14 de set. de 2009

Querer é poder



As vezes percebemos o quão infantis e parados na vida somos. Esse fim de semana percebi isso de uma forma bem tranquila. Resolvi que irei mudar e traçar metas na minha vida. Não irei me acomodar na minha tristeza mais, apesar de ela ser mais fácil do que a felicidade. Vou começar a estudar livros de arte por conta própria e me lançar pro mundo. Foi como uma epifania, o mundo está aqui pra nós. E ele é o nosso limite, imagina, um MUNDO TODO pra gente e caralho! Nós podemos fazer qualquer coisa que quisermos*.

Tive uma das noites mais legais dos últimos tempos. É tão bom saber que podemos contar com alguém. :)

E eu estou tão, tão, tão TÃO feliz com tudo o que está acontecendo que eu adoraria congelar esse sentimento pra sempre.

ps: Talvez tenhamos sidos os pioneiros em "pique nique" as 4:00 na paulista.

ps2: *quem quer corre atrás.

Sem mais.

11 de set. de 2009

Xuuu...?!




ps: Porque quando posto do trabalho minhas fotos saem sempre azuis?

Depois me perguntam porque eu não gosto de metrô

De pé, segurando o teto para me equilibrar. Pensando em várias coisas ao mesmo tempo.
Na minha frente uma mulher baixinha, aparentemente nos seus 20 e muitos anos. Atrás de mim, de costas - bunda com bunda - havia um homem, negro e com cabelos cheios de gel. Essa posição estava me incomodando. Tudo estava me incomodando, até o cheiro daquelas pessoas. Atrás de mim, vindo do homem negro, eu sentia bolhas de ar quente saídas diretamente do buraco anal do infeliz. Você já teve essa sensação? Não acho elegante peidar em vagões lotados. Minha bochecha sendo prensada por um ombro alheio pelo lado esquerdo, meu fone direito querendo cair da orelha, meus dois pés ocupando um espaço de 20cm³ e meu braço direito latejando de dor, por ficar o trajeto todo segurando o teto. E e os gases do rapaz negro me irritando profundamente. O que fazer agora? Se eu desviar pro lado a mulher vai pensar que eu estou me esfregando nela, já que se eu fugisse pela esquerda minhas partes íntimas ficariam exatamente na linha anal da fulana. E ela, provavelmente ficaria muito irritada, a julgar pela aparência de crente. Mas aqueles gases estavam sendo insuportáveis. E agora?! Decidi me desviar pro lado e encoxar a mulher. Ela nem olha pra trás. Ufa. SÉ! Anuncia a voz grave do maquinista. Aquela massa de gente me empurra pra fora. Minha mochila fica lá no chão. Eu corro para pegar a mochila, e a porta quase fecha nas minhas costas. Uma senhora gorda ri e pergunta se eu estou bem. Não, não estou bem, você não está vendo?! - penso eu. Mas respondo um simples "sim". Ela sorri em reposta. Não devolvo o sorriso.

10 de set. de 2009

A criança e o pseudo make KISS



O que você vê de absurdo nessa imagem?
Pois é, repare nos olhos dessa criança e verá que existe um make mal feito de kiss.

Até aí tudo bem, se não fosse o contexto dessa imagem.

Resumindo: Me mandaram fazer um folder de uma creche aqui no trabalho. E o cliente me passou algumas fotos e uns textos para montar a arte do folder em questão (uma das imagens é essa). E eu estava tão atarefado e irritado nesse dia, que resolvi que seria muito engraçado colocar uma pseudo-maquiagem de KISS nesse guri. E assim o fiz. Porém, acabei esquecendo da minha "obra" e salvei o arquivo desse jeito. Hoje o cliente veio ver a prova do folder, eu rapidamente localizei o arquivo na minha pasta e imprimi uma prova pra ele conferir melhor. Feito isso, entreguei a folha nas mãos dele e deixei que ele verificasse tudo. Por deus, eu olhei pro papel e consegui ver os borrões pretos nos olhos da criança. FUDEU! (Nessa hora eu estava suando de nervoso). Me desesperei e tirei o papel da mão dele. Ele me olhou sem entender e eu expliquei que havia impresso o arquivo errado e que eu logo iria refazer a impressão. Ele insistiu e disse que era aquilo mesmo e não havia nada de diferente. A primeira coisa que pensei na hora foi: A QUALIDADE! A qualidade da foto está ruim...eu tenho uma versão com a qualidade melhor - Disse eu rapidamente. Ele concordou. Ufa.

Acho que eu deveria parar de brincar no trabalho. Hoje meu horóscopo do metrô dizia que eu teria complicações no trabalho. E nesta noite sonhei que eu tinha perdido o emprego (Tudo bem que no sonho eu fiquei hiper feliz de ficar em casa e ganhar três meses de seguro desemprego).

8 de set. de 2009

Despedida

Ficou ali parado, em meio àquela bagunça toda, certamente se perguntando por onde deveria começar a mexer. No canto, apoiado ao batente da porta da pequena sala acarpetada havia um segundo homem assistindo a tudo aquilo, perplexo e com um ar tenso pairando sobre a sua cabeça.
O primeiro estava à beira de lágrimas e fazia gestos desesperados enquanto tentava inutilmente desdobrar as orelhas de uma carta que estava em cima do móvel cor marfim, comprado em uma loja popular e barata. A janela estava aberta e exibia um lindo dia ensolarado. O segundo homem a observava com o olhar perdido, provavelmente pensando que um dia ensolarado como aquele não condizia com a situação em que estava tentando lidar. O primeiro homem juntou algumas mudas de roupa dentro de uma mala, jogando-as agressivamente em seu interior. O segundo homem fitou o seu rosto e disse por fim, depois de tanto silêncio:
- Você realmente deseja ir embora daqui? perguntou baixinho, como se o tímpano do segundo homem fosse estourar ao ser penetrado por um som com o tom levemente elevado.
- Sim! Decidi e você não vai mudar a minha idéia...a frase foi abafada pela metade, interrompida por um choro demente.
- Levante essa porra de cabeça! olhe pra mim! Como você pode me deixar depois de todo esse tempo?! - perguntou um deles, revoltado diante da atitude do outro.
- Eu nunca gostei de você de verdade, e eu realmente preciso ir embora. É uma perda de tempo ficar aqui.
- Você me considera uma perda de tempo? Sempre foi assim?
- Sim.

Virou as costas, carregando uma mala e deixando uma bagunça infernal na sala. O outro apenas continuou olhando pela janela, ao mesmo tempo em que acendia um cigarro com certo tremor nas mãos. Os cachorros latiam lá fora. E ele agradeceu aos deuses por isso, aquele silêncio matador era terrível. Ouviu-se um bater de porta e o barulho de passos se afastando. O joelho cedeu e ele caiu ao chão aos prantos. A cachorrada ainda latia lá fora, mais forte do que antes.


Feriado bem produtivo, artisticamente falando. Comecei a correr atrás das minhas metas.

Estou com uns projetos na cabeça...uma fase muito eu.

hahahahaha

Look at me, mom!



Ah...como eu amo minha doce mãe!
Eis que chego em casa no domingo de tardezinha, depois de uma noite ótima e em companhia melhor ainda e me deparo com este bilhete escrito com letras garrafais na mesinha de centro da sala. E a casa completamente vazia.

"LIMPE A PORRA DO TANQUE HOJE! E NÃO SUJE MAIS LOUÇA!"

Nem me atrevi a fazer o contrário.

Ontem fui informado de que tenho exatamente um mês para resolver o meu problema de bagunça/sujeira. Caso contrário eu já devo ir procurando um lugar para morar.

3 de set. de 2009

Quando os gatos saem, os ratos fazem a festa

Minha gerente sai pra ir no cartório e eu mais que depressa fecho tudo que é programa gráfico do meu pc e entro no twitter. Ahh que deleite. Amo twitter. Mas, ironicamente, sempre esqueço que tenho ele.

31 de ago. de 2009

Blog's Day

Só pra constar: Hoje é o Blog's Day.

Eu nem sabia que isso existia.
Mas mesmo assim parabéns a todos que têm um blog e divertem as tardes ociosas de milhares de pessoas.

:]

:)

Hoje o dia está lindo. Isso é um fato. E mais lindo ainda porque eu me permiti ficar feliz hoje.

Levantei, vesti minha roupa preferida e segui para um dia de trabalho. Hoje, especialmente hoje, visto como uma fonte de dinheiro e algo para me distrair, não como uma cruz. Coloquei meus fones de ouvido, dentro do metrô, ouvindo Tiny Masters Of Today e pensando que esse momento poderia durar para sempre. Eu, sozinho e a minha felicidade. E eu não pude deixar de pensar em coisas bonitinhas e de fazer cara de bobo e de pensar naquela pessoa e de finalmente, não conseguir conter um sorriso. Um sorriso débil, mas ainda assim um sorriso. E por fim uma risada baixinha. Daquela que você solta para si mesmo. Não quis ver o horóscopo-da-TV-do-metrô. Poderia estar falando que meu dia seria ruim ou algo do tipo, mas ainda assim, mesmo se eu tivesse visto eu iria me agarrar ainda mais forte na minha felicidade momentânea e fazer com que ela durasse pela eternidade e ficar assim pelo resto da vida.

Acabei de abrir minha caixa de e-mail e tinha um e-mail daquela pessoa. Mais uma vez não pude conter um sorriso.

:)

Podem rir da minha cara.
Hoje pode.

28 de ago. de 2009

Frutos da minha impaciência

Tem um cliente aqui praguejando sobre as mulheres. Ele tá falando assim que quando ele se casar (se ele casar...porque ele tem uns cinquenta anos e ainda é solteiro) vai ser com uma mulher que não reclame se ele sair, que ao voltar ela nem vai perguntar para onde ele foi. E ela vai ter que ser magra (ele pesa no mínimo 100kg). Ok, ele quer uma morta. Que não fale e que seja um esqueleto.

Esta não é a primeira vez que esse senhor solta suas pérolas nojentas. Certa vez ele disse assim:
"É...porque mulher pra mim tem que ser alta e magra...não que nem essas daí" (apontando pras meninas que trabalham aqui, todas carnudas e baixinhas).

Estou sem paciência para conversinhas fiadas hoje.

PS: Tadinho, deixa ele sonhar que um dia terá uma Gisele Bünchen submissa.

Momento bonitinho

tell me your stories, write down your secrets
and play this music as loud as it can be
get me a sandwich, buy me some hot tea
and sing this song as loud as it can be
teach me poker, dance with me slowly
and play this music as loud as it can be
open the window, drag down the curtains
and sing this song as loud as it can be

26 de ago. de 2009

Seu corpo lhe pertence

Não, você não pode se achar no direito de usar o corpo de alguém. O seu corpo te pertence e é só seu.

