22 de mar. de 2011

Praguejo praguejo praguejo pra sempre

Parabéns, Vinícius. Você estragou seu dia. Sua semana. Sua VIDA!

Horário de almoço. Eu não estava com fome, nem com vontade de comer nada. Saí daqui do computador, dizendo a mim mesmo "ah, vou comer só alguma coisinha leve, só para não passar mal, afinal EU NÃO ESTOU COM FOME". Quando percebi, estava sentado numa mesa de restaurante encarando um PRATO TENEBROSO! Nesse restaurante a comida vem em bandejinhas separadas, sendo que tudo junto rende uns dois pratos. Duas pessoas comem facilmente. Pois bem, comi tudo aquilo. Sozinho e em dez minutos. Na hora de pagar, SIMPLESMENTE ME LEMBREI que só estava com o cartão de crédito. Pois bem, fui lá e tentei passar o valor no crédito e a mocinha (conhecida já) me lembrou que o valor não dava, então tive a brilhante idéia de PEDIR MAIS UM SUCO pra completar o valor. Pedi um suco de goiaba, grande e COM AÇÚCAR. Merda pouca é bobagem. Além de gordo, continua gastando no crédito. VINÍCIUS, VOCÊ NÃO APRENDE! Daqui a pouco tô aí, devendo mais mil reais na praça. Com nome sujo de tanto restaurante que vai. Gordo nojento. Parecendo uma porca louca. Tô aqui exibindo um BELO PAR DE SEIOS FEMININOS!

Não bastando, ainda saí do restaurante e tive a idéia de comprar um "docinho", só pra cortar o salgado. Entrei na bomboniere da mocinha JÁ CONHECIDA e comprei uma barra de hersheys amargo (aquela grande) e comi, com cara de derrotado nos banquinhos de uma galeria aqui perto. TRISTE, TRISTE. Porém, sem perspectiva de parar de comer e gastar crédito. PORQUE É SÓ ISSO QUE EU SEI FAZER.

AFE. A única pergunta que não cala: VINÍCIUS, PORQUE FAZES ISSO?

Agora tô aqui na frente do computador com essa cara de Madalena arrependida.

A gaitinha

Ontem quando saí do trabalho, atravessei o Viaduto do Chá e me deparei com um senhor vendendo gaitas. Sim, gaitas de sopro (óbvio). Fazia um tempo que eu queria me divertir fazendo algum barulho, pensei em ukulele, pensei em banjo e violão. Mas todos são caros demais pro meu padrão atual e eu olhei pras gaitinhas. Perguntei quanto custava. O senhor me respondeu: 15 reais. Agradeci e já ia saindo, quando ele me disse que dez reais eu levava. Menti e disse que não tinha esse dinheiro. Ele falou sete. Falei que não tinha também. Ele perguntou quanto eu tinha, afinal. Eu respondi: Cinco. Mentira. Tinha mais, mas não queria comprar aquela gaita vagabunda com os dizeres MADE IN CHINA estampados em dourado por mais do que cinco reais. Ele disse que fazia por cinco. Não pensei duas vezes e comprei a tal da gaita. Só pra me divertir e fazer um barulhinho. Quem é músico de verdade, iria colocar milhares de defeitos na gaitinha, mas como eu não tenho pretensão de nada a não ser ficar lagado no meu quarto "tocando" aquilo, comprei. Abri na hora e saí caminhando e "tocando" aquilo. Não via a hora de chegar em casa e procurar umas cifras pra arrasar no Bob Dylan. E assim fiz, quando cheguei. Procurei na internet e passei umas duas horas tocando aquilo. Até a minha mãe entrou no quarto pra perguntar que diabo era aquilo. Mas ela gostou. Fiquei lá, largado na cama "tocando" Bob Dylan, dando UM SHOW DE MÚSICA. Mas aí minha cabeça começou a doer, senti tontura e minha respiração ficou estranha. Aí tive que parar. Fiquei triste. 

DESISTI DE UM SONHO.

Mentira, desisti nada. Ainda quero ter uma banda de folk. Eu "toco" gaita de cinco reais. Se alguém tiver interessado, favor me contatar. :) 

20 de mar. de 2011

Olá

Meu nome é Vinícius, tenho 21 anos e a partir de hoje ninguém mais conhecerá o meu interior. Estarei sempre bem e a vida será maravilhosa.

18 de mar. de 2011

De quando senti vontade de me abraçar

Sei lá, tive um momento meio hocus pocus hoje. Coisinha mágica. Já estava dando o dia como perdido e entregue nas mão de Deus. Saí do trabalho meio cabisbaixo, levemente irritado com a garoa que caía e a minha falta de guarda chuva naquele momento (e a falta de coragem de pagar dez reais em um guarda chuva que durará apenas o tempo do trajeto trabalho~casa), mas juntei coragem de onde nem tinha e fui. Precisava passar em um lugar e pagar umas contas. Coloquei uma blusa nas costas e fui caminhando. Coloquei o fone de ouvido e comecei a ouvir meus rocks estranhos (daqueles que eu gosto) e do nada começou essa música.
E eu fiquei feliz. Surgiu, sei lá de onde, um sorrisinho de canto na minha boca e eu olhei em volta e achei o cenário tão lindo. Os prédios com suas luzes acesas, aquele povo todo com guarda chuvas coloridos, os carros passando, as pessoas feias, as pessoas bonitas, os amantes, os não amantes, os pobres mendigos e tudo ficou ainda mais bonitinho. E a essa altura eu já estava radiante e andando devagarzinho pra degustar cada segundo daquele momento. Daí eu senti vontade de me abraçar, me achei bonitinho. Imaginei uma coisa meio autista, tipo eu me abraçando e me balançando sozinho. Quis me tratar como um bibelô fragilzinho e me proteger de todo o mal que existe no mundo. Mas o mal não estava ali naquela hora. Não existia nada de ruim. Sei lá, gosto quando bate essa brisinha de alegria, pra fazer eu me desarmar um pouco :)

Conversinhas

Joguei uma sujeirinha no menino "novo" que trabalhar aqui e falei: você pegou AIDS.

Ele: ah, mas ontem eu tomei AIDS em garrafa já...não vai adiantar.
Eu: E eu comi um pão com cancer da hora, esses dias...

Atitudes práticas pra minha vida ficar um pouco melhor

17 de mar. de 2011

onze e dezesseis

as vezes eu me sinto tão sozinho...de verdade. :(

GENTE LOUCA

Pra piorar tudo, ainda me veio um senhor aqui, com a barba batendo no peito, amarrada com um elástico no meio e ficou me encarando sorridente, por uns 15 minutos pelo menos, sem desviar o olhar.

Não faço idéia do que ele estava pensando. Só sei que tentei ignorar ao máximo.

NÃO TÁ FÁCIL. 
Alguém me dá carinho, conversa e comida? Só peço isso.

Queria chorar.

Shitty day

Bom dia. O que é que tem de bom?
***
Hoje, como previsto, acordei doente. Eu já imaginava que isso iria acontecer. Mas não podia me dar ao luxo de faltar no trabalho, para desncasar. Já que estamos com funcionários a menos aqui, e qualquer falta, já compromete tudo. E outra que eu preciso de dinheiro. E eu faltando, descontam um valor considerável no meu salário.
***
Cheguei aqui hoje pela manhã, no meu horário certinho e logo descarregaram um MONTE de coias para serem feitas nessa primeira parte do dia. Ok, ignorei completamente a minha dor e mal estar e encarei. Fiz algumas coisas erradas, porque terceiros me atrapalharam e fizeram eu me perder todinho. Era um serviço que exigia atenção, vieram se meter, me confundiram e eu errei. Simples.
***
Estou oficialmente falido. Hoje não tenho nem aquele um real que eu tinha ontem. Fui ali no alemão e pedi um café com leite e um croissant. Mandei pendurar. Ele deixou. Meio que por um milagre, meu corpo melhorou um pouquinho na hora, ao que suponho, parte do mal estar foi devido à falta de comida, já que meu estômago não via nada desde ontem na hora do almoço.
***
Pessoas estão notando a minha mudança e isso não tem me agradado. Hoje comentaram que estou mais calado do que o habitual e muito mais distraído. Fingi não saber do estavam falando. 
***
Um senhor meio doido, agarrou meu braço e me informou que sorrir faz bem. Eu mantive meu rosto inexpressivo e não disse nada. Não sorri de volta.
***
Estou cansado. Quero voltar a tomar meus remedinhos e eu não sei se aguento tanta coisa por mais tanto tempo. Não ando com motivação pra nada. Acho que estou precisando de ajuda. Mas eu só acho. Whatever, não irei pedir a ajuda de ninguém mesmo.
***
Esse foi o desabafo de um Vinícius desesperado. E ainda tem a segunda parte do dia. E amanhã. Ah, amanhã. Não quero amanhã. Odeio amanhãs.

