Fim de semana em família sempre é uma surpresa. Aniversário infantil com tema das Princesas Disney. E eu lá sentado, olhando as crianças dançarem e se requebrarem até o chão ao som de pagodão. Minha vó estava praguejando de um lado e reclamando do sabor da coxinha.
Eu presenciei a fatídica cena do gordinho no canto, comendo uma coxinha inteira com um só bocado - não, o gordinho não era eu. Mas eu também não fiquei imune a olhares maldosos e o namorado da minha tia me chamou de gordo. Eu até sei o porquê, só porque eu estava me sentindo magro - comprei uma calça 40 que está uns três dedos mais larga do que o meu corpo. Mas tudo bem, hoje eu farei uma desintoxicação que se consiste em tomar somente suco o dia todo. De quebra ainda consigo perder um quilo nessa brincadeira.
Experimentei uma sensação muito gostosa, que eu adoraria poder usufrui-la mais vezes. Estar invisível. As pessoas passavam por mim e simplesmente não reconheciam. Tinha muitas pessoas que eu não via há mais de cinco anos. E eu mudei demais nessa época. Fiquei mais magro, tatuado e furado. E acho que a minha fisionomia mudou também. Ouvi várias exclamações do tipo: Nossa, eu vi você nascer!!! ou - Nossa!!! Você está ótimo, quase não reconheço!!! - Eu guardava um sorrisinho maroto por dentro, quando ouvia essas exclamações maravilhosas.
Fugi três vezes para fumar. Minha tia mora em uma casa em frente à um praça. Aproveitei enquanto estavam todos assistindo a um vídeo de retrospectiva que passaram em um telão (ai gente...) e subi rapidinho no quarto e peguei um cigarro na mochila e corri pra praça. Juro que foi o cigarro mais gostoso da minha vida.
Em certo momento inventaram de abrir um galão de vinho (daqueles de cinco litros) doce e barato. Recebi o apoio de um velho (que enchia o meu copo rapidinho e eu o virava de uma vez, com um gole só, virado para a pia). Isso quando eu não ficava caçando latinha com resto de cerveja (ai gente...chega fez dó). Mas foi legal. Sempre fico com a impressão de encontrar um pedacinho meu que ficou perdido no tempo. Eles me fazem eu lembrar de tudo o que eu quis assassinar por muito tempo da minha vida. Eu.
O domingo foi cheio de excessos novamente. Comi meia panela (daquelas grandes de pressão) de charutinhos de repolho - os quais eu ajudei a fazer. E depois deitei no sofá e fiquei assistindo Eliana. Me lembro de ter acordado depois e estar sentado em um ônibus com o meu celular tocando - era a marina me chamando para cumprir uma missão. Eu estava cheio de muambas até o pescoço - quando vou para a casa da minha vó, ela sempre me enche de tuppawares com coisas gostosas.
Cheguei na rua da minha casa e me deparei com umas mulheres que eu detesto. Tudo fofoqueira. Falei pra minha irmã: Meu, olha o nariz daquela mulher! Parece um bruxa! - Mas a minha intenção era que a mulher não escutasse. Mas como até parece que ia dar certo, ela escutou e disse: Tô ouvindo viu???
Rimos.
Entrei em casa, tomei banho, comi resto de churrasco (tinha na geladeira) e dormi.
Tudo muito estranho. Muito.
Eu esqueci o que era estar em família. Juro.
E no natal tem mais.
21 de dez. de 2009
18 de dez. de 2009
Inferno de fim de ano (todo ano é a mesma coisa)
Visualizei o inferno hoje no almoço. Como? Experimente entrar em uma loja de roupas nessa época de fim de ano. Entrei na loja e já veio um atendente, de alargador, baixinho e careca, tentando me empurrar regatas. Eu disse aquela frase clássica: - Não precisa não, estou apenas dando uma olhadinha. E ele constrangido parava de falar, mas ficava do meu lado. Eu estava me incomodando e a vontade que eu tive foi de mandar ele tomar no cu. Mas como sou um bom garoto e mamãe me deu educação, simplesmente continuei olhando as araras com a minha característica cara amarada. Nao gostei de nada ali. Juro que não é discursinho típico de quem não tem um real no bolso para comprar nenhum botton na loja. Só tinha coisa feia. E o que era bonito era absurdamente caro. É...aí a história muda um pouco. Mas a minha revolta maior é o espaço da loja em si. Muito pequena para muitos vendedores. Não existe necessidade daquilo, gente! Juro, tinha uns vinte vendedores, todos estereotipados e mecânicos. Pareciam robôs. E para piorar, ainda tinha umas cinquenta pessoas amontoadas ali naquele pequeno espaço.
Não consegui permanecer mais do que dez minutos ali. Eu desmaiaria se continuasse de pé ali. Falei tchau um beijo pro vendedor (mentira, eu disse só tchau! obrigado!) e saí sem nem olhar para trás.
Na saída tinha mais uns dez vendedores em fila, te olhando...te julgando.
Não consegui permanecer mais do que dez minutos ali. Eu desmaiaria se continuasse de pé ali. Falei tchau um beijo pro vendedor (mentira, eu disse só tchau! obrigado!) e saí sem nem olhar para trás.
Na saída tinha mais uns dez vendedores em fila, te olhando...te julgando.
16 de dez. de 2009
Desligamento
Cheguei no trabalho e fitei a cadeira vazia por alguns instantes. Logo me veio aquele pensamento na cabeça, ela está atrasada. Mas me lembrei que ela não estava, de fato, atrasada. Ela simplesmente não ocuparia mais aquela cadeira. Eu teria de me acostumar com aquela cadeira vazia, ou talvez imaginar que ela será ocupada por outra pessoa, que não ela. As risadas de cliente não fazem mais sentido e nenhuma piada interna sobre qualquer coisa besta também já não fará mais tanto sentido. Foi embora. Foi convidada a se retirar desta empresa, desligada para sempre.
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10 de dez. de 2009
Amores Suburbanos II
Dois dias depois eu decidi dar início à minha busca. Sabia por onde começar e eu tinha algumas poucas pistas. Sabia que trabalhava em uma grande loja de óculos e mais ou menos em que região. Achei que seria mais fácil, mas me lembrei que essa loja tem uma filial em cada grande shopping. E naquela região existem muitos shoppings.
Saí com uma amiga e procuramos.
Claro que não encontramos.
A busca ainda não acabou.
Por outro lado, sei que se eu finalmente encontrar o lugar, ficarei com cara de idiota e não falarei nada.
Mas é como uma história que ouvi uma vez. A história de dois pombos.
Um deles voou tão longe e a outra nem reparou nele. Mas tudo bem, mesmo sem ser visto ele poderia continuar o dia todo ali admirando em silêncio.
Isso está ficando doentio.
Será que tem a ver com amores de verão?
Saí com uma amiga e procuramos.
Claro que não encontramos.
A busca ainda não acabou.
Por outro lado, sei que se eu finalmente encontrar o lugar, ficarei com cara de idiota e não falarei nada.
Mas é como uma história que ouvi uma vez. A história de dois pombos.
Um deles voou tão longe e a outra nem reparou nele. Mas tudo bem, mesmo sem ser visto ele poderia continuar o dia todo ali admirando em silêncio.
Isso está ficando doentio.
Será que tem a ver com amores de verão?
Amores Suburbanos
Entrei no vagão e a primeira coisa que reparei é que ele estava lá. Sentado e com cara de sono. Suponho que estava acordado há no máximo duas horas. Eu permaneci de pé na porta. O vagão estava relativamente vazio, embora não houvesse sequer um banco livre. Eu vestia verde. Ele vestia azul. Eu já tinha me esquecido do poder que ele exercia sobre mim. Em outros tempos, eu como um adolescente idiota, passava na frente da loja que ele trabalhava só para poder vê-lo. Mesmo que de longe e mesmo sabendo que ele desconhecia completamente a minha existência. Eu continuei ali de pé, inexpressivo. Percebi que ele me olhou e ficou reparando nas minhas tatuagens. Fiquei nervoso. Alguns minutos se passou e o rapaz que estava sentado no banco da frente dele - exatamente na frente - se levantou, e eu mais do que depressa me sentei ali - o que me obrigava a ficar exatamente de frente pra ele e consequentemente, poder olhá-lo melhor. Eu estava nervoso, como sempre fico quando estou perto de alguém interessante. Ele continuou me olhando, disfarçadamente. E eu olhei para ele também, completamente sem graça. Quando chegou na Sé, ele levantou e eu tive intenções de segui-lo. Vi que ele seguiu para o sentido Jabaquara. Eu infelizmente me lembrei que eu ia para o sentido Tucuruvi. Perdi uma chance.
Quando estava dentro do vagão, percebi que eu tinha ido para o sentido Tucuruvi, e não era ali que eu deveria estar. Na verdade era para eu ter seguido sentido Jabaquara e não Tucuruvi como, inicialmente, eu havia pensado.
Não me perdoei por isso e eu poderia ter seguido-o. Droga!
Quando estava dentro do vagão, percebi que eu tinha ido para o sentido Tucuruvi, e não era ali que eu deveria estar. Na verdade era para eu ter seguido sentido Jabaquara e não Tucuruvi como, inicialmente, eu havia pensado.
Não me perdoei por isso e eu poderia ter seguido-o. Droga!
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9 de dez. de 2009
Minhas férias
Bom dia, meus amiguinhos.
Voltei das deliciosas férias e já estou completamente exausto.
Cansa ficar de pé em metrô, atendendo clientes chatos e aguentando sandices alheias.
Como foram as minhas férias? Ah sim, foram proveitosas. Não tanto quanto eu planejei, claro. Nada é como planejo. Mas digo que dormi bastante, descansei horrores e eu já estava ficando cansado de viver descansado. Tem horas que o que você mais quer é ficar deitado na sua cama, curtindo um bom folk relaxante e comendo amoras silvestres. Mas tem horas que isso cansa e você sente que precisa de ocupações rápidas, muitas delas, muito rapidamente. E aí você se pega pintando caixas de madeira, trançando um cordão de cortina, fazendo tatuagens provisórias de caneta bic e inventando pratos ultra-elaborados.
Aconteceram tantas coisas nessas férias que eu tenho até preguiça de contar-lhes. Mas vamos lá:
- Dormi mais de doze horas todos os dias;
- Li três livros (Los Angeles, Melancia, Um Best Seller para chamar de meu);
- Me inscrevi em um curso de ilustração editorial e como até parece que ia dar certo, as aulas já estavam na metade;
- Fui na Starbucks mais de 50 vezes;
- Virei algumas noites na rua (na rua mesmo);
- Comi mais do que eu aguentei, todos os dias;
- Não saí o tanto que eu queria;
- Não gastei meu dinheiro de forma sábia;
- Terminei um relacionamento;
- Fiquei BEM mal;
- Me senti machucado, humilhado, desprezado, rejeitado e incrivelmente gordo;
- Comprei o DVD do yeah yeah yeahs importado que eu tanto queria e fiquei feliz de novo;
- Fiz uma tatuagem nova;
- Apertei os laços de amizade com uma amiga que estava distante;
- Fiz uma nova amiga;
- Fiz a Babi;
- Dancei na funk na frente de um bar;
- Gastei muito mais do que 300 reais só com comida;
- Tive uma recaída forte por uma pessoa do passado e tive que me controlar para não pegar o telefone e jurar amor eterno, tudo isso por causa de uma maldita foto que foi tirada há quase exatamente um ano;
- Fumei mais de 50 maços de cigarro nas férias (eu guardei as caixinhas para poder contar, e isso é fora as que eu joguei no lixo);
- Não engordei (ufa);
- Vi meu pai duas vezes (isso é muito);
- Comprei duas camisetas de presente pra minha irmã;
- Prometi que ia tirar carta de motorista e - claro - que não fiz;
- Prometi pintar o meu quarto - e claro, que não fiz;
- Escrevi uma auto-biográfia, a qual foi descoberta pela minha mãe - que ficou escandalizada com o que leu;
- Comecei a frequentar psicólogo (de novo);
- Fui informado de que tenho depressão e encaminhado a um psiquiatra;
- Estou quase começando a gostar de uma garota (isso é bem estranho);
- Chorei pela primeira vez desde março;
- Não queria ter voltado a trabalhar. Nunca mais.
Voltei das deliciosas férias e já estou completamente exausto.
Cansa ficar de pé em metrô, atendendo clientes chatos e aguentando sandices alheias.
Como foram as minhas férias? Ah sim, foram proveitosas. Não tanto quanto eu planejei, claro. Nada é como planejo. Mas digo que dormi bastante, descansei horrores e eu já estava ficando cansado de viver descansado. Tem horas que o que você mais quer é ficar deitado na sua cama, curtindo um bom folk relaxante e comendo amoras silvestres. Mas tem horas que isso cansa e você sente que precisa de ocupações rápidas, muitas delas, muito rapidamente. E aí você se pega pintando caixas de madeira, trançando um cordão de cortina, fazendo tatuagens provisórias de caneta bic e inventando pratos ultra-elaborados.
Aconteceram tantas coisas nessas férias que eu tenho até preguiça de contar-lhes. Mas vamos lá:
- Dormi mais de doze horas todos os dias;
- Li três livros (Los Angeles, Melancia, Um Best Seller para chamar de meu);
- Me inscrevi em um curso de ilustração editorial e como até parece que ia dar certo, as aulas já estavam na metade;
- Fui na Starbucks mais de 50 vezes;
- Virei algumas noites na rua (na rua mesmo);
- Comi mais do que eu aguentei, todos os dias;
- Não saí o tanto que eu queria;
- Não gastei meu dinheiro de forma sábia;
- Terminei um relacionamento;
- Fiquei BEM mal;
- Me senti machucado, humilhado, desprezado, rejeitado e incrivelmente gordo;
- Comprei o DVD do yeah yeah yeahs importado que eu tanto queria e fiquei feliz de novo;
- Fiz uma tatuagem nova;
- Apertei os laços de amizade com uma amiga que estava distante;
- Fiz uma nova amiga;
- Fiz a Babi;
- Dancei na funk na frente de um bar;
- Gastei muito mais do que 300 reais só com comida;
- Tive uma recaída forte por uma pessoa do passado e tive que me controlar para não pegar o telefone e jurar amor eterno, tudo isso por causa de uma maldita foto que foi tirada há quase exatamente um ano;
- Fumei mais de 50 maços de cigarro nas férias (eu guardei as caixinhas para poder contar, e isso é fora as que eu joguei no lixo);
- Não engordei (ufa);
- Vi meu pai duas vezes (isso é muito);
- Comprei duas camisetas de presente pra minha irmã;
- Prometi que ia tirar carta de motorista e - claro - que não fiz;
- Prometi pintar o meu quarto - e claro, que não fiz;
- Escrevi uma auto-biográfia, a qual foi descoberta pela minha mãe - que ficou escandalizada com o que leu;
- Comecei a frequentar psicólogo (de novo);
- Fui informado de que tenho depressão e encaminhado a um psiquiatra;
- Estou quase começando a gostar de uma garota (isso é bem estranho);
- Chorei pela primeira vez desde março;
- Não queria ter voltado a trabalhar. Nunca mais.
7 de nov. de 2009
Nojento mas é legal
Quando vou em banheiros públicos e encontro resquícios de cocô alheio no vaso sanitário, miro meu pau em cima e mijo até tirar todo o resíduo.
É...acho que eu sou estranho demais.
É...acho que eu sou estranho demais.
Vacation
Gente, estou de férias.
já posso me vizuaizar de bermuda florida, óculos escuros e um drinque (de cor azul) na mão esquerda e um livro (o ensaio sobre a cegueira) na outra mão. Visualizo o horizente litoral, garotas loiras e com peitos enormes dançando em volta e um cacho de uvas em um prato, bem no cantinho.
Ahhh o verão.
já posso me vizuaizar de bermuda florida, óculos escuros e um drinque (de cor azul) na mão esquerda e um livro (o ensaio sobre a cegueira) na outra mão. Visualizo o horizente litoral, garotas loiras e com peitos enormes dançando em volta e um cacho de uvas em um prato, bem no cantinho.
Ahhh o verão.
Auto-compaixão
Hoje me ocorreu uma coisa que, talvez, nunca tivesse me ocorrido. Eu gosto de sofrer. Afirmo isso com todas e tenho até uma teoria para isso. Todos sabem que tenho um ego minúsculo. Desde pequeno sempre tive a tendência e necessitar da aprovação alheia, para tudo. Logo, isso faz todo o sentido. Pessoas tristes são paparicadas, geralmente, e sempre encontram consolo (ui) em outras pessoas. Quando eu estou triste, sempre tenho pelo menos (tá...nem sempre) uma alma viva para ficar próximo de mim. Quando eu estou feliz, ninguém fica do meu lado. mimimi.
Pronto! Quando alguém perguntar quantas síndromes eu tenho, já posso responder que tenho QUATRO!
Auto-destruição, auto-distorção de si mesmo, comer compulsivamente com ou sem compensação depois e agora AUTO-COMPAIXÃO!
êêêê!
Nome bonito...auto-compaixão!
Pronto! Quando alguém perguntar quantas síndromes eu tenho, já posso responder que tenho QUATRO!
Auto-destruição, auto-distorção de si mesmo, comer compulsivamente com ou sem compensação depois e agora AUTO-COMPAIXÃO!
êêêê!
Nome bonito...auto-compaixão!
29 de out. de 2009
Hahahaha!
Adoro quando a vida dá voltas. Ontem como faltei no trabalho (já disse isso antes né?) resolvi que queria comer pastel na feira. E assim o fiz. Enquanto estava em meio as barracas de flores, quando vejo um rosto conhecido. Era a Miriam. A primeira garota por quem me apaixonei na vida. Ela ficou super feliz em me ver e disse que eu estou diferente (posso estar sendo pretencioso, mas juro que senti cobiça em seus olhos). Disse para marcarmos alguma coisa e pediu o número do meu celular. Passei e eis que meia noite me chega uma mensagem dela (Deixo na curiosidade o conteúdo da mesma...hahahaha!).
Repito: Adoro quando a vida dá voltas!
Repito: Adoro quando a vida dá voltas!