Isso pode parecer papo de feminista chata, ou coisa de moralista. Mas eu tenho um triste motivo pra querer escrever sobre esse assunto tão delicado.
Essa semana pude ver de perto um caso que me fez pensar muito sobre o assunto. Se o corpo é meu, e eu não quero que outras pessoas usufruam, porque ainda assim vem alguém e usa-o como se fosse um objeto descartável? isso não entra na minha cabeça e nunca irá entrar. Isso pra mim é uma doença, um distúrbio. Uma pessoa com mente sadia não sentiria prazer com o sofrimento de outra pessoa completamente aleatória.
Onde já se viu uma garota ser obrigada a viver alerta o dia inteiro em relação aos garotos? Onde já se viu uma garota ser obrigada a andar escondida, com medo de possíveis ataques masculinos? Onde já se viu uma garota não ter nem o direito de ficar bonita e se arrumar, porque terceiros podem incomodá-la?
O seu corpo é seu. E você faz com ele o que QUER. E não o que querem que você faça com ele.

Acho que a pena de morte seria bem divertida nesses casos. Posso até ver minha navalha entrando na garganta de algum velho nojento aproveitador de garotas. Nojo dessa sociedade. Isso me faz sentir ainda mais repulsa pelos seres humanos.

Esse mundo está podre.

25 de ago. de 2009

NO MAN




Dedicado às minhas amiguinha lesbiquinhas.

23 de ago. de 2009

Coisa mais brega

A noite de sábado foi tão boa e em tão boa companhia que eu vou guardar tudo só para mim. Fazia tempo que eu não sentia aquela coisa bizarra na barriga só de ver alguém, e nada mais estava conseguindo me deixar com aquele sorrisinho besta no rosto. Alguém conseguiu essa proeza na noite passada.

E eu acho que estou ficando cagadinho.
Odeio posts assim, mas isso é algo que eu realmente precisava registrar formalmente. Ainda que eu tenha um registro mais completo em algumas folhas de um caderno pequeno e com letras tortas de quem está bêbado de cerveja. Esse post está me soando tão adolescente e essas palavras não parecem ter saído da minha mente sabotadora que quase sempre dá mais lugar ao lado racional, deixando o emotivo o mais escondido possível. Existiria uma paixonite por alguém que só se viu uma vez na vida? Não sei responder. Mas alguma coisa mudou. E isso me assusta. Não gosto de passar a impressão de alguém carente.

22 de ago. de 2009

Nada

Olhando pro monitor ouvindo JET...Olhando pro nada.
Sem pensar nada e sem sentir absolutamente nada.
Não quero outra crise de novo.
A última começou assim.

12 de ago. de 2009

Colapso

Hoje mais uma vez eu tive um colapso mental. Isso está sendo tão frequente, que eu mal percebo.
Desci do vagão do metrô, rumo ao meu trabalho. Estava escutando The Kills pelo fone de ouvido. Quando, simplesmente, esqueci o que estava fazendo ali, pra onde ia e o que estava acontecendo ao meu redor. Fiquei assustado por alguns longos segundos, perguntando-me o que estava errado. Mas não havia nada fora do normal. Fiquei ali andando devagarinho, as pessoas apressadas esbarrando em mim a todo instante, enquanto eu tentava me dar conta do que diabos estava acontecendo, e quem sabe colocar as coisas em seu devido lugar. Fiquei nesse estado débil pelo que me pareceu horas, mas olhei ao relógio e percebi que havia se passado apenas um minuto (recentemente adquiri outra mania nova, ficar olhando o relógio o tempo todo). Ao olhar o relógio me dei conta de que eram 8:57 e me lembrei que estava indo trabalhar e deveria estar lá em três minutos.

Subi a escada rolante do metrô, acendi um cigarro e segui o meu caminho. Como se nada anormal tivesse me acontecido.

5 de ago. de 2009

Try again, honey!

Passei o dia inteiro enfurnado dentro de hospital hoje. Estava com sintomas de gripe. Só me restava saber se era a normal ou a suína. Era só o que me faltava! Ter gripe suína.

Fui em um hospital chiquetê da Alameda Santos primeiro.
A médica, nojenta nem me examinou e me receitou DIPIRONA. E não contente, me deu um atestado de DUAS HORAS. Ou seja, teoricamente, eu deveria ter retornado bonitinho ao meu trabalho. Mas eu não estava com a mínima condição de retornar.

Resolvi sair dali e ir pra outro médico. Assim fiz e fiquei o dia inteiro plantado em filas. Engraçado como tem gente com gripe. Gente, o médico estava lotado. E todos usavam máscaras. Até eu usei. Me senti tão japonês na primavera, coisa de louco. Mas enfim...esperei demais.

Enquanto minha mãe devorava um livro da Danielle Steel e fiquei lá cochilando e babando. Depois de duas horas me chamaram e fizeram meu Raio-X. Deu gripe normal. E não a suína. Ou seja, tente novamente quérida. Beijos.

ps: ganhei atestado de dois dias fora do trabalho.

4 de ago. de 2009

Auto-Retrato



Fiz esse desenho, de mim mesmo, domingo enquanto esperava minha irmã sair do computador. Aliás, isso me lembra que eu preciso comprar um computador novo SÓ PRA MIM. O que me lembra que eu preciso de mais dinheiro, o que me lembra que nesse emprego que estou eu não vou ter mais dinheiro do que já tenho, o que me lembra que eu preciso fazer um curriculo decente, o que me lembra que eu não sei fazer curriculo decente e o que me lembra que eu acabei de receber um e-mail dizendo que vai ter liquidação (de 70%!!!!) na loja do alexandre herchcovitch e o que me lembra que a última vez que fui em uma dessas eu fiz um delicioso estrago na minha conta bancária. Ok, não sou nenhum pouco fashionista e mimimi mas eu adoro as caveiras dele.

Ontem eu comi pipoca de pimenta. Da yoki. Não é tão gostosa, precisei fazer bochecho de água no meio da rua pra poder me desvencilhar daquele horrível ardor.

A Bob teve que até comprar um chocolate pra mim.

E eu tenho a ligeira impressão de que não escrevi nada coerente aqui.
Mas quem se importa?

31 de jul. de 2009

I love the people, I love the world, I love the flowers...

Hoje está tudo tão bonitinho, tudo muito divertidinho e coloridinho.
Dá vontade de abraçar o mundo e ficar a noite toda fazendo carinho.

Visualize o mundo como sendo uma bola azul e verde. Felpuda. Muito felpuda.

Aleatoriedades

Hoje eu senti uma epifania diferente, talvez uma coisa que eu nunca tinha sentido com tanta intensidade antes. Eu amo São Paulo. Amo essa cidade, de coração. Nasci aqui e , muito provavelmente, irei morrer aqui também. Não me imagino morando e em outro lugar.

Sempre escuto as pessoas reclamarem dos problemas de São Paulo, da poluição, do custo de vida alto, das pessoas, enfim, de tudo o que é comum em grandes metrópoles. Pode parecer clichê, mas essa cidade é realmente para todos. Eu adoro a correria da cidade grande, aquela coisa de ser um anônimo no meio da multidão, os edifícios imponentes e pessoas apressadas o tempo todo. Isso me faz feliz.
Aqui podemos ir do luxo ao lixo em questão de quadras. Isso me fascina.

Sempre gostei da velocidade em que as coisas caminham numa metrópole como São Paulo, fica aquela impressão de que precisamos sempre correr, antes de sermos engolidos por uma massa cinzenta de concreto e vigas de ferro. As pessoas parecem vazias nas ruas, inexpressivas, sempre em seus passos apertados, batendo com bolsas e sacolas no seu corpo. E você continua correndo sem parar, mesmo quando não está com pressa. É incrível.

Me lembro de quando eu era criança, ficava contagiantemente alegre quando meu pai anunciava em alto e bom tom: - Vamos passear por São Paulo hoje!
Vestíamos uma roupa bem leve de passeio, deixávamos o carro no estacionamento do metrô e íamos passear pela cidade. Liberdade, Avenida Paulista, São Joaquim, Vila Mariana, USP e por vários outros lugares que eu não me recordo agora. Era ótimo. Me lembro de uma vez em especial em que ele disse; - Vamos até a Liberdade, eu sei que você ama coisas japonesas. Foi lindo! Esse dia eu voltei pra casa abarrotado de revistas japonesas importadas, eu não sei quase nada de japonês, mas mesmo assim adorava "ler" essas revistas e absorver um pouco da cultura japonesa - que, para mim, era o máximo. Esse dia significou tanto pra mim que eu nunca esqueci, lembro-me como se fosse ontem. Nessa época eu não tinha amigos, meus pais sempre tentavem suprir essa falta que eu tinha. Claro que nunca era uma satisfação plena, afinal amigos são fundamentais na vida de um ser humano, mas o gesto em si me fazia bem. Sinto falta.

Porque meus posts sempre vão pro lado mais nostálgico e triste da coisa.

Ok, me dispersei.

***

Bom, vou falar de uma coisa legal que me aconteceu na semana passada. Como todos sabem, trabalho em uma gráfica. E estava trabalhando num sábado de manhã, completamente e calado e mal-humorado, quando chega um casal, ambos jovenzinhos e aparentemente simples. Muito simpática a mocinha me pediu ajuda com os convitinhos do casamento. Muito simples em preto e branco. Por um designer aquilo teria sido considerado até brega e sem fundamento. Mas a beleza estava na forma como eles olharam pro convitinho, com brilhinho no olhar (tudo no diminutivo mesmo, pra ficar mais bonitinho).
Não costumo ser simpático com os clientes daqui, confesso que não faço a mínima da íntima (exceto quando o cliente é rico e dá caixinhas gordas), mas com esse casal foi diferente, eu sabia que não ganharia caixinha alguma, mas só de ver o sorriso no rosto daquele casal eu me enchi de alegria e me esforcei ao máximo para sair uma coisinha menos pior do que estava. Alegria sincera e sem esperar nada em troca. Naquele dia eu me senti realizado e feliz comigo mesmo. Para uma pessoa sem coração, até que é um bom começo, né mesmo?
Os convitinhos ficaram engraçadinhos (dizer que ficaram bonitos seria algo muito forte de se dizer), e eles saíram daqui com a sacolinha roxa repleta de convites e com sorrisos estampados de orelha a orelha. E eu fiquei lá, feliz, torcendo para que eles sejam felizes e que o casamentinho deles dê certo. Afinal, até parece que vai dar errado.
Hoje de manhã, inexplicavelmente, me peguei pensando neles. E senti uma vontade de abraçar alguém, tão intensa, tão forte.
Ahhhh...estou num momento meu, dá licença. Momento ternurinha do dia.

ps: Vai pro INFERNO, carência do caralho!

