". Nada demais a ponto de ficarem um ano falando do mesmo filme, ou mesma banda. Até hoje nenhum filme exageradamente comentado superou as minhas expectativas. Juro, não me lembro de nenhum agora. Lembro quando há alguns anos atrás a moda era o filme da Amélie Poulain. De tanto falarem, fiquei morrendo de vontade de assistir. Quando vi, até achei a história bonitinha, porém nem comparava com aquela OBRA PRIMA que todo mundo falava. Laranja Mecânica foi a mesma coisa. De tanto falarem, acabei assistindo. Não achei nada de TÃO EXTRAORDINÁRIO, como todos diziam. Achei um filme inteligente apenas. Depois disso me traumatizei. Hoje em dia me pedem pra ouvir os singles novos da Madonna, ler Crepúsculo, Guia dos Mochileiros de não sei o que, filme novo do Harry Potter e mais um monte de coisa que eu não quero. 

Vou falar uma coisa muito preconceituosa agora, mas sei que tenho razão. Tudo o que a massa gosta me entedia. Sei que isso soou muito preconceituoso, que muitos irão me julgar, mas é apenas a minha singela opinião. E não, não estou querendo pagar de indie xiita. É realmente a minha opinião.

Teoria dos dedos

Tenho uma teoria que se baseia na grossura dos dedos das pessoas. Quase sempre funciona. É o seguinte:

Pessoas com dedos grossos são mais práticas, funcionais, espalhafatosas, extrovertidas e possuem um carisma fora do comum.

Pessoas com dedos finos são mais introvertidas, inteligentes, sagazes, perfeccionistas e mais habilidosas em trabalhos manuais.

Não me pergunte porque e nem como eu criei essa teoria. 

Coisas que eu odeio - parte já perdi a conta

Garçom que fica balançando a latinha de refri para ver se tem coisa ainda. E quando tem, pega e despeja o conteúdo no copo para poder levar a latinha embora. Isso me enerva de uma forma que poucas coisas conseguem.

Odeio pessoas dobradas. Pessoas que possuem duas cabeças, quatro braços, e tudo de dois. Talvez eu que seja muito chato ou velho, mas nunca suportei isso. Prezo muito pela individualidade, mas quem sou eu pra criticar ou julgar pessoas que gostam de ser dobradas. Se é que me entendem.

Roupa social larga. Fica parecendo um pastor da Deus é amor.

Mulher com rabo de cavalo na altura da nuca (nunca confie em uma dessas).

Odeio a minha falta do que fazer (ou falta de vontade de fazer o que tem que se fazer), sempre resulta nessas listas bestas, mas que eu me divirto horrores fazendo e só eu dou risada no fim.

watashi wa nihonjin dewa arimasen

Se eu não tivesse nascido nesse maravilhoso país tropical, com certeza eu gostaria de ter nascido no Japão. Sim, no país do Sol Nascente. Olha, por mais que eu tente expressar meu amor por essa terrinha em algumas linhas de um blog, eu jamais conseguirei. E isso não vem de agora. Desde pequeno sempre vivi rodeado de orientais (há uns anos que isso deu uma sossegada) e sempre adquiri muito conhecimento através deles. Rolava até uns privilégios, tipo conhecer Pokémon antes da galere toda, ou saber xingamentos em japonês e todo mundo ficar boiando. Era bem legal. Isso tudo além do fato de eu ter japoneses legítimos na minha família. Não, não sou descendente direto de japoneses. Na verdade nem indireto. Mas é que eu tenho um tio que se casou com uma japonesa legítima, o nome dela é Fukumi. E ela tinha dois filhos da mesma idade que eu e a minha irmã (o mais velho se suicidou no começo do ano passado), e então cresci junto com eles. Isso contribui bastante para esse contato com a cultura nipônica. E isso sem contar as minhas origens. Nasci num bairro tipo de roça. Parecia uma cidadezinha a parte de São Paulo. Mas não era. Era um bairro de colônia alemã (minha vó tem origem alemã) e colônia japonesa. Mais uma vez tive oportunidade de ter contato direto com a cultura. 

Quando eu estava na sétima série, conheci o mundo dos animes. Ninguém me segurou e lá me joguei de cabeça. Era um vício descomunal, a ponto de eu quase não saber falar mais de outra coisas. Ia em eventos, gastava todo o dinheirinho que eu juntava com mangás, DVDS, revistas e chaveirinhos. Depois de um certo tempo decidi que meu sonho era morar em Tokyo e arrumar um emprego legal lá. Mas com o tempo isso foi passando e eu esqueci tudo isso. 

Semana passada visitei o bairro da Liberdade e relembrei dos velhos tempos, me bateu uma nostalgia e passei o domingo todo assistindo doramas (séries japonesas, parecidas com as novelas que temos aqui). Ontem imprimi uma apostila de curso básico da língua japonesa e pretendo me dedicar pra aprendê-la. Já sei um pouquinho de nada, então querendo ou não, já até tenho uma noçãozinha de escrita e pronúncia.

30 de abr. de 2010

Why you say wait?

As vezes tudo o que você quer é alguém que diga para você parar de chorar, que tudo vai ficar bem. É alguém que lhe dê um travesseiro de pena de ganso, um copo de água e lhe faça um chá quente. Só isso.

É pedir muito?

29 de abr. de 2010

Cleptomania e mente ociosas

Vivíamos duros e ociosos. Mais do que qualquer coisa no mundo. Estudávamos juntos e raramente fazíamos alguma coisa que prestasse. A minha vida, particularmente, se resumia a ir à escola, ficar sentado fazendo cara de conteúdo ou desenhando mangás eróticos nas carteiras, ou passando bilhetinhos pela aula e dependendo do professor, conversava alto na sala de aula e ria alto também. Chegava em casa e lia meus mangás, ou assistia pornografia na internet, ou comia várias coisas ao mesmo tempo ou então dormia. Era sempre a mesma coisa. Precisávamos de emoções novas. Descobrimos isso no dia em que decidimos roubar. Roubávamos qualquer coisa que desse bobeira, independente do valor que essa coisa tivesse. Tudo começou (lembro-me exatamente da ocasião) num almoço na escola (levávamos comida, porque estudávamos em outra escola de tarde) e a Aline é diabética, o que a obrigava a tomar insulina todos os dias. E como não é comum uma pessoa se picando no meio do pátio da escola, íamos até a cozinha das faxineiras e ficávamos lá sentados, assistindo ela se picando. Gostávamos quando ela enfiava a agulha na barriga e deixava ela pendurada. Era quase uma sessão de sadomasoquismo. Mas enfim...ela guardava a insulina na geladeira. Nesse dia ela pediu para eu pegar pra ela. Obedeci e quando abri a geladeira vi um pacote de leite em pó moscando, pela metade e estava louco para comer um doce. Sem hesitar, peguei o pacote (estávamos sozinhos na cozinha) e guardei embaixo da minha blusa. Rapidamente, saimos dali e levamos dois copos descartáveis junto, para poder fazer a mistura de leite em pó. Ainda colocamos adoçante para não engordar. Saímos pela escola desfilando com o nosso leite em pó. No outro dia achamos um bolo pullman e foi a mesma história. Isso tornara-se rapidamente um hábito. 

Certa vez, na empolgação do momento, decidimos abrir as marmitas da galere que estavam boiando na água quente do marmiteiro. Abrimos várias delas, e ocasionalmente ríamos quando encontrávamos algo bizarro. Foi nessas que um dia encontramos uma marmita com ARROZ FEIJÃO E COXINHA. Rimos tanto, mas tanto, MAS TANTO da coxinha na comida que na empolgação furtei uma. Tinha três. Ficou um buraco no arroz, como se alguém tivesse afundado as costas da colher na comida. Lembro de naquele dia ter rido O DIA INTEIRO disso.