CAOS
Faltar no trabalho pode parecer a coisa mais legal do mundo, quando se está nele. Mas não é uma coisa, que digamos ser, compensadora. Gente, é a coisa mais chata do mundo. Passei o dia todo deitado no meu quarto olhando para o teto e lendo um livro besta (que tem me divertido muito e feito eu acordar mais tarde todos os dias, porque sempre acabo lendo-o até de madrugada). Meu quarto está um completo caos. Se eu fosse uma pessoa de fora, eu descreveria meu quarto assim:
"Assim que adentrei o ambiente senti uma sensação de náusea forte. O cômodo de mais ou menos, sete metros quadrados (:) me sufocava. Muita informção perdida em muito pouco espaço. Ao entrar me deparei com fios de eletricidade (video game, uma TV em cima de uma cadeira de sala de jantar, um notebook ultrapassado e um carregador de celular), uma caixa de granola em cima de uma cômoda (ao perguntar ao proprietário do quarto, ele simplesmente deu de ombros e respondeu: "se não minha mãe acaba devorando minha granola"), uns cinco pares de tenis (todos encardidos) amontoados no chão, algumas meias e uma cueca cinza jaziam no chão de imitação de madeira. Algumas roupas espalhavam-se, uma por cima da outra, sobre um móvel com gavetas. Reparei que no canto esquerdo tinha uma panela (com restos de miojo) e um cinzeiro com umas vinte pontas de cigarro velho (sempre esqueço de jogar fora). Mais adiante havia um armário (de guardar bagunça) todo rabiscado com um spray de tinta branca e dois posteres de uma banda chamada yeah yeah yeahs, exatamente iguais um ao outro (um deles tinha uma ponta descolando) e uma porta estava visivelmente solta por uma das extremidades. Na cama descansava um lençol verde claro (para combinar com as paredes) e um edredom azul roial (de muito mal gosto). Isso sem falar no cheiro de cigarro e de poeira (muita poeira). Estou abalado até o presente momento."
Condições sub-humanas.
"Assim que adentrei o ambiente senti uma sensação de náusea forte. O cômodo de mais ou menos, sete metros quadrados (:) me sufocava. Muita informção perdida em muito pouco espaço. Ao entrar me deparei com fios de eletricidade (video game, uma TV em cima de uma cadeira de sala de jantar, um notebook ultrapassado e um carregador de celular), uma caixa de granola em cima de uma cômoda (ao perguntar ao proprietário do quarto, ele simplesmente deu de ombros e respondeu: "se não minha mãe acaba devorando minha granola"), uns cinco pares de tenis (todos encardidos) amontoados no chão, algumas meias e uma cueca cinza jaziam no chão de imitação de madeira. Algumas roupas espalhavam-se, uma por cima da outra, sobre um móvel com gavetas. Reparei que no canto esquerdo tinha uma panela (com restos de miojo) e um cinzeiro com umas vinte pontas de cigarro velho (sempre esqueço de jogar fora). Mais adiante havia um armário (de guardar bagunça) todo rabiscado com um spray de tinta branca e dois posteres de uma banda chamada yeah yeah yeahs, exatamente iguais um ao outro (um deles tinha uma ponta descolando) e uma porta estava visivelmente solta por uma das extremidades. Na cama descansava um lençol verde claro (para combinar com as paredes) e um edredom azul roial (de muito mal gosto). Isso sem falar no cheiro de cigarro e de poeira (muita poeira). Estou abalado até o presente momento."
Condições sub-humanas.
devaneios de uma tarde ociosa
Estou há um bom tempinho sem postar nada aqui. Não gosto de deixar esse blog parado por muito tempo, mas não tem acontecido muitas coisas para serem escritas aqui. Na verdade, isso não significa que as coisas estão na mesma. Tenho entrado em parafuso quase diariamente. Aquela sensação de vazio está voltando a dar as caras na minha, até então, sossegada vida. A cada dia que passa, me dou conta da pessoa amarga que me tornei. Não que isso seja alguma novidade para mim, mas está se tornando insuportável viver dessa forma. Porra! As coisas estão na minha cara e eu ainda insisto em não dar crédito a nada. Eu não sou isso que eu acredito ser e eu sei que tenho a capacidade de me entregar a alguém. Não posso ser tão imbecil a ponto de deixar as coisas sumirem da minha frente. Os diálogos têm se tornado mais hostis, as ligações cada vez mais carregadas de tensão, e as discussões frequentes (uma por semana, em média) têm me deixado com medo. O pior de tudo isso é saber que a culpa é toda minha. Eu já vi esse filme antes e as vezes tenho medo de prosseguir para saber o desfecho. Pura covardia, eu sei. Mas ao mesmo tempo me lembro de como as coisas eram antes, e me lembro de como eu fiquei bem com tudo isso (quando tudo começou eu estava numa situação semelhante a essa que estou, mas eu acho que estava um pouco mais grave...mas enfim...), e com isso eu me encho de esperança para que tudo volte a ser como era antes. É difícil quando você se conhece e sabe que não costuma dar o braço a torcer. A defensiva sempre veio em primeiro lugar. Desprezar antes mesmo de ser desprezado, quando se gosta. Eu sei que isso é esquisito, mas eu estou disposto mais uma vez a tentar lutar contra mim mesmo. Isso é um saco, mas eu gosto da pessoa de verdade, caralho! Não posso largar tudo assim. Na verdade nem sei se eu conseguiria largar assim, sem nem tentar de novo. Não quero deixá-lo ir embora...e as vezes tenho medo de ser tarde demais e quando eu me der conta eu estarei sozinho novamente e longe da pessoa que eu gosto. Tudo começou muito intenso e rápido, ao mesmo tempo que foi lento e no nosso ritmo. Queria ser a melhor pessoa do mundo para você. De verdade. Não pensem que eu estou sendo melodramático ou nada do tipo, é que realmente a questão afetiva na minha vida sempre foi uma área completamente defeituosa. Não quero ser fraco como das outras vezes, em que deixei escapar tudo de minhas mãos.
cansei de escrever essa porra.
cansei de escrever essa porra.
19 de out. de 2009
Mais açúcar
Gosto quando você me dá a mão e me conduz pela avenida mais bonita da cidade. Eu fico observando as luzes dos edifícios, os carros passando, e por fim, olho para o lado e vejo você sorrindo para mim e desfilando como se quisesse me mostrar para o mundo todo e dizer: Este é meu namorado, olhem! As vezes você faz eu me sentir como se eu fosse uma pessoa verdadeiramente especial. E eu me surpreendo quando me pego acreditando que isso é uma verdade. Ainda bem que você não me enxerga como eu me enxergo. hehehe!
16 de out. de 2009
Sim, eu sei que vou pro inferno
Tem uma senhora aqui no centro que todo dia está sentada no mesmo ponto de ônibus, vendendo as mesmas balas. Ela fica sempre sentada na mesma posição, abraçando o pote de doces. Hoje eu fantasiei uma cena muito esdrúxula e que valeria, com certeza, um convite VIP e diretíssimo para o inferno.
Me imaginei nessa situação:
A mulher está sentada. Eu passo na frente, olho pra ela, cismo e falo tranquilamente: - Me dá essas porras dessas balas aqui na minha mão agora, sua vagabunda.
Ela me olha com medo. Eu grunho e dou lhe uma bonita esbofeteada no rosto. Ela chora e enfraquece as mãos, derrubando assim todas as balas. Eu aproveito e pego-as do chão. Junto tudo de volta no pote e puxo uma, abro o pacotinho e chupo-a. Ela continua sentada no ponto olhando eu sair com suas balinhas. O povo me critica, me julga. Mas o que posso fazer?
Me imaginei nessa situação:
A mulher está sentada. Eu passo na frente, olho pra ela, cismo e falo tranquilamente: - Me dá essas porras dessas balas aqui na minha mão agora, sua vagabunda.
Ela me olha com medo. Eu grunho e dou lhe uma bonita esbofeteada no rosto. Ela chora e enfraquece as mãos, derrubando assim todas as balas. Eu aproveito e pego-as do chão. Junto tudo de volta no pote e puxo uma, abro o pacotinho e chupo-a. Ela continua sentada no ponto olhando eu sair com suas balinhas. O povo me critica, me julga. Mas o que posso fazer?
15 de out. de 2009
Já aviso que não tem coisa com coisa escrita aqui
Nada melhor do que uma manhã chuvosa. Sim, eu estou sendo irônico. As pessoas se multiplicam quando o céu está derramando sua aguaceira. O metrô fica muito mais cheio, tudo fica nojento, as pessoas ficam com cabelos molhados e encostam no seu rosto quando você está num metrô LOTADO e meu pé está doendo agora porque tive que encaixar os meus dois pés tamanho 40/41 em um espaço de no máximo 20cm². Difícil né?
O bom disso tudo é que quando está chovendo quase não vem cliente aqui. Quem em sã conciência sai de seu lar e vai andar no centro de São Paulo em dia de chuva pra imprimir meia dúzia de besteira? Eu não conheço. Mentira, pior que conheço sim. Aqui tem vários assim (poderia até citar nomes, mas não sou tão anti-ético assim). Hoje eu só queria ficar aqui quietinho no meu canto, lendo os meus e-books e ninguém me cobrando nada. Mas tudo bem. Está tudo sob controle, apesar da minha amiguinha aqui ter faltado. Aposto que ela ficou até altas horas da manhã farreando e não conseguiu chegar no horário.
Saí da estação LOUCO pra fumar um cigarro. Estava com as mãos ocupadas. Um mochila presa no ombro (só em um ombro), um guarda chuva em outra mão, o maço de cigarros na outra, o isqueiro, o cigarro pendurado na boca e eu nem preciso dizer que tudo foi pro chão né? Numa poça d'água pra piorar a situação. Mas tudo bem. Pelo menos consegui fumar meu cigarro e o melhor de tudo é que nem me atrasei.
Ontem foi um dia bacana gente, preciso contar. Coisa simples mas que fizeram a diferença. Primeiro: Eu vi o meu amorzinho e o sorriso mais lindo desse universo todo e segundo que eu fiquei o dia todo pensando na comida da minha mãe. Em especial, arroz-feijão-carne moída refogada. Cheguei em casa tinha arroz-feijão-carne moída refogada e de quebra ainda tinha uma porção de mandioca frita. Quase levantei mais cedo para comer um prato de comida antes de sair pra trabalhar. Eu preciso parar com esse hábito feio de comer comida logo cedo.
O bom disso tudo é que quando está chovendo quase não vem cliente aqui. Quem em sã conciência sai de seu lar e vai andar no centro de São Paulo em dia de chuva pra imprimir meia dúzia de besteira? Eu não conheço. Mentira, pior que conheço sim. Aqui tem vários assim (poderia até citar nomes, mas não sou tão anti-ético assim). Hoje eu só queria ficar aqui quietinho no meu canto, lendo os meus e-books e ninguém me cobrando nada. Mas tudo bem. Está tudo sob controle, apesar da minha amiguinha aqui ter faltado. Aposto que ela ficou até altas horas da manhã farreando e não conseguiu chegar no horário.
Saí da estação LOUCO pra fumar um cigarro. Estava com as mãos ocupadas. Um mochila presa no ombro (só em um ombro), um guarda chuva em outra mão, o maço de cigarros na outra, o isqueiro, o cigarro pendurado na boca e eu nem preciso dizer que tudo foi pro chão né? Numa poça d'água pra piorar a situação. Mas tudo bem. Pelo menos consegui fumar meu cigarro e o melhor de tudo é que nem me atrasei.
Ontem foi um dia bacana gente, preciso contar. Coisa simples mas que fizeram a diferença. Primeiro: Eu vi o meu amorzinho e o sorriso mais lindo desse universo todo e segundo que eu fiquei o dia todo pensando na comida da minha mãe. Em especial, arroz-feijão-carne moída refogada. Cheguei em casa tinha arroz-feijão-carne moída refogada e de quebra ainda tinha uma porção de mandioca frita. Quase levantei mais cedo para comer um prato de comida antes de sair pra trabalhar. Eu preciso parar com esse hábito feio de comer comida logo cedo.
13 de out. de 2009
Promoção Playmobil
Sábado eu fui na Pixel Show (naquela parte gratuita que estava aberta ao público). Chegando lá me deparei com uma promoção da revista Offline www.offline.com.br/blog/ em que você preenchia uma fichinha, a qual poderia ser sorteada e ganhar um boneco playmobil de gesso, branquinho e pronto para ser customizado e virar um toy art. Pois bem, preenchi a ficha e fiz o requisito. Recebi o e-mail deles e estava dizendo que era pra ser retirado (o playmobil) durante a semana entre os horários 8:00~18:00 (bem a hora em que eu estou aqui) e é lá na Vila Olímpia.
Droga!
Nunca ganho nada e quando ganho não faço o requisito.
Droga!
Nunca ganho nada e quando ganho não faço o requisito.
Começo
Um quarto completamente escuro. Ainda estavam deitados, trajavam apenas as suas roupas de baixo. A madrugada estava animada lá fora, mas ali dentro eles tinham o seu próprio mundo e nada no exterior havia relevância alguma. Se sentia completo por estar ali com a pessoa querida - pensou um deles - podia sentir a respiração quente em seu pescoço. Analisou a situação por longos segundos e finalmente conseguiu fazer aquela pergunta que tanto habitava em sua mente nos últimos tempos. Quer ser só meu a partir de agora? - Perguntou um deles, tentando não deixar sua voz transparecer a insegurança que sentia ao fazer a pergunta. Sabia que era correspondido, acreditava verdadeiramente nisso, mas algo o fazia se sentir inseguro a toa. Sim, quero - respondeu a outra pessoa, com um lindo sorriso no rosto que sempre conseguia deixar o outro com um calor estranho no peito. Deram um longo beijo e tudo pareceu mais colorido a partir daquele instante. A madrugada continuava animada lá fora, o quarto permanecia escuro e silencioso mas alguma coisa ali dentro havia mudado.
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até parece que ia dar errado,
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lembranças,
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6 de out. de 2009
Post inútil, aleatório e gigantesco
Senti vontade de fazer um post com assuntos completamente aleatórios e diversificados. Ficarei o máximo de tempo possível escrevendo, portanto preparem-se para um post longo. Nada do que eu escrever nas próximas linhas abaixo, irão necessariamente acrescentar alguma coisa à alguém. Depois não digam que eu não avisei. Estou aqui no trabalho e não tenho absolutamente nada para fazer. Na verdade eu até tenho uns e-books para ler, mas eu estou completamente preguiçoso hoje. E não estou para nada intelectual. Não que esses livros sejam intelectuais, mas ler é intelectual por si só. Hahaha! Ok, vou contar sobre os livros que tenho aqui. Prometam não rir da minha cara, mas eu acho que minha vida está de patas pro ar e eu já nem me conheço mais. Baixei TODOS os livros da Marian Keyes, ela é uma ex-alcóolatra, inglesa (ou escocesa, não sei...qualquer coisa joga lá no google) que escreve romances ácidos para mulherzinhas, acho que o estilo dela foge daquela coisa clichê. Enfim, as personagens dela sempre são anti-heroínas, que bebem e fumam (TODAS), geralmente elas têm problemas com o peso e essas coisinhas atípicas de mocinhas de livros. É bem legal, super recomendo. Mudando de assunto rapidamente, estou MORRENDO de vontade de tomar suco de beterraba com laranja e cenoura. Queria comprar um, mas estou numa situação em que não tenho a mínima coragem de pagar QUATRO REAIS em um copo de suco. Aqui no centro de São Paulo é tudo muito caro. Dia desses paguei DOIS REAIS em uma garrafa de água quente. Uma bosta.
Ontem eu tive uma compulsão nervosa, mas foi tão divertida que eu nem fiquei com culpa depois. A compulsão se consistiu em (tenho até vergonha de falar): Um salgado de queijo - estava MUITO ruim, então não matou a minha gana por comer alguma coisa gostosa. Foi aí que eu parti pra uma busca por comidas gostosas no centro de São Paulo. Eu e a Bob. Passamos por várias docerias. Na primeira delas eu comprei um fofura de cheddar (eu nem conhecia isso, mas muito bom!) e dois alfajores com doce de leite. Ao chegar no próximo estabelecimento, guardei o fofura pela metade (pára não pensarem que eu roubei de lá) e comprei um salgadinho de soja com saber de calabresa apimentada (MUITO BOM! E o melhor de tudo: SÓ UM REAL!), peguei e comi. Depois de comer o salgadinho de soja voltei pro fofura. Ao que passamos em frente a um Rei do Mate, eu quis por que quis entrar. Entrei e pedi uma esfiha de calabresa com catupiry (a massa estava dura) e uma coxinha (o frango estava azedo), comi tudo e seguimos viagem. Como ainda precisávamos carregar o bilhete único, fomos até o metrô são bento...(e eu praguejando incessantemente por que eu queria comer um lanche natural decente) ao que eu vi um quiosquinho dentro do metrô que vendia uns salgados com aparência apetitosa. Fui lá e comprei um de queijo com presunto. Comi e continuamos nossa jornada, e eu passei a reclamar porque queria comer um chocolate. Mas fiquei quieto. No caminho me lembrei que existia um carro que vendia bolos confeitados, procurei mas o homem já não estava mais lá. Fiquei com uma raiva. Praguejei bastante e fomos parar em um supermercado que vende cargas roubadas. Comprei uma lata de cerveja long neck e três sopas pra fazer o light amanhã (no caso, hoje). Bebi a cerveja e o meu Game Over foi dentro do banheiro do carrefour vomitando. Estava tão mal que minha pressão até caiu. Nunca mais brinco disso (aham cláudia). Cheguei em casa esgotado (hahaha) e suado. Igual um porco, peguei e fui tomar banho gelado. Olhei pro fogão e vi uma panela (eu não estava com fome) e vi que tinha um macarrão com uma aparência ótima. Aposto que foi minha mãe quem fez, achei um milagre isso. Como eu sei que foi ela? Fácil! Minha mãe coloca creme leite no macarrão SEMPRE. Toda vida foi assim.
(Nesse meio tempo fiz 262 impressões coloridas, vai encadernar depois. E atendi um cliente chato e afobado)
Ai gente...aqui no trabalho tá uma peleja travada em relação a horários (VONTADE DE COMER TEMAKI), quem chegar mais do que cinco minutos atrasado é obrigado a não bater o cartão e voltar para casa, assumindo assim a falta do dia. Acho super errado isso. O metrô é uma bosta e eu sempre me atraso por isso (mentira). Faz dois dias que eu sou outra pessoa e nem chego atrasado. Ontem eu cheguei 20 minutos mais cedo, mas para não dar o braço a torcer eu fiquei enrolando lá fora na rua. E apareci na hora certa. Se não fica feio, dá a impressão de que eu tô com medinho e cheguei cedo só pra fazer bonitinho.
Acabei de ganhar (não contei quantos) cigarros da Bob em troca de deixar ela usar os créditos do meu celular. Hahaha! Tudo bem, meus cigarros estavam acabando mesmo e agora a pouco me veio um mané pedir um. Dei né...fazer o que?! Sou trouxa e não sei falar "não".