:)

27 de jul. de 2009

"Não fiz o requisito"



- Tô eliminada *joga o cabelo
- E porque?
- Não fiz o requisito

É minha filha, com essa boquinha linda que deus te deu, mas nunca que você conseguria, bonitinha.

Ih fudeu! Geremia apareceu!

Ontem eu fui ver Bonde do Rolê no Outs. Não precisei de nenhuma gota de álcool pra subir no palco, cantar "solta o frango" no microfone, passar a mão na coxa e nos peitos da vocalista Ana, chupar um geladinho da cueca do Pedro (vocalista) e roubar o lencinho de onça dele, ficar sem voz de tanto berrar, ficar pulando igual um retardado e dançar engatado na Paula (em cima do palco).

No fim do show o Pedro veio pedir o lenço, porque era da prima dele, todo simpático. A Bob disse pra ele me dar um beijo e ele disse:- Não posso! Mas eu pego no seu pau.

E pegou.

25 de jul. de 2009

GULOSEIMAS ATTACK!

Estava andando pelo centro da cidade, voltando pra casa do trabalho, quando me deparo com várias comidas serelepes andando pra lá e pra cá e fazendo do trânsito um verdadeiro caos. Pensei: Meu deus! Cheguei num ponto da glutonaria que estou tendo até visões! Olhei mais de perto e vi que não era coisa da minha cabeça. Era um ataque das guloseimas revoltadas. Estavam todas armadas. Fiquei com medo.



Reparem que uma mulher tenta agredir fisicamente o dogão, tentando assim, impedir o caos, a batata frita encara os passageiros do carro vermelho com desdém, o sorvetão de morango tenta impedir o motoqueiro de seguir o seu caminho e no cantinho ali, vemos uma pizza tímida - mas pronta pra entrar em ação também.

ps: a foto tá tremida porque o caos tava enorme.

Se um dia eu me suicidar

A carta está pronta (podem imprimir e entregar pra minha família, por favor?):


Já estive aqui antes. Nesse mesmo escuro, olhando para todos esses rostos aflitos. Me sinto estranho, como se todos estivessem me segurando,me dando apoio. Mas a realidade não é essa, eles apenas querem a minha melhor parte. O melhor pedaço da carne. O que eles não sabem é que eu não tenho um melhor pedaço. Eu estou podre, em decomposição. Sendo sustentado apenas por um pequeno nervo fraco. Ele está ameaçando quebrar, e assim fazer com que eu caia. Eu quero cair. Mas até esse dia eu quero esperar. Testar, observar e analisar cada limite. O limite sempre me foi um problema. Nunca gostei de limites e eu nunca soube progredir em relação a eles. Sempre fui fraco. Não tenho a mínima intenção de ser forte. Isso não é e nunca foi pra mim. Venho de uma linhagem imperfeita. Almas que se completam quando estão juntas, mas que não suportam o 'ficar junto'. Nunca estamos completos. Exceto naquele tempo...eu gostava daquele tempo. Éramos a família bonitinha de margarina. Eu gostava da vida. Não gosto mais, ela é muito insonsa. O mundo está apodrecido e escuro, e minha alma está seguindo o mesmo curso. Uma alma completamnete imperfeita, que eu queria com todas as minhas forças, por deus, assassinar. Como quem pega um caco de espelho e fere um coração. Eu ficaria ali, assistindo o sangue jorrar em jatos, brilhante, vermelho e vivo. Talvez eu me sentisse enojado com tanta tripa e órgão. Talvez eu sugasse aquele sangue todo, para me sentir um pouco mais vivo, mais forte.
Quero apenas me jogar no rio e me deixar levar pelo penhasco abaixo. A sensação de falha me causa dor. O desejo de fazer alguém feliz, de fazer alguém sorrir foi falho e isso me corrói, como o ácido estomacal cumprindo a sua função de transformar o alimento em uma massa nojenta. Eu me importo. Sempre me importei. Mas não quero mais. A única coisa, que eu talvez iria querer agora é sentar no chão e chorar. Eu poderia abraçar a minha mãe mais uma vez? Eu sentirei falta dela. Penso que ela tenha sido a única pessoa que me amou de verdade, mesmo eu sendo o que sou. As pessoas não costumam gostar muito de mim. Mas não tem problema, eu também não gosto de muitas pessoas. Queria poder vê-lo antes de sair daqui, queria dar um abraço de despedida ou quem sabe, apenas um aceno de cabeça. Só queria ser reconhecido.
Carrego no peito uma frustração. A de não de ter feito nada grandioso nessa vida. Eu não consegui ter a minha marca de camisetas e eu desisti dela, mesmo sabendo que conseguiria. Eu quis me destruir. Eu sempre quis isso. Sempre olhei com ódio aquele reflexo que me encarava no espelho. Ele não me agradava em nada. Nada. Sentia prazer me destruindo. Gostava de me curvar diante do deus branco, chorar e eliminar todo o sentimento ruim que estava lá, todo o conteúdo que me fazia sofrer, tudo aquilo que eu tanto desprezava. Eu sentia minhas pernas tremerem, mas eu não poderia cair. Isso nunca foi uma opção, eu tinha um segredinho e ele era divertido no começo. Um vício, um hábito e eu ficava ali parado, encarando a mim mesmo no espelho e experimentando sorrisos blasé, expressões apáticas e doentias. Sorria por dentro.
As dores constantes de cabeça e estômago sinalizando defeitos me eram a glória. A certeza de que algo ainda estava dando certo. Eu destruia o meu corpo e ele queria vida. Eu ria do corpo, ele não era forte o suficiente pra vencer a batalha. Patético.
Agora eu consegui, neste exato momento estarei indo embora. Vejo todos vocês continuando suas vidas e planejando compulsões em lanchonetes. Eu rio, viro as costas e subo cada vez mais alto. Longe daqui. Finalmente.

Fui na festa dos 'trevoso'

pra sacar qual a parada...



Hoje eu dançarei funk. Quem viver verá.

24 de jul. de 2009

Old Times


Eu e minhirmã (lá na rua). - piada interna, desculpa.

Ontem enquanto meu PC dava piriri e reiniciava loucamente eu olhei pro lado e reparei no antigo baú velho de fotos. Há muito tempo eu não mexia ali. Na verdade, eu mal me lembrava que ele existia.
Decidi abrir e fuçar (o computador reiniciando sem parar) enquanto esperava o meu PC sossegar. Comecei a folhear os álbuns e me lembrando de cada momento e pessoa que eu via (nem todos). Eu tinha muitas fotos rindo e muitas fotos abraçado em crianças que eu não faço idéia de quem sejam e nem de onde eram. As fotos não mostravam o quanto eu era chato. Insuportável, eu diria. Eu tinha muitas manias peculiares. Mas ainda assim, as pessoas sempre se simpátizavam pela criança pequenininininiiinha e de cabelos clariiiinhos. Sim, eu nasci loiro com cabelo quase branco (pasmem!). Todo mundo deslocava a bunda de casa e ia me ver. Eu fiquei relativamente famoso no bairro em que eu nasci (bairro de gente fofoqueira), meus pais eram conhecidos por todos. Minha mãe me teve com dezessete anos, meu pai tinha dezesseis. Ambos eram porra-loucas e a criança tinha nascido de oito meses. Eu era muito pequeno. Nasci pouca coisa maior do que uma régua de trinta centímetros e pesando pouco mais de um quilo. Todo mundo achou que eu fosse morrer logo.

Eu era uma criança muito from hell. Tomei meu primeiro porre com três anos de idade, quando meus pais foram numa degustação de bebida. Me deixaram solto lá e eu fui abrindo todas as torneirinhas de bebida e provando, sem mais nem menos. Minha mãe reparou que eu comecei a andar torto e a não falar coisa com coisa. Quase fui parar no hopital. E minha vó xingou todo mundo de incompentente.

Teve uma outra vez que eu minha família inteirinha fomos pra praia. Acho que era Bertioga, sei lá. E em certa noite largaram o portão aberto, e eu cansado de ficar na cama resolvi que seria muito divertido sair pelo mundão de Deus. E assim fiz. Sozinho (eu tinha três anos ainda), andando pela orla da praia inteirinha, com um fraldão parecendo o pato donald. Foram me encontrar no outro dia de manhã. Andando ainda.

ps: Eu sou um smurf.

22 de jul. de 2009

Drink Coke

Sentindo uma necessidade incontrolável de tomar uma garrafa (de dois litros) de coca-cola. E não é da light e muito menos da zero. É da normal. Pra fazer mais mal.

Tenho medo das minhas vontades que vem do nada e se tornam incontroláveis.



"Menino é encontrado caído no quarto. Causa: overdose de sódio, cafeína e cola. O quarto cheirava a coisa doce e ele tinha um sorriso estranho no rosto, alguma coisa de satisfação. A mãe chora desoladamente na sala e os bombeiros tentam, em vão, reanimar o menino. Debaixo da cama foram encontradas dezessete garrafas de refrigerante sabor cola. No mesmo dia o mesmo fora acusado de roubo à um supermercado, as cameras do estabelecimento registraram imagens do garoto saindo com uma caixa grande e de aparência pesada. Assim que o garoto reagir aos cuidados do resgate, ele será imediatamente encaminhado à delegacia policial, onde prestará depoimento do ocorrido. A mãe ainda chora copiosamente, sentada no sofá terra-cota da casa."
Deus do céu! Como fui um adolescente estúpido. Sinto vergonha de mim mesmo quando vejo fotos do colegial. Eu era completamente sem personalidade e fazia tudo o que os outros queriam que eu fizesse. Dizia que não me importava com o que pensavam sobre mim - o que era uma mentira deslavada - e fazia completamente aquilo que esperavam que eu fizesse, justamente para obter aceitação alheia. Você se pergunta se isso mudou. Não, isso não mudou. Infelizmente ainda continuo com a mesma forma de pensar - a minha cruz - mas ultimamente tenho sentido tanta preguiça de tentar ser bom pros outros. Acho que eu estou apenas mostrando quem eu sempre fui. E acredito que até o fim, muitas pessoas irão simplesmente 'desgostar' de mim.
Decidi que vou viver pra mim mesmo, a partir de agora. Fazendo somente o que eu tiver vontade e quando eu tiver vontade. Vou falar ainda menos e manerar nas brincadeiras idiotas.

21 de jul. de 2009

Virado no Diabo

Acabo de ser informado, educada e irritantemente, que não posso entrar mais no twitter.

Estava demorando para descobrirem que o site em que eu tanto entrava, era nada mais nada menos que um site de relacionamentos, tal qual orkut.

Consegui enganar por alguns bons meses.
Mas não deixo de estar virado no diabo. Meu único meio de contato com o mundo exterior nesse emprego chato foi me arrancado (drama mode on).