Teve um outro dia que na nossa ronda diária pela geladeira encontramos uma peça de provolone inteirinha. Olhamos um para a cara do outro e pensamos: Pega! Pegamos a mochila e jogamos ele lá dentro, solto, sem plástico sem nada. Uma única peça de provolone solto no fundo da mochila, cheia de raspinha de apontador, tampa de caneta e outras tranqueiras. Comemos tudo no caminho da outra escola, no ônibus mesmo. Uns dias depois a Faxineira da escola, que utilizava a cozinha chamou a Aline de canto, já que ela era uma das alunas que usava a cozinha, e disse: Menina, preciso falar um negócio muito sério com você. Eu estava do lado da Aline e nem ousei olhar para a cara dela, já prevendo o que aconteceria. A tia nos contou que ela comprara uma peça de provolone (doze reais, ressaltou ela!) e nem tinha pago ainda, e mesmo assim alguém fora lá e roubara da geladeira. Disse assim que sabia que não foi a gente, mas de qualquer forma iria começar a trancar a cozinha e que quando quiséssemos usar, era só pedir a chave pra ela. Logo, precisamos parar de roubar coisas da geladeira, porque aí descobririam que era a gente, era só somar dois mais dois. Porém, não muito tempo depois, uns amigos nossos foram fazer uma festinha de aniversário para uma conhecida nossa. Compraram um bolo, uns pães e essas cachorradas todas e utilizaram a cozinha para cantar parabéns. Pra variar, estava eu e Aline lá, participando da festa. Mais cedo, quando Aline estava tomando sua insulina diária, vimos uma garrafa de coca cola na geladeira. Mas não pegamos. Planejamos pegá-la mais tarde aproveitando o aniversário como desculpa, já que entraria um monte de gente diferente na cozinha. Ao apagar as luzes na hora do parabéns, fiz um sinal para a Aline, que logo entendeu tudo e veio de mochila para a geladeira. Como era uma geladeira velha, não acendia a luz, então não corríamos o risco de ser vistos. Enfiei a garrafa na mochila (já vazia) dela e voltamos à posição do parabéns. Acenderam as luzes, e lá estávamos nós com a maior cara lavada do mundo, sorrindo e comendo as coisas da festa. Saímos antes de sentirem falta da coca.

Teve um outro dia na outra escola, que achamos um estojo jogado no pátio vazio. Pegamos e quando abrimos apareceram cifrões nos nosso olhos. Tinha MUITO dinheiro dentro. Tipo, muito mesmo. Mais dinheiro do que o meu bolso de estudante e não trabalhador já tinha visto. Resolvemos guardar o estojo dentro da mochila da Aline enquanto decidíamos se iríamos pegar a grana ou não. Afinal, era MUITO dinheiro. Mais tarde a coordenadora passou de sala em sala perguntando se alguém tinha visto um estojo marrom. Suei frio quando ouvi aquilo. Estava louco para sair de lá logo e ver o que ia fazer com aquela grana. Na saída, decidimos roubar uns apetrechos de desenho que tinha no estojo e decidimos pegar 30 reais cada um, seria muita cachorrada roubar tudo. Largamos o estojo embaixo do banco do pátio. Com 60 reais a menos.

Comprei a primeira parte da coleção do mangá de Sakura Card Captors.

Os espertões e os brigadeiros

Digitando o ultimo post, me lembrei de uma cachorrada que eu, a Aline e a Renata fazíamos. Deixe-me contar (adoro quando não tenho nada para fazer no trabalho), estudávamos os três juntos. Fazíamos Design Gráfico e mais vadiávamos do que qualquer outra coisa, ainda assim tirávamos notas boas (digo po mim, desculpe). Aline conhecia uma mulher que fazia lanches naturais e brigadeiros, e como a mulher pediu para que vendesse na escola, Aline resolveu ajudá-la e de quebra faturar uns trocos. Pois bem, mortos de fome que éramos sempre babávamos nos brigadeiros da menina e pra variar nunca tínhamos dinheiro para comprar nada. Um dia tivemos a genial idéia de pedir para a Aline deixar a gente comer os brigadeiros. Claro que ela não deixou, pois como explicaria para a mulher isso. Então, pensamos mais e mais. Até que chegamos ao absurdo de pedir pra ela deixar a gente morder as beiradinhas dos brigadeiros e enrolar de novo, assim ninguém notaria. O pior de tudo é que ela deixou. E as pessoas continuavam comprando. Todos os dias quando ela chegava, lá iam os três pro cantinho para morder todas as beiradinhas, de fora-a-fora. Renata já carregava até um saco de granulado na bolsa, para o caso de se ficar buraco no brigadeiro a gente enrolava de novo e jogava uns granulados por cima. Curiosamente, todos os dias um menino que eu não me lembro o nome, mas carinhosamente o chamávamos de Diferente (meu, ele era MUITO diferente de tudo nesse mundo) sempre escolhia os brigadeiros comidos (a gente sabia quais eram).

Ahhh...bons tempos.
Se der tempo, mais tarde eu faço um post sobre a nossa fase cleptomaníaca.

O espertão

Quando eu era criança eu tinha muitas idéias bizarras, pra não dizer maliciosas. No auge dos anos 90, aquela moda de tererê na cabeça, pochete virada para trás e elástico nos cadernos. Em meio a tudo isso, surgiu a moda dos piercings de pressão. Eu tinha um que eu colocava parte superior da orelha (AI GENTE) e ia todo feliz para a escola daquele jeito. Certo dia um garoto que eu gostava muito (era muito meu amigo) viu e quis um igual. Eu disse que na lojinha da minha mãe vendia aquilo (mentira, minha mãe nunca teve uma lojinha na vida) e que no dia seguinte eu levaria um pra ele em troca de três reais. Na minha cabeça eu ia comprar um novo (que era um real) e lucrar dois reais. Mas como, desde aquela época, até parece que ia dar certo, fui na lojinha (que não era da minha mãe) e não tinha mais nenhum piercing de pressão. Tinha que arrumar um, não importasse o jeito que fosse. Já que eu queria muito ganhar dois reais (AI GENTE) e de certa forma, eu tinha prometido para o menino. Cheguei em casa e fui inundado por uma brilhante idéia. Peguei um clip, abri e deixei o no formato (toscamente) de uma argolinha de piercing e vendi. Ganhei dois reais e o menino ficou com um pedaço de clip pendurado na orelha.

Mais uma mania estranha - Como se já não me bastassem as que tenho

Depois que você começa a desenhar anatomia humana, fica difícil explicar que você está encarando alguém, não por encarar, mas na verdade você está analisando o relevo da orelha da pessoa, ou a curvatura do maxilar, ou mesmo o formato da sobrancelha.

As pessoas podem se incomodar, mas eu juro que não é por mal. Desculpa, gente. De coração. Um dia eu faço uma caricatura super linda para cada um.

28 de abr. de 2010

A peleja travada das parafernálias tecnológicas

Estou há duas semanas numa peleja travada para configurar a internet wireless no meu quarto. Conecta, recebe o sinal bonitinho, tudo verdinho, porém não abre nenhuma página.

Me ajuda?

Por favor...

Como se livrar de semi-conhecidos?

Você vai estar parado na fila do ônibus e vai reparar, lá longinho ainda, que tem um semi-conhecido caminhando em direção á fila que você está. Dependendo do seu grau de conhecimento sobre a pessoa, você vai saber que ela irá pegar o mesmo ônibus que você. Você desesperadamente, não quer o mínimo de contato com essa pessoa, já que não tem o menor assunto para trocar. Daí você tem a brilhante idéia de abrir a mochila e procurar loucamente alguma coisa que não existe, tipo um CD ou qualquer tranqueira. Você mete a cabeça lá dentro, evitando olhar pra qualquer coisa à sua volta. A essa altura a pessoa está a apenas algumas posições atrás. Você não olha para trás por nada nesse mundo, porque caso a pessoa te veja e venha falar com você depois, você pode dar a desculpa de não ter visto e se ela não falar, melhor ainda. Se ela ver você olhando-a, mesmo que de relance, isso vai ficar muito constrangedor se não se falarem depois. Então é melhor fingir que não viu nada. Quando entrar no ônibus, escolha um lugar no fundo para o caso de ela não te ver quando passar a catraca. Ela vai entrar e sentar na frente (porque foi só o que restou) e abrirá um livro. Você dá graças a deus que ela adora ler e se desliga fácil do mundo exterior quando está com um livro na mão. Quando tiver próximo ao ponto que a pessoa for descer (você já sabe de cor), finja que está dormindo, porque invevitavelmente ela irá passar por você e te ver. Feche os olhos e não abra até ter certeza de que ela desceu e já passou um ponto do dela.

Pronto, você se livrou de um semi-conhecido no ônibus.
Agora já pode continuar sua vida normalmente.

Isso aconteceu comigo ontem.
Vi a écs#1 da Mariana N.

Gente, que cabelo é aquele?