Hoje eu estou me sentindo feio. Sei lá, me sinto meio inferior. Mas isso não está necessariamente me deixando pra baixo hoje. Achei estranho... Como se eu não fosse eu. E vice e versa.
Daqui a pouquinho eu vou sair daqui pra almoçar, e como não tenho dinheiro para comer (TEMAAAAAKI!!! QUERO TEMAKI!) eu vou caçar o que fazer durante uma hora. Me humilhar e pedir dinheiro emprestado?! Não, obrigado. Depois me cobram em dobro. O que eu ia escrever agora?! Esqueci. Tem um retardado aqui imitando pássaro. Ele tá usando uma manga comprida avulsa (só a manga) que imita um braço todo tatuado. Acho feio. (TEMAKI!!!! SOU O MONSTRO DO TEMAKI). Vou começar a me acostumar com a fome. Quero virar anoréxico e ser magro. BEM magro. Quero secar até os ossos e machucar as pessoas à minha volta com as pontas dos meus ossos. Quero sentir dor quando alguém ENCONSTAR em mim. E quero ter a minha cauda. Uma vez li um livro de uma mulher que ficou tão magra, mas tão magra que a bunda dela começou a entrar pra dentro e o ossinho do fim da coluna ficou aparência de uma caudinha nascendo. Sempre achei bonitinho isso. Quero ter.
Cansei de escrever isso daqui. Perdeu a graça. Não, não perdeu porque nunca teve. Eu não sou engraçado. Não quero ser engraçado e eu quero ficar todo fechadinho no meu quarto.
Ontem eu tive uma compulsão nervosa, mas foi tão divertida que eu nem fiquei com culpa depois. A compulsão se consistiu em (tenho até vergonha de falar): Um salgado de queijo - estava MUITO ruim, então não matou a minha gana por comer alguma coisa gostosa. Foi aí que eu parti pra uma busca por comidas gostosas no centro de São Paulo. Eu e a Bob. Passamos por várias docerias. Na primeira delas eu comprei um fofura de cheddar (eu nem conhecia isso, mas muito bom!) e dois alfajores com doce de leite. Ao chegar no próximo estabelecimento, guardei o fofura pela metade (pára não pensarem que eu roubei de lá) e comprei um salgadinho de soja com saber de calabresa apimentada (MUITO BOM! E o melhor de tudo: SÓ UM REAL!), peguei e comi. Depois de comer o salgadinho de soja voltei pro fofura. Ao que passamos em frente a um Rei do Mate, eu quis por que quis entrar. Entrei e pedi uma esfiha de calabresa com catupiry (a massa estava dura) e uma coxinha (o frango estava azedo), comi tudo e seguimos viagem. Como ainda precisávamos carregar o bilhete único, fomos até o metrô são bento...(e eu praguejando incessantemente por que eu queria comer um lanche natural decente) ao que eu vi um quiosquinho dentro do metrô que vendia uns salgados com aparência apetitosa. Fui lá e comprei um de queijo com presunto. Comi e continuamos nossa jornada, e eu passei a reclamar porque queria comer um chocolate. Mas fiquei quieto. No caminho me lembrei que existia um carro que vendia bolos confeitados, procurei mas o homem já não estava mais lá. Fiquei com uma raiva. Praguejei bastante e fomos parar em um supermercado que vende cargas roubadas. Comprei uma lata de cerveja long neck e três sopas pra fazer o light amanhã (no caso, hoje). Bebi a cerveja e o meu Game Over foi dentro do banheiro do carrefour vomitando. Estava tão mal que minha pressão até caiu. Nunca mais brinco disso (aham cláudia). Cheguei em casa esgotado (hahaha) e suado. Igual um porco, peguei e fui tomar banho gelado. Olhei pro fogão e vi uma panela (eu não estava com fome) e vi que tinha um macarrão com uma aparência ótima. Aposto que foi minha mãe quem fez, achei um milagre isso. Como eu sei que foi ela? Fácil! Minha mãe coloca creme leite no macarrão SEMPRE. Toda vida foi assim.
(Nesse meio tempo fiz 262 impressões coloridas, vai encadernar depois. E atendi um cliente chato e afobado)
Ai gente...aqui no trabalho tá uma peleja travada em relação a horários (VONTADE DE COMER TEMAKI), quem chegar mais do que cinco minutos atrasado é obrigado a não bater o cartão e voltar para casa, assumindo assim a falta do dia. Acho super errado isso. O metrô é uma bosta e eu sempre me atraso por isso (mentira). Faz dois dias que eu sou outra pessoa e nem chego atrasado. Ontem eu cheguei 20 minutos mais cedo, mas para não dar o braço a torcer eu fiquei enrolando lá fora na rua. E apareci na hora certa. Se não fica feio, dá a impressão de que eu tô com medinho e cheguei cedo só pra fazer bonitinho.
Acabei de ganhar (não contei quantos) cigarros da Bob em troca de deixar ela usar os créditos do meu celular. Hahaha! Tudo bem, meus cigarros estavam acabando mesmo e agora a pouco me veio um mané pedir um. Dei né...fazer o que?! Sou trouxa e não sei falar "não".
Hoje eu estou me sentindo feio. Sei lá, me sinto meio inferior. Mas isso não está necessariamente me deixando pra baixo hoje. Achei estranho... Como se eu não fosse eu. E vice e versa.
Daqui a pouquinho eu vou sair daqui pra almoçar, e como não tenho dinheiro para comer (TEMAAAAAKI!!! QUERO TEMAKI!) eu vou caçar o que fazer durante uma hora. Me humilhar e pedir dinheiro emprestado?! Não, obrigado. Depois me cobram em dobro. O que eu ia escrever agora?! Esqueci. Tem um retardado aqui imitando pássaro. Ele tá usando uma manga comprida avulsa (só a manga) que imita um braço todo tatuado. Acho feio. (TEMAKI!!!! SOU O MONSTRO DO TEMAKI). Vou começar a me acostumar com a fome. Quero virar anoréxico e ser magro. BEM magro. Quero secar até os ossos e machucar as pessoas à minha volta com as pontas dos meus ossos. Quero sentir dor quando alguém ENCONSTAR em mim. E quero ter a minha cauda. Uma vez li um livro de uma mulher que ficou tão magra, mas tão magra que a bunda dela começou a entrar pra dentro e o ossinho do fim da coluna ficou aparência de uma caudinha nascendo. Sempre achei bonitinho isso. Quero ter.
Cansei de escrever isso daqui. Perdeu a graça. Não, não perdeu porque nunca teve. Eu não sou engraçado. Não quero ser engraçado e eu quero ficar todo fechadinho no meu quarto.
5 de out. de 2009
Uma manhã de domingo [Adeus Sofia]
Mais uma vez tive pensamentos destrutivos. Daqueles que chegam sem serem percebidos e fazem o maior estrago, a ponto de ter que parar, respirar, se recompor e tentar, enfim, seguir novamente o fluxo. Estava caminhando, decidi que caminhar faria bem para o meu físico, e coloquei os meus fones de ouvido. Ouvindo uma música qualquer, me lembrei daquela época. Aquela época em que estar ali interagindo era simplesmente a melhor coisa que me existia. Não se escutava respirações, tampouco vozes, mas ainda assim eu estava próximo. Meu joelho latejava de dor e eu já não me concentrava mais na minha correria desenfreada para ter um corpo bonito. Só conseguia pensar naquele tempo e naquela sombra. Tudo pareceu escurecer e sumir de foco. Sentar, rápido eu precisava sentar. Minha pressão pareceu ter caído e eu só pensava em sentar em qualquer banco que aparecesse na minha frente. Por um milagre divino eu estava perto de uma praça. Praça bonita e com árvores, alguns pedestres caminhavam no local, lançando-me olhares de curiosidade. Queria que você tivesse acompanhado o meu crescimento, era só o que a minha mente dizia. Quando me dei conta, lágrimas escorriam pelo meu rosto quente e suado. Me lembrei daquela música, intensa para mim até hoje. Tentei em vão me recompor e juntar todos os pedaços de lembrança que ainda existiam num saco preto, para enfim, serem jogados fora. Mas não consegui, só consegui ficar ali parado olhando para o nada, inexpressivo com o rosto molhado. Um sentimento de consciência me dominou, finalmente, e eu peguei o maço de cigarros que se escondia no meu bolso. Acendi um cigarro, dando tragadas imensas e soltando a fumaça em seguida, como se a fumaça fosse o meu sentimento indo embora pelo ar. Calmo, tudo mais calmo.
2 de out. de 2009
Aleatório
Tudo está tão lindo e brilhante hoje. Sinto que acordei com uma aura diferente. Um brilho estranho. Estou falante e me sinto tão bem. Acho que é o sol. O sol as vezes tem o poder de me animar.
Estou prestes a fazer uma coisa que irá mudar completamente os meus dias e vai me fazer bem.
Talvez amanhã...ainda não sei. Depende do grau alcóolico e do nível de pudor. Mentira. Essas coisas se fazem são.
Hoje eu sabia que o dia seria diferente. Não é todo os dias que se acorda com uma vontade louca de comer comida as 7:00 horas da manhã e monta um prato de macarrão, milho e frango e come de pé na cozinha, gelado mesmo.
Estou prestes a fazer uma coisa que irá mudar completamente os meus dias e vai me fazer bem.
Talvez amanhã...ainda não sei. Depende do grau alcóolico e do nível de pudor. Mentira. Essas coisas se fazem são.
Hoje eu sabia que o dia seria diferente. Não é todo os dias que se acorda com uma vontade louca de comer comida as 7:00 horas da manhã e monta um prato de macarrão, milho e frango e come de pé na cozinha, gelado mesmo.
30 de set. de 2009
D.
Ontem voltei pra casa conversando com uma amiga. Falávamos em como seria bom viajar a essa altura do ano. Me lembrei de você e em como seria bom viajar só com você. Assim como uma viagem que fiz às Serras Gaúchas com a minha mãe quando eu tinha 17 anos. A melhor viagem da minha vida, eu diria. Voltei cinco quilos mais gordo e foi aí que eu decidi ficar magro pra valer. Mas voltando ao foco, seria tão bom viajar só com você e dormir sete dias do seu lado em camas gigantescas de hotéis caros. Ficar abraçado em você no banco do ônibus que percorre a cidade, só sentindo o seu perfume e não prestando atenção em nada do que a guia turística explica.
É..seria bem legal.
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24 de set. de 2009
E fica a pergunta no ar: Onde?
Ontem fui informado educadamente pela minha mãe que eu tenho 30 dias para arrumar onde morar porque ninguém naquela casa aguenta mais a minha bagunça, e ela disse que dessa vez é para valer. Ok, isso soa como um desafio e em último caso eu vou morar em qualquer pensão FROM HELL do centro, enquanto não encontro nada melhor.
Depois se eu virar bandido eu terei uma jusitificativa.
Tô brincando.
Mas o lance dos 30 dias é sério.
ps: Pra onde eu vou meu deus????
Depois se eu virar bandido eu terei uma jusitificativa.
Tô brincando.
Mas o lance dos 30 dias é sério.
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23 de set. de 2009
30 ou 50?!
Eu como mal. Não me lembro quando foi a última vez que comi arroz-feijão-e-alguma coisa. Só como Trash Food. Bebo bastate refrigerante. Não pratico nenhum tipo de exercício (nem sexo). Mal levanto minha bunda da cadeira do PC e sempre que posso evito. Não estou em forma e não me exponho muito ao sol. Fumo bastante e bebo nos fins de semana.
Ainda estou decidindo se quero viver até os 30 ou aos 50 anos. Caso seja a segunda opção terei que reverter tudo isso. Droga! É difícil ser saudável, gente. Tem que pensar bem antes de decidir.
Ainda estou decidindo se quero viver até os 30 ou aos 50 anos. Caso seja a segunda opção terei que reverter tudo isso. Droga! É difícil ser saudável, gente. Tem que pensar bem antes de decidir.
21 de set. de 2009
Esclarecimentos sobre o post passado
E então que todos os meus medos passaram e eu percebi a tempestade em copo d'água que eu fiz no post retrasado. Fiquei com o ego feridinho, confesso. Mas ninguém teve culpa de nada. Eu que me senti no direito de ficar com raivinha. Mas agora está tudo bem. Na verdade melhor do que antes, me fez gostar ainda mais da pessoa em questão. É isso.
Emotional side WIN!
Emotional side WIN!
18 de set. de 2009
Notas mentais
- Comer menos besteiras, pois estou notando que minha barriga fica enorme quando visto roupas claras e minhas banhas balançam quando ando.
- Me dedicar ao meu trabalho e aos meus projetinhos pra ver se diminui um pouco esse ódio no coração e vira uma grana a mais.
- Andar sempre com desodorante porque eu estou com a impressão de que ele está quase para vencer no meu corpo. Droga!
- Me lembrar de perguntar pra minha vó se ela ainda tem aquele tanquinho parado na casa dela.
- Terminar ainda hoje a ilustração da atriz-de-filme-pornô-japonesa-obesa.
- Comprar alguma coisa para jantar.
Tenho certeza de que em menos de meia hora eu já terei esquecido de metade disso, exceto o último item porque eu sou gordo.
- Me dedicar ao meu trabalho e aos meus projetinhos pra ver se diminui um pouco esse ódio no coração e vira uma grana a mais.
- Andar sempre com desodorante porque eu estou com a impressão de que ele está quase para vencer no meu corpo. Droga!
- Me lembrar de perguntar pra minha vó se ela ainda tem aquele tanquinho parado na casa dela.
- Terminar ainda hoje a ilustração da atriz-de-filme-pornô-japonesa-obesa.
- Comprar alguma coisa para jantar.
Tenho certeza de que em menos de meia hora eu já terei esquecido de metade disso, exceto o último item porque eu sou gordo.
Carta do meu lado racional direcionada pro meu lado emocional. Não sei quem ganha.
Seu idiota. Você é um idiota. Você se permite gostar e sempre termina com essa cara de cu. Mas ao mesmo tempo você sabia que isso ia acontecer. Isso sempre acontece com você. Lembra todas aquelas pessoas que você já gostou antes? Então, pois é. Mas é engraçado você estar desse lado agora. Você que esteve tão acostumado a viver o outro lado.
Mereceu, seu idiota. Mas só digo uma coisa: Nem se abale. Você é mais do que isso e você sabe disso. Pronto. Agora está um pouco mais livre. Você pagou parte de sua dívida. Claro que isso foi só uma prestação, já que deve demais no mercado. Eu avisei que você não deveria ter se permitido gostar. Gostar é para os fracos. E você não quer ser fraco, quer? Que bom. Vejo que você não está triste. Pelo contrário, você está até mais feliz. Foque nas suas metas, seu gordo imbecil. Aproveite esse momento, não vejo você assim desde a época do seu TCC de design. Aproveita. Eu não te amo ainda, mas sei que quando eu começar a sentir alguma coisa especial por você, juntos iremos longe. Mais longe do que você imagina. Quero me aproximar mais de você.
Eu não faço idéia do que você vai fazer agora, mas eu te avisei para não depositar suas esperanças em uma pessoa. Muito me admira que você tenha feito isso, você nunca foi assim. Seu retardado, levanta esse traseiro gordo dessa porra de cadeira e vai correr atrás do que você quer, das suas metas e faça o que você achar que deve fazer e vê se não se ilude com mais ninguém, por mais bonitinho que possa ser.
Não queria ter soado tão cruel, não foi a minha intenção já você está fazendo tudo tão bonitinho pela primeira vez em anos. Até gostaria de te recompensar, mas não gosto tanto assim de você. Então foda-se. Mas você está uma gracinha hoje. Admito.
E o dia está lindo. Viva-o.
Com carinho, seu lado racional.
Mereceu, seu idiota. Mas só digo uma coisa: Nem se abale. Você é mais do que isso e você sabe disso. Pronto. Agora está um pouco mais livre. Você pagou parte de sua dívida. Claro que isso foi só uma prestação, já que deve demais no mercado. Eu avisei que você não deveria ter se permitido gostar. Gostar é para os fracos. E você não quer ser fraco, quer? Que bom. Vejo que você não está triste. Pelo contrário, você está até mais feliz. Foque nas suas metas, seu gordo imbecil. Aproveite esse momento, não vejo você assim desde a época do seu TCC de design. Aproveita. Eu não te amo ainda, mas sei que quando eu começar a sentir alguma coisa especial por você, juntos iremos longe. Mais longe do que você imagina. Quero me aproximar mais de você.
Eu não faço idéia do que você vai fazer agora, mas eu te avisei para não depositar suas esperanças em uma pessoa. Muito me admira que você tenha feito isso, você nunca foi assim. Seu retardado, levanta esse traseiro gordo dessa porra de cadeira e vai correr atrás do que você quer, das suas metas e faça o que você achar que deve fazer e vê se não se ilude com mais ninguém, por mais bonitinho que possa ser.
Não queria ter soado tão cruel, não foi a minha intenção já você está fazendo tudo tão bonitinho pela primeira vez em anos. Até gostaria de te recompensar, mas não gosto tanto assim de você. Então foda-se. Mas você está uma gracinha hoje. Admito.
E o dia está lindo. Viva-o.
Com carinho, seu lado racional.
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16 de set. de 2009
O sol tímido pela manhã
Estava andando pela passarela que o leva até o metrô, pensando em como a vida estava linda e em como tudo estava ficando onde deveria estar há tempos. Não conseguiu conter um sorriso e pôde perceber que o sol deu as caras, bem lá escondidinho, tímido.
Rapidamente os raios se dissiparam entre as nuvens.
Mas continuou feliz.
Rapidamente os raios se dissiparam entre as nuvens.
Mas continuou feliz.
15 de set. de 2009
14 de set. de 2009
Querer é poder

As vezes percebemos o quão infantis e parados na vida somos. Esse fim de semana percebi isso de uma forma bem tranquila. Resolvi que irei mudar e traçar metas na minha vida. Não irei me acomodar na minha tristeza mais, apesar de ela ser mais fácil do que a felicidade. Vou começar a estudar livros de arte por conta própria e me lançar pro mundo. Foi como uma epifania, o mundo está aqui pra nós. E ele é o nosso limite, imagina, um MUNDO TODO pra gente e caralho! Nós podemos fazer qualquer coisa que quisermos*.
Tive uma das noites mais legais dos últimos tempos. É tão bom saber que podemos contar com alguém. :)
E eu estou tão, tão, tão TÃO feliz com tudo o que está acontecendo que eu adoraria congelar esse sentimento pra sempre.
ps: Talvez tenhamos sidos os pioneiros em "pique nique" as 4:00 na paulista.
ps2: *quem quer corre atrás.