Vai ter volta. Tudo tem volta.
*ódio no olhar

20 de jul. de 2009

I can't wait for the valium to hit


Eu acho que estou precisando de terapia. E dos meus amiguinhos redondinhos e branquinhos que me trazem felicidade. É tudo artificial mas é o que temos. Mantém um sorriso débil da hora em que acordo até a hora em que vou deitar. E de quebra ainda perco um pouco de peso.

:)

18 de jul. de 2009

we are all going to hell


Just waiting...

17 de jul. de 2009

Sexo falado - Analisando Pagodes

Meu bem nosso amor, tem o maior calor
Reflete a nossa vida

Pois é, fulaninho mora lá na favela de não sei onde...aquele puta sol desgraçado, latinha de cerveja na mão e aquela alegria toda. Favelagem me lembra sol. Amor? o que isto?

É duro como a flor renega até a dor
Cura qualquer ferida
É uma coisa estranha que me dá tamanha força
Pra te amar

Repare no verso: "É duro como a flor renega até a dor" isso me faz entender que a fulaninha é virgem, e não quer dar e ela renega a dor de dar pela primeira vez. E sexo cura qualquer coisa. Será? E percebe-se a selvageria do macho, porque segundo ele o tesão "é uma coisa estranha" que lhe dá tamanha força pra amar a guria (sexo primeiro e amor depois). Brega.

Um sentimento intenso que a todo momento me invade
Eu fico a pensar
Será que há no mundo
Caso tão profundo, de paixão assim

O sentimento intenso é o tesão. E pelo visto (como ele sempre ressalta) ele é insaciável, pois esse "sentimento intenso" o invade a todo momento. Esse deve andar de pauzão duro vinte e quatro horas por dia. E não, não há no mundo paixão assim. Brega desse jeito não.

Você é meu princípio, eu sou o seu meio
Não existe fim

Claro que é princípio e meio. Junta-se tudo num corpo só. Não existe fim porque é tudo uma coisa só. Um grande mix de cor de pele. Nojo.

Na cama o lençol manchado
Precisa falar alguma coisa? Não né? (ele estava comendo pastel e pingou óleo rá rá rá)

Revela o fato consumado
Fizemos um amor gostoso
Transamos sexo falado

Que tipo de homem sai por aí descrevendo suas 'transas loucas'?
e o que é sexo falado? é por telefone? ahhhh entendi agora, o lençol manchado é com sêmen dele próprio, que se masturbava enquanto fazia 'sexo por telefone'.

Tenho que admitir
Pois, nunca vi coisa igual

Pois é...nem eu.

A sedução é fundamental
O que é sedução, amico? É você de camisa aberta até o umbigo, carinha de quem tá gostando demais e o cabelinho miojinho descolorido no topo da cabeça? Não obrigado.

(6)

15 de jul. de 2009

Lições de como destruir o ego de alguém


Para homens:
Faça amizade com alguém no orkut. Convide a pessoa para sair. Várias vezes. Faça a sentir-se única e especial. Aja com galanteio escancarado, do tipo que abre portas, paga a conta, entrega ramos e mais ramos de flores campestres. Enfim faça-a se apaixonar completamente e incondicionalmente por você. Não dê o seu telefone e nem endereço em hipótese alguma (isso é muito importante futuramente). Em uma bela noite estrelada, convide-a para jantar (economize muito dinheiro para esta noite, ser cretino custa caro), vale levar uma caixa de bombons finos também, isso seria beeem legal, se puder, pegue o carro do seu pai emprestado e vá. Peça-a em namoro e faça uma cara de paixonite que seja convicente e leve-a ao motel. Faça o melhor sexo da sua vida. Fique quinze dias em extremo amor. Preste atenção, a pessoa ainda não tem o seu telefone residencial e muito menos o seu endereço. Não apresente amigos seus de jeito nenhum. Ok, passado os quinze dias delete a pessoa do seu msn (falso, que você irá criar somente para esse fim) e do seu orkut. Não deixe rastro algum. Suma. Troque o chip do seu celular. A pessoa irá te procurar, tentará te ligar (epa, mas ela não tem o seu número residencial). Ah não se esqueça de trocar o seu nick no orkut (se possível, fazer um novo e excluir o antigo) e fechar a sua conta criada no msn. Pronto, você foi um cafageste perfeito e ganhou a minha admiração.

ps: depois de quatro meses, procure a pessoa no orkut e mande um scrap assim: "Oi, tudo bem? te vi numa comunidade, me add? Gostei do seu perfil, podemos nos conhecer melhor...o que acha?" HAHAHAHAHAHAHAHAHA

Para mulheres (de cabelos longos):
Comece a sair com algum rapaz. Será melhor ainda se for daqueles caras que adoram se gabar da sua masculinidade. Não dê a sua genitália de início, faça-se de difícil ao extremo. Dê algum jeito de ele se apaixonar por você. Depois de alguns dias de insistência do macho para transar você cede. Vá com qualquer roupa (ele irá tirar mesmo) e com seus longos cabelos soltos (isso é bem importante). Ele irá te jogar na cama, enquanto ele faz isso você faz aquela cara de blasé que só você sabe fazer. Vale ficar olhando pro teto também. Quando a coisa começar a esquentar mais, trance o seu cabelo. Ele irá fazer caras e bocas, dizendo: ah, isso! ah, aquilo! E você estará trançando o seu cabelo. Isso, faça trancinhas pequenas com mechinhas de cabelo. No fim da transa você terá um belo canicalon. Quando ele estiver recuperado e não mais ofegante, mostre a ele a sua bela obra de arte. Balance as trancinhas para ele. Acho que ele irá ficar bem feliz.

:]

É, eu estou venenoso hoje.

14 de jul. de 2009

Felinos e Orientais

Hoje de manhã, no metrô eu estava pensando em como japoneses me lembram felinos.
Ambos têm os cabelos lisinhos (pêlos), têm olhinhos apertados e são ariscos e frios.

Ok, descobri a América.

13 de jul. de 2009

P.

Eu tô com saudade da P.
Cadê a P.?

Conversas Aleatórias

From: XXXXXXXX@hotmail.com
To: XXXXXX@hotmail.com
Subject: RE: xaninha molhada
Date: Mon, 13 Jul 2009 20:41:18 +0000

Porque não experimenta sorrir? (Só se certifique de que não haja nada grudado nos dentes)
Eu acho que isso irá constrange-la e ela vai sorrir em resposta. Ou não.

Mas o que é que vc tem a perder não é?
Eu faria isso.

....................


RE: xaninha molhada‏
De: XXXXXXXXX (XXXXXXXXX@hotmail.com)
Enviada: segunda-feira, 13 de julho de 2009 20:44:06
Para: XXXXXXXXXX@hotmail.com

é, sorrirei pra ela.
sem salsinha no dente
acho feio sorrir com salsinha no dente
ou naco de maquiagem.
eu consigo ficar com lápis de olho no dente


Ai ai...adoro as minhas tardes de ócio.

Dia do Rock é o Caralho!

Hoje é o dia do rock. Se eu, ao menos, conseguisse baixar o CD novo do Sonic Youth eu poderia me considerar um pouco feliz. E comemoraria ouvindo a voz da Kim Gordon.

Bah!

Por que diabos as gravadoras tiram os links do ar???

Tudo bem...eu não vou comprar o álbum do mesmo jeito. Sou marrento e só de pirraça não compro!

É uma Peleja Travada

Todo mundo sabe que eu odeio responder pesquisa. Acho perda de tempo.
Eis que eu estava no meu horário de almoço, panguando por aí enquanto esperava a hora de voltar pro meu calvário e aparece uma mulher, daquelas que andam com prancheta "pesquisando" sobre a vida dos outros. Acendo um cigarro e deixo ele pendurado na boca enquanto guardo o isqueiro. Ela se aproxima e pergunta: Mocinho, você é fumante?
Eu, muito do ligeiro que sou, respondo: Não. (com o cigarro ainda pendurado na boca).
Ela: Tá bom, fio. Brigada.

Não sei o que foi pior. Eu mentindo com o cigarro na boca, ou ela acreditando na minha mentira e vendo que eu estava com o cigarro na boca.

Pára de fazer a Hebe, por favor!

Sabe o que eu queria? Ter expressões faciais decentes. Ontem eu estava sozinho em casa e resolvi que seria a hora de treinar esse lado. Parei na frente do espelho e fiquei quinze minutos treinando expressões faciais - as mais diversas possíveis. Eu pensava: Minha mãe morreu! - e lá estava eu fazendo a cara condizente. Eu pensava: Acabei de fazer sexo e não foi gostoso. E lá estava eu mais uma vez fazendo a cara condizente. Me senti ridículo e desisti.

Não é fácil não ser munido de expressões faciais. E o pior é que isso constrange (me constrange, te constrange). Eu consigo, facilmente, utilizar a mesma expressão para parabenizar uma pessoa que está casando como para anunciar que a mãe de fulano morreu. Alguns chamam isso de blasé. Mas não é. E eu bem sei disso.

Em algumas situações isso pode ser um tanto ruim. Já deixei de pegar muita gente por causa dessa minha cara de cu. A pessoa sempre fica com aquela impressão de que eu estou odiando estar ali. Mas quando, na verdade, eu estou até que gostando.

É complicado negada.

10 de jul. de 2009

Devaneios de fim de tarde

Estou no trabalho virado e há quase 48 horas sem dormir.
Atendi um cliente e apaguei de vez. Os olhos ainda abertos.
Nada mais me lembro.
Só me lembro de flashes. Lembro de montar alguma coisa no corel umas trezentas vezes...na verdade eu nem sabia o que eu estava montando. O cliente atrás de mim, parado...esperando sair alguma coisa coerente.
Me lembro de perguntar a quantidade de impressões. Umas cinco vezes.
Me lembro também da Mara entrar algumas vezes aqui. Mas eu não sabia se estava sonhando ou se estava acordado. Perguntei pra minha amiga depois e ela confirmou.
E eu ainda montando coisas no corel...montando coisas que eu nem sabia o que era. No corel.

Acordei.
Me lembro de ter perguntado mais uma vez pro cliente qual ia ser a quantidade.
Levantei e fui na máquina buscar a provinha da impressão. Mas eu percebi que não havia mandado nada.
Voltei pro meu computador e vi que só tinha um arquivo em word aberto.
E nada de corel aberto com coisas montadas.

Gente, isso é loucura.
Na verdade essa loucura se chama sono. SONO! SONOOO!

Até parece que ia dar certo

Cliente quer imprimir um arquivo. Me entrega o pen drive e entra pra me mostrar o dito cujo a ser impresso. O cliente não encontra o arquivo e nota que pegou o pen drive errado.
Ele me pergunta ,gentilmente, se poderia retirar o material do seu e-mail. Respondo prontamente que sim. Ele me manda entrar no gmail e digita o login...
Mas ele esqueceu a senha.
Penso: Que dó.