16 de mar. de 2011

Não tá fácil

Essa semana não tem sido fácil. Tenho aguentado tanta coisa calado, sozinho e chegou uma hora que não deu mais, que foi ontem. Explodi internamente, e involuntariamente me fechei dentro de mim mesmo. Como sempre faço. Isso ocasionou desgastes no relacionamento familiar, ainda mais e consequentemente fez o meu trabalho não render nenhum pouco. Errei tanta coisa, que nem sei dizer quanto. Pra piorar, não tenho dinheiro pra nada (hoje ganhei um maço de cigarro da Joana e algumas horinhas de conversa, que me fez ficar menos triste) e estou devendo a vida nos bancos desse país, estou me sentindo mais sozinho a cada dia que passa. E sem motivação para muita coisa. Eu sabia que fingir felicidade não funciona. Porque você volta pior, quando cai em si.

E é isso.
Estou cansado.

ps: pra piorar, estou com inflamação na garganta e enxaqueca e nem posso faltar no trabalho para descansar, porque temos MUITA coisa a fazer e pouca gente para tal. E ainda estamos na quarta feira.

Qual é seu sonho?

Meu sonho é ter uma equipe responsável por montar uma mesa pra mim. Não é uma mesa qualquer. É uma mesa com todos os ingredientes de lanches que for possível. Presunto (magros, gordos, com capinha de gordura, sem e lights), queijos do mundo inteiro, hamburgueres de carne, frango e calabresa, molhos, cremes, patês, saladas, manteigas, ovos, bacons, MUITO BACON! anéis de cebola, batatas fritas e muita mostarda. Tudo isso à minha disposição, para montar os MAIS DELICIOSOS lanches do mundo, os quais eu mesmo comerei em uma saleta especial preparada para mim com apenas uma cama. Porque gordo que é gordo come DEITADO. Ah, e coca zero pra não engordar.

Eu ia escrever um post enorme de desabafo, mas não. Achei melhor escrever sobre comida. É muito mais importante.

15 de mar. de 2011

Ok

Só mais uma. O jeito é encarar. Fazer aquilo que querem que eu faça. Só irão me amar se eu for perfeito, mas como não sou perfeito, nunca serei amado. Essa é a verdade. Colocar a máscara de pedra e ir em frente. O seu coração e a sua luz não interessa, ninguém se importa com isso. Eles querem ver o que você faz, o que você é por fora, o cheiro que você tem, a cor que você tem.

Mas tanto faz. No fim dá no mesmo. Você continuará sem valor.

[dezesseis do três de dois mil e onze - zero hora e zero minuto]

14 de mar. de 2011

AY QUE HORROR

Tá. Daí que é segunda feira, aquela puta preguiça de trabalhar. Você veste qualquer roupa e vai. Chega no metrô apinhado de gente, vai meio apertado o caminho todo e dá o azar de parar bem atrás de um casal telemarketing, sim eles. E daí que você tá ali, batalhando pelos seus 20cm que lhe é de direito, afinal você pagou quase 3 reais pra andar naquela porcaria e o casalzinho telemarketing não para de se amassar perto de você, te empurrando a todo instante. Sua bunda está encostada na do macho telemarketing, o garanhão que come a loirinha do receptivo. A bunda encosta. A bunda desencosta. Num ritmo quase frenético. O metrô está lotado, provavelmente ninguém percebe. Mas você sabe...você sabe que eles estão praticando sexo no metrô.

Ai gente. É segunda-feira de manhã. O dia da derrota e a galera querendo praticar sexo no metrô. Acho chato...

13 de mar. de 2011

Já estou acostumado

As pessoas usam adjetivos como: você é divertido, moderno e até exótico eu já ouvi.

Ou seja, você é feio. Só não querem falar explicitamente.
Hahaha!

12 de mar. de 2011

Pequenas Lembranças

Manhã chuvosa de domingo. Café na padaria, alguns trocadinhos a menos. Claro, pelo porte da padaria, eu achei que fosse dar mais caro. Surpresa. Um maço de cigarro a mais. Me acompanhou até o metrô. Eu feliz da vida, com a mochilinha cheia de roupas. De volta para casa, quase tão bom quanto o dia anterior. Eu estava feliz. Eu era feliz.

Não faz sentindo algum, pra quem não sabe do que se trata. E ninguém sabe, certamente. Só eu. E talvez um outro alguém. Mas acho que não, então vamos considerar que só eu entendi. Entendi e fiquei feliz pela lembrança. Quase tão feliz por ela ter existido um dia. E por ter sido real. Dias difíceis. Tem sido dias complicados em que eu me arrasto e me prendo a qualquer lembrança boa do passado, só assim eu me sinto vivo, respirando, e arrisco dizer, bem.

Nada disso é real. É um espelho do que ficou pra trás. Não deveria me importar com nada disso. E acho que não me importo mesmo. Escrevo pela lembrança e pelo valor do que ficou pra trás.

E esse é mais um surto silencioso da madrugada. Acho que vou desenhar.

Vontade de comer alguma coisa com bastante queijo derretido.

A pseudo-morte do criador do Pokémon e a minha visão sobre a tragédia nas ilhas nipônicas

Quem acompanha este blog, sabe que eu não costumo comentar sobre o que está acontecendo no mundo.  O foco desse blog são os meus pensamentos, cotidiano e etc. Mas hoje gostaria de falar sobre a tragédia do Japão. Confesso que ontem de manhã, quando abri a página da internet, antes de ir para o trabalho, fiquei muito chateado com o que vi. Não sei se já falei aqui, em algum momento, mas sou amante da cultura japonesa. E sempre me simpatizei com tudo relacionado a eles. Por um lado, fiquei feliz ao saber que os danos e mortes não foram TÃO aterrorizantes, quanto teria sido em qualquer outra parte do mundo, já que o Japão é, indiscutivelmente, um país de primeiro mundo, com ótima organização e uma preparação própria para esse tipo de desastre natural, já que está localizado geograficamente, numa área instável. Sei que não tem nada que eu possa fazer para ajudar aquelas pessoas que perderam suas casas, lembranças, sofreram e morreram, mas quero deixar registrado aqui a minha tristeza diante disso. :(
E para piorar tudo, hoje vi no twitter alguns boatos de que o criador de Pokémon, teria morrido no Tsunami. Fiquei desesperado e quase saiu uma lagriminha de tristeza. Afinal, Satoshi Tajiri foi o grande criador do maior entretenimento da minha infância. Sim, eu fui um pokemaníaco total. Daí mais que depressa, digitei no google algumas palavras chaves, e vi que muitos sites informaram que sim, ele havia morrido. Ele e a criadora da Hello Kitty. Porém, logo em seguida achei uma nota dizendo que a Nintendo divulgou oficialmente, que nenhum membro de sua equipe sofrera algum acidente. Aí eu fiquei feliz de novo, porque prefiro acreditar no melhor (nesse caso).

Mas ainda fica a dúvida.










pika?

