E como nos velhos tempos, eu me vi sentado naquela cadeira de madeira tão familiar, em meio a umas mesas molhadas, e algumas cadeiras em igual situação. Eu apoiava o pé numa cadeira à frente e de minutos em minutos bebericava do meu copo de café com leite gelado e sem açúcar - por favor. Dividíamos os cigarros e soltávamos alguma risada, ocasionalmente. E como nos velhos tempos, nós estaríamos ali, por horas e horas a falar sobre a vida, as pessoas, as nuvens, a grama, os bolinhos fritos, medos, alegrias e gracinhas, ou qualquer coisa que viesse à cabeça. Nessas situações o horário sempre pareceu um mero detalhe, algo secundário e eu nem tinha mais obrigações a cumprir e compromisso algum com alguém ou algo. Sempre fora assim. E o que estava adormecida, simplesmente acordou e voltou a ser como sempre foi. Há muito, eu não me sentia feliz como naquele momento.
Um comentário:
te amo, bobão.
Postar um comentário