27 de abr. de 2010

black horse and the cherry tree

São quase seis horas da tarde. Quase fim de expediente e minha cabeça ainda continua latejando, porém não posso me dar ao luxo de faltar na aula de ilustração hoje. Já faltei quinta-feira passada sem motivo. Trabalhei bastante hoje, mas percebo que isso é bom pra mim. Quanto mais mantenho a minha mente trabalhando, mais longe fico dos meus fantasmas. Antes desse post, eu tinha escrito um post enorme que demorei quase três horas para concluir, mas quando estava quase no fim, o meu computador travou e tive que reiniciar sem salvar. Até parece que ia dar certo. Mas tudo bem, foi melhor assim. Tinha escrito coisas que eu me arrependeria depois. Coisas que dizem respeito somente a mim.

De manhã senti saudade de uma pessoa em especial. Isso não é necessariamente uma coisa boa. Na verdade, definitivamente não é uma coisa boa. Não que a pessoa não mereça. Quem não merece sou eu. Caguei diversas vezes e estraguei tudo o que tentei construir. Mas isso ficou pra trás. Então o que tenho que fazer é seguir em frente.

Hoje foi um dia tão esquisito, fazia tempos que eu não tinha um dia tão estranho como hoje. Não tive contato com quase ninguém hoje. Não conversei muito. Passei maior parte do dia sem falar com ninguém. Não estou de mau humor, porém não estou feliz. Sabe aqueles dias meio "x"? Em que você chega ao fim dele e olha pra trás e não faz idéia se foi uma coisa boa ou se foi ruim? Então.

Ando meio sentimental demais durante esses dias. Sei que essas minhas fases não duram, mas de qualquer forma elas sempre mudam o curso da minha vida, mesmo que temporariamente. Domingo por exemplo, chorei assistindo ao especial do festival do chaves que o Pânico na Tv exibiu. Nas ultimas semanas não tenho tido dificuldades para chorar, já é a segunda vez em duas semanas. Isso é um grande avanço para quem passou 6 meses sem chorar nenhuma lagriminha.

Olho para trás e vejo que deixei muito do menino tímido e inseguro para trás. Ele não me acompanha mais. Avancei demais em pouco tempo e isso é bom. De vez em quando me pego em algumas situações que eu jamais encararia há um ano atrás. Isso é o que chamam de amadurecer?

Ontem de tarde, num momento de ócio resolvi que seria muito legal riscar a minha tatuagem com caneta bic. Assim fiz e saí assim. Esqueci. Daí que ontem cheguei em casa com tanto sono que decidi não tomar banho. E deitei do jeito que estava e esqueci completamente da tatuagem toda riscada. Hoje de manhã levantei correndo, atrasado como sempre e novamente me esqueci que a tatuagem estava toda riscada e saí pra trabalhar. No metrô reparei que estava com o braço completamente riscado, nem achei graça. Fiquei extremamente constrangido pelo fato de chegar ao trabalho com o braço daquele estado. Pra amenizar um pouco resolvi esfregar aquilo com os dedos para ver se saía. Saiu uma parte.

Ontem de tarde, li uma matéria que falava sobre uma menina que era viciada em beijar putas. Ela beijava toda e qualquer puta que cruzasse o seu caminho, não se importando com herpes ou qualquer doença que exista. Logo depois de seus "atos pecaminosos" ela se surrava por inteiro. Achei engraçado.

Sábado foi o sábado mais bizarro que eu tive nesse ano, até agora.
Tanta cachorrada que eu nem sei mais de nada...
Só sei que achei essa foto no meu celular (que não fui eu quem tirou) que alguém tirou enquanto eu dormia na mesa do bar (não tenho mais suporte para virar a noite por aí, estou velho). Como diz a ilustríssima Joana, "dormir no bar é vanguarda".




















(Reparem que eu dormi com um leve sorriso no rosto, eu não sei porque já que queria muito a minha cama).

Sem mais.
[Daqui a 16 minutos eu saio daqui]
Beijos e bom fim de terça. (hoje é terça?)

23 de abr. de 2010

Despedida - Y Control

Trabalho aqui no mesmo lugar há um ano e meio, aproximadamente. E existe um menino aqui que eu peguei certa amizade. Ele sempre livrava a minha cara quando precisava e eu sempre livrava a cara dele quando necessário. Atingimos um certo nível de cumplicidade. Por incrível que pareça, ele sabia quando eu estava com raiva e sabia quando eu tava triste através das minhas microexpressões. E isso não é qualquer um que sabe. Ele aprendeu a cantar todas as músicas do Yeah Yeah Yeahs de cor, de tanto que eu ouço. Sua preferida é Y Control. Hoje ele saiu daqui. E não vai mais voltar.

Boa Sorte. Espero que tudo dê certo para você.

ps: na despedida, tive que contar a vontadezinha de chorar que eu tive (ando sentimental demais).

nada

As vezes eu me sinto um simples menino perdido na vida, outras vezes me sinto como uma puta suja. Minha vida parece ser uma enorme antítese sem fim, onde uma idéia logo puxa outra contrária a esta. Não que isso seja anormal, nada disso. E nem que isso seja destrutivo a mim mesmo. Porque não é. Ajo de acordo com a necessidade do momento e quando isso acontece, não costumo pensar em ninguém. Me desculpe quem idealiza a minha pessoa (se é que alguém o faz). Funciona mais ou menos naquele "doa a quem doer, mas prefiro me manter imune". É meio contraditório isso. Tenho uma forte tendência a me auto-criticar, auto-punir, as vezes até me auto-destruir mesmo e ainda assim me encho de super proteção. Faço o que posso para não me machucar. As vezes me privo de relacionamentos humanos com medo de me machucar. O ser humano é tão chato que me dá asco.

20 de abr. de 2010

Be safe - Lagostas

Lagostas parecem ter sido criadas por designers. É verdade...São bem bonitas mesmo. ...Cara, essas pinças dela são perfeitas. Também acho. Você já comeu lagosta? Não...Ah tá, porque a gente só come essa parte aqui, traseira. Nunca experimentei mesmo.  Eu fui na praia comer uma vez. Hum...que bacana.

SORRISO.

Sol à pino

Ando meio sem rumo, esperando passar uma hora e poder voltar ao trabalho. Caminho, caminho e caminho. O sol está bem forte, mas eu não sinto tanto calor assim. Apenas a minha visão é afetada pelo brilho do sol refletindo nas barraquinhas multicoloridas. Muito barulho, muitos sons diferentes. Fico por dentro de todas as "músicas do momento". Tudo aquilo que a massa gosta. É sempre a mesma coisa, eles surgem, invadem o rádio e depois de dois meses somem. Essa história sempre se repetirá. Por isso ainda sou adepto do bom e velho fone de ouvido. Crio um mundo só meu e continuo ouvindo as minhas músicas estranhas e assim eu vivo bem, ou pelo menos consigo atenuar um pouco o tédio que a vida traz junto com ela. O cenário é sempre o mesmo, as pessoas talvez eu já até conheça-as de vista, o que me incomoda um pouco, já que odeio a rotina. Where are your friends tonight? diz a música. Tento não pensar nisso, fico olhando uma banquinha de CDs e até consigo me distrair. Ando mais um pouco e as pessoas não me encaram, nem me notam. Eu olho para a maioria delas, e eu percebo que não faço idéia do intuito de eu fazer isso, apenas continuo.

Double Shot - Hiperfagia e a falta de grana - de novo.

