O cigarro queimava, fazendo aquele barulhinho típico, que ela tanto gostava. Gastava todas as suas noites olhando para a lua. Ela adorava observar a lua, ao mesmo tempo que ouvia Rolling Stones. Gostava da sensação de calmaria, que apoderava todas as suas noites, o momento em que chegava em casa, fechava-se do mundo externo, tirava suas roupas desconfortáveis, acendia o seu cigarro e ia contemplar a lua. Na cama, ela sempre pensava sobre o momento, o que estava acontecendo e o que se passava em seu coração. Ela acrediatava não possuir mais um, mas conseguiu se convencer de que eles estava ali. Machucado, vermelho, sangrento e queimando. Tudo bem, aquilo era cômodo, ela podia conviver com aquela dor. Pseudo se apaixonava por alguém, pelo menos uma vez por semana, quando podia, fazia com que se apaixonassem por ela também, ás vezes com muito sucesso e as vezes não. Gostava desse joguinho e tentava, com isso, encontrar alguém que olhasse para a luz dela. Que descansava lá dentro, meio escondida. Mas ninguém enxergava, porque ela escondia ao máximo. Escondia porque tinha medo. Medo de alguma coisa que ela nem sabia o que era. Mas a luz estava lá. Ela podia enxergar.
2 comentários:
OBRIGADA PELOS PARABÉNS !
ai gente, tenho medo dos rolling stones.
:*
Ah e outra: maloqueira é engraçado.
Parece que eu roubo as coisas. Só bebida e balinhas envolvidas em papel com frufru de festas de aniversário e morro de tristeza ao perceber que são de coco. Explicarei isso no post hoje.
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