11 de mar. de 2011

Notinhas

Mais uma semana que se vai, cambada. Uma semana curta, diga-se de passagem. Dois domingos não é pra qualquer um não, beibe. Tô feliz por isso. Embora sem nada pra preencher o fim de semana.
***
Sou comprado com comida, não que eu me importe. Muito pelo contrário, gosto muito. Daí que ontem fui informado que ganharei um jantar japonês de presente, do @gutoagain. E hoje abri minha caixa de spam e vi que o @juarezforever me deu um cupom do Peixe Urbano valendo temakis. E o mesmo me disse que quando for mandado embora (ele quer muito isso), vai me dar de presente um lanche em alguma lanchonete legal e um afogatto.  É legal ter fama de comilão por aí. 
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Oficialmente, fali hoje. Cinquenta e cinco centavos era a verba para o almoço. @ptorrecilha, caridosa que foi, me deu um pacote de torcida (sabor pizza) e um pé de moleque.
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Declaro aqui, todo o meu sentimento ao povo japonês (que eu realmente amo de coração). E sinto muito pelo ocorrido, espero que ninguém que lê aqui tenha sofrido alguma coisa (sei que tem leitores assíduos do Japão aqui). Fiquei realmente muito triste com o que vi pela internet. Penso sempre nas crianças, nas pessoas de boa vontade, nos puros de alma (cafona, eu sei, mas é a realidade).
***
Tô desenvolvendo um material pra um cliente aqui. Um cliente chato e com bafo. O que fazer? Tô pensando seriamente em levar pro pessoal e atrasar o máximo que eu puder. Estou à ponto de voar no pescoço dele (peguei o tamanco e dei na moto dele).
***
Vontade de bolo de fubáfubáfubáfubá.
***
Deixa eu voltar a fazer figuração sem fala aqui. Tchau.

10 de mar. de 2011

colher de sopa

O cigarro queimava, fazendo aquele barulhinho típico, que ela tanto gostava. Gastava todas as suas noites olhando para a lua. Ela adorava observar a lua, ao mesmo tempo que ouvia Rolling Stones. Gostava da sensação de calmaria, que apoderava todas as suas noites, o momento em que chegava em casa, fechava-se do mundo externo, tirava suas roupas desconfortáveis, acendia o seu cigarro e ia contemplar a lua. Na cama, ela sempre pensava sobre o momento, o que estava acontecendo e o que se passava em seu coração. Ela acrediatava não possuir mais um, mas conseguiu se convencer de que eles estava ali. Machucado, vermelho, sangrento e queimando. Tudo bem, aquilo era cômodo, ela podia conviver com aquela dor. Pseudo se apaixonava por alguém, pelo menos uma vez por semana, quando podia, fazia com que se apaixonassem por ela também, ás vezes com muito sucesso e as vezes não. Gostava desse joguinho e tentava, com isso, encontrar alguém que olhasse para a luz dela. Que descansava lá dentro, meio escondida. Mas ninguém enxergava, porque ela escondia ao máximo. Escondia porque tinha medo. Medo de alguma coisa que ela nem sabia o que era. Mas a luz estava lá. Ela podia enxergar.

9 de mar. de 2011

Viver é fácil

Confesso, eu que complico a minha vida. O segredo é não se importar. O segredo é se divertir em cima do "não se importar".

Hoje por exemplo, me ligaram no telefone do serviço para cobrar dívidas. Concordei, assumi a dívida (alta). mantive meu pescoço lá no alto e não me importei. E ainda dei risada depois. 

Esses dias, uma amiga do trabalho perguntou se meu nome era sujo, do nada. Respondi, instintivamente, que não. Ela só olhou. Agora eu entendi. A vaca do banco deve ter ligado enquanto eu estava almoçando, e essa minha amiga provavelmente atendeu o telefone e ficou a par da situação. 

Mas e daí?
Um dia eu pago. Deixa eu me divertir e comprar sorvetes primeiro (muitos deles) :P

8 de mar. de 2011

Inside

- Posso te ver por dentro.
- Como assim? O que quer dizer com isso? 
- Posso saber o que está sentido. 
- Ah, é? E o que estou sentindo?
- Medo.
- Eu não tenho medo de nada.
- Não mesmo?
- Não. Você é um babaca que acha que pode saber tudo sobre todo mundo.
- De certa forma. Mas isso não anula o fato de eu saber o que está sentindo. E posso afirmar que é medo.
- Você só fala merda. Saia daqui.
- ...

Mas ela sabia. Ela sabia que a única coisa que habitava a sua cabeça, era o medo. O medo de ficar sozinha.


7 de mar. de 2011

meio dia e quarenta

vou virar pedra novamente.

ah, se vou.

quem disse que eu preciso "sentir" alguma coisa sobre qualquer coisa?

Industria

Seu vazio é uma merda. Você se sente um robozinho que a sociedade, a mídia e as autoridades controlam. Você acorda, vai trabalhar, faz a sua hora de almoço com o tempo cuidadosamente contado, volta a trabalhar, encontra uma pilha de coisas chatas para fazer e depois vai para a casa, num onibus ou metrô lotado de robôs que tiveram um dia exatamente como o seu. Tudo isso para que? Pra comprar um celular legal, uma roupa da moda, comer, sair, beber.. Pra que?

Preciso disso não. Papo de hippie? Talvez, viu...

5 de mar. de 2011

O rato morto

O rato morto 

O cachorro corria pela sala, exibindo um rato morto pendurado pelo rabo. Uma mulher estava encostada na parede olhando com repulsa para aquilo. Em tom de reprovação fez um gesto para o cachorro entender que ele deveria sair dali com aquela coisa. O cachorro olhou com ar de piedade e largou o cadáver do animal no tapete persa que decorava a sala pequena. A mulher olhou em volta, inutilmente a procura de alguém para ajudá-la naquela situação nojenta. Sozinha como era, impossível seria tal ação. Estava tão acostumada a ser assim, que ainda se admirava quando tinha reações incondizentes com a sua solidão. Na sua geladeira havia potinhos de coisas pequenas, pedaços de bolos solitários e em embalagens individuais, frios estragados e uma caixa de leite azedo. Olhou para o telefone e pensou em digitar o número dos bombeiros e implorar para que lhe tirassem aquela criatura de sua imaculada sala. Achou que seria ridicularizada por fazer isso.

Pensou em deixar o pequeno defunto ali na sala...sozinho. Pensou até em inutilizar aquela sala e talvez jogar uns jornais em cima do pobre defunto, afim de não precisar visualizar aquela cena nojenta.

Não havia nada a ser feito. Ela não tinha amizade com vizinhos, ela não tinha ninguém. Ela só tinha a sua solidão.

Sentou numa cadeira que estava aleatória na cozinha, cobriu o rosto com as duas mãos, como se tivesse tentando esconder uma fraqueza e chorou. Chorou não pelo fato de ter um rato morto na sua sala. Mas pelo fato de ser sozinha. Não tinha nada e nem ninguém, só um rato morto sobre o tapete persa de sua sala.

[post retirado do meu outro blog, escrito por mim no dia 01 de outubro de 2009]

Motivos de riso cotidiano

Dia desses, ao ver uma mulher vulgar no ônibus, me veio a questão: Porque mulheres não gostam de mulheres vulgares? Porque tanto ódio gratuito? Fiz essa mesma pergunta para a minha mãe, que respondeu que não é ódio. Geralmente, as mulheres se sentem ameaçadas por elas, ou sentem inveja ou mesmo por frustração. O que fez todo o sentido na minha cabeça, mas ainda assim continuo achando que a mente feminina é um grande mistério.

Daí que ontem, sexta feira à noite, pré carnaval, estava eu no mesmo ônibus, no mesmo horário. Derrotado, cansado, fatigado de um dia de trabalho ocioso (parece que cansa ainda mais) e vi a mesma mulher vulgar, no mesmo lugar. Ela sempre fica na frente do ônibus, antes da catraca. E como o ônibus estava cheio no fundo, resolvi ficar ali sentadinho na frente, naquele banco de cegos. E ali continuei, admirando a paisagem nublada e curtindo um som. A Vulgar (chamarei-a assim) tem aproxidamente uns 50 anos, alta, estava vestindo uma calça jeans apertadíssima (dava para ver suas partes genitais insinuadas sob o tecido, e não, ela não era travesti) e um body (é assim que se chamam aqueles "maiôs"?) idem apertadíssimo. Cabelos longuíssimos e lisíssimos, os quais ela fazia questão de ficar jogando sensualmente para todos os lados. Carregava duas bolsas. Ok. Conitnuei analisando a pessoa em questão. E reparei que atrás dela, tinha um cara que não parava de olhar pros peitos dela, gesto esse que ela já tinha percebido e ainda fazia questão de ficar empinando as peitacas, para dar uma "ressaltada" e facilitar a visão do pobre rapaz. Daí que num determinado momento da viagem, o ônibus fez uma curva fechada e ela se jogou de propósito em cima do rapaz. Que, muito solidário que era, rapidamente pegou as bolsas da mão da madame e segurou pra ela. Ela toda sorrisos, se ofereceu inteirinha pra ele com apenas um olhar. E eu ali sentado, ainda curtindo meu som, porém dando risada sozinho. E foi aí que os dois se puseram a conversar. Neste momento fiz questão de dar um mute no player, com aquele sorrisinho safado na cara. E aí os dois começaram a falar da vida. Ele confessou que sempre olhou pra ela, de longe e que ela era linda, e adorava mulheres altas como ela e etc. Ela toda sorrisos, jogando os cabelos sempre que tinha oportunidade. A partir daí foi uma sucessão de conversinhas bestas, as quais eu prestei atenção em todas. Sei da vida toda deles. Ela trabalha como recepcionista numa clínica lá em Moema. Ele é farmacêutico da Drogaria São Paulo lá da Saúde. Ela mora na Vila Císper e ele, perto do extra da Penha. Ele tem um metro e noventa e três e ela um e setenta e seis (a mesma altura que eu). Ela tinha apelido de girafa no colégio e ele jogava basquete. Ela gostava muito de comer pêssegos em calda (isso eu tô inventando). Tá, daí que chegou o ponto dele, se despediram e ela fez questão de empinar a bunda pra trás, afim de encostar nele. Ele pegou na cintura dela "pra ela não cair" e ele terminou com um: Da próxima vez não vou ficar só te olhando.