Ontem fui buscar Fernandi e Mariana no trabalho. Portava um pacote de Club Social, meio maço de cigarros, 30 reais da minha condução semanal, um cartão VR da minha amiga e o meu cartão de débito com duzentos reais negativos. Pois bem, sentamos na Starbucks (estava com saudade, fazia MUITO tempo que eu não pisava naquele lugar) e ficamos fumando cigarros, enquanto assistia ao Denis beber um frappuccino base café de doce de leite MUITO DOCE e Mariana desfrutando tropicalmente de seu suco de laranja concentrado e com gosto de coisa industrial, mas que não é exatamente ruim. Todos se serviram dos meus cigarros, mas eu estava felizinho e até ofereci, então tudo bonito. Depois que o casal foi embora, eu e Fernandi paramos na frente de um boteco, para esperar o ônibus, e assim voltar para casa. Ao que os olhos correram rapidamente para dentro do bar, pude visualizar a estufa cheia de coisas na cor dourado-fritura. Tenho uma teoria em que todas as coisas nessa cor são gostosas, menos damasco (uma amiga minha corrompeu a minha teoria, me lembrando que existe essa maldita fruta). Mas pense nos bolinhos, batatas fritas, croquetes, risoles, pães, bolos, bolachas, pastéis e por aí vai. Tudo tem essa cor. Enfim, olhamos um para a cara do outro, já sabendo o que se seguiria dali em diante. O que se seguiu? Uma bela e deliciosa orgia alimentar, pra variar. Pedi um Bauru, ela pediu um hamburgão de carne, rapidamente enquanto um abria a geladeira, outro já puxava uma garrafa de refrigerante, enquanto outro engolia pedaços do lanche, enquanto a outra já olhava a estufa escolhendo o próximo item dessa farra alimentar, enquanto o outro já pedia o próximo bolinho de carne, ao mesmo tempo que a outra já cobiaçava um bolinho igual ao dele, enquanto já cobiçava os chocolates do caixa, enquanto pedia um pedaço de bolo. Sim, tudo muito rápido. Toda essa brincadeira durou uns 10 minutos no máximo. Hora de pagar. Lembramos do cartão mercado da minha amiga, que estava na minha mochila. Olhamos com um sorriso cúmplice e perguntamos se aceitava no local. Aceitava. Ótimo, porque eu não tinha um puto no bolso. Decidimos pegar um maço de cigarros para cada um, parecendo duas crianças bobas e felizes dentro de uma loja de brinquedos com um calhamaço de dinheiro achado na rua. O sorrisão não saía da cara. Ah, depois a gente repõe o dinheiro dela, no sábado mesmo, repetíamos toda hora, meio que tentando se justificar para si mesmo. O cara pegou o cartão e passou na maquininha. O sorriso ainda estampava os rostos. Não autorizado. Droga, o sorriso sumiu. E agora? Tenta de novo. Não autorizado. Tenta de novo. Não autorizado (e ficamos nessa brincadeira por uns 10 minutos). Até Fernanda ter a brilhante idéia de reiniciar a maquininha. Tenta de novo. Não autorizado. Pego meu cartão da mochila, com um olhar triste e entrego na mão no cara do boteco. Crédito. Fazer o quê? O que é uma queda, pra quem já está no chão?

Depois que saímos do boteco, já não tão felizes mais, pensamos no dinheiro que eu gasto com comida por mês. Ficamos assustados quando chegamos à conclusão de que com a grana que eu gasto só em comida, por um mês, eu consigo alimentar uma família de 4 ou 5 pessoas, todos comendo bem, e com besteira na compra - tipo danone, chocolate e afins. 

Agora mesmo estou aqui na frente computador, com cara de madalena arrependida, abrindo o excel e começando a montar uma planilha de controle de gastos.

19 de abr. de 2010

xx:xxx

Dizem que quando você olha algum horário com números repetidos (tipo: 10:10), por um acaso, significa que existe alguém pensando em você. Não acredito nisso, mas de qualquer forma isso se tornou uma mania e obsessão na minha vida. Hoje especialmente, olhei de 13:13 até 18:18. Todos os horários.

Se isso for verdade, tem alguém realmente pensando em mim.

Deprimido, sem dinheiro, sem amor próprio e sem amor à vida

Saí para almoçar sem nenhum puto no bolso, crente que meu pagamento cairia até a hora do almoço. Claro, como até parece que ia dar certo, o dinheiro não caiu. Sem cigarros. Sem comida. Sem alegria. Assim começou uma belíssima segunda-feira ensolarada, porém não muito quente. Exatamente do jeito que eu gosto. Parecia um prêmio de consolação da vida, sobre a minha desgraça e total falta de alegria. Na minha mochila estava repousando tranquilamente, o cartão de alimentação da minha amiga que ficara comigo, até pensei em gastar alguns trocados e depois repor para ela. Mas eu não queria fazer isso, mamãe me ensinou a nunca pegar o que é dos outros sem estar autorizado - nem sempre eu sigo essa orientação. Enfim, decidi pedir cinco reais emprestado para o menino que trabalha comigo, assim poderia pelo menos comprar um maço de cigarro e calar a minha boca. Assim fiz, comprei um maço e me sobrou R$1,25. Com o restante comprei um salgado. Almocei um único salgado, humilhado e ouvindo João Brasil pelo player do celular. Fumei uns três cigarros e resolvi visitar a Paula no serviço dela, que é pertinho do meu. Chegando lá, fiquei conversando com ela e descolei algumas bolachinhas salgadas e suco de maracujá. Quase na hora de eu voltar para o trabalho, desço a escadaria do local e me deparo com um cara com uma câmera apontada pra minha direção e uma mulher dando entrevista. Ok, era só o que me faltava. Aparecer na televisão com essa cara de cu. Nem vi de que emissora era. E nem quero saber.

Saindo de lá, enconstei aqui na frente de onde trabalho, acendi um cigarro e fiquei vendo o movimento. Um bando de lésbicas passaram por mim e me mediram dos pés à cabeça. Não dei importância ao fato. Reparei que tinha um boliviano distribuindo panfletos de eu estúdio de tatuagem. Em cinco minutos tracei seu perfil de mulher ideal. As magrelas. Todas as mulheres magrelas que passavam por ele, entregava um papel, dava um sorriso e olhava para suas respectivas bundas. Nojento.

Só sei que o dia está tão desinteressante hoje que eu estou morrendo de preguiça até de respirar. Adoraria que a vida tivesse algum controle remoto onde eu poderia pausar ou avançar esse ponto. Avançaria uns dois anos. Não mais do que isso.

17 de abr. de 2010

Nada

Sábado de manhã. Acordo na hora que eu já deveria estar chegando ao trabalho. Ok, mantenha a calma. Mantive. Foda-se. É sábado. Quem vai procurar meus serviços num sábado de manhã? Ok, pior que existem essas pessoas que procuram. O que me deixa deveras putíssimo da vida. Sabe gente, eu realmente detesto ter que levantar cedo, sair da minha cama quentinha todas as manhãs, encarar um metrô lotado, ficar com o rabão o dia todo pregado na frente de uma bosta de computador, comer mal porque não se acha lugares decentes para comer alguma coisa que não faça você morrer de hipertensão em dez anos e, o principal, ODEIO CONTATO COM CLIENTES. Multiplique todo esse inferno por cinco. Agora você sabe como me sinto levantando para trabalhar aos sábados.
Pronto. Passou a minha fúria.

E vocês? Qual é a do fim de semana? Descolado que sou, sairei daqui, passarei em alguma loja chiquérrima, comprarei roupas muito descolados que eu não sei como se usam, pararei em algum restaurante de hotel, fumarei longos cigarros importados, discutirei com os meus amigos sobre a revolução francesa, mais tarde irei a alguma balada hiper mega hiper master descolada, conversarei com estranhos, usarei droguinhas felizes, beberei muitas bebidas de todas as cores possíveis e serei o mais descolado de todos. NOT. Isso é muito chato, na boa.

Preguiça de gente assim. Se você é desses, eu já aviso que eu não gosto de você. Pra comerçar, gente de balada me irrita e me cansa de uma tal maneira que eu nem sei descrever. Não gosto nem de pensar. Assim, eu não gosto de balada. Não gosto mesmo. Já fui bastante vezes o suficiente para afirmar isso com todas as letras. Daí você me pergunta: Mas você nunca se divertiu numa balada/ Já sim. Mas foram raras as vezes. E eu não gosto e pronto. Os motivos são: Falta de pessoas com cérebro, não generalizando, mas é a impressão que me passam. Bebida cara - se em um boteco normal eu pago 8 reais numa dose de martini, em balada eu pago 15 reais. A música sempre é alta. Não aquele alto que você escuta no seu quarto (óbvio), sim aquele alto de estourar os tímpanos. E quase sempre são músicas que eu não gosto. Não pode fumar. Eu não gosto de ficar sem fumar, definitivamente. Ou seja, não tem nada para eu fazer dentro de uma balada. Esqueci de dizer que eu não danço. Só em ocasiões especiais, dentro de casa de amigos e bêbado. Sou velho?

Na verdade verdadeira. O que eu farei no fim de semana? O de sempre. Sair do trabalho, encontrar a minha amiga, comer feito uma porca louca, ficar me lamuriando por ter comido demais, ficar devaneando sobre porcarias qualquer e depois ir os três, bonitos e felizes para um bar qualquer, onde pedirimos, eu uma água, a minha amiga uma H2oh! e a outra uma coca zero. Ficar sentado ali por horas, falando mal dos pedestres que passam por nós ou então nos lamentando por não termos um relacionamento fixo.

Sempre assim. Mas eu gosto.

Galere, seguinte.
Mentira, nem tem seguinte.
Eu ia escrever alguma coisa, mas não quero mais.
Ia lançar uma campanha, mas deixa quieto.