Até parece que ia dar certo.

Don't Try

Já se via no túmulo de Bukowski: Don't Try. [Nem tente]

Se você sabe que vai se frustrar, porque diabos insiste em tentar?

Isso se aplica a ALGUMAS áreas da minha vida.

ps: sim, eu pesquisei mais sobre bukowski depois dessa noite-overdose-cultura.

Lembrança distante agora

Ontem eu vi aquela pessoa passar na minha frente. E eu não me dei permissão para ficar mal.

Isso é tão bom.

Desculpa

Nossa, meu último post estava CHEIOS de erros gramaticais. Mas eu etou super sem coragem de repassá-lo. Eu escrevi isso com uma rapidez incrível, não queria perder nada do texto. Por isso saiu isso.

E porque caralhos estou pedindo desculpas?
Ahhh paputaquepariu.
Hahahahahaha!

Os fios interligados que percorrem os canais humanos

Estava sentado no Frans Café, de madrugada. Simplesmente ali, esperando o tempo passar para ir trabalhar - assim pela manhã - e ao mesmo tempo desfrutando da presença agradável da amiga cowy. Discutíamos acaloradamente sobre o motivo real que move uma amizade, chegamos à conclusão de que a amizade nada mais é do que um jogo de interesses, que consequentemente pode gerar um afeto maior. Observo ao lado e reparo que existe um rapaz sozinho - aparentemente muito louco - degustando singelamente um pão na chapa e uma xícara fumegante de café ou cappuccino, não sei bem - tenha em mente que ainda são quatro da madrugada, aproximadamente. Eis que estamos lá, ainda discutindo sobre o significado real da amizade e temas profundos da vida, quando o rapaz vira e diz algo que eu não entendo de cara. Ele escutava a nossa conversa e se sentiu na liberdade de se intrometer. Eu ficaria irritado em condições normais, mas resolvi não ignorá-lo e até chamei ele para sentar conosco. O que foi acatado mais do que depressa. Ele era baixo, louro com cabelos arrepiados e falava de um jeito meio maníaco, com um sotaque estranho. Perguntamos à ele de onde ele era. Ele nos relatou a sua história e descobrimos que aquilo não era um sotaque. E sim uma sequela de algum acidente - reparei que ele tinha alguns hematomas, aparentemente de cirurgias pelo corpo todo. Por alguns instantes achei que ele tivesse algum problema mental, em alguns momentos ele agia como tal. Mas conforme a conversa foi se desenvolvendo, ele se mostrou uma pessoa muito inteligente - inteligente e carente na mesma proporção, o que me causou uma certa pena no primeiro momento, tendo em vista a história que ele nos contou, mas confesso a vocês que essa pena deu lugar a um certo carinho. Você deve se perguntar: - como você pode sentir carinho por uma pessoa que você conheceu a poucos minutos? Mas deixe-me explicar. Sabe aquelas pessoas que você olha para o rosto e lê a palavra "CARÊNCIA" "ATENÇÃO" e isso é tão gritante que você simplesmente decide que quer cuidar daquela alma? Pois é, isso nunca havia me ocorrido antes. Ele se mostrava realmente à vontade e contente por estar no meio de nós. O que me deixou até feliz, não é todos os dias que eu tenho a oportunidade de fazer algo oualguém. Imaginei que ele seria o tipo de pessoa que não tem amigos. Não por falta de simpatia ou algo do tipo, simplesmente por algum medo ou trauma interno. O que justificava a inteligência e o vasto repertório literário, já que uma pessoa que não tem amigos procura outra alternativa de se divertir, entreter...enfim, a dele - acredito eu - é a leitura. Ele citou livros que eu jamais ouvi falar ou jamais tive alguma pretensão de ler. Não por ser ignorante e fechado, mas por simplesmente não ter acesso a tais materiais. Ou mesmo por desconhecer completamente a existência. Nunca fui adepto da leitura chamada, muitas vezes pejorativamente CULT. Mas tenho uma boa bagagem de livros diversos. Afinal uma leitura NUNCA é inútil. Enfim, reparei que ele não tinha amigos. Ele estava voltando de uma balada - a funhouse - e chegou no café completamente sozinho, e aparentemente não esteve com ninguém naquela noite. Pensei: que triste.
Passamos alguns poucos minutos conversando sobre músicas e livros, até que somos interrompidos por um: Bom Dia! - extremamente sonoro. Respondemos e nos apresentamos na mesma hora. No primeiro momento essa pessoa me chamou a atenção pela beleza, aquele tipo de beleza implícita, que está presente num simples traço do rosto que você nunca sabe muito bem como explicar e sabe menos ainda onde exatamente está essa beleza, você sabe muito menos ainda se ela está lá. Nesse momento estávamos conversando sobre escrever. E esse rapaz - já com jeito de maduro e com ar muito misterioso - nos informou, com um leve desdém na entonação, que ele escrevia também. E mais, tirou um caderno de anotações da mochila e leu algumas poemas e prosas pra gente. Me surpreendi com a qualidade do material dele, claro que eu observei alguns errinhos básicos de concordância, mas ainda assim a qualidade era inegável. Eu fiquei levemente - observe, LEVEMENTE - irritado com o fato de ele aparentar querer ser superior a nós. Ele falava com um certo desprezo na voz, como se cada palavra daqueles poemas fossem irrelevantes e nós éramos ignorantes cretinos que babavam com qualquer texto idiota. Pensei comigo mesmo que ele não podia desenhar como eu. Ri pra mim mesmo.
Ele nos informava com certa petulância sobre ter feito faculdade de direito na PUC, ter vinte e três e não trabalhar. E ainda assim, comer putas e beber café com o dinheiro dos pais. Eu não costumo gostar de gente assim. Mas alguma coisa nele me causava uma certa atração. Não sei bem o que era, mas eu senti que era o tipo de gente que nos convida por pura brincadeira a decifrá-lo. Mas que jamais deixa pistas de qualquer coisa.
Já estava quase amanhecendo. Eu ainda precisava trabalhar e eu já estava cansado da companhia deles. Até que o garoto numero um lança uma pergunta, um tanto inusitada [super querendo polemizar]: Se toda amizade tem um interesse, porque você está aqui conversando com desconhecidos? - Lançou essa pergunta no geral.
Eu respondi que estava apenas esperando a hora de eu ir pro trabalho, e achei que seria agradável passar essas horas ao lado de pessoas inteligentes - que iriam me acrescentar algo, expliquei que eu não tinha a mínima intenção de ser amigos deles. Eles não fizeram cara de perplexos, ao que eu supus que eles já imaginavam certa resposta.
Estava de manhã, finalmente. Pagamos a nossa conta e seguimos - os quatro - juntos até o cruzamento. Na hora da despedida, o garoto numero um foi dar um abraço no garoto numero dois. O garoto numero dois esquivou-se com uma rapidez incrível. O garoto número um ficou com cara de desentendido e explicou que gostava de abraçar as pessoas - CARÊNCIA, EU SABIA! - e eu fiz questão de dar um abraço naquele ser necessitado. Claro que um abraço à la Praguejento [quem me conhece sabe do que estou falando] mas, porra! ainda assim era um abraço. Eu senti vontade de pegar e cuidar desse serzinho - leia-se sem conotação erótica NENHUMA fazfavor.

Passado o momento despedida, cada um seguiu seu caminho. Sabendo que nunca mais se viriam novamente - e muito provavelmente.
Engraçado como a vida nos oferece momentos quase íntimos com pessoas, e segundos depois essa pessoa se vai e você sabe que não tornará a vê-la e você nem pretenção tem.
Fiquei pensando...se eu tivesse ido dormir no hotel, que era o plano inicial isso não teria acontecido, se eu tivesse optado por outro café ao invés de outro eu teria sido poupado de conhecer duas pessoas incríveis - incríveis no sentido de diversidade, no sentido de ser humano essencialmente. É nessas horas que eu acredito em destino, em que nada é por um acaso. As coisas simplesmente acontecem e elas são ligadas umas às outras. Naquele momento um pequeno fio de ligação entre eu e aquelas pessoas foi estabelecido e ele não irá se soltar jamais. Uma vez o contato feito o elo estará sempre lá. Esquecido as vezes, mas ainda assim presente. Imagino o tanto de fios que tenho ligados à pessoas, muitas vezes um simples olhar cria um elo com alguém. Eu acredito nisso. Você deve estar pensando: Ele deve ter cheirado uma bela duma carreira de pó pra estar falando isso. Mas faz todo o sentido pra mim.

O elo entre seres humanos é algo indiscutivelmente incrível.

4 de jul. de 2009

O olhar triste e os presentes coloridos

Esta noite eu acho difícil de esquecer.

- Seus olhos exalam tristeza.
- Eu não sabia que era tão explícito.
- Mas é...


Eu escolhi seguir o caminho dos presentes coloridos. Que não é necessariamente o caminho mais fácil. E eu ainda estou me sentindo culpado por ter deixado tudo de negativo, que me pertencia, à aquela garota.

PS: Estou há quase quarenta e oito horas sem dormir e quase vinte e quatro horas sem comer nada. Estou chapado. Perdi 2kg.
PS2: Não, isso não era pra ser entendido. É apenas um registro meu mesmo. Eu não quero esquecer essa data. O dia em que eu decidi mudar (desta vez de verdade e mais sério do que nunca).

Classe B1, Desculpa!

Ontem minha amiga P. veio até aqui onde trabalho para almoçar comigo. Decidimos comer no Subway do Shopping e assim o fizemos. Enquanto comíamos o nosso lanche (frango o meu, carne com queijo o dela) uma mulher, educadamente, nos aborda e pergunta se depois de comermos poderíamos responder á sua pesquisa. Eu como trouxa que sou, disse que sim. Ok, imaginamos que seria uma coisa rápida e depois do nosso almoço nos dirigimos até a mesa da moçoila em questão. Pedi pra ela agilizar e começar logo com aquilo. Ela perguntou dados como endereço, telefone e nome completo, que foram sumariamente trocados por qualquer coisa que me veio á mente. Ela fez diversas perguntas sobre lanchonetes (?) e tudo o que eu possuía em casa. Ela ficou escandalizada com o fato de eu não ouvir rádio e nem assistir TV (não gosto, o que eu posso fazer?). Essa enquete me rendeu dezesseis minutos. Sim eu olhei no relógio. No fim do teste ela somou os meus pontos e informou-me que eu era da classe B1 (média alta). E o da P. (que é mais afortunada do que eu) deu B2. Achei estranho, pois eu não omiti nada do que eu tenho (isso foi tudo verdade) e ela também só falou a verdade. Achei bizarro. Alguma coisa errada tem. Eu moro numa casa comum, sem nenhuma frescura, tem um carro comum na minha garagem e eu não tenho milhares de PC's e nem milhares de televisões. E moro na Zona Lost. Bah!