Então tá bom. Continuei dando risada por um tempo, até entrar uma senhora gorda, negra e loirona no ônibus. Gritando pra quem quisesse ouvir, que ela estava com dor de barriga e precisava sentar.

Ai gente. Sou normal.

4 de mar. de 2011

A festa da carne

Hoje um senhor me perguntou onde eu ia "pular carnaval". Prontamente, respondi que iria "pular" em casa. Ele perguntou se eu não gostava de carnaval e porque. Respondi que não, justamente por não gostar de sambar, de festas e etc. Ele me elogiou, me abençoou e disse para eu continuar assim. Pois carnaval nunca levou ninguém a lugar algum. :)

Aí ele me deu 1,50 de caixinha e foi embora.

Então tá bom.

3 de mar. de 2011

Pouco

Gosto desse tempo frio, sabe? Estava sentindo muita falta dele. Vocês não tem noção como a paisagem do Centro de São Paulo fica linda em dias assim. Gosto desse clima cinzento da cidade, e gosto ainda mais da falta de contraste dos prédios com o céu, ambos em tons escuros, cinza, concretos, imponentes. Gosto de sentar no banquinho da janela, do ônibus/metrô e ficar olhando as ruas vazias, ou com pessoas agasalhadas, carregando guarda chuvas com aquele olhar tenso no rosto. Gosto de ouvir folk nesse tempo. 

Tchau, tô indo tomar sorvete com o meu amigo Juarez. :)

vinte e três de junho de dois mil e dez [repostagem]

QUARTA-FEIRA, 23 DE JUNHO DE 2010

Lost

Se eu tivesse alguma coisa de especial, nada disso seria assim. Não precisaria implorar por atenção, nunca mais. Não quero ser ignorado. Não quero mais ser o gordo do canto. Eu cansei disso. Queria um papel de destque, pelo menos uma vez nessa vida.

Eu não sei mais. Cada hora que passa, sinto falta de alguma coisa que ficou pra trás. O colo da minha mãe, nas horas certas. O cheiro do perfume da minha tia. A bandejinha que minha vó deixava no forninho todos os dias que tinha missa. Da visão das árvores e duas crianças correndo em volta de mim. Dos meninos que me batiam na perua escolar. Dos "Não" que eu ouvia constantemente em casa. Da mochilinha azul da risca que eu carregava pra cima e pra baixo. Do ano de 2000 quando olhei o céu atentamente e percebi o sentido da vida pela primeira vez, e quando passou cinco minutos eu já não acreditava mais nele. Dos legumes em conserva que a minha vó fazia para mim. Das canetas fluorescentes que meu pai roubava no escritório pra mim.

1 de mar. de 2011

Update [caos]

Tá. Primeiro eu acordei na hora que já era para eu estar no serviço. O metrô todo cagado, devido à chuva da madrugada. Chego uma hora atrasado no trabalho e logo me descarregam um CAMINHÃO de coisas para eu fazer, o que faz com que eu demore mais de uma hora para conseguir logar nas minhas coisas pessoais - sim, existe todo um ritual quando chegou ao trabalho, que se consiste em logar no: facebook, msn, gtalk, twitter, blogger e de vez em quando no tumblr. E dá-lhe criações e criações de impressos inúteis, daqueles que o povo olha, acha bonito e joga no lixo em seguida. Uma sucessão de clientes que insistem em reclamar do tom de verde que NÃO SAI no tom exato de folhas de manjericão fresco em temperatura de 20º. Isso me irrita, me deixa com dor de cabeça, ataca meu estômago e faz eu vomitar no banheiro do serviço, com todo mundo escutando as minhas tosses de ânsia. É máquina quebrando a todo instante, é ventilador fazendo tudo quanto é folha voar, é telefone tocando atrás de mim o tempo todo, é gente me chamando toda hora, é cobrança de coisas a todo momento! Argh! Resumindo: da hora que eu cheguei, até a hora em que saí daquela empresa, eu passei o tempo todo fazendo uns TRÊS serviços ao mesmo tempo, alternando somente o serviço em si. Hoje foi, sem dúvida alguma, o dia mais longo e cansativo dos meus trinta anos de estrada. Estou cansadérrimo e nada superou a satisfação que senti quando bateu SEIS E MEIA no reloginho do monitor.

Bom, pelo menos tá friozinho. Alguma coisa tinha que dar certo hoje.

28 de fev. de 2011

Gordo do inferno

Passa o fim de semana todo doente, de cama, pra chegar na segunda-feira e "almoçar" um pacote de ruffles de churrasco (da grande), um pacote de bolachinha de goiabada, um canudo de doce de leite, uma coxinha grande e um risole maior ainda.

Isso por que já tinha tomado café com um bauruzinho e um pão de queijo (ambos grandes).

Gordo maloqueiro sem noção feio chato imundo muito louco retardado comilão glutão gideão  mandrião BOBÃO!

é, tô com raiva de mim. Depois que morre, não sabe porque.

[coloquei o mandrião ali no meio...e foi o gideão também, por farra]

26 de fev. de 2011

pedra

"assim que eu conseguir parar de chorar
vou tentar, de novo, virar pedra."

e é isso.

25 de fev. de 2011

Cair

Um copo com whisky, duas pedrinhas de gelo e um sorriso no rosto. Ajeitou os longos cabelos loiros, ao mesmo tempo em que encarava o reflexo de uma garrafa de tequila que, ironicamente, repousava com tranquilidade sobre o balcão de mármore. O copo estava ali, ainda cheio. Ela meio tonta. Uma combinação um tanto perigosa, ao se tratar D'ela. Sem pensar uma ou duas vezes, pegou o copo e virou, deixando uma gota escorrer de seus lábios vermelhos - combinando com as unhas. Aquele era o começo de tudo. O momento exato que Ela perderia para si própria. Assassinaria uma á outra. Com um movimento rápido, girou sobre seus sapatos altos e deu uma conferida no cabelo, ainda na garrafa de tequila. Estava tudo ok. Abriu a bolsa, remexeu algumas coisas e tirou um batom, o qual passou sobre os lábios, deixando-os ainda mais ressaltados. Ela estava onde queria estar. 

Era livre e tinha o mundo em suas mãos.

Diálogo

- Se tu fosse um rato de esgoto, eu te amaria da mesma forma.
- Porque está dizendo isso? Por acaso não está satisfeito com a minha forma humana? Seria isso algum de seus fetiches nojentos?
- Não, amorzinho. Calma...só quero te dizer, q'eu te amo.
- E porque, então, carrega esse sorriso de deboche ao dizer essa frase?
- Estranho seria eu dizer isso com cara de velório.
- ...
- Vem aqui me dar um abraço.
- Está calor e você está transpirando...
- E?
- Eu não quero ficar suja, vou sair.
- Eu amo a sua acidez.
- E eu detesto a sua doçura.