16 de abr. de 2010

Wait! They don't love you like i love you

O que você pensaria se entrasse num quanto e se deparasse com um garoto alto, barbado, tatuado, alargadores e piercings, bêbado como um gambá, sozinho e com um vidro de desodorante em punho, cantando e fazendo uma performanc especial - junto com a música do pc - Maps do yeah yeah yeahs?

M. - we can be heroes

As coisas mudam. É a regra do universo. Nada fica parado, por mais que tenhamos a impressão de que estão, de fato, paradas. Quando te vi e me aproximei, acreditei que fosse durar. Não está durando. Na verdade, não durou, como você insiste em me lembrar. As coisas ficaram difíceis e as paredes se estreitaram. Ainda assim, desejo-lhe sorte no seu caminho. Siga em paz. E digo mais, se eu puder evitar te machucar de alguma forma, eu farei isso. Afinal, pra que desejar o mal de alguém se não ganharei nada com isso. Nem prazer próprio, porque na minha opinião isso é burrice. Não sou desses de parar alguém para me sentir mais veloz. Foda-se. Lembrarei com carinho de todas as coisas que passamos juntos. Das nossas compulsões no mc donalds as 10:00 da manhã. Dos nossos desenhos em conjunto. Dos nossos diálogos nonsenses. De quando eu ia até a penha a pé com você, para te acompanhar até metade do caminho da sua casa e você não ir sozinha. De quando eu fazia desenhos anuais da galere e você sempre demonstrava mais empolgação do que as outras. De quando eu te dava aulas de desenhos pornográficos. De quando a gente se juntava para rir da cara da Aline. De quando eu falava no feminino só para você dar risada. De quando você me ajudou a subir as escadas da minha casa com um armário pesado nas costas. De quando você me ajudou a vender muambas no ferro velho para conseguir grana. De quando eu fiz uma limpeza no meu guarda roupa e você estava ali do meu lado, olhando com cara de cachorro pidão, louca pelas minhas camisetas velhas. De quando a gente encanou que perderíamos a virgindade juntos, marcamos dia e hora e no fim acabamos assistindo borat e não fazendo nada, de tão tensos. De quando eu fui parar em um motel com você e a sua namorada da época. Das vezes que eu fiz você bêbado. Das vezes em que você chorou na minha frente. De quando decidimos que design era a nossa vocação, e eu continuei no caminho e você desistiu. De quando ficamos um ano sem nos falar, graças aos caprichos de uma única pessoa. De quando eu digo que você tem 13 anos. De quando eu digo que você tem 65 anos. De quando ficamos com óculos escuros no metrô de noite. De quando a gente vivia enfurnado dentro de comitês do PT, pra juntar material e enfeitar a sala do professor Edson, que era do PCO e anti-petista até o rabo. Do ultimo dia de aula, em que fomos os que mais choraram. Foi a única vez que você me viu chorar. Eu te vi chorar incontáveis vezes. Fluorescent Adolescent. Sabia que essa música me faz lembrar de você? E sabia que é o meu toque de celular? Lembra quando a gente passou a tarde toda juntos e eu estava louco para comprar aquela maldita mandioca e você me ajudar a encontrar uma pessoa que eu sequer sabia onde trabalhava? Também vou lembrar com carinho do nosso infundável problema com peso, quando na verdade sabemos que não somos gordos e que mesmo assim adoramos sofrer com isso e ficar nos encarando no espelho e dando tapas fortes nos braços e nas coxas, só para ver a pele balançar todinha. Vou lembrar dos seus peitos, que você sempre mostra quando está bêbada. De quando eu fui com você para fazer o piercing. De quando a gente sempre tentou se entender, mesmo aos trancos e barrancos. De quando a gente sempre ficava mais próximo depois de muito tempo de cara virada. Acho que não somos mais os mesmos. Tudo mudou, como eu disse no começo. Você sempre acreditou que as coisas durariam para sempre incondicionalmente. Eu não.

15 de abr. de 2010

P.

Não saquei seu jeito no começo. Para mim você era só uma menina louca e que queria chamar a atenção a qualquer custo. Afinal, não é normal uma garota abaixar as calças no meio da sala de aula, no primeiro dia em uma escola nova. Definitivamente isso não é normal. Só mais tarde percebi que esse era realmente o seu jeito, o que me fez baixar as guardas e tentar me aproximar de você. Ainda lembro do nosso primeiro diálogo: Oi, você gosta de animes? Disse você apontando para um desenho que tinha na minha mochila. Depois desse momento a parede que exstia do meu lado e do seu lado se romperam, não totalmente, mas uma pequena parte dela. Eu ainda não te conhecia nessa época, apenas gostava muito. Fui te conhecer de verdade há uns dois anos atrás, quando você já não era mais aquela menina louca de cabelos pretos, unhas pretas e coleira no pescoço. Tivemos a oportunidade de trocar horas de papo juntamente um ao outro e assim nos desarmamos cada vez mais e por fim nos vimos completamente expostos um para o outro e isso não me assustou. Gosto tanto das conversas superficiais quanto das mais profundas que temos. Gosto de compartilhar bandas que só nós dois conhecemos e gosto de ver você rodar. A menina que vive a rodar. Sempre muito louca. Sempre muito excessiva. Muito tudo. Você é incrível. Aishiteru, Miaka Shinoda (lembra disso? hahaha).

Devolva a minha vida

Sinto falta de algumas coisas que ficaram para trás. Por mais que eu saiba que essas coisas jamais serão como antes, eu ainda assim quero. E me sinto desconfortável com essa sensação. Sinto falta das tardes de sábado, que eu saía do trabalho e caminhava sem rumo pela Av. Paulista ouvindo Ring of Fire do Johnny Cash e me sentindo a pessoa mais brilhante da terra, tudo isso enquanto esperava a minha amiga sair do trabalho. As vezes eu sentava e tomava um café gelado, fumava uns quatro cigarros, sacava o caderno da mochila e desenhava qualquer porcaria que me viesse à mente e ficava feliz, mesmo sozinho. As vezes eu saía do trabalho e ia até o apartamento de outra amiga, bebíamos, comíamos frango e lá eu ficava até que anoitecesse. Não mudou muita coisa nos acontecimentos em si. Talvez o fato de que minha amiga não mora mais naquele apartamento e eu já não espero a outra amiga como antes. Mas sei lá...alguma coisa mudou. Acho que foi dentro de mim. Ou não. Sei lá...não entendo. Ou não quero entender.

14 de abr. de 2010

O almoço light e a paz de espírito [bonus: tempo de vida restante]

Estou aqui agora no trabalho, curtindo uma deliciosa paz de espírito causada por um almoço light. Lanche Natural com meia baguete e um copo de corpus light com granola. Posso até sentir a saúde correndo em minhas veias. Ahhhh...

Decidi tomar um rumo na minha vida. Mentira, amanhã eu mudo de idéia. Mas deixa eu fingir que serei saudável. Por outro lado seria bom se eu cuidasse mais da minha saúde, tenho todos os requisitos básicos para viver somente por mais uns 15 anos. Fumo bastante, como carne vermelha com bastante gordura (e me orgulho disso), bebo bastante álcool ocasionalmente (não bebo sempre, mas quando bebo é para destruir de vez),  vivo a base de lanches (NUNCA como comida), não pratico esportes e sou completamente sedentário.

Quantos anos ainda acha que eu vivo?

12 de abr. de 2010

Fechando a série

Ok, atendendo a pedidos, vou fechar a sessão posts maníacos e sem sentido de hoje.

Tenho que manter a minha fama de mau

Acho tão engraçado a imagem que as pessoas fazem de mim à primeira vista. Sempre me falam a mesma coisa, quase unânime, eu diria. Segundo quem não me conhece sou: Indiferente, apático, blasé, tímido e arrisco até um malvado. Acho muito engraçado isso, sempre dou risada por dentro. Aqui no trabalho, por exemplo algumas pessoas chegam meio cautelosas do meu lado, nunca me incluem em brincadeiras e jamais falam alto comigo. O que eu acho muito bom. Pode ser útil manter uma fama de mau.

Mas quem me conhece, sabe que não sou nada disso. Muito pelo contrário. Sou louco, demente, carente, bonzinho (naquelas), como toda a minha comida e nunca deixo no prato. Sou tão legal.