3 de jul. de 2009

Sketch#2



Fiz esse desenho na hora do almoço há dois dias atrás. A mulher gordafoi baseada numa fêmea afobada que devorava um sanduíche de 30cm no Subway do Shopping Light. Dava medo. Ela tava de terninho salmão. Muito brega.

Atrasos em massa

7:10 da madrugada e o maldito celular desperta. Ensandecidamente ao som de The kills (Rodeo Town...passei a odiar essa música porque ela me remete a acordar cedo, o que é uma pena, porque a música é linda...). Percebi que estava relativamente cedo, e decidi dormir mais meia hora. Dormi o que me pareceu cinco minutos (sonhei que estava na casa da minha tia, nesse meio tempo). Mas olhei no display do celular e notei os números: 8:10.
Respirei fundo e pensei: Nessa hora eu já deveria estar dentro do ônibus. Levantei apressadamente e vesti a primeira coisa que eu vi (uma calça jeans e uma camiseta dos rolling stones). Escovei os dentes ultra-rapidamente e corri.
Ao chegar no ônibus, percebi que as pessoas que pegam ônibus comigo todos os dias (sim, eu reparo e já as conheço até por nome...) estavam lá sentados e belos, cada qual em seu banco. Eu de pé.
Pensei: Que estranho...essas pessoas não deveriam estar aqui. Eu estou atrasado. Será que ocorreu um atraso em massa? As pastas de dente de todas as casas acabaram e elas perderam tempo demais espremendo o tubinho? Ou será que houve um assalto em todas as casas e roubado todas as roupas dos respectivos guarda-roupas e elas tiveram que pedir pra mãe, vó, tia e etc? Ou será que os celulares resolveram não acordar seus donos, pura e unicamente por sacanagem?
Depois de pensar em todas essas hipóteses eu me lembrei: Hoje é sexta-feira. As pessoas costumam relaxar de sexta-feira e demoram menos tempo pra chegar em seus devidos destinos, porque o metrô costuma ser mais rápido e vazio. Bah!

Preciso de uma reviravolta na minha vida. Estou até fantasiando aburdos já. Chega dar dó...

Hoje é sexta. Vou pra casa da F. mas antes a gente vai beber na augusta!

2 de jul. de 2009

Nem queria mesmo.

Estou ouvindo uma música que diz isso:

But I said no, no, no,no-no-no
I said no, no, you're not the one for me
No, no, no,no-no-no
I said no, no, you're not the one for me


E isso me faz todo o sentido.
Não era para dar certo e eu não vou mais ficar aqui "chorando".
E sabe porque?
Porque eu gosto do estrago, gosto de bagaceira.
Bagaceira atrai bagaceira.

ps: O trechinho é de uma música FODA da KT Tunstall, chamada Black Horse and the Cherry Tree (Nome legal né?).

Me causa náusea

Dúvidas que não querem calar (e que certamente me causam náusea só de pensar):
(para ler ouvindo o rock mais pesado e gritado que você tiver na sua playlist. Como não sou adepto de tal estilo, a que eu tenho aqui é ART STAR do yeah yeah yeahs).

• Porque diabos TODA letra de pagodão tem que ter "Olere-lerê" "Digui-Digui-Digui-ô" "Obá-Obá" "Isquindô Isquindô"? Ahhhh pra puta que pariu.

• Porque casaizinhos de adolescentes têm mania de falar como se fossem bebês: "Aiiiin Ti Amuuuu, minhaaaááá namoladááá. SSupa meu pipi, môôô???" Ahhhh caralho na boca de toda essa racinha.

• Porque tem gente que ainda INSISTE em macacão???? Me diga, meu deus do céuuuuu!!!! Ai gente, será que não percebem que já estamos no ano 2009 (DOIS MIL E NOVEEEEEE). Assim, não que eu seja ligado em moda e tal, na verdade acho entediante. Mas macacão??? não dá né? E masculino ainda...pra piorar. Ok, dá pra piorar. Vizualize a cena (eu imagino o estereótipo de quem usa macacão assim): Macacão jeans de boquinha agarrada, BRANCO (não sei porque imaginei branco), sem camiseta por baixo (no máximo uma camisa social em cores cítricas) e uma alça caída, estilo ombro único, saca? O cabelo? sempre MULLETS. Crespo. Na altura do ombro. vale usa uma correntinha de ouro (apenas dourada, na verdade).

• Porque caralhos o DIDI MOCÓ ainda está trabalhando na Televisão Brasileira???? Quem gosta desse homem, meu deus do céu? Me respondam porque eu não conheço. Motivos pelos quais eu DETESTO esse senhor: ele NÃO tem graça alguma, ele está mais velho do que a minha vó e ainda se acha o ENGRAÇADÃO. Rá rá rá. Minha pica pra ele. Juro que se eu o visse eu iria estapeá-lo e gritar: PRESTENÇÃO, CARALHO! e provavelmente viriam meia dúzia de seguranas pra me segurar, antes de cometer um crime. Ok, exagerei. Próximo item.

• Porque tem gente que tem bafo de COCÔ?! Gente, isso não entra na minha cabeça DE JEITO NENHUM. O que essas pessoas fazem? defecam e abaixam na privada e lambem todos os coliformes fecais? Ou escovam os dentes com pasta de dente com aroma de MERDA? ahhh, acho o fim. Não tenho um pingo de paciência e não levo a sério pessoas com bafo de bosta. Quer ter bafo, até tenha...vá lá...mas de COCÔ NÃO. Não perto de mim. Adoraria ter coragem nessas pessoas e falar: - Cálega, gel dental faz bem, sabia? Esse seu hálito fecal não é nada elegante. Nem sensual. Aliás, muito menos. E digo mais, vem cá que eu vou fazer você passar vergonha (vira pra mocinha da farmácia) Ãmiga, me traz uma escova e um tubo de pasta de dente. De menta. (volta a atenção pra vítima) Agora abre essa porra de boca e eu vou escovar até esfolar essa merda que você chama de boca. Caralho.

O pior de tudo é que eu nem estou de mau-humor. Pelo contrário.

1 de jul. de 2009

DESESPERO


Pagode 80's/90's
OUDI ISCUL!!!

30 de jun. de 2009

Sketch#1


Vou começar a postar alguns desenhos do meu caderno preto.

Esse caderno tem historinha.
Comprei numa tarde de sábado, deprimido, sozinho, com dinheiro de sobra e nada pra fazer e sem vontade de ir pra casa.
Comprei um café na Starbucks (só pra poder sentar na mesa) e desenhei a tarde toda. Eu ia escrever um conto, mas eu tava tão amargo que iria sair uma coisa horrosa. A chuva caía lá fora.
Eu fiquei com vontade de desenhar um casalzinho bonito que tinha perto, mas a menina tinha cara de irritada. Vai que ela me batesse!?

Explicação dos desenhos:
• Desenho de observação - copo da starbucks (a mulher escreveu meu nome errado - vide o desenho).
• Eu com cara de macaco e uma camiseta escrita I ♥ Porn, que eu cedi gentilmente à pramimvocêmorreu.
• Duas meninas se beijando.
• Duas meninas estranhas sem explicação.

29 de jun. de 2009

Programático

Me sinto como um michê.
Isso não é mau.

T-R-O-U-X-A

Alguém pode me xingar de trouxa?

obrigado.

28 de jun. de 2009

F.

Queria que você soubesse que eu sinto falta de como era antes. Por mais breve e sem compromisso que tenha sido o nosso relacionamento, eu ainda assim, sinto muita falta. Sei que seu afastamento foi por culpa minha, eu fui cachorro, confesso. Sei que já perdi (se é que algum dia já tive) qualquer chance de mostrar que eu mudei - ou estou tentando. Talvez isso nunca fosse, realmente, dar certo. Somos diferentes, como óleo é diferente de água. Você tem suas metas, focos. Eu ainda estou sem rumo, e nem sei se um dia terei algum.
Tenho tantas lembranças de você...De quando eu fui trabalhar num sábado virado, só pra passar a noite no cinema com você. De todos os cigarros divididos, das idas à sua casa, das noites vendo filmes cults inocentemente que sempre terminavam em sexo, das nossas constantes neuras por café, dos nossos atrasos, nossas conversas sobre animes e coisas de nerd.
Seu cheiro é o melhor, tenho que admitir. Não faço idéia de qual perfume você usa mas ainda assim, até hoje, meu coração bate mais forte quando sinto que alguém está usando esse mesmo perfume.

Acho que isso era pra acontecer, e já era hora. Já pisei em muita gente nessa vida.

E sim, você tinha razão. Eu preciso mandar meu espírito inquieto ir embora. Mas eu queria que ele fosse embora por você. E por mais ninguém.

Neste momento estou ouvindo aquela música que você me apresentou numa certa vez, ficamos ouvindo ela enquanto nos arrumávamos pra ir tomar café.

Aposto que você nem lembra.

27 de jun. de 2009

Smoking a big cigars


Tava sem internet aqui no trabalho e saiu isso.

Cigarro faz mal.
Mas é tão gostoso.

25 de jun. de 2009

Sorriso Besta

Eu e minha platonice me deixaram com um sorriso besta na cara. A tarde toda.


Ai como eu sou idiota.
Nasci pra isso.

Vinícius?! Mas quem é Vinícius?!















Carência em excesso MATA!
E eu bem sei disso.

Tell me

So tell me something bad you've done
Tell me bout your ghost
Tell me bout the game you won
And the one who lost
Why you say wait
Wait

Estou extremamente sensível e carente hoje, ok.

Adeus, Dona Naná

Hoje de manhã tive uma notícia hiper desagradável. Estava saindo para trabalhar, abrindo o portão de casa, quando olho para casa à frente e avisto uma cartolina com alguns dizeres escritos em preto - com caneta piloto, e uma simples letra de mão, dizia: "Hoje (25-06-09) será velado o corpo de Nair Souza, as 14:00 no local tal tal tal..." Custei a acreditar quando vi aquilo.
Nair foi uma senhora que viveu sua vida inteira naquela casa, e desde que eu me mudei pra minha casa atual, minha família sempre nutriu um carinho especial por aquela senhora - que chamávamos afetivamente de Dona Naná, já de idade, mas que era sempre enérgica e carinhosa com todos. Me lembro dela me chamando carinhosamente de "gordo". Depois que eu cresci e emagreci ela dizia que já não era mais conveniente me chamar assim. Ela sempre ia viajar e trazia queijo pra
gente, não importava onde ia. E sempre ficávamos despreocupados quando íamos viajar, pois ela sempre cuidava das nossas coisas.
Na época em que eu frequentava a casa dela, sempre era super bem tratado. Eu realmente gostava dela.
Na verdade nunca fui muito de ter contato com vizinhos, exceto com a família dela - que eu posso dizer que amo como se fosse a minha.
Fico pensando como deve estar os parentes dela, que eram muito apegados a essa senhora. Percebo que somos todos vulneráveis à morte, a qualquer momento - ao se levantar da cama até a hora de dormir. E que se agora ela (a morte) nos parece tão atraente, quando estamos diante dela, de alguma forma, essa ainda nos pode chocar. Eu não esperava que isso fosse, um dia, me deixar desta forma - desprotegido, indefeso e com medo.
Bom, espero que a família dela fique bem. E que ela tenha ido sem nada pendente nesta terra. Não tenho religião alguma, e posso dizer que sou cético em muitas coisas que essas seitas e religiões pregam por aí, mas independente de qualquer coisa só desejo que ela tenha a paz que merece.
Enquanto caminhava até o ponto de ônibus, lembrei de como ela sempre foi agradável com a minha pessoa, da sua voz e do seu jeitinho peculiar de andar...Quando me dei conta, uma lágrima escorria quente e tímida no meu rosto.
Descanse em paz Dona Naná.