Sem mais.
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11 de set. de 2009
Depois me perguntam porque eu não gosto de metrô
De pé, segurando o teto para me equilibrar. Pensando em várias coisas ao mesmo tempo.
Na minha frente uma mulher baixinha, aparentemente nos seus 20 e muitos anos. Atrás de mim, de costas - bunda com bunda - havia um homem, negro e com cabelos cheios de gel. Essa posição estava me incomodando. Tudo estava me incomodando, até o cheiro daquelas pessoas. Atrás de mim, vindo do homem negro, eu sentia bolhas de ar quente saídas diretamente do buraco anal do infeliz. Você já teve essa sensação? Não acho elegante peidar em vagões lotados. Minha bochecha sendo prensada por um ombro alheio pelo lado esquerdo, meu fone direito querendo cair da orelha, meus dois pés ocupando um espaço de 20cm³ e meu braço direito latejando de dor, por ficar o trajeto todo segurando o teto. E e os gases do rapaz negro me irritando profundamente. O que fazer agora? Se eu desviar pro lado a mulher vai pensar que eu estou me esfregando nela, já que se eu fugisse pela esquerda minhas partes íntimas ficariam exatamente na linha anal da fulana. E ela, provavelmente ficaria muito irritada, a julgar pela aparência de crente. Mas aqueles gases estavam sendo insuportáveis. E agora?! Decidi me desviar pro lado e encoxar a mulher. Ela nem olha pra trás. Ufa. SÉ! Anuncia a voz grave do maquinista. Aquela massa de gente me empurra pra fora. Minha mochila fica lá no chão. Eu corro para pegar a mochila, e a porta quase fecha nas minhas costas. Uma senhora gorda ri e pergunta se eu estou bem. Não, não estou bem, você não está vendo?! - penso eu. Mas respondo um simples "sim". Ela sorri em reposta. Não devolvo o sorriso.
Na minha frente uma mulher baixinha, aparentemente nos seus 20 e muitos anos. Atrás de mim, de costas - bunda com bunda - havia um homem, negro e com cabelos cheios de gel. Essa posição estava me incomodando. Tudo estava me incomodando, até o cheiro daquelas pessoas. Atrás de mim, vindo do homem negro, eu sentia bolhas de ar quente saídas diretamente do buraco anal do infeliz. Você já teve essa sensação? Não acho elegante peidar em vagões lotados. Minha bochecha sendo prensada por um ombro alheio pelo lado esquerdo, meu fone direito querendo cair da orelha, meus dois pés ocupando um espaço de 20cm³ e meu braço direito latejando de dor, por ficar o trajeto todo segurando o teto. E e os gases do rapaz negro me irritando profundamente. O que fazer agora? Se eu desviar pro lado a mulher vai pensar que eu estou me esfregando nela, já que se eu fugisse pela esquerda minhas partes íntimas ficariam exatamente na linha anal da fulana. E ela, provavelmente ficaria muito irritada, a julgar pela aparência de crente. Mas aqueles gases estavam sendo insuportáveis. E agora?! Decidi me desviar pro lado e encoxar a mulher. Ela nem olha pra trás. Ufa. SÉ! Anuncia a voz grave do maquinista. Aquela massa de gente me empurra pra fora. Minha mochila fica lá no chão. Eu corro para pegar a mochila, e a porta quase fecha nas minhas costas. Uma senhora gorda ri e pergunta se eu estou bem. Não, não estou bem, você não está vendo?! - penso eu. Mas respondo um simples "sim". Ela sorri em reposta. Não devolvo o sorriso.
10 de set. de 2009
A criança e o pseudo make KISS

O que você vê de absurdo nessa imagem?
Pois é, repare nos olhos dessa criança e verá que existe um make mal feito de kiss.
Até aí tudo bem, se não fosse o contexto dessa imagem.
Resumindo: Me mandaram fazer um folder de uma creche aqui no trabalho. E o cliente me passou algumas fotos e uns textos para montar a arte do folder em questão (uma das imagens é essa). E eu estava tão atarefado e irritado nesse dia, que resolvi que seria muito engraçado colocar uma pseudo-maquiagem de KISS nesse guri. E assim o fiz. Porém, acabei esquecendo da minha "obra" e salvei o arquivo desse jeito. Hoje o cliente veio ver a prova do folder, eu rapidamente localizei o arquivo na minha pasta e imprimi uma prova pra ele conferir melhor. Feito isso, entreguei a folha nas mãos dele e deixei que ele verificasse tudo. Por deus, eu olhei pro papel e consegui ver os borrões pretos nos olhos da criança. FUDEU! (Nessa hora eu estava suando de nervoso). Me desesperei e tirei o papel da mão dele. Ele me olhou sem entender e eu expliquei que havia impresso o arquivo errado e que eu logo iria refazer a impressão. Ele insistiu e disse que era aquilo mesmo e não havia nada de diferente. A primeira coisa que pensei na hora foi: A QUALIDADE! A qualidade da foto está ruim...eu tenho uma versão com a qualidade melhor - Disse eu rapidamente. Ele concordou. Ufa.
Acho que eu deveria parar de brincar no trabalho. Hoje meu horóscopo do metrô dizia que eu teria complicações no trabalho. E nesta noite sonhei que eu tinha perdido o emprego (Tudo bem que no sonho eu fiquei hiper feliz de ficar em casa e ganhar três meses de seguro desemprego).
8 de set. de 2009
Despedida
Ficou ali parado, em meio àquela bagunça toda, certamente se perguntando por onde deveria começar a mexer. No canto, apoiado ao batente da porta da pequena sala acarpetada havia um segundo homem assistindo a tudo aquilo, perplexo e com um ar tenso pairando sobre a sua cabeça.
O primeiro estava à beira de lágrimas e fazia gestos desesperados enquanto tentava inutilmente desdobrar as orelhas de uma carta que estava em cima do móvel cor marfim, comprado em uma loja popular e barata. A janela estava aberta e exibia um lindo dia ensolarado. O segundo homem a observava com o olhar perdido, provavelmente pensando que um dia ensolarado como aquele não condizia com a situação em que estava tentando lidar. O primeiro homem juntou algumas mudas de roupa dentro de uma mala, jogando-as agressivamente em seu interior. O segundo homem fitou o seu rosto e disse por fim, depois de tanto silêncio:
- Você realmente deseja ir embora daqui? perguntou baixinho, como se o tímpano do segundo homem fosse estourar ao ser penetrado por um som com o tom levemente elevado.
- Sim! Decidi e você não vai mudar a minha idéia...a frase foi abafada pela metade, interrompida por um choro demente.
- Levante essa porra de cabeça! olhe pra mim! Como você pode me deixar depois de todo esse tempo?! - perguntou um deles, revoltado diante da atitude do outro.
- Eu nunca gostei de você de verdade, e eu realmente preciso ir embora. É uma perda de tempo ficar aqui.
- Você me considera uma perda de tempo? Sempre foi assim?
- Sim.
Virou as costas, carregando uma mala e deixando uma bagunça infernal na sala. O outro apenas continuou olhando pela janela, ao mesmo tempo em que acendia um cigarro com certo tremor nas mãos. Os cachorros latiam lá fora. E ele agradeceu aos deuses por isso, aquele silêncio matador era terrível. Ouviu-se um bater de porta e o barulho de passos se afastando. O joelho cedeu e ele caiu ao chão aos prantos. A cachorrada ainda latia lá fora, mais forte do que antes.
O primeiro estava à beira de lágrimas e fazia gestos desesperados enquanto tentava inutilmente desdobrar as orelhas de uma carta que estava em cima do móvel cor marfim, comprado em uma loja popular e barata. A janela estava aberta e exibia um lindo dia ensolarado. O segundo homem a observava com o olhar perdido, provavelmente pensando que um dia ensolarado como aquele não condizia com a situação em que estava tentando lidar. O primeiro homem juntou algumas mudas de roupa dentro de uma mala, jogando-as agressivamente em seu interior. O segundo homem fitou o seu rosto e disse por fim, depois de tanto silêncio:
- Você realmente deseja ir embora daqui? perguntou baixinho, como se o tímpano do segundo homem fosse estourar ao ser penetrado por um som com o tom levemente elevado.
- Sim! Decidi e você não vai mudar a minha idéia...a frase foi abafada pela metade, interrompida por um choro demente.
- Levante essa porra de cabeça! olhe pra mim! Como você pode me deixar depois de todo esse tempo?! - perguntou um deles, revoltado diante da atitude do outro.
- Eu nunca gostei de você de verdade, e eu realmente preciso ir embora. É uma perda de tempo ficar aqui.
- Você me considera uma perda de tempo? Sempre foi assim?
- Sim.
Virou as costas, carregando uma mala e deixando uma bagunça infernal na sala. O outro apenas continuou olhando pela janela, ao mesmo tempo em que acendia um cigarro com certo tremor nas mãos. Os cachorros latiam lá fora. E ele agradeceu aos deuses por isso, aquele silêncio matador era terrível. Ouviu-se um bater de porta e o barulho de passos se afastando. O joelho cedeu e ele caiu ao chão aos prantos. A cachorrada ainda latia lá fora, mais forte do que antes.

Feriado bem produtivo, artisticamente falando. Comecei a correr atrás das minhas metas.
Estou com uns projetos na cabeça...uma fase muito eu.
hahahahaha
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Look at me, mom!

Ah...como eu amo minha doce mãe!
Eis que chego em casa no domingo de tardezinha, depois de uma noite ótima e em companhia melhor ainda e me deparo com este bilhete escrito com letras garrafais na mesinha de centro da sala. E a casa completamente vazia.
"LIMPE A PORRA DO TANQUE HOJE! E NÃO SUJE MAIS LOUÇA!"
Nem me atrevi a fazer o contrário.
Ontem fui informado de que tenho exatamente um mês para resolver o meu problema de bagunça/sujeira. Caso contrário eu já devo ir procurando um lugar para morar.
3 de set. de 2009
Quando os gatos saem, os ratos fazem a festa
Minha gerente sai pra ir no cartório e eu mais que depressa fecho tudo que é programa gráfico do meu pc e entro no twitter. Ahh que deleite. Amo twitter. Mas, ironicamente, sempre esqueço que tenho ele.
31 de ago. de 2009
Blog's Day
Só pra constar: Hoje é o Blog's Day.
Eu nem sabia que isso existia.
Mas mesmo assim parabéns a todos que têm um blog e divertem as tardes ociosas de milhares de pessoas.
:]
Eu nem sabia que isso existia.
Mas mesmo assim parabéns a todos que têm um blog e divertem as tardes ociosas de milhares de pessoas.
:]
:)
Hoje o dia está lindo. Isso é um fato. E mais lindo ainda porque eu me permiti ficar feliz hoje.
Levantei, vesti minha roupa preferida e segui para um dia de trabalho. Hoje, especialmente hoje, visto como uma fonte de dinheiro e algo para me distrair, não como uma cruz. Coloquei meus fones de ouvido, dentro do metrô, ouvindo Tiny Masters Of Today e pensando que esse momento poderia durar para sempre. Eu, sozinho e a minha felicidade. E eu não pude deixar de pensar em coisas bonitinhas e de fazer cara de bobo e de pensar naquela pessoa e de finalmente, não conseguir conter um sorriso. Um sorriso débil, mas ainda assim um sorriso. E por fim uma risada baixinha. Daquela que você solta para si mesmo. Não quis ver o horóscopo-da-TV-do-metrô. Poderia estar falando que meu dia seria ruim ou algo do tipo, mas ainda assim, mesmo se eu tivesse visto eu iria me agarrar ainda mais forte na minha felicidade momentânea e fazer com que ela durasse pela eternidade e ficar assim pelo resto da vida.
Acabei de abrir minha caixa de e-mail e tinha um e-mail daquela pessoa. Mais uma vez não pude conter um sorriso.
:)
Podem rir da minha cara.
Hoje pode.
Levantei, vesti minha roupa preferida e segui para um dia de trabalho. Hoje, especialmente hoje, visto como uma fonte de dinheiro e algo para me distrair, não como uma cruz. Coloquei meus fones de ouvido, dentro do metrô, ouvindo Tiny Masters Of Today e pensando que esse momento poderia durar para sempre. Eu, sozinho e a minha felicidade. E eu não pude deixar de pensar em coisas bonitinhas e de fazer cara de bobo e de pensar naquela pessoa e de finalmente, não conseguir conter um sorriso. Um sorriso débil, mas ainda assim um sorriso. E por fim uma risada baixinha. Daquela que você solta para si mesmo. Não quis ver o horóscopo-da-TV-do-metrô. Poderia estar falando que meu dia seria ruim ou algo do tipo, mas ainda assim, mesmo se eu tivesse visto eu iria me agarrar ainda mais forte na minha felicidade momentânea e fazer com que ela durasse pela eternidade e ficar assim pelo resto da vida.
Acabei de abrir minha caixa de e-mail e tinha um e-mail daquela pessoa. Mais uma vez não pude conter um sorriso.
:)
Podem rir da minha cara.
Hoje pode.
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28 de ago. de 2009
Frutos da minha impaciência
Tem um cliente aqui praguejando sobre as mulheres. Ele tá falando assim que quando ele se casar (se ele casar...porque ele tem uns cinquenta anos e ainda é solteiro) vai ser com uma mulher que não reclame se ele sair, que ao voltar ela nem vai perguntar para onde ele foi. E ela vai ter que ser magra (ele pesa no mínimo 100kg). Ok, ele quer uma morta. Que não fale e que seja um esqueleto.
Esta não é a primeira vez que esse senhor solta suas pérolas nojentas. Certa vez ele disse assim:
"É...porque mulher pra mim tem que ser alta e magra...não que nem essas daí" (apontando pras meninas que trabalham aqui, todas carnudas e baixinhas).
Estou sem paciência para conversinhas fiadas hoje.
PS: Tadinho, deixa ele sonhar que um dia terá uma Gisele Bünchen submissa.
Esta não é a primeira vez que esse senhor solta suas pérolas nojentas. Certa vez ele disse assim:
"É...porque mulher pra mim tem que ser alta e magra...não que nem essas daí" (apontando pras meninas que trabalham aqui, todas carnudas e baixinhas).
Estou sem paciência para conversinhas fiadas hoje.
PS: Tadinho, deixa ele sonhar que um dia terá uma Gisele Bünchen submissa.
Momento bonitinho
tell me your stories, write down your secrets
and play this music as loud as it can be
get me a sandwich, buy me some hot tea
and sing this song as loud as it can be
teach me poker, dance with me slowly
and play this music as loud as it can be
open the window, drag down the curtains
and sing this song as loud as it can be
and play this music as loud as it can be
get me a sandwich, buy me some hot tea
and sing this song as loud as it can be
teach me poker, dance with me slowly
and play this music as loud as it can be
open the window, drag down the curtains
and sing this song as loud as it can be
26 de ago. de 2009
Seu corpo lhe pertence
Não, você não pode se achar no direito de usar o corpo de alguém. O seu corpo te pertence e é só seu.
Isso pode parecer papo de feminista chata, ou coisa de moralista. Mas eu tenho um triste motivo pra querer escrever sobre esse assunto tão delicado.
Essa semana pude ver de perto um caso que me fez pensar muito sobre o assunto. Se o corpo é meu, e eu não quero que outras pessoas usufruam, porque ainda assim vem alguém e usa-o como se fosse um objeto descartável? isso não entra na minha cabeça e nunca irá entrar. Isso pra mim é uma doença, um distúrbio. Uma pessoa com mente sadia não sentiria prazer com o sofrimento de outra pessoa completamente aleatória.
Onde já se viu uma garota ser obrigada a viver alerta o dia inteiro em relação aos garotos? Onde já se viu uma garota ser obrigada a andar escondida, com medo de possíveis ataques masculinos? Onde já se viu uma garota não ter nem o direito de ficar bonita e se arrumar, porque terceiros podem incomodá-la?
O seu corpo é seu. E você faz com ele o que QUER. E não o que querem que você faça com ele.
Acho que a pena de morte seria bem divertida nesses casos. Posso até ver minha navalha entrando na garganta de algum velho nojento aproveitador de garotas. Nojo dessa sociedade. Isso me faz sentir ainda mais repulsa pelos seres humanos.
Esse mundo está podre.
Isso pode parecer papo de feminista chata, ou coisa de moralista. Mas eu tenho um triste motivo pra querer escrever sobre esse assunto tão delicado.
Essa semana pude ver de perto um caso que me fez pensar muito sobre o assunto. Se o corpo é meu, e eu não quero que outras pessoas usufruam, porque ainda assim vem alguém e usa-o como se fosse um objeto descartável? isso não entra na minha cabeça e nunca irá entrar. Isso pra mim é uma doença, um distúrbio. Uma pessoa com mente sadia não sentiria prazer com o sofrimento de outra pessoa completamente aleatória.
Onde já se viu uma garota ser obrigada a viver alerta o dia inteiro em relação aos garotos? Onde já se viu uma garota ser obrigada a andar escondida, com medo de possíveis ataques masculinos? Onde já se viu uma garota não ter nem o direito de ficar bonita e se arrumar, porque terceiros podem incomodá-la?
O seu corpo é seu. E você faz com ele o que QUER. E não o que querem que você faça com ele.
Acho que a pena de morte seria bem divertida nesses casos. Posso até ver minha navalha entrando na garganta de algum velho nojento aproveitador de garotas. Nojo dessa sociedade. Isso me faz sentir ainda mais repulsa pelos seres humanos.
Esse mundo está podre.
25 de ago. de 2009
23 de ago. de 2009
Coisa mais brega
A noite de sábado foi tão boa e em tão boa companhia que eu vou guardar tudo só para mim. Fazia tempo que eu não sentia aquela coisa bizarra na barriga só de ver alguém, e nada mais estava conseguindo me deixar com aquele sorrisinho besta no rosto. Alguém conseguiu essa proeza na noite passada.
E eu acho que estou ficando cagadinho.
Odeio posts assim, mas isso é algo que eu realmente precisava registrar formalmente. Ainda que eu tenha um registro mais completo em algumas folhas de um caderno pequeno e com letras tortas de quem está bêbado de cerveja. Esse post está me soando tão adolescente e essas palavras não parecem ter saído da minha mente sabotadora que quase sempre dá mais lugar ao lado racional, deixando o emotivo o mais escondido possível. Existiria uma paixonite por alguém que só se viu uma vez na vida? Não sei responder. Mas alguma coisa mudou. E isso me assusta. Não gosto de passar a impressão de alguém carente.
E eu acho que estou ficando cagadinho.