Sério.
Podem vir comigo, não mordo não.
(Só se pedirem)

outbreak of thirteen

O dia tá passando rápido demais hoje. Isso é bom. Não tenho nada de especial para contar. Estou com preguiça de internet, estou sem nada para fazer no trabalho, não tem ninguém para conversar por email e a única coisa que me resta é escrever. Ainda não faço idéia sobre o que escrever, deixarei meus dedos digitarem qualquer merda, portanto já aviso que esse é um daqueles posts sem conteúdo nenhum que eu posto de tempos em tempos. Bem...Estou até sem assunto. A menina aqui do trabalho acabou de me oferecer um pedaço de uma barra enorme de chocolate branco. Não aceitei, isso só serviria para atiçar a solitária na minha barriga que clama por guloseimas 24 horas por dia. Sim, um inferno. Estava conversando com duas amigas num dia desses e comentamos sobre visitar os Comedores Compulsivos Anônimos. O pior de tudo é que falamos sério. E eu ainda cogito a hipótese. o fato é que eu gosto muito de comer. Pra mim não existe nada mais prazeroso do que enfiar batata pão macarrão bolo chocolate rocambole tudo na boca e mastigar. Francamente, comer é até melhor do que sexo e do que dormir. Tudo bem que para ser melhor do que sexo, vai depender muito da pessoa em questão. E comparado a dormir, depende muito do grau de sono em questão. Ainda assim afirmo que comer está entre as melhores coisas da vida. Fico pensando como seria se eu não tivesse facilidade para perder peso. Estaria pesando no mínimo uns 100kg, sem exagero. Amo comida. Ahhhh..só de pensar em comida me dá ânimo pra vida e força para viver. Deixando os exageros (não tão exagerados assim) de lado, eu adoraria estar na minha casa para usar o meu banheiro. Eu só gosto de usar meu banheiro. Nem é frescura nem nada disso, é que eu realmente só consigo fazer o número dois sentado na privada do meu banheiro. Meu sistema excretor é completamente adaptado à minha casa. Eu sei, totalmente desnecessário eu falar sobre o meu sistema excretor num blog que qualquer pessoa do mundo pode ler. Mas eu não ligo muito. Não hoje. Dai que eu estou me sentindo muito carente hoje. Tão carente quanto a clássica "h_tinhacarente2010". Não, isso não fez sentido algum. Mas eu também não ligo. Estou numa fase vulnerável demais. Odeio me sentir assim. Sei que é a época mais propensa a fazer merda. E isso me dá medo. Mas também, pouco me importa. Mudando de assunto e voltando para a comida, gente eu queria muito um pedaço de torta. Me lembro na época da escola, tinha uma menina da minha sala que sempre levava torta de presunto e queijo. Meus parabéns, uma das melhores tortas que já comi. Batam palmas. Não estou conseguindo escrever nada com sentido. Por mais que eu me esforce eu sei que não vou conseguir. Não agora. Mas inutilmente eu vou conseguir fechar esse bloco de notas agora e não salvar essas porcarias. Tô na vibe post-desnecessário. Já disse que isso me acomete pelo menos duas vezes por semana? Não que todos os meus posts sejam de conteúdo "nossa, como ele é cult", mas no geral eu costumo exagerar na dose de besteira quando faço posts desnecessários. Afinal o nome já diz tudo. Mas não se engane leitor. Tenho a ótima capacidade de discutir assuntos rasos e profundos. Filosofo sobre o sentido de estar vivendo aqui e ao mesmo tempo devaneio sobre as propriedades físicas do refrigerante. Isso é bem útil, e agradeço muito á minha família por me permitir criar um mundo só pra mim (ironia). Acabou de entrar uma menina aqui com perfume de puta barata. Passei mal. Eca! Comecei a ouvir Maps. Está nos 2:08, a parte que eu mais gosto. Sim eu tenho partes preferidas nas músicas. Adoro a guitarra do Nick Zinner, e eu amo a bateria do Brian e a voz da Karen. Ahhhh como é harmônico. Há uns anos atrás eu sonhava amar alguém só pra poder cantar Maps para esse alguém. Isso nunca aconteceu, claro. Mas tudo bem, isso é brega mesmo e hoje em dia eu jamais faria isso. Existe curso de carinho? Quero fazer. Veremos se meu coração amolece algum dia. Gente, esse texto ainda não está fazendo sentido. Mas de qualquer forma, eu estou agoniado. Estou sem ler nenhum livro no momento, o que é muito estranho. O que acontece é que não encontrei nada que me faça querer sair da décima página. Tô afim de ler livros legais. Mas tem que ser muito legais mesmo. Dia desses comecei a ler um chamado: Três metros acima do céu. Não consegui sair das primeiras páginas. O autor enfia um monte de personagens em um monte de situações bizarras que eu me perdi na história, me irritei e larguei o livro de lado. Agora começou a tocar uma musica bonitinha. Diamond Sea, um cover que o Yeah Yeah Yeahs fez de uma música do Sonic Youth. Juntando duas bandas foda fica difícil errar. Ou fique facílimo errar. Enfim. Queria alguma coisa com maionese. Bastante maionese. A palavra maionese é feia. Fale MAIONESE em voz alta e com ênfase. Eu ri. Meus dedos estão cansados e apareceu coisas para fazer. Câmbio desliga. Não, eu não tenho 13 anos. Tenho 20 e isso foi só um surto de 13 anos.

Aniversarinho da Alinão

Fim de semana bizarro. Fizemos uma festa de aniversário surpresa para a Aline, que foi estragada pela minha pessoa, que estava subindo a rua da casa dela carregando um pacote de gelo e pela Fernanda que se escondeu inutilmente atrás de uma árvore com um saco de pão nos braços. Ela nos viu do ônibus e na hora entendeu tudo. O certo seria termos chego em casa antes dela. Ok, não deu certo, mas ela ficou feliz do mesmo jeito. Deu até gosto de ver. Tocamos o puteiro como sempre. Dançamos ao som de Dandalunda, Pavão Misterioso e É o tchan. Fiquei bêbado no mínimo umas três vezes nesse dia. Esfreguei bolo no peito e dei pras meninas lamberem e tentei vestir um maiô de uma criança de seis anos. Eu tinha achado a cor muito bonita, confesso. A caipirinha e a cerveja acabou de tarde ainda, o que nos obrigou a sair de madrugada para comprar uma garrafa de jurupinga e outra de martini. Enfim, foi bem legal no geral. Espero que a Aline tenha curtido o diazinho dela.

Noite escura

Deitado na cama, consigo ver a janela do quarto. Ainda está aberta, apesar do frio cortante que invade o cômodo, sendo reforçado ainda mais pelo fato de estar quase sem roupa. Trajava apenas uma bermuda e uma camiseta fininha de algodão. A noite estava mais escura. Não tenho certeza se isso é possível, mas alguma coisa estava diferente. Estava realmente mais escura, e eu ainda precisava sair para comprar cigarros. Senti um medo infantil repentino. Não havia motivo algum para ter medo, mas aquele escuro era amedrontador para mim no momento. Fechei os olhos e tentei sentir minha respiração, depois a minha pulsação. Tum! Tum! Tum! Ainda era possível ouvir o coração pulsando e bombando o sangue para todo o corpo. Confesso que foi uma sensação boa, nunca tinha pensado por esse ponto. Uma coisa tão simples quanto o sangue bombando pelo corpo me fez sentir vivo, enérgico. Quase pude enxergar órgãos vermelhos e com formas estranhas e lá por perto um coração assimétrico pulsando loucamente. Por alguns instantes esqueci que eu precisava sair e esqueci o medo do escuro da rua. Levantei num pulo, sentindo dificuldade pela dor terrível que carregava no estômago, vesti minha blusa e peguei uns trocados. Saí e o medo voltou.

7 de abr. de 2010

Se eu morresse hoje...