[três e nove - sexta-feira - ócio]

24 de fev. de 2011

uma hora da manhã e um minuto

O garoto decidiu deixar tudo aquilo pra trás. Ele realmente estava cansado. Estar com o outro era como estar na frente de um espelho e isso não lhe fazia bem. Ele odiava lembrar quem ele realmente era. Um ultimo cigarro e disse "chega". Seu estômago mexia como uma máquina de lavar, a televisão na sala estava ligada em algum programa inútil, ele ouvia algum folk fofo. E o cheiro do quarto era de cigarro com tinta. Tudo era uma porcaria. E mais uma vez ele estava ali, naquele ponto detestável. Ces't la vie, pensava ele. Só queria dar um basta definitivo, ou ter a certeza de algo concreto - o que parecia ser impossível. Migalhas de atenção não era com ele, e sabia não ter essa necessidade. Só lhe restou um fim - ou o começo - e um grande "foda-se" final.

E a armadura fora novamente construída, até a história se repetir. :)

23 de fev. de 2011

A crente.

Gente, voltei com a Crente Gostosa!

CLIQUE AQUI!



Testamento

Venho através deste post, deixar registrado o meu testamento. Não sei quando irei morrer e nem se vai demorar ou não. Então tá aí.

Doem o meu órgão sexual pra vocês sabem quem (pro cu) se divertir. Doem meu braço esquerdo pra Pri coçar as costas. Doem o meu braço direito pra Mariana esbofetear quem ela quiser. Doem a minha cabeça pra Fernanda ficar beijando a minha boca. Doem minha perna esquerda pra Marina passar a rasteira na galere. Doem minha perna direita para a Paula usar como peso de porta. Doem o tronco-cotoco pra Aline brincar de bebezão da estrela. Doem o meu cabelo pro Juarez, já que ele gosta tanto. Doem os meus CDs pra Juana, pra ela upar tudo. Doem o meu sketchbook pro Bruno (desculpe Juarez, vc já ganhou o cabelo), porque sei que ele gosta. Doem minhas camisetas velhas pra Grazy enforcar as crianças da escola dela. Doem o Senhor cabeça de batata pro João brincar. Doem meu notebook pra minha irmã. Doem meu espelho da alma (sim, eu tenho um espelho da alma) para uma instituição de caridades. Doem os 50 reais da minha gaveta para a Damaris comprar Lichia. E por fim, doem o meu coração pra minha mãe.

Porque amor só o de mãe.

22 de fev. de 2011

Epifania

Hoje tive uma epifania linda no caminho de volta pra casa. Saí do trabalho me sentindo uma criatura gorda, feia, horrorosa e que ninguém ama e ninguém quer. Na passarela do metrô (sempre nela), olhei as luzes dos prédios, olhei as pessoas em volta, todas com sua beleza particular (mesmo as feias), e estava tocando essa musica no meu fone:


Aí, eu percebi, cara, que a vida é simples. Ela é mais simples do que parece ser. Quem disse que tu precisa ser lindo/magro/rico/descolado para ser aceito, se a aceitação vem primeiramente de ti. É isso. Nesse instante senti um enorme carinho pela minha pessoa. Por aquele garotinho arteiro/capeta, falante e brincalhão que eu já fui e não isso que me tornei. Posso voltar, cara. Ainda dá tempo. E as pesoas esperam. E eu posso esperar. É isso. Tô feliz.

Mau gosto

Tá. Acordei bem. Juro que tentei fazer meu dia dar certo. E ainda estou tentando. Mas as coisas sempre colaboram pra tudo cair e ficar ruim. Ok, primeiro um relacionamento que ficou estranho e eu nem sei porque. Juro, adoraria entender. Depois abro a porta do banheiro do trabalho e me deparo com a pia no CHÃO. Depois tento passar UM PICOLÉ DE GOIABA no débito e o mesmo é recusado. Depois me vem um office boy daqui do trampo, aperta minha barriga e diz: Tá comendo bem, hein?

Complicado.

21 de fev. de 2011

Declaração de amizade no meio da tarde

Conversa de baixo calão, aviso.

Vinicius : entre ter orgasmo e ser feliz
prefiro ter orgasmo
A CACHORRADA SEMPRE FALA MAIS ALTO
B.: kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
vc tira a biscate da rua mas nao tira a rua da biscate, puta que pariu!
sua puta de rua!
vai ser feliz pq quem tem orgasmo nao precisa de antidepressivo
Vinicius: HAUAHUAHAUAHAUA
ADORO VC
B.: faça a angela bismarchi tenha 30 orgasmos ao mes e nao mate o OX!
Seu lindo!
prefiro que vc gaste seu dinheiro com camisinhas em vez de antidepressivo
Vinicius: hauahauahuaa
isso aí!
hahaha
B.: e é melhor cheirar um pinto bem grande do que uma carreira de cocaina
e deus seja louvado. amém!
Vinicius: hauahaua
é, cocaína é caído eca
eca bruno
me enojou agora
B.: me enjoa é cocaina
Vinicius: prefiro
isso daí que vc falou é nojento
B.: prefiro é pinto pq e gosto de omi!
nojento nada, se for um peru limpinho é legal o problema é pinto fedido hahahahaah
Vinicius: credo
hauahauahau
prefiro doces
açucares
CALORIAS GORDAS
COISAS RICAS EM GORDURA
B.: prefere nada, eu sei que a senhoura é safada!
Vinicius: sou nada
sou evangelica
B.: é uma crente gostosa, que se masturba pensando em joão batista
dando uma de salomé!
Vinicius: hauahaua
ai gente
salomé é foda
B.: vc quer ser a dalila do sansão, dançar eroticamente pra ele
depois roubar o picumã do bofe e fazer um aplique pra noite de hollywood da blue space
16:51
Vinicius: HAUAHAUAHAUA
AI MEU
SEMPRE RIO DESSAS SUAS BESTEIRAS
vou postar isso no meu blog
permite?

Tem como não amar um ser desses? <3

20 de fev. de 2011

Tédio de domingo

Me divertindo nesse site que tira fotos, fazendo pose de DARQUE PANQUE ROQUE DO MAL.





















http://www.thephotocabine.com/

A chuva

A rua estava coberta de flores cor de rosa. Ele teria achado muito bonito, se não fosse o estado de espírito que o acompanhava. Com a desculpa de comprar cigarros, ele saiu. Saiu sem saber extamente para onde ia. O céu estava começando a ficar acinzentado. Mas o clima ainda estava agradável. Então estava tudo bem. Ele realmente odiava os domingos. As pessoas nas calçadas conversando, rindo e jogando na cara que eles possuiam uma vida normal e ele ali. Sozinho como sempre. Meio cá, meio lá, sem saber para onde ir. Sentiu uma gota no seu braço direito. E outra. E mais outra e quando menos esperou, as gotas caíam sobre todas as partes visíveis de seu corpo. Ao contrário das outras pessoas que estavam nas calçadas e correram para dentro de suas casas, ele continuou ali na chuva. As flores no chão agora estavam sendo levadas pela água. E ele continuou andando na chuva, sem saber para onde ir ou o que fazer.

17 de fev. de 2011

Habilidade na cozinha

Olha, sempre me disseram que eu tinha habilidade na cozinha, e eu tinha mesmo, modéstia à parte. Sempre gostei de cozinhar, principalmente pratos salgados. Adoro cozinhar para pessoas e vê-las satisfeitas com a minha comida. O problema é que aos poucos fui perdendo o hábito de cozinhar, sabe como é, trabalho, curso, fases ruins da vida, ninguém que come a minha comida..e juntou tudo isso e eu fui perdendo o gosto de cozinhar. Além da preguiça imensa de limpar tudo depois, já que sou muito bagunceiro na cozinha.  Eis que um fato muito triste anda me assolando: perdi a mão para cozinhar. Pois é. Não consigo mais fazer um arroz sem queimar, o que tem deixado a minha mãe muito irritada. Daí ontem à noite, cheguei em casa morto de um dia de trabalho e faminto. Abri a geladeira e já fui pensando nas combinações que poderiam ser feitas. A geladeira estava meio vazia e o armário também. Juntei tudo e tive a idéia de fazer um "Risoto Seco", já que não gosto de risoto molhadão (risoto, obrigatoriamente, é molhado). Enfim, juntei cebola picadinha, um punhadinho de arroz, fiozinho de azeite, açafrão (adoro arroz amarelinho, me lembra gostinho de miojo), chuchu picadinho e cenoura picadinha também. Refoguei tudo, joguei a água e deixei. Fiquei fumando na porta da cozinha, afim de esperar o arroz ficar pronto. Terminei o cigarro e fui até o meu quarto dar uma olhada no que que tava rolando nas internet da vida. Dois minutinhos que fiquei ali distraído, já me sobe aquele cheiro de queimado. Corri até a cozinha e resgatei meu arroz. Queimou só um pouquinho do fundo. Mas isso foi o suficiente para me fazer sentir mal. Era o meu arrozinho perfeito e nada teria o direito de estragá-lo, poxa. Comi do mesmo jeito. Fresquinho e puro. Ainda joguei pimentinha por cima.

