18 de dez. de 2009

Inferno de fim de ano (todo ano é a mesma coisa)

Visualizei o inferno hoje no almoço. Como? Experimente entrar em uma loja de roupas nessa época de fim de ano. Entrei na loja e já veio um atendente, de alargador, baixinho e careca, tentando me empurrar regatas. Eu disse aquela frase clássica: - Não precisa não, estou apenas dando uma olhadinha. E ele constrangido parava de falar, mas ficava do meu lado. Eu estava me incomodando e a vontade que eu tive foi de mandar ele tomar no cu. Mas como sou um bom garoto e mamãe me deu educação, simplesmente continuei olhando as araras com a minha característica cara amarada. Nao gostei de nada ali. Juro que não é discursinho típico de quem não tem um real no bolso para comprar nenhum botton na loja. Só tinha coisa feia. E o que era bonito era absurdamente caro. É...aí a história muda um pouco. Mas a minha revolta maior é o espaço da loja em si. Muito pequena para muitos vendedores. Não existe necessidade daquilo, gente! Juro, tinha uns vinte vendedores, todos estereotipados e mecânicos. Pareciam robôs. E para piorar, ainda tinha umas cinquenta pessoas amontoadas ali naquele pequeno espaço.
Não consegui permanecer mais do que dez minutos ali. Eu desmaiaria se continuasse de pé ali. Falei tchau um beijo pro vendedor (mentira, eu disse só tchau! obrigado!) e saí sem nem olhar para trás.
Na saída tinha mais uns dez vendedores em fila, te olhando...te julgando.

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