Odeio posts assim, mas isso é algo que eu realmente precisava registrar formalmente. Ainda que eu tenha um registro mais completo em algumas folhas de um caderno pequeno e com letras tortas de quem está bêbado de cerveja. Esse post está me soando tão adolescente e essas palavras não parecem ter saído da minha mente sabotadora que quase sempre dá mais lugar ao lado racional, deixando o emotivo o mais escondido possível. Existiria uma paixonite por alguém que só se viu uma vez na vida? Não sei responder. Mas alguma coisa mudou. E isso me assusta. Não gosto de passar a impressão de alguém carente.
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22 de ago. de 2009
Nada
Olhando pro monitor ouvindo JET...Olhando pro nada.
Sem pensar nada e sem sentir absolutamente nada.
Não quero outra crise de novo.
A última começou assim.
Sem pensar nada e sem sentir absolutamente nada.
Não quero outra crise de novo.
A última começou assim.
12 de ago. de 2009
Colapso
Hoje mais uma vez eu tive um colapso mental. Isso está sendo tão frequente, que eu mal percebo.
Desci do vagão do metrô, rumo ao meu trabalho. Estava escutando The Kills pelo fone de ouvido. Quando, simplesmente, esqueci o que estava fazendo ali, pra onde ia e o que estava acontecendo ao meu redor. Fiquei assustado por alguns longos segundos, perguntando-me o que estava errado. Mas não havia nada fora do normal. Fiquei ali andando devagarinho, as pessoas apressadas esbarrando em mim a todo instante, enquanto eu tentava me dar conta do que diabos estava acontecendo, e quem sabe colocar as coisas em seu devido lugar. Fiquei nesse estado débil pelo que me pareceu horas, mas olhei ao relógio e percebi que havia se passado apenas um minuto (recentemente adquiri outra mania nova, ficar olhando o relógio o tempo todo). Ao olhar o relógio me dei conta de que eram 8:57 e me lembrei que estava indo trabalhar e deveria estar lá em três minutos.
Subi a escada rolante do metrô, acendi um cigarro e segui o meu caminho. Como se nada anormal tivesse me acontecido.
Desci do vagão do metrô, rumo ao meu trabalho. Estava escutando The Kills pelo fone de ouvido. Quando, simplesmente, esqueci o que estava fazendo ali, pra onde ia e o que estava acontecendo ao meu redor. Fiquei assustado por alguns longos segundos, perguntando-me o que estava errado. Mas não havia nada fora do normal. Fiquei ali andando devagarinho, as pessoas apressadas esbarrando em mim a todo instante, enquanto eu tentava me dar conta do que diabos estava acontecendo, e quem sabe colocar as coisas em seu devido lugar. Fiquei nesse estado débil pelo que me pareceu horas, mas olhei ao relógio e percebi que havia se passado apenas um minuto (recentemente adquiri outra mania nova, ficar olhando o relógio o tempo todo). Ao olhar o relógio me dei conta de que eram 8:57 e me lembrei que estava indo trabalhar e deveria estar lá em três minutos.
Subi a escada rolante do metrô, acendi um cigarro e segui o meu caminho. Como se nada anormal tivesse me acontecido.
5 de ago. de 2009
Try again, honey!
Passei o dia inteiro enfurnado dentro de hospital hoje. Estava com sintomas de gripe. Só me restava saber se era a normal ou a suína. Era só o que me faltava! Ter gripe suína.
Fui em um hospital chiquetê da Alameda Santos primeiro.
A médica, nojenta nem me examinou e me receitou DIPIRONA. E não contente, me deu um atestado de DUAS HORAS. Ou seja, teoricamente, eu deveria ter retornado bonitinho ao meu trabalho. Mas eu não estava com a mínima condição de retornar.
Resolvi sair dali e ir pra outro médico. Assim fiz e fiquei o dia inteiro plantado em filas. Engraçado como tem gente com gripe. Gente, o médico estava lotado. E todos usavam máscaras. Até eu usei. Me senti tão japonês na primavera, coisa de louco. Mas enfim...esperei demais.
Enquanto minha mãe devorava um livro da Danielle Steel e fiquei lá cochilando e babando. Depois de duas horas me chamaram e fizeram meu Raio-X. Deu gripe normal. E não a suína. Ou seja, tente novamente quérida. Beijos.
ps: ganhei atestado de dois dias fora do trabalho.
Fui em um hospital chiquetê da Alameda Santos primeiro.
A médica, nojenta nem me examinou e me receitou DIPIRONA. E não contente, me deu um atestado de DUAS HORAS. Ou seja, teoricamente, eu deveria ter retornado bonitinho ao meu trabalho. Mas eu não estava com a mínima condição de retornar.
Resolvi sair dali e ir pra outro médico. Assim fiz e fiquei o dia inteiro plantado em filas. Engraçado como tem gente com gripe. Gente, o médico estava lotado. E todos usavam máscaras. Até eu usei. Me senti tão japonês na primavera, coisa de louco. Mas enfim...esperei demais.
Enquanto minha mãe devorava um livro da Danielle Steel e fiquei lá cochilando e babando. Depois de duas horas me chamaram e fizeram meu Raio-X. Deu gripe normal. E não a suína. Ou seja, tente novamente quérida. Beijos.
ps: ganhei atestado de dois dias fora do trabalho.
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4 de ago. de 2009
Auto-Retrato

Fiz esse desenho, de mim mesmo, domingo enquanto esperava minha irmã sair do computador. Aliás, isso me lembra que eu preciso comprar um computador novo SÓ PRA MIM. O que me lembra que eu preciso de mais dinheiro, o que me lembra que nesse emprego que estou eu não vou ter mais dinheiro do que já tenho, o que me lembra que eu preciso fazer um curriculo decente, o que me lembra que eu não sei fazer curriculo decente e o que me lembra que eu acabei de receber um e-mail dizendo que vai ter liquidação (de 70%!!!!) na loja do alexandre herchcovitch e o que me lembra que a última vez que fui em uma dessas eu fiz um delicioso estrago na minha conta bancária. Ok, não sou nenhum pouco fashionista e mimimi mas eu adoro as caveiras dele.
Ontem eu comi pipoca de pimenta. Da yoki. Não é tão gostosa, precisei fazer bochecho de água no meio da rua pra poder me desvencilhar daquele horrível ardor.
A Bob teve que até comprar um chocolate pra mim.
E eu tenho a ligeira impressão de que não escrevi nada coerente aqui.
Mas quem se importa?
31 de jul. de 2009
I love the people, I love the world, I love the flowers...
Hoje está tudo tão bonitinho, tudo muito divertidinho e coloridinho.
Dá vontade de abraçar o mundo e ficar a noite toda fazendo carinho.
Visualize o mundo como sendo uma bola azul e verde. Felpuda. Muito felpuda.
Dá vontade de abraçar o mundo e ficar a noite toda fazendo carinho.
Visualize o mundo como sendo uma bola azul e verde. Felpuda. Muito felpuda.
Aleatoriedades
Hoje eu senti uma epifania diferente, talvez uma coisa que eu nunca tinha sentido com tanta intensidade antes. Eu amo São Paulo. Amo essa cidade, de coração. Nasci aqui e , muito provavelmente, irei morrer aqui também. Não me imagino morando e em outro lugar.
Sempre escuto as pessoas reclamarem dos problemas de São Paulo, da poluição, do custo de vida alto, das pessoas, enfim, de tudo o que é comum em grandes metrópoles. Pode parecer clichê, mas essa cidade é realmente para todos. Eu adoro a correria da cidade grande, aquela coisa de ser um anônimo no meio da multidão, os edifícios imponentes e pessoas apressadas o tempo todo. Isso me faz feliz.
Aqui podemos ir do luxo ao lixo em questão de quadras. Isso me fascina.
Sempre gostei da velocidade em que as coisas caminham numa metrópole como São Paulo, fica aquela impressão de que precisamos sempre correr, antes de sermos engolidos por uma massa cinzenta de concreto e vigas de ferro. As pessoas parecem vazias nas ruas, inexpressivas, sempre em seus passos apertados, batendo com bolsas e sacolas no seu corpo. E você continua correndo sem parar, mesmo quando não está com pressa. É incrível.
Me lembro de quando eu era criança, ficava contagiantemente alegre quando meu pai anunciava em alto e bom tom: - Vamos passear por São Paulo hoje!
Vestíamos uma roupa bem leve de passeio, deixávamos o carro no estacionamento do metrô e íamos passear pela cidade. Liberdade, Avenida Paulista, São Joaquim, Vila Mariana, USP e por vários outros lugares que eu não me recordo agora. Era ótimo. Me lembro de uma vez em especial em que ele disse; - Vamos até a Liberdade, eu sei que você ama coisas japonesas. Foi lindo! Esse dia eu voltei pra casa abarrotado de revistas japonesas importadas, eu não sei quase nada de japonês, mas mesmo assim adorava "ler" essas revistas e absorver um pouco da cultura japonesa - que, para mim, era o máximo. Esse dia significou tanto pra mim que eu nunca esqueci, lembro-me como se fosse ontem. Nessa época eu não tinha amigos, meus pais sempre tentavem suprir essa falta que eu tinha. Claro que nunca era uma satisfação plena, afinal amigos são fundamentais na vida de um ser humano, mas o gesto em si me fazia bem. Sinto falta.
Porque meus posts sempre vão pro lado mais nostálgico e triste da coisa.
Ok, me dispersei.
***
Bom, vou falar de uma coisa legal que me aconteceu na semana passada. Como todos sabem, trabalho em uma gráfica. E estava trabalhando num sábado de manhã, completamente e calado e mal-humorado, quando chega um casal, ambos jovenzinhos e aparentemente simples. Muito simpática a mocinha me pediu ajuda com os convitinhos do casamento. Muito simples em preto e branco. Por um designer aquilo teria sido considerado até brega e sem fundamento. Mas a beleza estava na forma como eles olharam pro convitinho, com brilhinho no olhar (tudo no diminutivo mesmo, pra ficar mais bonitinho).
Não costumo ser simpático com os clientes daqui, confesso que não faço a mínima da íntima (exceto quando o cliente é rico e dá caixinhas gordas), mas com esse casal foi diferente, eu sabia que não ganharia caixinha alguma, mas só de ver o sorriso no rosto daquele casal eu me enchi de alegria e me esforcei ao máximo para sair uma coisinha menos pior do que estava. Alegria sincera e sem esperar nada em troca. Naquele dia eu me senti realizado e feliz comigo mesmo. Para uma pessoa sem coração, até que é um bom começo, né mesmo?
Os convitinhos ficaram engraçadinhos (dizer que ficaram bonitos seria algo muito forte de se dizer), e eles saíram daqui com a sacolinha roxa repleta de convites e com sorrisos estampados de orelha a orelha. E eu fiquei lá, feliz, torcendo para que eles sejam felizes e que o casamentinho deles dê certo. Afinal, até parece que vai dar errado.
Hoje de manhã, inexplicavelmente, me peguei pensando neles. E senti uma vontade de abraçar alguém, tão intensa, tão forte.
Ahhhh...estou num momento meu, dá licença. Momento ternurinha do dia.
ps: Vai pro INFERNO, carência do caralho!
:)
Sempre escuto as pessoas reclamarem dos problemas de São Paulo, da poluição, do custo de vida alto, das pessoas, enfim, de tudo o que é comum em grandes metrópoles. Pode parecer clichê, mas essa cidade é realmente para todos. Eu adoro a correria da cidade grande, aquela coisa de ser um anônimo no meio da multidão, os edifícios imponentes e pessoas apressadas o tempo todo. Isso me faz feliz.
Aqui podemos ir do luxo ao lixo em questão de quadras. Isso me fascina.
Sempre gostei da velocidade em que as coisas caminham numa metrópole como São Paulo, fica aquela impressão de que precisamos sempre correr, antes de sermos engolidos por uma massa cinzenta de concreto e vigas de ferro. As pessoas parecem vazias nas ruas, inexpressivas, sempre em seus passos apertados, batendo com bolsas e sacolas no seu corpo. E você continua correndo sem parar, mesmo quando não está com pressa. É incrível.
Me lembro de quando eu era criança, ficava contagiantemente alegre quando meu pai anunciava em alto e bom tom: - Vamos passear por São Paulo hoje!
Vestíamos uma roupa bem leve de passeio, deixávamos o carro no estacionamento do metrô e íamos passear pela cidade. Liberdade, Avenida Paulista, São Joaquim, Vila Mariana, USP e por vários outros lugares que eu não me recordo agora. Era ótimo. Me lembro de uma vez em especial em que ele disse; - Vamos até a Liberdade, eu sei que você ama coisas japonesas. Foi lindo! Esse dia eu voltei pra casa abarrotado de revistas japonesas importadas, eu não sei quase nada de japonês, mas mesmo assim adorava "ler" essas revistas e absorver um pouco da cultura japonesa - que, para mim, era o máximo. Esse dia significou tanto pra mim que eu nunca esqueci, lembro-me como se fosse ontem. Nessa época eu não tinha amigos, meus pais sempre tentavem suprir essa falta que eu tinha. Claro que nunca era uma satisfação plena, afinal amigos são fundamentais na vida de um ser humano, mas o gesto em si me fazia bem. Sinto falta.
Porque meus posts sempre vão pro lado mais nostálgico e triste da coisa.
Ok, me dispersei.
***
Bom, vou falar de uma coisa legal que me aconteceu na semana passada. Como todos sabem, trabalho em uma gráfica. E estava trabalhando num sábado de manhã, completamente e calado e mal-humorado, quando chega um casal, ambos jovenzinhos e aparentemente simples. Muito simpática a mocinha me pediu ajuda com os convitinhos do casamento. Muito simples em preto e branco. Por um designer aquilo teria sido considerado até brega e sem fundamento. Mas a beleza estava na forma como eles olharam pro convitinho, com brilhinho no olhar (tudo no diminutivo mesmo, pra ficar mais bonitinho).
Não costumo ser simpático com os clientes daqui, confesso que não faço a mínima da íntima (exceto quando o cliente é rico e dá caixinhas gordas), mas com esse casal foi diferente, eu sabia que não ganharia caixinha alguma, mas só de ver o sorriso no rosto daquele casal eu me enchi de alegria e me esforcei ao máximo para sair uma coisinha menos pior do que estava. Alegria sincera e sem esperar nada em troca. Naquele dia eu me senti realizado e feliz comigo mesmo. Para uma pessoa sem coração, até que é um bom começo, né mesmo?
Os convitinhos ficaram engraçadinhos (dizer que ficaram bonitos seria algo muito forte de se dizer), e eles saíram daqui com a sacolinha roxa repleta de convites e com sorrisos estampados de orelha a orelha. E eu fiquei lá, feliz, torcendo para que eles sejam felizes e que o casamentinho deles dê certo. Afinal, até parece que vai dar errado.
Hoje de manhã, inexplicavelmente, me peguei pensando neles. E senti uma vontade de abraçar alguém, tão intensa, tão forte.
Ahhhh...estou num momento meu, dá licença. Momento ternurinha do dia.
ps: Vai pro INFERNO, carência do caralho!
:)
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27 de jul. de 2009
"Não fiz o requisito"
- Tô eliminada *joga o cabelo
- E porque?
- Não fiz o requisito
É minha filha, com essa boquinha linda que deus te deu, mas nunca que você conseguria, bonitinha.
Ih fudeu! Geremia apareceu!
Ontem eu fui ver Bonde do Rolê no Outs. Não precisei de nenhuma gota de álcool pra subir no palco, cantar "solta o frango" no microfone, passar a mão na coxa e nos peitos da vocalista Ana, chupar um geladinho da cueca do Pedro (vocalista) e roubar o lencinho de onça dele, ficar sem voz de tanto berrar, ficar pulando igual um retardado e dançar engatado na Paula (em cima do palco).
No fim do show o Pedro veio pedir o lenço, porque era da prima dele, todo simpático. A Bob disse pra ele me dar um beijo e ele disse:- Não posso! Mas eu pego no seu pau.
E pegou.
No fim do show o Pedro veio pedir o lenço, porque era da prima dele, todo simpático. A Bob disse pra ele me dar um beijo e ele disse:- Não posso! Mas eu pego no seu pau.
E pegou.
25 de jul. de 2009
GULOSEIMAS ATTACK!
Estava andando pelo centro da cidade, voltando pra casa do trabalho, quando me deparo com várias comidas serelepes andando pra lá e pra cá e fazendo do trânsito um verdadeiro caos. Pensei: Meu deus! Cheguei num ponto da glutonaria que estou tendo até visões! Olhei mais de perto e vi que não era coisa da minha cabeça. Era um ataque das guloseimas revoltadas. Estavam todas armadas. Fiquei com medo.

Reparem que uma mulher tenta agredir fisicamente o dogão, tentando assim, impedir o caos, a batata frita encara os passageiros do carro vermelho com desdém, o sorvetão de morango tenta impedir o motoqueiro de seguir o seu caminho e no cantinho ali, vemos uma pizza tímida - mas pronta pra entrar em ação também.
ps: a foto tá tremida porque o caos tava enorme.

Reparem que uma mulher tenta agredir fisicamente o dogão, tentando assim, impedir o caos, a batata frita encara os passageiros do carro vermelho com desdém, o sorvetão de morango tenta impedir o motoqueiro de seguir o seu caminho e no cantinho ali, vemos uma pizza tímida - mas pronta pra entrar em ação também.
ps: a foto tá tremida porque o caos tava enorme.
Se um dia eu me suicidar
A carta está pronta (podem imprimir e entregar pra minha família, por favor?):
Já estive aqui antes. Nesse mesmo escuro, olhando para todos esses rostos aflitos. Me sinto estranho, como se todos estivessem me segurando,me dando apoio. Mas a realidade não é essa, eles apenas querem a minha melhor parte. O melhor pedaço da carne. O que eles não sabem é que eu não tenho um melhor pedaço. Eu estou podre, em decomposição. Sendo sustentado apenas por um pequeno nervo fraco. Ele está ameaçando quebrar, e assim fazer com que eu caia. Eu quero cair. Mas até esse dia eu quero esperar. Testar, observar e analisar cada limite. O limite sempre me foi um problema. Nunca gostei de limites e eu nunca soube progredir em relação a eles. Sempre fui fraco. Não tenho a mínima intenção de ser forte. Isso não é e nunca foi pra mim. Venho de uma linhagem imperfeita. Almas que se completam quando estão juntas, mas que não suportam o 'ficar junto'. Nunca estamos completos. Exceto naquele tempo...eu gostava daquele tempo. Éramos a família bonitinha de margarina. Eu gostava da vida. Não gosto mais, ela é muito insonsa. O mundo está apodrecido e escuro, e minha alma está seguindo o mesmo curso. Uma alma completamnete imperfeita, que eu queria com todas as minhas forças, por deus, assassinar. Como quem pega um caco de espelho e fere um coração. Eu ficaria ali, assistindo o sangue jorrar em jatos, brilhante, vermelho e vivo. Talvez eu me sentisse enojado com tanta tripa e órgão. Talvez eu sugasse aquele sangue todo, para me sentir um pouco mais vivo, mais forte.