Mas já fui melhor na cozinha. :(

Apanhador Só

Essa semana fui a um pocket show da banda Apanhador Só, juntamente com o meu amigo Juarez. Nos encontramos na porta da FNAC Paulista e nos dirigimos até o espaço para shows. Chegamos e a banda já estava em palco tocando uma música. Tinha aproximadamente umas 70 pessoas, em sua maioria jovens alternativinhos. Eu estava lá pois realmente ADORO essa banda. Conheci em meados do ano passado, meio que por um acaso. Confesso que não é o tipo de música que costumo escutar, por outro lado tenho me aberto grandemente ao indie brasileiro, que esconde verdadeiros talentos descomunais. Essa banda é perfeita para se ouvir numa tarde calma de sábado. Lembra muito Los Hermanos.

E dedico este vídeo à Luba Luba, que recomendou baixar Los Hermanos (eu nunca tinha me interessado por tal, mas agora estou viciado). Espero que goste, senhorita Luba Luba. :)

Os caras mandam muito bem em palco, sinceramente eu achei melhor do que as versões do CD, que possui um som mais polido, mais tecnicamente elaborado. Em palco eles utilizam todo e qualquer tipo de material para fazer som, até mesmo uma roda de bicicleta (acreditem). E eu estou feliz. Essa banda me faz feliz. Não sai mais da minha playlist.

Taí um vídeo da minha música preferida para quem quiser escutar :)

Sobre a minha loucura

Atingi aquele nível de loucura que te obrigado, preste atenção "TE OBRIGA" - a cantar alto em transportes coletivos e fazer coreografias sincronizadas com as pernas.

É.
Meio complicado.

Baby, I'm Afraid

 P:  Vi
Pq vc faz isso?
 eu:  isso o que?
 P:  Pq vc desiste de ser feliz?
 eu:  não sei :(

Feliz serve pra que?


15 de fev. de 2011

Stella

Os pés no chão. A noite bonita e com uma temparatura quente demais para o meu gosto. Sobre a mesinha de madeira, repousava um cinzeiro completamente cheio de cigarros com ponta vermelha. Uma caixa de marlboro vermelho e outra de lucky strike vermelho. Uma taça com Stella Artois e outra com algum vinho que eu não sei direito com precisão. Eu estava bem. Estava feliz ali do lado dele. E tudo aconteceu tão rápido, mas ao mesmo tempo em sua velocidade certa. Ok.

Eu ali sentado no banco do passageiro, sendo o co-piloto, como tu mesmo me disse, ainda meio entorpecido e tentando manter a cabeça presa no pescoço. Pelo canto dos olhos eu podia te ver, e percebi que olhava pra minha cara também. É, eu estava feliz. Neste momento, estava tocando Stella, lembra? E eu cantando alto, ao mesmo tempo que tentava me manter bem. Aquelas luzes dos prédios estavam me deixando tonto. Mas estava tudo bem. Você estava ali.

Eu gosto. E é isso. :)

Ainda podemos ver o sol nascer na praia?

11 de fev. de 2011

Mulher

Acho que tenho uma mente muito feminina. O público desse blog é basicamente, 99$ composto por mulheres. Vocês se identificam com os meus textos?

Venham fazer parte do meu harém. Ordinárias. (s2)

Aquelas noites de verão

Eu ainda posso lembrar daquelas noites quentes. Ah, como posso. Aquelas noites que eu caminhava pela cidade, meio entorpecido pelas luzes amareladas. A cidade barulhenta, cheia de gente, aquele caos, calor, muitos carros passando e eu ali. Andando sem destino. Andando sem rumo algum. E por mais que os pés cansassem, estava tudo bem. Tudo ok. Era só sentar e fumar um cigarro, ficar observando a minha fumaça dançando em volta do meu corpo. Tudo isso me enchia, me fazia sentir. Minha testa suava, mas estava ok. Eu estava sozinho, tendo a melhor companhia naquele momento. O meu eu. O meu eu mais agradável. Aquele que raramente se mostra por completo. Aquele que chora e fica contente.

Ah, aquelas noites de verão.

8 de fev. de 2011

Nada

São 15:25. Estou deitado de umbigo pro teto, notebook no colo, vontadinha de escrever nada e qualquer coisa. No meu campo de visão tem uma cadeira de escritório com algumas roupas amontoadas sobre ela, um cinto de rebites, um isqueiro e algumas notas de 2 reais - poucas, uma mochila preta no chão, duas pastas A3, estilo maletinha, um fio atravassando o meu quarto e só. Meu quarto tá bem minimalista depois que a minha mãe resolveu jogar minha escrivaninha no lixo. Tudo bem, eu ainda posso colocar as coisas no chão. Hohoho. Tá, daí que hoje eu fui dispensado do trabalho e não sei quando volto. O prédio em que trabalho está em manutenção geral. O que significa alguns dias em casa curtindo um óciozinho que eu tanto gosto e prezo.

Estou falido. Completamente falido. Tenho 11 reais para viver até o dia 20 (ainda nem é dia 10).

Ai, gente. Não tenho mais paciencia pra postar aqui sobre as coisas do cotidiano. Sou chato?


tchau.

6 de fev. de 2011

Pouco entendimento - algumas soluções

Domingo à noite costumava ser o dia mais deprê da semana, para mim. Vamos tentar fazer diferente hoje? Tá calor. Vou abrir a porta da sala, sentar na frente de casa, servir-me de um grande copo de coca zero gelada e acender um cigarro.

E o resto fica por conta de Bob Dylan, que guiará todos os meus pensamentos e sentimentos.

4 de fev. de 2011

As luzes do parque

Era uma noite muito quente. Muito quente mesmo. Eu segurava uma latinha de coca cola normal. Isso já era um fato, no mínimo, atípico. Eu estava num daqueles dias completamente existenciais, daqueles que você para e se pergunta o motivo de estar vivo, sem vontade de nada e num parque de diversões de algum canto do litoral.  Eu olhei pra cima e vi apenas as luzes coloridas dos brinquedos, e em algum momento pensei que seria muito legal ter uma camera para fotografar aquilo, mas logo esqueço quando vejo meu pai e minha irmã descendo por uma queda da montanha russa vagabunda.

Em alguns instantes eu estaria sentado num carrinho, dentro de uma casa dos horrores fajuta, tentando assustar a minha irmã. E naquela hora eu esqueci de tudo e fui feliz de verdade. Me senti como uma pessoa normal. Sem fingimento algum.

3 de fev. de 2011

Ria o mais alto que você puder

Me imagine na sua frente, aponte para mim e ria. Ria até não poder mais. Ria de todas as minhas rejeições, ria de todas as minhas tristezas, ria da minha solidão e da minha falta de amor próprio. Porque tudo isso é engraçado. Ria de mim, porque eu sou um grande panaca sem beleza, sem dinheiro, sem talento e destaque pra nada e sem valor algum.

É isso que eu sou.

Sonho

Essa noite tive um dos sonhos mais bizarros da minha vida. Confesso que meus sonhos são sempre pacatos e geralmente de situações que facilmente poderiam acontecer na realidade. Me surpreendi com o sonho que tive esta noite, foi fantasioso demais para os meus "padrões sonhadores". Primeiro sonhei que eu estava num cinema com um auditório muito grande. Muito grande mesmo. Não sei que filme passava e nem quem estava comigo, só sei que a Dani Calabresa, o André Vasco e mais um cara que eu não sei quem é, mas vou chamá-lo de Inteligentão, me puxaram pra uma kombi e eu fui parar num lugar com gramado. Fizemos uma apresentação de Stand-Up ali mesmo, e não tinha uma platéia. Ninguém nos assistia. Até que surgiu um metrô, foi aí que pude reparar que estávamos no jardim de uma estação de metrô. No chão tinha umas cordinhas coloridas (lembro que a minha era vermelha) e pegamos para tentar laçar o metrô, ao que fomos reprovados pelos passageiros do mesmo. A Dani ficou nervosa e continuou. De repente, do nada, os passageiros começaram a descer e o que me lembro é que se armou uma imensa confusão na plataforma. Novamente, eu subo numa kombi que o inteligentão dirigia. Acordei.