Se eu morresse hoje eu diria que não fiz muita coisa do que queria, mas de qualquer forma, não morreria sem bagagem nenhuma. Enfim, alguma coisinha do que eu queria, eu consegui. Não realizei muitas conquistas, na verdade não me recordo de nenhuma conquista grandiosa agora. Mentira, eu consegui não repetir de ano nunca e de quebra emagreci quase 30 quilos em cinco meses. Fora isso, não me lembro de muita coisa. Comecei uma faculdade e desisti no começo do primeiro semestre. Não tive nenhum relacionamento duradouro, e sempre que eu estava disposto a fazer dar certo a coisa não ia. Tentei parar de fumar, assim que comecei. Desisti e comecei a fumar ainda mais. Faço tudo de errado e mesmo assim sou relativamente saudável. Não transo com estranhos. Não falo com pessoas que não gosto. Não faço o que eu não quero (exceto trabalhar, que eu sou obrigado). Já passei por três terapeutas na minha vida, e nenhum deles foi a solução milagrosa que me faltava para ser feliz. Já tomei antidepressivos e foi a fase mais divertida da minha vida. Tenho um trabalho medíocre, mas que muita gente acha legal. Nunca saí do Brasil e nunca andei de avião. Minha família era bem humilde quando eu era pequeno. Tenho um pai que é ex-alcóolatra e ex-viciado em cocaína. Tenho uma mãe com fobia de cozinha. Não poderia ter nascido um filho normal. Nunca comi creme brulée (frustração). Evito situações que pedem roupas formais. Pretendo fazer tanta coisa ainda. Tanta coisa que se eu listasse, renderia muitas linhas. Quero emagrecer mais. Quero praticar algum esporte (isso não vai acontecer). Quero fazer uma tatuagem gende no braço. Quero fazer alguma coisa grandiosa e que me deixe famoso. Quero ter dinheiro. Muito dinheiro. Viajar pela Europa sem rumo com apenas uma mochila. Farei isso, nem que eu varra chão de boteco. Ter um apartamento legal e receber meus amigos toda sexta feira para discutirmos sobre as calorias do sorvete e a coloração do meu tapete persa. Quero ter uma banda. Assistir o show do YYY (tão simples...). Fazer a Karen O olhar para mim. Me prostituir um dia apenas (para saber como é). Aparecer na televisão com alguma camiseta com frase ofensiva (eu nem sabia que eu queria isso, inventei agora). Ter uma overdose e sobreviver só para dar palestras em escolas. Fazer uma suruba com no mínimo 5 pessoas diferentes, com a garantia de que não me deixarão de lado. Namorar alguém famoso (pode ser só beijar ou transar). Conseguir ficar com quem eu quero. Que eu obtenha uma resposta legal que me permita continuar um assunto (só eu e mais algumas pessoas vão entender). Ser disputado a tapas por duas pessoas. Conhecer alguém legal que me ame incondicionalmente e aceite minhas excentricidades e meu mau humor. Estudar mais arte e virar um profissional foda e conhecido. Comprar uma franquia do Mc Donalds. Engravidar alguma garota só pra ver como seria um bebê meu. Amar alguém de verdade. Inventar algo e patentear. E por aí vai.

São tantas coisas que não seriam suficientes 50, 60, 70 anos...
Mas ao mesmo tempo, a vida é tão entediante que eu me contento com 30 e fazendo só metade dessas coisas.

6 de abr. de 2010

Tenho medo

Tenho medo. Muito medo de passar os anos e eu continuar sozinho, solteiro. Tenho medo de ser um daqueles velhos que moram em um apartamente grande demais para uma pessoa só, com apenas uma escova de dentes no banheiro, que são maníacos por ordem e consomem apenas laticínios desnatados e possuem gatos ou cachorros e investem muito dinheiro em carros esportivos ou discos antigos (que agora são atuais).

5 de abr. de 2010

Páscoa

Estava conversando com uma amiga pelo programinha legal que dá pra trocar horas de papo juntamente a qualquer pessoa do gmail e começamos a falar sobre ovos de páscoa. Esse ano não ganhei nada de ninguém, muito menos comprei para presentear, nem nada do tipo. Me lembrei de como era no passado, quando eu ainda era um pirralho. Todos os anos eu ganhava no mínimo 10 ovos de páscoa. Tudo bem que a maioria deles eram daquelas marcas ruins, mas ainda assim era chocolate e nadas era jogado fora, por mais que ficassem rolando na geladeira por semanas. Tenho uma foto de 1998, eu acho, era uma páscoa e eu vestia uma camiseta polo azul marinho, estava sentado no sofá todo gordão, com 13 ovos em volta de mim, e eu todo sorridente. Hoje em dia essas datas nem tem graça mais, pra mim. Parece que perdeu o sentido comemorar qualquer coisa.

Tédio

13:13. As pessoas são tão desinteressantes. Conheci algumas durante essa semana. Nada me chama a atenção. Nem beleza. Pessoas tão medíocres. Se são bonitas, não sabem escrever. Se são feias, são interessantes e com idéias legais. Sou um garoto que tento ficar somente com pessoas que considero bonitas. Por mais legal e inteligente que ela seja, ela ainda assim terá de ser bonita. Se não, não dá o elã. Fica aquela sensação de melancolia de que falta "alguma coisa". Não sou hipócrita de dizer que prefiro a beleza interior. Não prefiro não. Prefiro, na verdade um conjunto legal. Dentro e fora. Confesso que mesmo uma pessoa bonita, me broxa só de ver algum erro grotesco de português ou alguma idéia quadrada. Não suporto nada disso. Podem me julgar, podem me apedrejar e me queimar na fogueira. Não gosto de gente que acho feia e ponto.

Você pode até vir com a conversa: É, mas fulano(a) que você ficou era feio(a). Ok, pode até ser no SEU ponto de vista. E se eu estava com ele(a) é porque de certa forma, achei bonito(a).

E eu não tenho a mínima idéia do porquê eu escrevi isso aqui.

31 de mar. de 2010

Post completamente desnecessário 2

Voltei conforme o prometido. Sem nada demais pra acrescentar a ninguém, logo aviso. Almocei com Paula e comi seis salgados (são pequenos, mas mesmo assim seis são muitos) e não contente comi uma trufa de prestígio e fiquei uns 10 minutos desejando outra. Você deve me imaginar um menino gordo e glutão. Você acertou na mosca. Na verdade eu não sou tão gordo assim, embora eu me sinta mais gordo do que eu sou. Acho que isso ficou meio confuso. Mas basicamente, eu me vejo mais gordo do que as pessoas me vêem. Porque? Porque eu sou idiota. Bela resposta. Gosto de escrever assim, como um diálogo. Como se eu tivesse conversando e interagindo com o leitor. Não estou escrevendo nada com sentido, mas isso é normal. Estou bêbado. Bêbado de carboidrato. Sempre volto assim do almoço. Mentira, na verdade nem é sempre. Mas ficar bêbado de carboidrato é tão legal. A única diferença para o bêbado de álcool é que eu fico mais nonsense e gordo com o carboidrato. A última vez que eu fiquei bêbado de carboidrato eu catei uma bexiga na Ri Happy do shopping light e estourei na cara da minha amiga, no meio da escada rolante, saí do shopping com um guia espiritual no braço e não contente destruí meu guarda chuva inteirinho e de propósito na porta da minha casa.

Post completamente desnecessário

Acordei relativamente bem hoje. Comparado ao lixo que eu estava ontem. Não sei, do nada as vezes me bate uma tristeza profunda. Sem motivo aparente. Sempre fui assim, desde criança. Eu não gosto muito de encher esse blog de assuntos deprê. Tenho um blog próprio para isso. Portanto escreverei banalidades. Como sempre escrevo. Montes delas.

São 14:30 e eu ainda não almocei. Meu estômago está roncando horrores. Na verdade meu horário de almoço é 14:00. Mas hoje, excepcionalmente, o menino que trabalha comigo pediu para trocar de horário com ele. E pela conversa de celular que eu escutei ele dizer, a namorada dele vai ganhar um belo par de ornamentos no topo da cabeça.

Acabo de imprimir um livro escondido aqui no trabalho. Mandei encadernar e tudo. Na faixa. Onde já se viu pagar 50 reais em um livro? Pois bem, eu estava me sentindo mal sem nenhuma companhia literária. Esse ano estou cumprindo à risca a meta de ler um livro emendado no outro. Tipo, termina um e começa outro. Sem intervalo. Já li por baixo uns 15 livros neste ano (depois eu faço a conta mental e monto um gráfico anual). li alguns muito bons, e alguns só para passatempo, sem conteúdo relevante. Estou numa fase em que estou preferindo os com conteúdo relevante. Enfim, vou almoçar agora.

Daqui a uma hora eu volto e continuo o post completamente desnecessário.

30 de mar. de 2010

O constante tanto faz

Sabe aqueles dias xoxos que você se questiona mais de trezentas vezes qual é o sentido da sua existência? Pois bem, estou tendo um dia desses. Não queria ter acordado hoje. Não, não aconteceu nenhuma confusão, nenhuma briga, nenhuma reviravolta. Talvez esse seja o problema. Vivo um tempo em que todos os dias são iguais. Todos uma repetição porca do anterior. Nada acontece. Nada muda. As coisas até perdem o valor, porque elas se repetem. Meu ego diminui a cada hora do dia. Se eu acordo bem, no fim do dia estou em frangalhos, sem que nada tenha contribuido direta e explicitamente para isso acontecer. Me sinto com menos valor do que um rato de esgoto.