Quero apenas me jogar no rio e me deixar levar pelo penhasco abaixo. A sensação de falha me causa dor. O desejo de fazer alguém feliz, de fazer alguém sorrir foi falho e isso me corrói, como o ácido estomacal cumprindo a sua função de transformar o alimento em uma massa nojenta. Eu me importo. Sempre me importei. Mas não quero mais. A única coisa, que eu talvez iria querer agora é sentar no chão e chorar. Eu poderia abraçar a minha mãe mais uma vez? Eu sentirei falta dela. Penso que ela tenha sido a única pessoa que me amou de verdade, mesmo eu sendo o que sou. As pessoas não costumam gostar muito de mim. Mas não tem problema, eu também não gosto de muitas pessoas. Queria poder vê-lo antes de sair daqui, queria dar um abraço de despedida ou quem sabe, apenas um aceno de cabeça. Só queria ser reconhecido.
Carrego no peito uma frustração. A de não de ter feito nada grandioso nessa vida. Eu não consegui ter a minha marca de camisetas e eu desisti dela, mesmo sabendo que conseguiria. Eu quis me destruir. Eu sempre quis isso. Sempre olhei com ódio aquele reflexo que me encarava no espelho. Ele não me agradava em nada. Nada. Sentia prazer me destruindo. Gostava de me curvar diante do deus branco, chorar e eliminar todo o sentimento ruim que estava lá, todo o conteúdo que me fazia sofrer, tudo aquilo que eu tanto desprezava. Eu sentia minhas pernas tremerem, mas eu não poderia cair. Isso nunca foi uma opção, eu tinha um segredinho e ele era divertido no começo. Um vício, um hábito e eu ficava ali parado, encarando a mim mesmo no espelho e experimentando sorrisos blasé, expressões apáticas e doentias. Sorria por dentro.
As dores constantes de cabeça e estômago sinalizando defeitos me eram a glória. A certeza de que algo ainda estava dando certo. Eu destruia o meu corpo e ele queria vida. Eu ria do corpo, ele não era forte o suficiente pra vencer a batalha. Patético.
Agora eu consegui, neste exato momento estarei indo embora. Vejo todos vocês continuando suas vidas e planejando compulsões em lanchonetes. Eu rio, viro as costas e subo cada vez mais alto. Longe daqui. Finalmente.
Já estive aqui antes. Nesse mesmo escuro, olhando para todos esses rostos aflitos. Me sinto estranho, como se todos estivessem me segurando,me dando apoio. Mas a realidade não é essa, eles apenas querem a minha melhor parte. O melhor pedaço da carne. O que eles não sabem é que eu não tenho um melhor pedaço. Eu estou podre, em decomposição. Sendo sustentado apenas por um pequeno nervo fraco. Ele está ameaçando quebrar, e assim fazer com que eu caia. Eu quero cair. Mas até esse dia eu quero esperar. Testar, observar e analisar cada limite. O limite sempre me foi um problema. Nunca gostei de limites e eu nunca soube progredir em relação a eles. Sempre fui fraco. Não tenho a mínima intenção de ser forte. Isso não é e nunca foi pra mim. Venho de uma linhagem imperfeita. Almas que se completam quando estão juntas, mas que não suportam o 'ficar junto'. Nunca estamos completos. Exceto naquele tempo...eu gostava daquele tempo. Éramos a família bonitinha de margarina. Eu gostava da vida. Não gosto mais, ela é muito insonsa. O mundo está apodrecido e escuro, e minha alma está seguindo o mesmo curso. Uma alma completamnete imperfeita, que eu queria com todas as minhas forças, por deus, assassinar. Como quem pega um caco de espelho e fere um coração. Eu ficaria ali, assistindo o sangue jorrar em jatos, brilhante, vermelho e vivo. Talvez eu me sentisse enojado com tanta tripa e órgão. Talvez eu sugasse aquele sangue todo, para me sentir um pouco mais vivo, mais forte.
Quero apenas me jogar no rio e me deixar levar pelo penhasco abaixo. A sensação de falha me causa dor. O desejo de fazer alguém feliz, de fazer alguém sorrir foi falho e isso me corrói, como o ácido estomacal cumprindo a sua função de transformar o alimento em uma massa nojenta. Eu me importo. Sempre me importei. Mas não quero mais. A única coisa, que eu talvez iria querer agora é sentar no chão e chorar. Eu poderia abraçar a minha mãe mais uma vez? Eu sentirei falta dela. Penso que ela tenha sido a única pessoa que me amou de verdade, mesmo eu sendo o que sou. As pessoas não costumam gostar muito de mim. Mas não tem problema, eu também não gosto de muitas pessoas. Queria poder vê-lo antes de sair daqui, queria dar um abraço de despedida ou quem sabe, apenas um aceno de cabeça. Só queria ser reconhecido.
Carrego no peito uma frustração. A de não de ter feito nada grandioso nessa vida. Eu não consegui ter a minha marca de camisetas e eu desisti dela, mesmo sabendo que conseguiria. Eu quis me destruir. Eu sempre quis isso. Sempre olhei com ódio aquele reflexo que me encarava no espelho. Ele não me agradava em nada. Nada. Sentia prazer me destruindo. Gostava de me curvar diante do deus branco, chorar e eliminar todo o sentimento ruim que estava lá, todo o conteúdo que me fazia sofrer, tudo aquilo que eu tanto desprezava. Eu sentia minhas pernas tremerem, mas eu não poderia cair. Isso nunca foi uma opção, eu tinha um segredinho e ele era divertido no começo. Um vício, um hábito e eu ficava ali parado, encarando a mim mesmo no espelho e experimentando sorrisos blasé, expressões apáticas e doentias. Sorria por dentro.
As dores constantes de cabeça e estômago sinalizando defeitos me eram a glória. A certeza de que algo ainda estava dando certo. Eu destruia o meu corpo e ele queria vida. Eu ria do corpo, ele não era forte o suficiente pra vencer a batalha. Patético.
Agora eu consegui, neste exato momento estarei indo embora. Vejo todos vocês continuando suas vidas e planejando compulsões em lanchonetes. Eu rio, viro as costas e subo cada vez mais alto. Longe daqui. Finalmente.
24 de jul. de 2009
Old Times

Eu e minhirmã (lá na rua). - piada interna, desculpa.
Ontem enquanto meu PC dava piriri e reiniciava loucamente eu olhei pro lado e reparei no antigo baú velho de fotos. Há muito tempo eu não mexia ali. Na verdade, eu mal me lembrava que ele existia.
Decidi abrir e fuçar (o computador reiniciando sem parar) enquanto esperava o meu PC sossegar. Comecei a folhear os álbuns e me lembrando de cada momento e pessoa que eu via (nem todos). Eu tinha muitas fotos rindo e muitas fotos abraçado em crianças que eu não faço idéia de quem sejam e nem de onde eram. As fotos não mostravam o quanto eu era chato. Insuportável, eu diria. Eu tinha muitas manias peculiares. Mas ainda assim, as pessoas sempre se simpátizavam pela criança pequenininininiiinha e de cabelos clariiiinhos. Sim, eu nasci loiro com cabelo quase branco (pasmem!). Todo mundo deslocava a bunda de casa e ia me ver. Eu fiquei relativamente famoso no bairro em que eu nasci (bairro de gente fofoqueira), meus pais eram conhecidos por todos. Minha mãe me teve com dezessete anos, meu pai tinha dezesseis. Ambos eram porra-loucas e a criança tinha nascido de oito meses. Eu era muito pequeno. Nasci pouca coisa maior do que uma régua de trinta centímetros e pesando pouco mais de um quilo. Todo mundo achou que eu fosse morrer logo.
Eu era uma criança muito from hell. Tomei meu primeiro porre com três anos de idade, quando meus pais foram numa degustação de bebida. Me deixaram solto lá e eu fui abrindo todas as torneirinhas de bebida e provando, sem mais nem menos. Minha mãe reparou que eu comecei a andar torto e a não falar coisa com coisa. Quase fui parar no hopital. E minha vó xingou todo mundo de incompentente.
Teve uma outra vez que eu minha família inteirinha fomos pra praia. Acho que era Bertioga, sei lá. E em certa noite largaram o portão aberto, e eu cansado de ficar na cama resolvi que seria muito divertido sair pelo mundão de Deus. E assim fiz. Sozinho (eu tinha três anos ainda), andando pela orla da praia inteirinha, com um fraldão parecendo o pato donald. Foram me encontrar no outro dia de manhã. Andando ainda.
ps: Eu sou um smurf.
22 de jul. de 2009
Drink Coke
Sentindo uma necessidade incontrolável de tomar uma garrafa (de dois litros) de coca-cola. E não é da light e muito menos da zero. É da normal. Pra fazer mais mal.
Tenho medo das minhas vontades que vem do nada e se tornam incontroláveis.

"Menino é encontrado caído no quarto. Causa: overdose de sódio, cafeína e cola. O quarto cheirava a coisa doce e ele tinha um sorriso estranho no rosto, alguma coisa de satisfação. A mãe chora desoladamente na sala e os bombeiros tentam, em vão, reanimar o menino. Debaixo da cama foram encontradas dezessete garrafas de refrigerante sabor cola. No mesmo dia o mesmo fora acusado de roubo à um supermercado, as cameras do estabelecimento registraram imagens do garoto saindo com uma caixa grande e de aparência pesada. Assim que o garoto reagir aos cuidados do resgate, ele será imediatamente encaminhado à delegacia policial, onde prestará depoimento do ocorrido. A mãe ainda chora copiosamente, sentada no sofá terra-cota da casa."
Tenho medo das minhas vontades que vem do nada e se tornam incontroláveis.

"Menino é encontrado caído no quarto. Causa: overdose de sódio, cafeína e cola. O quarto cheirava a coisa doce e ele tinha um sorriso estranho no rosto, alguma coisa de satisfação. A mãe chora desoladamente na sala e os bombeiros tentam, em vão, reanimar o menino. Debaixo da cama foram encontradas dezessete garrafas de refrigerante sabor cola. No mesmo dia o mesmo fora acusado de roubo à um supermercado, as cameras do estabelecimento registraram imagens do garoto saindo com uma caixa grande e de aparência pesada. Assim que o garoto reagir aos cuidados do resgate, ele será imediatamente encaminhado à delegacia policial, onde prestará depoimento do ocorrido. A mãe ainda chora copiosamente, sentada no sofá terra-cota da casa."
Deus do céu! Como fui um adolescente estúpido. Sinto vergonha de mim mesmo quando vejo fotos do colegial. Eu era completamente sem personalidade e fazia tudo o que os outros queriam que eu fizesse. Dizia que não me importava com o que pensavam sobre mim - o que era uma mentira deslavada - e fazia completamente aquilo que esperavam que eu fizesse, justamente para obter aceitação alheia. Você se pergunta se isso mudou. Não, isso não mudou. Infelizmente ainda continuo com a mesma forma de pensar - a minha cruz - mas ultimamente tenho sentido tanta preguiça de tentar ser bom pros outros. Acho que eu estou apenas mostrando quem eu sempre fui. E acredito que até o fim, muitas pessoas irão simplesmente 'desgostar' de mim.
Decidi que vou viver pra mim mesmo, a partir de agora. Fazendo somente o que eu tiver vontade e quando eu tiver vontade. Vou falar ainda menos e manerar nas brincadeiras idiotas.
Decidi que vou viver pra mim mesmo, a partir de agora. Fazendo somente o que eu tiver vontade e quando eu tiver vontade. Vou falar ainda menos e manerar nas brincadeiras idiotas.
21 de jul. de 2009
Virado no Diabo
Acabo de ser informado, educada e irritantemente, que não posso entrar mais no twitter.
Estava demorando para descobrirem que o site em que eu tanto entrava, era nada mais nada menos que um site de relacionamentos, tal qual orkut.
Consegui enganar por alguns bons meses.
Mas não deixo de estar virado no diabo. Meu único meio de contato com o mundo exterior nesse emprego chato foi me arrancado (drama mode on).
Vai ter volta. Tudo tem volta.
*ódio no olhar
Estava demorando para descobrirem que o site em que eu tanto entrava, era nada mais nada menos que um site de relacionamentos, tal qual orkut.
Consegui enganar por alguns bons meses.
Mas não deixo de estar virado no diabo. Meu único meio de contato com o mundo exterior nesse emprego chato foi me arrancado (drama mode on).
Vai ter volta. Tudo tem volta.
*ódio no olhar
20 de jul. de 2009
I can't wait for the valium to hit
18 de jul. de 2009
17 de jul. de 2009
Sexo falado - Analisando Pagodes
Meu bem nosso amor, tem o maior calor
Reflete a nossa vida
Pois é, fulaninho mora lá na favela de não sei onde...aquele puta sol desgraçado, latinha de cerveja na mão e aquela alegria toda. Favelagem me lembra sol. Amor? o que isto?
É duro como a flor renega até a dor
Cura qualquer ferida
É uma coisa estranha que me dá tamanha força
Pra te amar
Repare no verso: "É duro como a flor renega até a dor" isso me faz entender que a fulaninha é virgem, e não quer dar e ela renega a dor de dar pela primeira vez. E sexo cura qualquer coisa. Será? E percebe-se a selvageria do macho, porque segundo ele o tesão "é uma coisa estranha" que lhe dá tamanha força pra amar a guria (sexo primeiro e amor depois). Brega.
Um sentimento intenso que a todo momento me invade
Eu fico a pensar
Será que há no mundo
Caso tão profundo, de paixão assim
O sentimento intenso é o tesão. E pelo visto (como ele sempre ressalta) ele é insaciável, pois esse "sentimento intenso" o invade a todo momento. Esse deve andar de pauzão duro vinte e quatro horas por dia. E não, não há no mundo paixão assim. Brega desse jeito não.
Você é meu princípio, eu sou o seu meio
Não existe fim
Claro que é princípio e meio. Junta-se tudo num corpo só. Não existe fim porque é tudo uma coisa só. Um grande mix de cor de pele. Nojo.
Na cama o lençol manchado
Precisa falar alguma coisa? Não né? (ele estava comendo pastel e pingou óleo rá rá rá)
Revela o fato consumado
Fizemos um amor gostoso
Transamos sexo falado
Que tipo de homem sai por aí descrevendo suas 'transas loucas'?
e o que é sexo falado? é por telefone? ahhhh entendi agora, o lençol manchado é com sêmen dele próprio, que se masturbava enquanto fazia 'sexo por telefone'.
Tenho que admitir
Pois, nunca vi coisa igual
Pois é...nem eu.
A sedução é fundamental
O que é sedução, amico? É você de camisa aberta até o umbigo, carinha de quem tá gostando demais e o cabelinho miojinho descolorido no topo da cabeça? Não obrigado.
(6)
Reflete a nossa vida
Pois é, fulaninho mora lá na favela de não sei onde...aquele puta sol desgraçado, latinha de cerveja na mão e aquela alegria toda. Favelagem me lembra sol. Amor? o que isto?
É duro como a flor renega até a dor
Cura qualquer ferida
É uma coisa estranha que me dá tamanha força
Pra te amar
Repare no verso: "É duro como a flor renega até a dor" isso me faz entender que a fulaninha é virgem, e não quer dar e ela renega a dor de dar pela primeira vez. E sexo cura qualquer coisa. Será? E percebe-se a selvageria do macho, porque segundo ele o tesão "é uma coisa estranha" que lhe dá tamanha força pra amar a guria (sexo primeiro e amor depois). Brega.
Um sentimento intenso que a todo momento me invade
Eu fico a pensar
Será que há no mundo
Caso tão profundo, de paixão assim
O sentimento intenso é o tesão. E pelo visto (como ele sempre ressalta) ele é insaciável, pois esse "sentimento intenso" o invade a todo momento. Esse deve andar de pauzão duro vinte e quatro horas por dia. E não, não há no mundo paixão assim. Brega desse jeito não.
Você é meu princípio, eu sou o seu meio
Não existe fim
Claro que é princípio e meio. Junta-se tudo num corpo só. Não existe fim porque é tudo uma coisa só. Um grande mix de cor de pele. Nojo.
Na cama o lençol manchado
Precisa falar alguma coisa? Não né? (ele estava comendo pastel e pingou óleo rá rá rá)
Revela o fato consumado
Fizemos um amor gostoso
Transamos sexo falado
Que tipo de homem sai por aí descrevendo suas 'transas loucas'?
e o que é sexo falado? é por telefone? ahhhh entendi agora, o lençol manchado é com sêmen dele próprio, que se masturbava enquanto fazia 'sexo por telefone'.
Tenho que admitir
Pois, nunca vi coisa igual
Pois é...nem eu.
A sedução é fundamental
O que é sedução, amico? É você de camisa aberta até o umbigo, carinha de quem tá gostando demais e o cabelinho miojinho descolorido no topo da cabeça? Não obrigado.