Ou pelo menos, achei que acordei. Continuei sonhando, e no sonho, eu estava na minha cama, acordando deste outro sonho do stand-up. E eu acordei rindo e achando tudo muito bizarro. Peguei o notebook que estava do lado da minha cama e tuitei o sonho por partes.

Daí eu acordei de verdade e abri o twitter para ver se eu realmente estava dormindo ou acordado e não encontrei nenhum tweet meu sobre o sonho. Ok. Eu estava realmente acordado dessa vez. Eu acho.

Cochilei de novo e eis que eu estou subindo a ladeira da rua da Mari e me deparo com a própria, num carro vermelho (não me lembro qual carro era) e então ela desceu, se despediu da mãe dela e veio comigo até a casa da minha avó paterna, e em uns dois minutos nós estávamos no quintal dela (minha avó mora do oooooutro lado da cidade). E ela começou a me contar sobre o notebook novo que ela comprou. Ela me informou que havia custado R$ 499,00 na loja online da Saraiva. E segundo ela, ficou em 10x de R$ 1,50 (não entendi a lógica disso). E aí eu acordei.

1 de fev. de 2011

Sem sentido

Aquela ausência que te tira da realidade e te cega por alguns minutos. Aquela pequena sensação de que esse mundo não foi feito para você e sequer existe algum lugarzinho que te caiba, te abrigue e te esquente e faça você sentir algo novamente. Não tem. As pessoas mudam, mas eu mal consigo acompanhá-las. Não entendo as necessidades delas, finjo não me importar com nada disso e vou vivendo. Apenas vivendo por viver. Tento, tento e tento. Corro e por alguns instantes me sinto recuperado e novamente cai uma bigorna na minha cabeça. Estou tão anestesiado que nem dói mais. É aquela coisa, você olha entediado para a bigorna, a empurra para o lado e caminha por aí a esmo, sem saber para onde vai ou porque vai.

[este texto foi digitado sob um calor que faz você ficar encharcado de suor. Ouvindo o barulho do mar, sozinho num quarto, deitado numa cama de casal]

28 de jan. de 2011

Estranhamento

Moro num bairro de pessoas comuns. Todos são iguais, ouvem as mesmas músicas, se vestem da mesma forma e se comportam todos da mesma maneira. Principalmente, os jovens da minha idade. Por muito tempo, no início da adolescência, eu tentei me adaptar a esse mundo. Eu queria fazer parte de alguma coisa, me sentir um jovem normal, enfim. Claro que não consegui. Nada dessa "normalidade" me era natural. Sempre fui um garoto muito intenso, ou era preto ou branco. Desde criança, eu me sentia diferente da maioria das pessoas da minha idade. Enquanto todos já estavam naquela de beijar na boca, eu ainda estava em casa comendo bolo de chocolate e assistindo Castelo Rá Tim Bum. Cresci vendo as pessoas cochicharem sobre mim, ou sobre terceiros falando sobre mim para os meus pais, ou vendo grupos de pessoas cessando a conversa quando eu passava, ou simplesmente me ignorando totalmente. Nunca me senti parte de um grupo. Justamente por que eu era diferente. E eu me julgava ser MENOS do que todos por isso, quando na verdade, era apenas a minha natureza. Meu tempo nunca foi como o das outras pessoas. Sempre estive com um pé dentro do meu mundinho e outro fora. O meu mundinho sempre esteve lá, e ainda está. Hoje em dia não me sinto menos. Você pode dizer: E daí pro que os outros pensam sobre você? E daí se você não é aquilo que todo mundo espera que você seja? E daí? Você acostumou a viver assim. Isso é você. E a diferença é linda. Você não é menos e nem mais que ninguém. Você é simplesmente você. E acredito que essa é a nossa missão no mundo. Ser o que somos, desde que seja verdadeiro.

25 de jan. de 2011

O Amor

Você sempre correu atrás daquilo que as pessoas chamam de amor. Você não mede esforços para conseguir a pessoa amada ou aquela que costumam chamar de "soul mate". Você escuta aquelas canções sertanejas que falam sobre amores frustrados e secretamente você se identifica com aquele eu-lírico choroso.Você não admite, mas sabe que lá no fundo, o desmembramento dos seus problemas vai terminar em amor

O amor é a grande força do mundo. Você lê as revistas, best-sellers e tenta aprender como se conquista um grande amor. Você sempre esperou aquele príncipe encantado que virá montado num cavalo branco para te salvar dessa rotina medíocre que você tem. Eu me pergunto, em que momento os pés pisarão no chão e lá permanecerão. Tal como o juízo na cabeça. Uma pessoa não pode mudar a sua vida. Porque elas são tão falhas e egoístas quanto você.

Acho que em alguma parte desse blog, eu já devo ter dito que não acredito no amor. Calma, não sou tão BAD assim. Apenas tenho um outro conceito para "amor". Um sentimento mais racional e menos idealizado do que o da maior parte das pessoas. 

E não, não houve nenhum motivo para eu ter escrito este post. Apenas senti vontade de comentar sobre.

24 de jan. de 2011

Yay

As vezes a gente sobe à superfície e fica admirando a luz. É divertido. Agora, por exemplo, estou me sentindo a pessoa mais realizada do mundo. Pelo simples fato de eu ser eu. Ok, isso por si só já é um fato estranho e mais estranho ainda por vir de mim. Whatever, estou feliz. Estou tendo espasmos de criatividade, que irão me obrigar a desenhar a noite toda. Ou o tempo que for necessário, eu já conheço.

Estou com fome. Muita fome. Não comi nada ainda (são 18:26) e eu estou com MUITA FOME. Porque eu não como? Simples, porque não tem nada para comer e eu não estou com coragem de sair para comprar. Vou fumar um cigarro, tomar um banho e desenhar que passa.

Estou agoniado de ter que voltar a trabalhar daqui a uma semana e dois dias. Isso não é legal. Ou é.

Não sei.

Amanhã tem show do Holger e eu vou.

21 de jan. de 2011

Café e cigarros

E como nos velhos tempos, eu me vi sentado naquela cadeira de madeira tão familiar, em meio a umas mesas molhadas, e algumas cadeiras em igual situação. Eu apoiava o pé numa cadeira à frente e de minutos em minutos bebericava do meu copo de café com leite gelado e sem açúcar - por favor. Dividíamos os cigarros e soltávamos alguma risada, ocasionalmente. E como nos velhos tempos, nós estaríamos ali, por horas e horas a falar sobre a vida, as pessoas, as nuvens, a grama, os bolinhos fritos, medos, alegrias e gracinhas, ou qualquer coisa que viesse à cabeça. Nessas situações o horário sempre pareceu um mero detalhe, algo secundário e eu nem tinha mais obrigações a cumprir e compromisso algum com alguém ou algo. Sempre fora assim. E o que estava adormecida, simplesmente acordou e voltou a ser como sempre foi. Há muito, eu não me sentia feliz como naquele momento.

12 de jan. de 2011

Pagodão

Hoje saí de casa cedo para ir ao psiquiatra, me arrumei bonitinho e fui. Chegando lá, fui atendido rapidamente e descobri que vou tomar 3 dosagens de antidepressivo por dia, à partir de amanhã. Whatever, saindo de lá encontrei umas amigas e fui prum bar de pagodão. Sambei e cantei. Foi divertido. Imagina um cara barbado, com camiseta do AC/DC, calça preta, piercing na cara, alargador e sambando.

É. Eu não estava bêbado.

10 de jan. de 2011

I am the rain II

1 hora da manhã. Uma música triste ainda rolava e meu humor não estava grande coisa. O barulho da chuva batendo na janela estava me agradando e como um lapso muito rápido de insanidade, me veio a idéia de sair na chuva em plena uma hora da manhã. Quando percebi, estava lá no quintal, tomando banho de chuva. Minha mãe abriu a porta da sala para ver o que estava acontecendo e me encontrou com um sorriso de orelha a orelha. Pude perceber que ela ficou assustada. Mas estava tudo ok. Eu estava bem. A chuva poderia me curar.

...