Essa é a verdade.

O menino que trabalha do meu lado acaba de perguntar se eu estou deprimido, porque segundo ele eu estou ouvindo músicas deprimentes desde que eu cheguei. Respondi que não. Não dá pra explicar. E de fato, não estou deprimiido. Estou estático. Completamente estático. Um constante tanto faz.

PAPAPAPAPAÁÁÁ

Chego em casa, ligo a TV e me deparo com uma coisa que me chamou a atenção. Estava passando um dos milhares de programas que o Lobão apresenta na eme tê vê (o nome do progranma é Lobotomia). Pelo que pude sacar é um programa que traz convidados e entrevistas. Ontem a convidada era a Mallu Magalhães. Gente, o que fizeram com aquela menina? Ela está falando coisas com sentido e aparentemente mais segura de si. Achei tão diferente, parece outra garota. Até a aparência mudou, ela deixou o cabelo crescer e estava usando um batom vermelho. Gostei de ver.

27 de mar. de 2010

Diga xis

Quando algum amigo ou conhecido seu, que você não tem tanta intimidade para dizer "sai daqui, seu filho de uma égua!" te aparece na sua frente com um celular ou uma câmera, dizendo: "vou tirar uma foto sua", que expressão você faz? Detalhe que a foto não tem conceito algum, não tem motivo e não tem lógica. A pessoa só quer uma foto do seu rosto, na altura do peito.
Sempre dou um meio sorriso, meio sem graça.

E a foto sempre sai feia.
E a pessoa não apaga.

Eu nunca sei que cara fazer. Mesmo.
Acho tão chato essas coisas.

26 de mar. de 2010

Medo

Tem alguma coisa de muito errado em mim hoje. Senti tantos olhares me julgando no metrô hoje.

Aparentemente nada de diferente, mas vai saber se é alguma coisa que eu nem percebi ainda. Tenho até medo de procurar. Sério.

25 de mar. de 2010

Dia de merda

Hoje eu não deveria ter levantado da cama. Definitivamente. Estou com a coxa direita assada (claro, eu tive a brilhante idéia de ir para a praia e entrar na água de bermuda JEANS!!!). Estou com uma afta na ponta da língua que mal me deixa falar direito e para piorar a situação estava caindo O MUNDO até agora e provavelmente demorarei horas para chegar até a minha casa. Claro, porque iria dar certo? Porque alguma coisa teria que dar certo hoje? Só porque eu quero e sou um bom garoto não é uma justificativa adequada. Também não irei à aula hoje.

Só de raiva.

F.

Acordei pensando em você esta manhã. Um pensamento que me veio à cabeça e durou o trajeto todo até o meu trabalho. Enquanto estava de pé olhando para a janela, com fones de ouvido, olhei para o lado e vi uma garota da sua mesma faixa de idade, cabelo escuro com franjinha, magrinha, com roupas descoladinhas e me lembrei de você. Sinto tanto a sua falta. Todas as vezes que olho o seu quarto vazio e a sua cama arrumada, meu coração dá um pulinho. Toda noite antes de dormir fico me perguntando se aquelas patricinhas nojentas da escola estão te perturbando, ou se você está se alimentando direito, se algum cara idiota mexeu contigo na rua, se meu pai está te dando atenção, se a namorada do meu pai não te mima muito, se você se sente sozinha de tarde depois da escola...enfim, são tantas coisas que me preocupam que eu tenho medo de te deixar respirar sozinha. Por mais que você cresça, por mais que você comece a sair com garotos, namore e mais pra frente até case, você ainda vai continuar sendo aquela criança mimada e arisca de sempre. Sinto tanta falta das coisas que fazíamos juntos, das conversas berradas - cada um em seu quarto - de quando você ficava empatando o banheiro do MWEU quarto, de quando você sentava do meu lado e ficava assistindo DVDs de shows e reparando nas roupas e cabelos e criticando todos, de quando você brigava comigo quando eu comia seus salgadinhos, de quando você ficou tão feliz, no seu aniversário, que eu te dei duas camisetas, porque eu mal tinha dinheiro para mim, de quando você chorou quando nos despedimos, de quando você disse "eu te amo" pela primeira vez para mim, de quando eu te levei para passear na liberdade quando o ambiente em nossa casa estava tenso, do jeito como ficamos aflitos e mal disfarçando a tristeza - mas tentando fingir alegria um para o outro, de quando você me viu chorar em público, dentro de um ônibus coletivo pela primeira e única vez na sua vida, de quando você joagava todos os seus brinquedos no chão e me mandava recolher tudo, ou de quando eu deixava você sozinha em casa para sair com os meus amigos, ou de quando ficamos no bairro mais chique de São Paulo fingindo que éramos ricos, ou de quando fazíamos batatas fritas altas horas da noite, ou de quando você tinha medo de cachorro e eu ficava espantando todos, ou de quando você descobriu que eu fumava, ou de quando você dizia que eu estava bonito - ironicamente - sem nem olhar que roupa que eu estava vestindo, ou de quando você tentava colocar na minha cabeça que eu não sou gordo como penso ser, ou de quando eu cortei o seu cabelo e você chorou por dois dias e não quis nem sair de casa.

Eu te amo.
Só quero que você saiba isso.

23 de mar. de 2010

Até parece que ia dar certo

Acordei virado no cão (embora de muito bom humor) e estava até agora batendo boca por e-mail, perdendo um tempo enorme da minha vida e quando eu vou mandar a mensagem o hotmail me informa gentilmente que eu ultrapassei a quantidade de e-mails enviados em 24 horas.

CU!

22 de mar. de 2010

Peguei e perdi mais um pouco da dignidade na praia

Estava tão cansado e tão estressado que peguei e me emboquei para Itanhaém. Na sexta feira minha mãe me chamou para ir. Incrivelmente eu aceitei e ainda arrastei duas amigas comigo. Posso dizer que foi um dos melhores fins de semana desse ano - que tem sido tão sem sal e sem grandes acontecimentos. As vezes é bom sair da rotina. Afinal, não é todo dia que eu como o bolo gelado da minha mãe - ela ODEIA cozinhar - não é todo dia que eu nado pelado e não é todo dia que eu poso para um ensaio "cençual" debaixo de uma bica.

Chique.

ps: Talvez amanhã ou depois, eu poste alguma dessas fotos devidamente censuradas, pois em algumas delas eu estou completamente nu. Hahahaha!

19 de mar. de 2010

A crente gostosa

Apresento-lhes meu mais novo blog, juntamente com a Priscilla.
Contaremos a história da Crente Gostosa. Acompanhe!
http://crentegostosa.blogspot.com
ps: gente, eu não consigo abrir esse blog sem ficar com ,pelo meno , um sorrisinho de canto de boca. HAHAHAHAHA!
É uma realização pessoal.


Mas ainda fica a dúvida:
Exite crente gostosa?

Saúde, MUITA saúde.


















Hoje foi um dia que, com certeza, entrará para a história. Pela primeira vez em alguns meses, eu comi um prato de salada.

Mas como nada é perfeito, logo após comer essa quantidado horrorosa de vegetais eu olhei para o buffet e vi todos aqueles carboidratos amarelos, dourados e banhados em óleo de soja pedindo, me implorando avidamente para adentrarem a minha boca e pararem no meu estôgo e não pude resistir e montei um prato de croquetes da mais nobre carne, batatas fritas, polenta frita e ainda não contente comi doce de banana. E ainda peguei umas coisas à milanesa que eu nem sei o que era. Embora, coisas à milanesa nunca são ruins e sempre satisfazem o meu gosto.

Francamente, a saúde nunca será e nunca foi o meu forte.

18 de mar. de 2010

Despertador Natural

Descobri um método despertador natural. Depois de semanas me atrasando diariamente pro trabalho, resolvi tomar vergonha na cara e fazer alguma coisa. É muito fácil e qualquer um pode fazer em casa. Antes de dormir beba o máximo de água que você conseguir - mas tem que ser minutinhos antes de deitar. Se seu organismo for parecido com o meu, você vai acordar por volta das 06:00h com a bexiga do tamanho de uma melancia pequena - ou de um dos seios da Pamela Anderson - e isso irá te obrigar a levantar correndo para ir fazer xixi.

Funcionou comigo.

Dica: Se você tem algum problema renal, cuidado. Você pode acordar com uma rodela imensa e amarela no seu lençol.