24 de jun. de 2009

Diálogo Familiar

- Você anda estranho...
- Eu sou estranho.
- ...
- Mas espere, defina o estranho...
- Estranho. Você passa mais tempo na rua e tem se afastado da gente, aqui em casa.
- Eu não estou bem.
- O que você tem?
- O de sempre.
- Hum...eu cansei e não falo mais nada. Cada um, cada um. Vou dormir.
- Eu também.

23 de jun. de 2009

Duvet


Estava me lembrando dessa música agora...e resolvi postar. Essa música me lembra quando eu estava no primeiro colegial...

And you don't seem to understand
A shame you seemed an honest man
And all the fears you hold so dear
Will turn to whisper in your ear
And you know what they say might hurt you
And you know that it means so much
And you don't even feel a thing

I am falling, I am fading
I have lost it all

And you don't seem the lying kind
A shame then I can read your mind
And all the things that I read there
Candle lit smile that we both share

22 de jun. de 2009

Aniversário From Hell Part II

Chegando lá, na Funhouse, olhei em volta e decidi: "quero ir embora". Mas resolvi ficar quieto, já que àquela altura do campeonato, todos estavam irritados comigo. O lugar cheirava a coisa temperada, a luz era ligeiramente amarelada, havia diversos pôsteres espalhados pelas paredes e as pessoas eram exóticas.
Prometi a mim mesmo que iria chegar, discretamente, sentar e talvez dormir um pouquinho. E o fiz. Não antes de entrar na banheira do banheiro e fazer gracinhas. E não antes de ser abordado, muito por acaso, por uma conhecida (aquela que tem 16 cânceres espalhados pelo corpo e ainda insiste em fumar). Eu não lembrava dela, e foi uma surpresa ela ter lembrado de mim. Ela perguntou como eu estava e todo aquele lenga-lenga de semi-conhecidos.
Depois disso sentei e dormi. Dormi pelo que me pareceram horas.

...

Acordei depois de um certo tempo e olhei em volta, procurando alguém conhecido e em especial para saber se ele ainda estava lá. Percebi que do meu lado havia um amigo meio desfalecido. E minha mochila jogada no chão. Ele não estava mais lá. Será que se irritou comigo e foi pra casa? Meus olhos insistiam em continuar fechados e eu ainda sentia uma forte tontura. Do meu lado direito um garoto colocava uma ficha na jukebox e uma música do The Smiths começou a tocar, numa altura considerável. Lembrei da minha amiga que teve coma alcóolico e ficou horas deitada comigo no chão. Será que ela estava bem? Ou melhor, será que ainda estava VIVA? Esses pensamentos se espalharam pela cabeça de uma forma confusa e eu já não sabia onde estava e o que fazia ali. Pensei: estou ficando louco. O meu amigo do lado se mexeu e eu decidi levantar e fazer alguma coisa, pra passar o tempo. Já que ainda era 2 horas e alguma coisa da manhã. Joguei a mochila nas costas e desci para a pista, com os olhos semi-cerrados de sono. Pessoas me olhavam com alguma coisa no olhar que eu não saberia dizer.
Entrei na pista pequena, não me lembro o que tocava lá neste momento, adoraria lembrar. Mais do que depressa o avistei ali no canto e fui caminhando lentamente em sua direção. Ele me informou que iria embora. Eu não pude relutar e nem insistir para ficar. Embora fosse a única coisa que eu queria naquele momento.
Não seria justo, depois do trabalho todo que eu dei a ele. A noite toda. Me conformei e dei um tchau, intensionalmente caloroso.
Passado isso fui pra frente da pista e encontrei o pessoal todo amontoado ali, sentado. Na pista. Começou a tocar The Cure e eu enlouqueci. Coloquei a minha amiga no palco e subi logo em seguida. Umas vinte pessoas dividiam o palco, ensandecidos. Comecei a fazer dancinhas absurdas lá em cima, as luzes me excitavam. E eu ainda, ligeiramente, bêbado me mexia freneticamente ao ritmo da música. Do meu lado tinha um garoto dançando sozinho. De olhos fechados. Imaginei que ele estivesse numa brisa do inferno.
Fiquei ali dançando por horas com a minha amiga. Depois de um certo tempo, todos sairam da pista. Eu não. Não queria sair dali tão cedo, e não saí. Fiquei sozinho no palco, enquanto algumas pessoas dividiam a pista. A cada minuto que se passava, músicas mais legais iam tocando. Crash! uma garota acaba de quebrar uma garrafa de cerveja no palco. Me incomodei e continuei dançando. Depois do que me pareceu meia hora, mais ou menos, vi meu amigo entrando na pista e caminhando na minha direçãol (depois descobri que não foi meia hora, e sim no mínimo umas TRÊS HORAS). Ele disse que estava todo mundo embora e me ameaçando deixar lá sozinho. Fiquei irritado, mas fui. Lá no caixa enquanto todos pagavam a sua respectiva conta, eu escutei You Only Live Once dos Strkes tocando na pista. Sem nem pensar corri até a pista de volta e continuei, enlouquecido, a dançar. Como se não houvesse mais nada a se fazer no mundo, a não ser se jogar no ritmo da música. Cobicei, grandemente uma garota trajando vestido de avó e cabelinho curto de indie, que dançava na minha frente. Eu percebi que era a mesma menina que tinha me dado mole no palco, algumas horas antes. "Oi, minha amiga tá chavecando um cara, posso dançar com você?" Pode - respondi arrogantemente. Ok, fui idiota e mais tarde vi ela se esfregando em uma garota. Tsc tsc. Tudo bem, já que eu estava super de boa em relação a pessoas, eu estava realizado, já que ele havia estado lá comigo por um bom tempo. E cuidou de mim, mesmo bêbado e sujo.
Passado um tempo, a música ainda nem tinha acabado e lá estava meu amigo novamente me chamando. Perguntei que horas eram. Cinco horas da manhã. Ok, vai, vamos...
Passei minha comanda no caixa e não paguei absolutamente nada (Aniversariante é vip e ainda ganha um drink. Eu achei melhor não beber o drink, por motivos óbvios).

...

Saímos e fomos para um bar.
Chegando lá, cada um pediu um salgado. Eu não. Pedi duas garrafas de água (a sede estava me matando). E bebi uma em um gole só, e gentilmente cedi a segunda pra minha amiga.

...

Cheguei em casa sujo de vômito até as meias, com a dignidade perdida, um sorriso idiota no rosto, uma fome do cão - que me fez comer uma pizza velha que encontrei no microondas - e com uma dor irritante nas costas e nas pernas.
Tirei os tênis e caí na cama. Sem tomar banho mesmo.
Dormi até as três da tarde com uma ressaca dos infernos e um mau humor desgraçado. Passei a tarde toda vendo DVD's de novelas japonesas...

Aniversário From Hell Part I

Caralho! E agora?! Eu morri...no dia do meu aniversário de 20 anos. Meu Deus, espero que ninguém ligue pra minha mãe! Imagine a reação daquela jovem mulher quando descobrir que o filho perfeitinho dela teve um coma alcóolico. No dia do aniversário.
O corpo jazia ali na calçada. O alvoroço era grande em volta, um corre-corre, uma gritaria, um tal de comprar chocolate pra bêbado comer. Mexi as mãos. Percebi que não estava morto.
Me lembrei que havia deitado ali. Simplesmente, porque estava cansado demais. Meus tênis cheiravam a vômito. Minha mão estava pingando com ácido, que saiu diretamente do meu estômago.
Fiquei envergonhado. Me despedi mentalmente das pessoas que alegraram minha vida. Já que eu IRIA morrer. Tudo estava certo, meu chamado havia chego e eu ão tinha como escapar. Eu não queria isso!!! Caralho! ELE estava lá!!! Comigo! Por mim!
Decidi que não ia morrer! Levantei, ele me pegou e me apoiou em seu ombro e caminhamos. Eu ria ainda. De tudo. Sentia aquele cheiro de álccol saindo da minha boca, cada vez que eu a abria.
Continuei apoiado em seu ombro e caminhei, com muito frio. Muito frio mesmo. Talvez o maior frio que já senti na minha vida. Os queixos batendo levemente. Mas ele estava ali, ccomigo. O que mais iria importar?!

19 de jun. de 2009

Melô do Praguejento (Mas que abundância, meu irmão!)


Pega

Pega Pega Pega Eu

Dance Dance Dance

D.A.N.C.E!

o

AXÉ!

E joga joga joga a mão pro ar
Bate Bate Bate

Bate uma (Dá uma?)
Bate duas (Dá duas?)
Bate três (Dá três?)

Agora pára!
com a mão na cinturi-nhá!

pára pára pára
pede pra pará?

PARÔ!

(REFRÃO)
Bate uma (Dá uma?)
Bate duas (Dá duas?)
Bate três (Dá três?)


REPETE TUDO.

***

Alguém aí toca cavaquinho?

Duas Décadas (Shit!)