Alguns minutos depois.
(Estou bem e tomado banho, quentinho na cama. 01:38).

I am the rain

O mundo pode ser um lugar assustador, é verdade. Mas porque não encarar de frente?
Quer dizer, você está ouvindo a chuva lá fora e está se sentindo sozinho. A chuva não te dá medo, mas sim a solidão. Aquela solidão que te pega todas as noites. Aquele sentimento ruim e angustiante. Você deita com os olhos pregados no teto e sente medo de continuar assim, dessa forma. Você tem medo de si próprio e nem consegue chorar por isso. Você só fica ouvindo o barulho da chuva.

É meia noite e 46 minutos. Uma boa hora para levantar e sair na chuva forte que cai lá fora.

28 de dez. de 2010

Disfarce

Sabe quando você tem a sensação de que existe alguma coisa muito errada fora do lugar? Seria como se você tivesse deitado na sala de estar, tomando um delicioso suco, ao mesmo tempo que a sua cozinha está pegando fogo lentamente e você ainda não viu. Por enquanto tá tudo bem. Tô aqui deitado, desfrutando do meu suco gelado, mas sei que alguma coisa está espreitando para tirar meu sono.

Talvez seja alguma coisa da minha cabeça. Mais uma.

Mas acredito que desta vez estou certo. Tem alguma coisa escondida no meu armário, ou debaixo da cama, ou no armarinho do banheiro. Devo procurar ou não?

Fica a dúvida.

Bom dia, são 09:51 da manhã. A manhã que mais tive dificuldade para levantar e vir trabalhar. Peguei um metrô relativamente vazio, vim escutando músicas tranquilas, mas cheguei aqui ouvindo punk rock gritado. Não me aguento por muito tempo. Estou maníaco, vontade de falar. Falar, falar e falar. Mas provavelmente ninguém quer escutar o que eu tenho para falar.

E na real, estou cansado de me sentir cobrado por amigos. Vou continuar fazendo aquilo que tenho vontade e quando tenho vontade. Se isso não te agrada, desculpe. É assim que vai ser. E isso foi só uma pequena observação.

As pessoas são muito chatas e previsíveis, mas ironicamente, estou vendo clipes de bandas bonitinhas que se utilizam de casais nas histórinhas dos vídeos e sentindo invejinha deles. Confesso. Não que eu acredite nessa fantasia utópica de videoclipe, na verdade acho muito ridículo. Mas, ah, deve ser uma carência repentina.

Bom, estou há menos de uma semana para entrar de férias e já estou sofrendo antecipadamente pela minha volta ao trabalho, depois de um mês de sombra e água fresca. E como sou um garoto muito chato, eu pretendo ficar em casa as minhas férias todas, sem sair de casa, olhando para o teto e fumando milhares de cigarros. Portando, não contem comigo para muita coisa, é bem provável que eu recuse. Só se você tiver uma proposta muito interessante e que eu julgue divertido. Ah, meu deus. Ajo como se eu fosse popular e querido. Mas enfim, é assim que vai ser. Não, não quero viajar. Só se for sozinho. E não, não estou tendo uma fucking crise de depressão. Só quero ficar quietinho e recluso do mundo, porque cansei de interagir e forçar meus neurônios sendo sociável. Quero economizá-los. 

Quero rosquinhas com leite e uma companhia legal para conversar. Eu até faria um apelo aqui, em rede mudial, mas seria humilhante demais.

Tchau, seus babacas.

24 de dez. de 2010

Feliz Natal

Gente, são 23:36 e eu já tô cheio. Rolou uma degustação aqui agora, com direito a torta de frango.

Estou destruído fisicamente, com sono, dor nas costas e no braço (porque ralei cenoura) e já quero dormir.
Tô me dividindo entre jogar no celular, bate papo uol e fumar um cigarro.

Feliz natal.

21 de dez. de 2010

Fatos 'exóticos' do dia

Hoje aconteceram coisas muito estranhas. Primeiro, descobri que o office boy novo do lugar que eu trabalho tem 16 anos, é travesti (sob a alcunha de Valesca), usa blush e rímel e não tem RG. Normal.

Depois descobri que um amigo de uma amiga bebe saquê com ouro. Quer dizer, eu junto moedinhas para comer um lanche na padaria...Tem algo esquisito.

O banco engoliu meu décimo terceiro salário. :)

Fui para a aula e descobri que estava de férias. Faltei na ultima aula e não fiquei sabendo. Ou seja, perdi viagem.

No caminho de volta, passei por um brechó e achei uma camiseta de cinco reais. Comprei para passar o ano novo.

E isso é só. Mentira, ainda tem algumas horinhas pro fim do dia.

Vou ver o que tem para comer.

20 de dez. de 2010

Ah, essas noites felizes

Eu senti que eu podia fazer qualquer coisa naquela hora. O vento soprava meio forte, para uma noite quente como aquela. A cidade estava lotada de enfeites de natal e as pessoas se aglomeravam entre as ruas para observar as luzes. Andávamos conversando sobre qualquer coisa aleatória, dando risada ocasionalmente, de alguma merda que alguém falava. Eu estava feliz naquela noite. Estava feliz de verdade. Tinha acordado bem naquele dia.

O céu estava de uma cor indefinida. Até agora não sei dizer que cor era aquela. Algo como um rosa meio marrom. Ou cor de "chiclete de morango mastigado há horas" como ele fez questão de observar. Eu, deitado na grama e olhando para aquele monte de prédios espelhados. Um sentado numa extremidade de um banco de contreto e o outro do outro lado. Um deles vestia a minha jaqueta e o outro brincava com o meu fone de ouvidos. E eu só observava os prédios espelhados que refletiam as luzes de enfeites de natal. De repente aquela fonte desligada  acendeu. Esguichos de água iluminada dançavam e eu observava tudo pelo reflexo do prédio que estava à minha frente. A grama estava com uma temperatura fresquinha, o que me obrigou a continuar lá deitado até um guarda me tirar dali. 

Mas não importava. Naquele momento eu estava feliz.

18 de dez. de 2010

A vida e engraçada

É um sábado à noite, o dia mais "badalado" da semana e eu tô aqui desde as 16h da tarde deitado com esse note no colo. Comendo doce e salgadinho. Gastei 30 reais em doces num bomboniere perto do meu trabalho e a minha cama tá cheia de embalagem meio cheia, meio vazia. Um terror.

A cena da derrota.
Agora (são 01:46 da madruga) e eu joguei todas essas embalagens no chão para poder dormir.

Quem sabe amanhã seja um dia melhor.
Inclusive, tenho show da Mallu Magalhães para ir amanhã. E eu vou. Sozinho mesmo, e não me importo. Digam o que quiser, mas eu acho a Mallu fofa e gosto das músicas dela.

Tchau.

perigo

wishlist: Ebicen de camarão, Pringles de cebola, chocolate Milka, Costela assada, Pão de queijo (mais de um), biscoito de chocolate piraquê (a melhor marca do mundo), um whooper do Burger King (só o lanche), Onion Rings douradinhas, Bife bem suculento, paçoca (amo paçoca e derivados de amendoim) e sorvete de maracujá com cobertura de limão e marshmallow. 

E uma latinha de coca zero, se não engorda. 

Talvez

Talvez um dia, lá na frente...vocês vão se sentir orgulhosos e contentes por terem me conhecido.

Vocês apontarão para alguma foto minha e dirão: Nossa, eu já conheci este garoto.

Pára, vinícius. Você é idiota. Porque você não morre? Você não faz falta no mundo.
Pessoas como você devem ser exterminadas pois não acrescentam nada a ninguém. Seu verme parasita.

Pronto, só fui sincero.

Sem valor

Não devo fazer nada. Essa é a dura e crua realidade. Sinto muito, mas eu me sinto mal. Não sou uma pessoa acostumada com esse negócio de "viver em sociedade" e inevitavelmente sempre penso primeiro em mim. Talvez por acreditar que quase ninguém pensa em mim antes de fazer tais coisas. Não me importo muito com a vida alheia e nunca fui de fofoquinhas. Sempre fui na minha. E assim permanecerei. Alguns detalhes aqui e outros ali, vindo de pessoas queridas, muitas vezes podem me deixar mal como agora. Parabéns, se é isso que você queria. 

Disfarço tristeza com raiva, pois esta é menos humilhante. Só isso.

Tchau.