(6)
15 de jul. de 2009
Lições de como destruir o ego de alguém

Para homens:
Faça amizade com alguém no orkut. Convide a pessoa para sair. Várias vezes. Faça a sentir-se única e especial. Aja com galanteio escancarado, do tipo que abre portas, paga a conta, entrega ramos e mais ramos de flores campestres. Enfim faça-a se apaixonar completamente e incondicionalmente por você. Não dê o seu telefone e nem endereço em hipótese alguma (isso é muito importante futuramente). Em uma bela noite estrelada, convide-a para jantar (economize muito dinheiro para esta noite, ser cretino custa caro), vale levar uma caixa de bombons finos também, isso seria beeem legal, se puder, pegue o carro do seu pai emprestado e vá. Peça-a em namoro e faça uma cara de paixonite que seja convicente e leve-a ao motel. Faça o melhor sexo da sua vida. Fique quinze dias em extremo amor. Preste atenção, a pessoa ainda não tem o seu telefone residencial e muito menos o seu endereço. Não apresente amigos seus de jeito nenhum. Ok, passado os quinze dias delete a pessoa do seu msn (falso, que você irá criar somente para esse fim) e do seu orkut. Não deixe rastro algum. Suma. Troque o chip do seu celular. A pessoa irá te procurar, tentará te ligar (epa, mas ela não tem o seu número residencial). Ah não se esqueça de trocar o seu nick no orkut (se possível, fazer um novo e excluir o antigo) e fechar a sua conta criada no msn. Pronto, você foi um cafageste perfeito e ganhou a minha admiração.
ps: depois de quatro meses, procure a pessoa no orkut e mande um scrap assim: "Oi, tudo bem? te vi numa comunidade, me add? Gostei do seu perfil, podemos nos conhecer melhor...o que acha?" HAHAHAHAHAHAHAHAHA
Para mulheres (de cabelos longos):
Comece a sair com algum rapaz. Será melhor ainda se for daqueles caras que adoram se gabar da sua masculinidade. Não dê a sua genitália de início, faça-se de difícil ao extremo. Dê algum jeito de ele se apaixonar por você. Depois de alguns dias de insistência do macho para transar você cede. Vá com qualquer roupa (ele irá tirar mesmo) e com seus longos cabelos soltos (isso é bem importante). Ele irá te jogar na cama, enquanto ele faz isso você faz aquela cara de blasé que só você sabe fazer. Vale ficar olhando pro teto também. Quando a coisa começar a esquentar mais, trance o seu cabelo. Ele irá fazer caras e bocas, dizendo: ah, isso! ah, aquilo! E você estará trançando o seu cabelo. Isso, faça trancinhas pequenas com mechinhas de cabelo. No fim da transa você terá um belo canicalon. Quando ele estiver recuperado e não mais ofegante, mostre a ele a sua bela obra de arte. Balance as trancinhas para ele. Acho que ele irá ficar bem feliz.
:]
É, eu estou venenoso hoje.
14 de jul. de 2009
Felinos e Orientais
Hoje de manhã, no metrô eu estava pensando em como japoneses me lembram felinos.
Ambos têm os cabelos lisinhos (pêlos), têm olhinhos apertados e são ariscos e frios.
Ok, descobri a América.
Ambos têm os cabelos lisinhos (pêlos), têm olhinhos apertados e são ariscos e frios.
Ok, descobri a América.
13 de jul. de 2009
Conversas Aleatórias
From: XXXXXXXX@hotmail.com
To: XXXXXX@hotmail.com
Subject: RE: xaninha molhada
Date: Mon, 13 Jul 2009 20:41:18 +0000
Porque não experimenta sorrir? (Só se certifique de que não haja nada grudado nos dentes)
Eu acho que isso irá constrange-la e ela vai sorrir em resposta. Ou não.
Mas o que é que vc tem a perder não é?
Eu faria isso.
....................
RE: xaninha molhada
De: XXXXXXXXX (XXXXXXXXX@hotmail.com)
Enviada: segunda-feira, 13 de julho de 2009 20:44:06
Para: XXXXXXXXXX@hotmail.com
é, sorrirei pra ela.
sem salsinha no dente
acho feio sorrir com salsinha no dente
ou naco de maquiagem.
eu consigo ficar com lápis de olho no dente
Ai ai...adoro as minhas tardes de ócio.
To: XXXXXX@hotmail.com
Subject: RE: xaninha molhada
Date: Mon, 13 Jul 2009 20:41:18 +0000
Porque não experimenta sorrir? (Só se certifique de que não haja nada grudado nos dentes)
Eu acho que isso irá constrange-la e ela vai sorrir em resposta. Ou não.
Mas o que é que vc tem a perder não é?
Eu faria isso.
....................
RE: xaninha molhada
De: XXXXXXXXX (XXXXXXXXX@hotmail.com)
Enviada: segunda-feira, 13 de julho de 2009 20:44:06
Para: XXXXXXXXXX@hotmail.com
é, sorrirei pra ela.
sem salsinha no dente
acho feio sorrir com salsinha no dente
ou naco de maquiagem.
eu consigo ficar com lápis de olho no dente
Ai ai...adoro as minhas tardes de ócio.
Dia do Rock é o Caralho!
Hoje é o dia do rock. Se eu, ao menos, conseguisse baixar o CD novo do Sonic Youth eu poderia me considerar um pouco feliz. E comemoraria ouvindo a voz da Kim Gordon.
Bah!
Por que diabos as gravadoras tiram os links do ar???
Tudo bem...eu não vou comprar o álbum do mesmo jeito. Sou marrento e só de pirraça não compro!
Bah!
Por que diabos as gravadoras tiram os links do ar???
Tudo bem...eu não vou comprar o álbum do mesmo jeito. Sou marrento e só de pirraça não compro!
É uma Peleja Travada
Todo mundo sabe que eu odeio responder pesquisa. Acho perda de tempo.
Eis que eu estava no meu horário de almoço, panguando por aí enquanto esperava a hora de voltar pro meu calvário e aparece uma mulher, daquelas que andam com prancheta "pesquisando" sobre a vida dos outros. Acendo um cigarro e deixo ele pendurado na boca enquanto guardo o isqueiro. Ela se aproxima e pergunta: Mocinho, você é fumante?
Eu, muito do ligeiro que sou, respondo: Não. (com o cigarro ainda pendurado na boca).
Ela: Tá bom, fio. Brigada.
Não sei o que foi pior. Eu mentindo com o cigarro na boca, ou ela acreditando na minha mentira e vendo que eu estava com o cigarro na boca.
Eis que eu estava no meu horário de almoço, panguando por aí enquanto esperava a hora de voltar pro meu calvário e aparece uma mulher, daquelas que andam com prancheta "pesquisando" sobre a vida dos outros. Acendo um cigarro e deixo ele pendurado na boca enquanto guardo o isqueiro. Ela se aproxima e pergunta: Mocinho, você é fumante?
Eu, muito do ligeiro que sou, respondo: Não. (com o cigarro ainda pendurado na boca).
Ela: Tá bom, fio. Brigada.
Não sei o que foi pior. Eu mentindo com o cigarro na boca, ou ela acreditando na minha mentira e vendo que eu estava com o cigarro na boca.
Pára de fazer a Hebe, por favor!
Sabe o que eu queria? Ter expressões faciais decentes. Ontem eu estava sozinho em casa e resolvi que seria a hora de treinar esse lado. Parei na frente do espelho e fiquei quinze minutos treinando expressões faciais - as mais diversas possíveis. Eu pensava: Minha mãe morreu! - e lá estava eu fazendo a cara condizente. Eu pensava: Acabei de fazer sexo e não foi gostoso. E lá estava eu mais uma vez fazendo a cara condizente. Me senti ridículo e desisti.
Não é fácil não ser munido de expressões faciais. E o pior é que isso constrange (me constrange, te constrange). Eu consigo, facilmente, utilizar a mesma expressão para parabenizar uma pessoa que está casando como para anunciar que a mãe de fulano morreu. Alguns chamam isso de blasé. Mas não é. E eu bem sei disso.
Em algumas situações isso pode ser um tanto ruim. Já deixei de pegar muita gente por causa dessa minha cara de cu. A pessoa sempre fica com aquela impressão de que eu estou odiando estar ali. Mas quando, na verdade, eu estou até que gostando.
É complicado negada.
Não é fácil não ser munido de expressões faciais. E o pior é que isso constrange (me constrange, te constrange). Eu consigo, facilmente, utilizar a mesma expressão para parabenizar uma pessoa que está casando como para anunciar que a mãe de fulano morreu. Alguns chamam isso de blasé. Mas não é. E eu bem sei disso.
Em algumas situações isso pode ser um tanto ruim. Já deixei de pegar muita gente por causa dessa minha cara de cu. A pessoa sempre fica com aquela impressão de que eu estou odiando estar ali. Mas quando, na verdade, eu estou até que gostando.
É complicado negada.
10 de jul. de 2009
Devaneios de fim de tarde
Estou no trabalho virado e há quase 48 horas sem dormir.
Atendi um cliente e apaguei de vez. Os olhos ainda abertos.
Nada mais me lembro.
Só me lembro de flashes. Lembro de montar alguma coisa no corel umas trezentas vezes...na verdade eu nem sabia o que eu estava montando. O cliente atrás de mim, parado...esperando sair alguma coisa coerente.
Me lembro de perguntar a quantidade de impressões. Umas cinco vezes.
Me lembro também da Mara entrar algumas vezes aqui. Mas eu não sabia se estava sonhando ou se estava acordado. Perguntei pra minha amiga depois e ela confirmou.
E eu ainda montando coisas no corel...montando coisas que eu nem sabia o que era. No corel.
Acordei.
Me lembro de ter perguntado mais uma vez pro cliente qual ia ser a quantidade.
Levantei e fui na máquina buscar a provinha da impressão. Mas eu percebi que não havia mandado nada.
Voltei pro meu computador e vi que só tinha um arquivo em word aberto.
E nada de corel aberto com coisas montadas.
Gente, isso é loucura.
Na verdade essa loucura se chama sono. SONO! SONOOO!
Atendi um cliente e apaguei de vez. Os olhos ainda abertos.
Nada mais me lembro.
Só me lembro de flashes. Lembro de montar alguma coisa no corel umas trezentas vezes...na verdade eu nem sabia o que eu estava montando. O cliente atrás de mim, parado...esperando sair alguma coisa coerente.
Me lembro de perguntar a quantidade de impressões. Umas cinco vezes.
Me lembro também da Mara entrar algumas vezes aqui. Mas eu não sabia se estava sonhando ou se estava acordado. Perguntei pra minha amiga depois e ela confirmou.
E eu ainda montando coisas no corel...montando coisas que eu nem sabia o que era. No corel.
Acordei.
Me lembro de ter perguntado mais uma vez pro cliente qual ia ser a quantidade.
Levantei e fui na máquina buscar a provinha da impressão. Mas eu percebi que não havia mandado nada.
Voltei pro meu computador e vi que só tinha um arquivo em word aberto.
E nada de corel aberto com coisas montadas.
Gente, isso é loucura.
Na verdade essa loucura se chama sono. SONO! SONOOO!
Até parece que ia dar certo
Cliente quer imprimir um arquivo. Me entrega o pen drive e entra pra me mostrar o dito cujo a ser impresso. O cliente não encontra o arquivo e nota que pegou o pen drive errado.
Ele me pergunta ,gentilmente, se poderia retirar o material do seu e-mail. Respondo prontamente que sim. Ele me manda entrar no gmail e digita o login...
Mas ele esqueceu a senha.
Penso: Que dó.
Até parece que ia dar certo.
Ele me pergunta ,gentilmente, se poderia retirar o material do seu e-mail. Respondo prontamente que sim. Ele me manda entrar no gmail e digita o login...
Mas ele esqueceu a senha.
Penso: Que dó.
Até parece que ia dar certo.
Marcadores:
chega a fazer dó,
cotidiano,
loser,
stuff
Don't Try
Já se via no túmulo de Bukowski: Don't Try. [Nem tente]
Se você sabe que vai se frustrar, porque diabos insiste em tentar?
Isso se aplica a ALGUMAS áreas da minha vida.
ps: sim, eu pesquisei mais sobre bukowski depois dessa noite-overdose-cultura.
Se você sabe que vai se frustrar, porque diabos insiste em tentar?
Isso se aplica a ALGUMAS áreas da minha vida.
ps: sim, eu pesquisei mais sobre bukowski depois dessa noite-overdose-cultura.
Lembrança distante agora
Ontem eu vi aquela pessoa passar na minha frente. E eu não me dei permissão para ficar mal.
Isso é tão bom.
Isso é tão bom.
Desculpa
Nossa, meu último post estava CHEIOS de erros gramaticais. Mas eu etou super sem coragem de repassá-lo. Eu escrevi isso com uma rapidez incrível, não queria perder nada do texto. Por isso saiu isso.
E porque caralhos estou pedindo desculpas?
Ahhh paputaquepariu.
Hahahahahaha!
E porque caralhos estou pedindo desculpas?
Ahhh paputaquepariu.
Hahahahahaha!
Os fios interligados que percorrem os canais humanos
Estava sentado no Frans Café, de madrugada. Simplesmente ali, esperando o tempo passar para ir trabalhar - assim pela manhã - e ao mesmo tempo desfrutando da presença agradável da amiga cowy. Discutíamos acaloradamente sobre o motivo real que move uma amizade, chegamos à conclusão de que a amizade nada mais é do que um jogo de interesses, que consequentemente pode gerar um afeto maior. Observo ao lado e reparo que existe um rapaz sozinho - aparentemente muito louco - degustando singelamente um pão na chapa e uma xícara fumegante de café ou cappuccino, não sei bem - tenha em mente que ainda são quatro da madrugada, aproximadamente. Eis que estamos lá, ainda discutindo sobre o significado real da amizade e temas profundos da vida, quando o rapaz vira e diz algo que eu não entendo de cara. Ele escutava a nossa conversa e se sentiu na liberdade de se intrometer. Eu ficaria irritado em condições normais, mas resolvi não ignorá-lo e até chamei ele para sentar conosco. O que foi acatado mais do que depressa. Ele era baixo, louro com cabelos arrepiados e falava de um jeito meio maníaco, com um sotaque estranho. Perguntamos à ele de onde ele era. Ele nos relatou a sua história e descobrimos que aquilo não era um sotaque. E sim uma sequela de algum acidente - reparei que ele tinha alguns hematomas, aparentemente de cirurgias pelo corpo todo. Por alguns instantes achei que ele tivesse algum problema mental, em alguns momentos ele agia como tal. Mas conforme a conversa foi se desenvolvendo, ele se mostrou uma pessoa muito inteligente - inteligente e carente na mesma proporção, o que me causou uma certa pena no primeiro momento, tendo em vista a história que ele nos contou, mas confesso a vocês que essa pena deu lugar a um certo carinho. Você deve se perguntar: - como você pode sentir carinho por uma pessoa que você conheceu a poucos minutos? Mas deixe-me explicar. Sabe aquelas pessoas que você olha para o rosto e lê a palavra "CARÊNCIA" "ATENÇÃO" e isso é tão gritante que você simplesmente decide que quer cuidar daquela alma? Pois é, isso nunca havia me ocorrido antes. Ele se mostrava realmente à vontade e contente por estar no meio de nós. O que me deixou até feliz, não é todos os dias que eu tenho a oportunidade de fazer algo oualguém. Imaginei que ele seria o tipo de pessoa que não tem amigos. Não por falta de simpatia ou algo do tipo, simplesmente por algum medo ou trauma interno. O que justificava a inteligência e o vasto repertório literário, já que uma pessoa que não tem amigos procura outra alternativa de se divertir, entreter...enfim, a dele - acredito eu - é a leitura. Ele citou livros que eu jamais ouvi falar ou jamais tive alguma pretensão de ler. Não por ser ignorante e fechado, mas por simplesmente não ter acesso a tais materiais. Ou mesmo por desconhecer completamente a existência. Nunca fui adepto da leitura chamada, muitas vezes pejorativamente CULT. Mas tenho uma boa bagagem de livros diversos. Afinal uma leitura NUNCA é inútil. Enfim, reparei que ele não tinha amigos. Ele estava voltando de uma balada - a funhouse - e chegou no café completamente sozinho, e aparentemente não esteve com ninguém naquela noite. Pensei: que triste.
Passamos alguns poucos minutos conversando sobre músicas e livros, até que somos interrompidos por um: Bom Dia! - extremamente sonoro. Respondemos e nos apresentamos na mesma hora. No primeiro momento essa pessoa me chamou a atenção pela beleza, aquele tipo de beleza implícita, que está presente num simples traço do rosto que você nunca sabe muito bem como explicar e sabe menos ainda onde exatamente está essa beleza, você sabe muito menos ainda se ela está lá. Nesse momento estávamos conversando sobre escrever. E esse rapaz - já com jeito de maduro e com ar muito misterioso - nos informou, com um leve desdém na entonação, que ele escrevia também. E mais, tirou um caderno de anotações da mochila e leu algumas poemas e prosas pra gente. Me surpreendi com a qualidade do material dele, claro que eu observei alguns errinhos básicos de concordância, mas ainda assim a qualidade era inegável. Eu fiquei levemente - observe, LEVEMENTE - irritado com o fato de ele aparentar querer ser superior a nós. Ele falava com um certo desprezo na voz, como se cada palavra daqueles poemas fossem irrelevantes e nós éramos ignorantes cretinos que babavam com qualquer texto idiota. Pensei comigo mesmo que ele não podia desenhar como eu. Ri pra mim mesmo.
Ele nos informava com certa petulância sobre ter feito faculdade de direito na PUC, ter vinte e três e não trabalhar. E ainda assim, comer putas e beber café com o dinheiro dos pais. Eu não costumo gostar de gente assim. Mas alguma coisa nele me causava uma certa atração. Não sei bem o que era, mas eu senti que era o tipo de gente que nos convida por pura brincadeira a decifrá-lo. Mas que jamais deixa pistas de qualquer coisa.
Já estava quase amanhecendo. Eu ainda precisava trabalhar e eu já estava cansado da companhia deles. Até que o garoto numero um lança uma pergunta, um tanto inusitada [super querendo polemizar]: Se toda amizade tem um interesse, porque você está aqui conversando com desconhecidos? - Lançou essa pergunta no geral.
Eu respondi que estava apenas esperando a hora de eu ir pro trabalho, e achei que seria agradável passar essas horas ao lado de pessoas inteligentes - que iriam me acrescentar algo, expliquei que eu não tinha a mínima intenção de ser amigos deles. Eles não fizeram cara de perplexos, ao que eu supus que eles já imaginavam certa resposta.
Estava de manhã, finalmente. Pagamos a nossa conta e seguimos - os quatro - juntos até o cruzamento. Na hora da despedida, o garoto numero um foi dar um abraço no garoto numero dois. O garoto numero dois esquivou-se com uma rapidez incrível. O garoto número um ficou com cara de desentendido e explicou que gostava de abraçar as pessoas - CARÊNCIA, EU SABIA! - e eu fiz questão de dar um abraço naquele ser necessitado. Claro que um abraço à la Praguejento [quem me conhece sabe do que estou falando] mas, porra! ainda assim era um abraço. Eu senti vontade de pegar e cuidar desse serzinho - leia-se sem conotação erótica NENHUMA fazfavor.
Passado o momento despedida, cada um seguiu seu caminho. Sabendo que nunca mais se viriam novamente - e muito provavelmente.
Engraçado como a vida nos oferece momentos quase íntimos com pessoas, e segundos depois essa pessoa se vai e você sabe que não tornará a vê-la e você nem pretenção tem.
Fiquei pensando...se eu tivesse ido dormir no hotel, que era o plano inicial isso não teria acontecido, se eu tivesse optado por outro café ao invés de outro eu teria sido poupado de conhecer duas pessoas incríveis - incríveis no sentido de diversidade, no sentido de ser humano essencialmente. É nessas horas que eu acredito em destino, em que nada é por um acaso. As coisas simplesmente acontecem e elas são ligadas umas às outras. Naquele momento um pequeno fio de ligação entre eu e aquelas pessoas foi estabelecido e ele não irá se soltar jamais. Uma vez o contato feito o elo estará sempre lá. Esquecido as vezes, mas ainda assim presente. Imagino o tanto de fios que tenho ligados à pessoas, muitas vezes um simples olhar cria um elo com alguém. Eu acredito nisso. Você deve estar pensando: Ele deve ter cheirado uma bela duma carreira de pó pra estar falando isso. Mas faz todo o sentido pra mim.
O elo entre seres humanos é algo indiscutivelmente incrível.
Passamos alguns poucos minutos conversando sobre músicas e livros, até que somos interrompidos por um: Bom Dia! - extremamente sonoro. Respondemos e nos apresentamos na mesma hora. No primeiro momento essa pessoa me chamou a atenção pela beleza, aquele tipo de beleza implícita, que está presente num simples traço do rosto que você nunca sabe muito bem como explicar e sabe menos ainda onde exatamente está essa beleza, você sabe muito menos ainda se ela está lá. Nesse momento estávamos conversando sobre escrever. E esse rapaz - já com jeito de maduro e com ar muito misterioso - nos informou, com um leve desdém na entonação, que ele escrevia também. E mais, tirou um caderno de anotações da mochila e leu algumas poemas e prosas pra gente. Me surpreendi com a qualidade do material dele, claro que eu observei alguns errinhos básicos de concordância, mas ainda assim a qualidade era inegável. Eu fiquei levemente - observe, LEVEMENTE - irritado com o fato de ele aparentar querer ser superior a nós. Ele falava com um certo desprezo na voz, como se cada palavra daqueles poemas fossem irrelevantes e nós éramos ignorantes cretinos que babavam com qualquer texto idiota. Pensei comigo mesmo que ele não podia desenhar como eu. Ri pra mim mesmo.
Ele nos informava com certa petulância sobre ter feito faculdade de direito na PUC, ter vinte e três e não trabalhar. E ainda assim, comer putas e beber café com o dinheiro dos pais. Eu não costumo gostar de gente assim. Mas alguma coisa nele me causava uma certa atração. Não sei bem o que era, mas eu senti que era o tipo de gente que nos convida por pura brincadeira a decifrá-lo. Mas que jamais deixa pistas de qualquer coisa.
Já estava quase amanhecendo. Eu ainda precisava trabalhar e eu já estava cansado da companhia deles. Até que o garoto numero um lança uma pergunta, um tanto inusitada [super querendo polemizar]: Se toda amizade tem um interesse, porque você está aqui conversando com desconhecidos? - Lançou essa pergunta no geral.
Eu respondi que estava apenas esperando a hora de eu ir pro trabalho, e achei que seria agradável passar essas horas ao lado de pessoas inteligentes - que iriam me acrescentar algo, expliquei que eu não tinha a mínima intenção de ser amigos deles. Eles não fizeram cara de perplexos, ao que eu supus que eles já imaginavam certa resposta.
Estava de manhã, finalmente. Pagamos a nossa conta e seguimos - os quatro - juntos até o cruzamento. Na hora da despedida, o garoto numero um foi dar um abraço no garoto numero dois. O garoto numero dois esquivou-se com uma rapidez incrível. O garoto número um ficou com cara de desentendido e explicou que gostava de abraçar as pessoas - CARÊNCIA, EU SABIA! - e eu fiz questão de dar um abraço naquele ser necessitado. Claro que um abraço à la Praguejento [quem me conhece sabe do que estou falando] mas, porra! ainda assim era um abraço. Eu senti vontade de pegar e cuidar desse serzinho - leia-se sem conotação erótica NENHUMA fazfavor.
Passado o momento despedida, cada um seguiu seu caminho. Sabendo que nunca mais se viriam novamente - e muito provavelmente.
Engraçado como a vida nos oferece momentos quase íntimos com pessoas, e segundos depois essa pessoa se vai e você sabe que não tornará a vê-la e você nem pretenção tem.
Fiquei pensando...se eu tivesse ido dormir no hotel, que era o plano inicial isso não teria acontecido, se eu tivesse optado por outro café ao invés de outro eu teria sido poupado de conhecer duas pessoas incríveis - incríveis no sentido de diversidade, no sentido de ser humano essencialmente. É nessas horas que eu acredito em destino, em que nada é por um acaso. As coisas simplesmente acontecem e elas são ligadas umas às outras. Naquele momento um pequeno fio de ligação entre eu e aquelas pessoas foi estabelecido e ele não irá se soltar jamais. Uma vez o contato feito o elo estará sempre lá. Esquecido as vezes, mas ainda assim presente. Imagino o tanto de fios que tenho ligados à pessoas, muitas vezes um simples olhar cria um elo com alguém. Eu acredito nisso. Você deve estar pensando: Ele deve ter cheirado uma bela duma carreira de pó pra estar falando isso. Mas faz todo o sentido pra mim.
O elo entre seres humanos é algo indiscutivelmente incrível.
4 de jul. de 2009
O olhar triste e os presentes coloridos
Esta noite eu acho difícil de esquecer.
- Seus olhos exalam tristeza.
- Eu não sabia que era tão explícito.
- Mas é...
Eu escolhi seguir o caminho dos presentes coloridos. Que não é necessariamente o caminho mais fácil. E eu ainda estou me sentindo culpado por ter deixado tudo de negativo, que me pertencia, à aquela garota.
PS: Estou há quase quarenta e oito horas sem dormir e quase vinte e quatro horas sem comer nada. Estou chapado. Perdi 2kg.
PS2: Não, isso não era pra ser entendido. É apenas um registro meu mesmo. Eu não quero esquecer essa data. O dia em que eu decidi mudar (desta vez de verdade e mais sério do que nunca).
- Seus olhos exalam tristeza.
- Eu não sabia que era tão explícito.
- Mas é...
Eu escolhi seguir o caminho dos presentes coloridos. Que não é necessariamente o caminho mais fácil. E eu ainda estou me sentindo culpado por ter deixado tudo de negativo, que me pertencia, à aquela garota.
PS: Estou há quase quarenta e oito horas sem dormir e quase vinte e quatro horas sem comer nada. Estou chapado. Perdi 2kg.
PS2: Não, isso não era pra ser entendido. É apenas um registro meu mesmo. Eu não quero esquecer essa data. O dia em que eu decidi mudar (desta vez de verdade e mais sério do que nunca).
Classe B1, Desculpa!
Ontem minha amiga P. veio até aqui onde trabalho para almoçar comigo. Decidimos comer no Subway do Shopping e assim o fizemos. Enquanto comíamos o nosso lanche (frango o meu, carne com queijo o dela) uma mulher, educadamente, nos aborda e pergunta se depois de comermos poderíamos responder á sua pesquisa. Eu como trouxa que sou, disse que sim. Ok, imaginamos que seria uma coisa rápida e depois do nosso almoço nos dirigimos até a mesa da moçoila em questão. Pedi pra ela agilizar e começar logo com aquilo. Ela perguntou dados como endereço, telefone e nome completo, que foram sumariamente trocados por qualquer coisa que me veio á mente. Ela fez diversas perguntas sobre lanchonetes (?) e tudo o que eu possuía em casa. Ela ficou escandalizada com o fato de eu não ouvir rádio e nem assistir TV (não gosto, o que eu posso fazer?). Essa enquete me rendeu dezesseis minutos. Sim eu olhei no relógio. No fim do teste ela somou os meus pontos e informou-me que eu era da classe B1 (média alta). E o da P. (que é mais afortunada do que eu) deu B2. Achei estranho, pois eu não omiti nada do que eu tenho (isso foi tudo verdade) e ela também só falou a verdade. Achei bizarro. Alguma coisa errada tem. Eu moro numa casa comum, sem nenhuma frescura, tem um carro comum na minha garagem e eu não tenho milhares de PC's e nem milhares de televisões. E moro na Zona Lost. Bah!
3 de jul. de 2009
Sketch#2
Atrasos em massa
7:10 da madrugada e o maldito celular desperta. Ensandecidamente ao som de The kills (Rodeo Town...passei a odiar essa música porque ela me remete a acordar cedo, o que é uma pena, porque a música é linda...). Percebi que estava relativamente cedo, e decidi dormir mais meia hora. Dormi o que me pareceu cinco minutos (sonhei que estava na casa da minha tia, nesse meio tempo). Mas olhei no display do celular e notei os números: 8:10.
Respirei fundo e pensei: Nessa hora eu já deveria estar dentro do ônibus. Levantei apressadamente e vesti a primeira coisa que eu vi (uma calça jeans e uma camiseta dos rolling stones). Escovei os dentes ultra-rapidamente e corri.
Ao chegar no ônibus, percebi que as pessoas que pegam ônibus comigo todos os dias (sim, eu reparo e já as conheço até por nome...) estavam lá sentados e belos, cada qual em seu banco. Eu de pé.
Pensei: Que estranho...essas pessoas não deveriam estar aqui. Eu estou atrasado. Será que ocorreu um atraso em massa? As pastas de dente de todas as casas acabaram e elas perderam tempo demais espremendo o tubinho? Ou será que houve um assalto em todas as casas e roubado todas as roupas dos respectivos guarda-roupas e elas tiveram que pedir pra mãe, vó, tia e etc? Ou será que os celulares resolveram não acordar seus donos, pura e unicamente por sacanagem?
Depois de pensar em todas essas hipóteses eu me lembrei: Hoje é sexta-feira. As pessoas costumam relaxar de sexta-feira e demoram menos tempo pra chegar em seus devidos destinos, porque o metrô costuma ser mais rápido e vazio. Bah!
Preciso de uma reviravolta na minha vida. Estou até fantasiando aburdos já. Chega dar dó...
Hoje é sexta. Vou pra casa da F. mas antes a gente vai beber na augusta!
Respirei fundo e pensei: Nessa hora eu já deveria estar dentro do ônibus. Levantei apressadamente e vesti a primeira coisa que eu vi (uma calça jeans e uma camiseta dos rolling stones). Escovei os dentes ultra-rapidamente e corri.
Ao chegar no ônibus, percebi que as pessoas que pegam ônibus comigo todos os dias (sim, eu reparo e já as conheço até por nome...) estavam lá sentados e belos, cada qual em seu banco. Eu de pé.
Pensei: Que estranho...essas pessoas não deveriam estar aqui. Eu estou atrasado. Será que ocorreu um atraso em massa? As pastas de dente de todas as casas acabaram e elas perderam tempo demais espremendo o tubinho? Ou será que houve um assalto em todas as casas e roubado todas as roupas dos respectivos guarda-roupas e elas tiveram que pedir pra mãe, vó, tia e etc? Ou será que os celulares resolveram não acordar seus donos, pura e unicamente por sacanagem?
Depois de pensar em todas essas hipóteses eu me lembrei: Hoje é sexta-feira. As pessoas costumam relaxar de sexta-feira e demoram menos tempo pra chegar em seus devidos destinos, porque o metrô costuma ser mais rápido e vazio. Bah!
Preciso de uma reviravolta na minha vida. Estou até fantasiando aburdos já. Chega dar dó...
Hoje é sexta. Vou pra casa da F. mas antes a gente vai beber na augusta!
2 de jul. de 2009
Nem queria mesmo.
Estou ouvindo uma música que diz isso:
But I said no, no, no,no-no-no
I said no, no, you're not the one for me
No, no, no,no-no-no
I said no, no, you're not the one for me
E isso me faz todo o sentido.
Não era para dar certo e eu não vou mais ficar aqui "chorando".
E sabe porque?
Porque eu gosto do estrago, gosto de bagaceira.
Bagaceira atrai bagaceira.
ps: O trechinho é de uma música FODA da KT Tunstall, chamada Black Horse and the Cherry Tree (Nome legal né?).
But I said no, no, no,no-no-no
I said no, no, you're not the one for me
No, no, no,no-no-no
I said no, no, you're not the one for me
E isso me faz todo o sentido.
Não era para dar certo e eu não vou mais ficar aqui "chorando".
E sabe porque?
Porque eu gosto do estrago, gosto de bagaceira.
Bagaceira atrai bagaceira.
ps: O trechinho é de uma música FODA da KT Tunstall, chamada Black Horse and the Cherry Tree (Nome legal né?).
Me causa náusea
Dúvidas que não querem calar (e que certamente me causam náusea só de pensar):
(para ler ouvindo o rock mais pesado e gritado que você tiver na sua playlist. Como não sou adepto de tal estilo, a que eu tenho aqui é ART STAR do yeah yeah yeahs).
• Porque diabos TODA letra de pagodão tem que ter "Olere-lerê" "Digui-Digui-Digui-ô" "Obá-Obá" "Isquindô Isquindô"? Ahhhh pra puta que pariu.
• Porque casaizinhos de adolescentes têm mania de falar como se fossem bebês: "Aiiiin Ti Amuuuu, minhaaaááá namoladááá. SSupa meu pipi, môôô???" Ahhhh caralho na boca de toda essa racinha.
• Porque tem gente que ainda INSISTE em macacão???? Me diga, meu deus do céuuuuu!!!! Ai gente, será que não percebem que já estamos no ano 2009 (DOIS MIL E NOVEEEEEE). Assim, não que eu seja ligado em moda e tal, na verdade acho entediante. Mas macacão??? não dá né? E masculino ainda...pra piorar. Ok, dá pra piorar. Vizualize a cena (eu imagino o estereótipo de quem usa macacão assim): Macacão jeans de boquinha agarrada, BRANCO (não sei porque imaginei branco), sem camiseta por baixo (no máximo uma camisa social em cores cítricas) e uma alça caída, estilo ombro único, saca? O cabelo? sempre MULLETS. Crespo. Na altura do ombro. vale usa uma correntinha de ouro (apenas dourada, na verdade).
• Porque caralhos o DIDI MOCÓ ainda está trabalhando na Televisão Brasileira???? Quem gosta desse homem, meu deus do céu? Me respondam porque eu não conheço. Motivos pelos quais eu DETESTO esse senhor: ele NÃO tem graça alguma, ele está mais velho do que a minha vó e ainda se acha o ENGRAÇADÃO. Rá rá rá. Minha pica pra ele. Juro que se eu o visse eu iria estapeá-lo e gritar: PRESTENÇÃO, CARALHO! e provavelmente viriam meia dúzia de seguranas pra me segurar, antes de cometer um crime. Ok, exagerei. Próximo item.
• Porque tem gente que tem bafo de COCÔ?! Gente, isso não entra na minha cabeça DE JEITO NENHUM. O que essas pessoas fazem? defecam e abaixam na privada e lambem todos os coliformes fecais? Ou escovam os dentes com pasta de dente com aroma de MERDA? ahhh, acho o fim. Não tenho um pingo de paciência e não levo a sério pessoas com bafo de bosta. Quer ter bafo, até tenha...vá lá...mas de COCÔ NÃO. Não perto de mim. Adoraria ter coragem nessas pessoas e falar: - Cálega, gel dental faz bem, sabia? Esse seu hálito fecal não é nada elegante. Nem sensual. Aliás, muito menos. E digo mais, vem cá que eu vou fazer você passar vergonha (vira pra mocinha da farmácia) Ãmiga, me traz uma escova e um tubo de pasta de dente. De menta. (volta a atenção pra vítima) Agora abre essa porra de boca e eu vou escovar até esfolar essa merda que você chama de boca. Caralho.
O pior de tudo é que eu nem estou de mau-humor. Pelo contrário.
(para ler ouvindo o rock mais pesado e gritado que você tiver na sua playlist. Como não sou adepto de tal estilo, a que eu tenho aqui é ART STAR do yeah yeah yeahs).
• Porque diabos TODA letra de pagodão tem que ter "Olere-lerê" "Digui-Digui-Digui-ô" "Obá-Obá" "Isquindô Isquindô"? Ahhhh pra puta que pariu.
• Porque casaizinhos de adolescentes têm mania de falar como se fossem bebês: "Aiiiin Ti Amuuuu, minhaaaááá namoladááá. SSupa meu pipi, môôô???" Ahhhh caralho na boca de toda essa racinha.
• Porque tem gente que ainda INSISTE em macacão???? Me diga, meu deus do céuuuuu!!!! Ai gente, será que não percebem que já estamos no ano 2009 (DOIS MIL E NOVEEEEEE). Assim, não que eu seja ligado em moda e tal, na verdade acho entediante. Mas macacão??? não dá né? E masculino ainda...pra piorar. Ok, dá pra piorar. Vizualize a cena (eu imagino o estereótipo de quem usa macacão assim): Macacão jeans de boquinha agarrada, BRANCO (não sei porque imaginei branco), sem camiseta por baixo (no máximo uma camisa social em cores cítricas) e uma alça caída, estilo ombro único, saca? O cabelo? sempre MULLETS. Crespo. Na altura do ombro. vale usa uma correntinha de ouro (apenas dourada, na verdade).
• Porque caralhos o DIDI MOCÓ ainda está trabalhando na Televisão Brasileira???? Quem gosta desse homem, meu deus do céu? Me respondam porque eu não conheço. Motivos pelos quais eu DETESTO esse senhor: ele NÃO tem graça alguma, ele está mais velho do que a minha vó e ainda se acha o ENGRAÇADÃO. Rá rá rá. Minha pica pra ele. Juro que se eu o visse eu iria estapeá-lo e gritar: PRESTENÇÃO, CARALHO! e provavelmente viriam meia dúzia de seguranas pra me segurar, antes de cometer um crime. Ok, exagerei. Próximo item.
• Porque tem gente que tem bafo de COCÔ?! Gente, isso não entra na minha cabeça DE JEITO NENHUM. O que essas pessoas fazem? defecam e abaixam na privada e lambem todos os coliformes fecais? Ou escovam os dentes com pasta de dente com aroma de MERDA? ahhh, acho o fim. Não tenho um pingo de paciência e não levo a sério pessoas com bafo de bosta. Quer ter bafo, até tenha...vá lá...mas de COCÔ NÃO. Não perto de mim. Adoraria ter coragem nessas pessoas e falar: - Cálega, gel dental faz bem, sabia? Esse seu hálito fecal não é nada elegante. Nem sensual. Aliás, muito menos. E digo mais, vem cá que eu vou fazer você passar vergonha (vira pra mocinha da farmácia) Ãmiga, me traz uma escova e um tubo de pasta de dente. De menta. (volta a atenção pra vítima) Agora abre essa porra de boca e eu vou escovar até esfolar essa merda que você chama de boca. Caralho.
O pior de tudo é que eu nem estou de mau-humor. Pelo contrário.
1 de jul. de 2009
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