Amanhã eu faço vinte anos. Não estou tão deprimido como todas as outras vésperas-de-aniversários por quais já passei. Vinte anos não é pouco tempo. Mas também não é muito.
Fico pensando que este dia era pra acontecer. Cada dia - penoso - que eu vivo é pra acontecer. Mesmo contra a minha vontade.
Sempre fui um menino inseguro ao extremo, sempre esperando a aprovação de outros. Em outras palavras, uma criança chata e as vezes grudenta.
Eu ainda sou todas essas coisas, o tempo não mudou-as. Mas eu aprendi a lidar com tudo isso. E me aceito desta forma. Pois essas coisas são "eu". Essas coisas são minhas e eu não sei viver sem elas. Me apoiei nisso por muito tempo. E já não sofro mais por isso. Não choro mais. Chorar é algo complicado na minha vida. Há um bom tempo eu não sei o que é chorar. Coisa que eu fazia quase todos os dias. Deve ser por isso, de tanto chorar na infância/adolescência todas as minhas lágrimas secaram. E com isso só me restou o meu orgulho bobo e a minha amargura.
Já desejei, muitas vezes (muitíssimas vezes) não estar mais neste mundo. Hoje em dia tanto faz. Não tenho anseios, não tenho metas, não tenho direção ou referência alguma para seguir. Tenho só as minhas vontades e os meus sentimentos. Desde pequeno, sempre sonhei alto, sempre tive anseios de ser alguém, de fazer e acontecer. Sempre quis ter alguma coisa minha. Alguma coisa que todos reconhececem. Hoje tanto faz. Tudo tanto faz - Tudo foda-se.
Vivo cada dia separadamente - como se fossem vidas independentes e desconhecidas. Não me preocupo com o amanhã. Tatuarei o meu corpo, furarei a minha carne sem me importar com alguma profissão. Não tenho meta de criar família alguma, não tenho mais sonhos de ser designer famoso. Não me restou nada. Só as minhas aflições - que sem elas não consigo ter base pra nada. A tristeza me faz eu me sentir mais vivo do que a alegria. Me sinto humano de verdade nessas horas.

Se sou triste?
Não.

Estou exatamente onde eu queria estar.

Amanhã beberei com os meus amigos, farei dancinhas absurdas, me jogarei na noite e serei feliz. Momentâneamente.
E no outro dia terei o mesmo tratamento que as outras pessoas.

18 de jun. de 2009

Cabra Macho

Você percebe que está na Zona Lost quando, de manhã, no metrô indo pro trabalho presencia uma discussão de sete minutos (eu contei no relógio) porque um senhor com forte sotaque nosdestino encostou "o negócio" na bunda do outro. "É...você pensa que eu sou bicha é???" "Tá na chuva é pra se molhar" " Porque você fez isso, sua maricona??" - essas frases foram pescadas por mim, aleatoriamente (que estava com fone), mas eles estavam berrando tão alto que o vagão inteiro ouvia - e bradava, o que é pior. Eu ri.

16 de jun. de 2009

I'm glamorous. Never Drunk.

Estava meio sentado, meio deitado numa calçada. Do lado havia um menino, e várias garrafas de cerveja - ainda geladas. Tinha um maço de cigarros amassados em cima da barriga do que estava deitado. Ali estavam a um bom tempo, se servindo à vontade de cigarros e cerveja. Um deles começou a discursar sobre a vida. A triste vida que levava e detalhava o fim que gostaria de ter - morte por doenças estomacais, jogado em uma sala e encontrado uns três dias depois, com baratas na sua cara. Quis chorar e começou a falar da sua vida triste sem amigos - ou achando que não os tinha mais. A substituição dói né? comentou. Dói - disse o outro.
Mas você tem que reagir! - disse em resposta. Tenho? indagou. Tem.

O acha de fazermos amigos novos? Olha tá passando duas meninas, vamos dar oi? - sugeriu infelizmente. Ai não...elas são feias. Relutou um deles. Não ligo - insistiu o outro.

Psiu! Oi!
*olhar de desprezo

Muitas risadas.

...

Um bom tempo depois quando já tinha se esquecido do ocorrido e conversavam sobre música - ainda largados no mesmo lugar. Eis que de repente surge um rapaz. Um rapaz com pinta de indie, todo se achando "o" cool. Ele começou a gritar com os garotos e distribuir chutes. E ainda quebrou o cigarro que um deles tinha pendurado na boca. Chamou um deles de talarico e fura "zóio". O outro na tentativa de defender o amigo, pensou em dizer: Não, ele nem gosta de mulher. Mas achou melhor ficar calado. Talvez pioraria.

O rapaz virou as costas praguejando.

Os garotos ficaram sem ação por um tempo e depois riram juntos. Muito. E correram até um lugar seguro. Queria fazer xixi. Etraram num restaurante, fizeram suas funções orgãnicas e saíram. Uma música abafou as risadas - que ainda saíam solta a toda hora. A música vinha do toque de celular de um deles. Fluorescent Adolescent.

- Onde você tá????
- Ahhhhhh tô chegando em casa jáááá
- risadas abafadas
- Porque toda semana é essa mesma ladainha, estou cansada mimimimi...
- risadas mais abafadas e mais intensas.

Melhor ir embora né? É.

Chegou em casa, não tomou banho e apenas largou-se sobre a cama bagunçada - ainda de calça jeans e blusa.

A cabeça ainda zonza. A cama estava girando. Medo.

15 de jun. de 2009

Medo

O dia hoje está tão brilhante e assustador. Tudo tão grande lá fora...


Senti medo. Juro.

14 de jun. de 2009

Comidas e complicações

Passei o fim de semana na casa em que nasci, na companhia da minha família paterna. Sinto falta dessa época, em que eu era feliz. Era uma criança gorda e feliz.

Assim que adentrei a casa eu ouvi minha vó dizer: Nossa, você deu uma engordada né, querido? huhuhu

E como eu tenho problemas bestas de ego, isso me fez mal. Na verdade a comida sempre foi um problema na minha família, sempre foi uma entidade misteriosa. Desde que eu me entendo por gente, quase todas as minhas lembranças estão de alguma forma relacionadas à comida. Desde as sopas, pães e doces que minha vó fazia, até as vezes em que fui obrigado a comer panelas de comida inteira, de tanto aporrinhar meu pai com coisas do tipo: quero comer e quero agora! - Você quer? então você vai ter!

Hora do almoço. Hora tensa. A comida é complicada demais.

De um lado meu pai comendo salada compulsivamente - se vangloriando por não ter comido nada ainda, estou de dieta ele declara.
Do outro lado vejo minha tia mordiscando um pedacinho minúsculo de bife, com o rosto tenso. Minha avó na ponta da mesa empurrando a comida de um lado pra outro, com cara de enjoada. E eu lá no meio...olhando para o prato e comendo rapidamente. Tentando evitar qualquer meio de contato com eles.

13 de jun. de 2009

12 de jun. de 2009

Frio Coração Quente

Como forma de desculpinha (não é de coração, é só peso na consiência mesmo) taí uma música bonitinha pra ouvir a dois. Vale a pena. É do Sapatos Bicolores. Uma banda de Brasília super bacaninha.

Olha só a letra:

Frio Coração Quente

Olha querida que lindo o frio chegou (com força total)
Tempo de amar junto as brasas repartir o vinho(e o cachecol)
Ventos que cortam os meus lábios deveras assados (de te beijar)
Noites que chegam mais cedo e então me convidam

A te abraçar uauauaua
Vem meu amor passar o dia pertinho de mim
Só saia se vem logo, se for voltar
Te espero, estou disposto a dividir (meu cobertor)
Que é um ninho aclimatado de nós dois
Desculpa esfarrapada pra trepar, mergulho para nunca mais sair

Olha querida o frio começa a esquentar (o teu coraçao)
Tempo de poucas palavras e muito carinho (pra gente trocar)
Meias de lãs aquecidas tua pele laciva (não para de roçar)
Saiba que a minha ciroula de nada adianta

Sem te abraçar uauauaua
Vem meu amor passar o dia pertinho de mim
Só saia se bem logo, for voltar
Te espero, estou disposto a dividir (meu cobertor)
Que é um ninho aclimatado de nós dois
Desculpa esfarrapada pra trepar, mergulho para nunca mais sair

Meias de lãs a quecidas tua pele lassiva (não para de roçar)
Saiba que a minha ciroula de nada adianta

Sem te abraçar uauauaua
Vem meu amor passar o dia pertinho de mim
Só saia se bem logo, for voltar
Te espero, estou disposto a dividir (meu cobertor)
Que é um ninho aclimatado de nós dois
Desculpa esfarrapada pra trepar, mergulho para nunca mais sair

O clipe você vê aqui: http://www.youtube.com/watch?v=5tnWYKXgZC8

Recomendadíssimo. :]

(fingindo doçura)

Que mané, Feliz dia dos Namorados o que?!

Que todos peguem os seus "Feliz Dia dos Namorados" e enfiem nos seus respectivos ânus.

Se ofendeu? Foda-se! F-O-D-A-S-E!
Não lesse, oras essas.

Sou amargo SIM e daí?

E digo mais, hoje assim que eu sair daqui vou pedir uma pizza e comemorar SOZINHO. Porque no fim, só quem aguenta minhas chatices sou eu mesmo.

PS: Enfiem junto seus apelidinhos idiotas no ânus também. São inúteis e embabacam as pessoas. Além de causar vergonha alheia.
PS2: Se for pra comemorarem que transem loucamente. Pelo menos.
PS3: Amor não existe. Só o de mãe.

Bah!

11 de jun. de 2009

Lábios irão rolar (os meus mesmos)

Tô com dor de garganta, meu humor está um terror, estou irritado com meio mundo, tô com saudade de fulano e amanhã eu vou trabalhar.

Talvez eu morda meus lábios até arrancá-los fora.

Beijos Brézil.

ps: Meu humor varia demais, isso me assusta.

Sozinho

Eu quero alguém pra preencher meus feriados. Somente.

Me sinto tão sozinho enquanto todos os meus amigos estão com seus respectivos pares.
Amanhã é dia dos namorados.

Acho que eu vou sair do trabalho amanhã e ir pra alguma cafeteria legal e me divertir sozinho.

10 de jun. de 2009

Até parece que ia dar errado

Ontem eu acordei confiante. Sabia que haveria algo de bom me aguardando ao fim do dia. E houve.

E eu estou tão feliz que vou guardar só pra mim.

6 de jun. de 2009

A guerra de ketchup e o mendigo

Você tenta se distrair, em vão. Porque você sabe que suas expectativas não serão supridas. Você se veste do jeito que gosta. Você sai com uma garrafa de dois litros e meio de coca-cola, sem se importar com o fato de as pessoas acharem feio você beber do gargalo. Você vai parar em um bar e por incrível que pareça não bebe nada. Você faz guerra de ketchup com seus amigos. Você sai fedendo a tomate. Você sente medo de um mendigo louco que te acusa de 'colocar a mão no cu' da sua amiga. Você se lembra de alguém (não que você tenha esquecido) e se lembra, dolorosamente, que ninguém tá nem aí pra você. Você quer passar a noite na rua. Você muda de idéia e quer ir pra casa. Você pragueja o caminho todo até em casa. Você pragueja mais um pouco. Você sente sede e vontade de fazer xixi ao mesmo tempo. Você e sua amiga vão de óculos escuros no metrô a noite. Você deixa sua amiga na casa dela. Você caminha até a sua casa, pensando que precisa de um bom banho. Você está com a roupa suja e o tênis encardido.

Você pensa: Foda-se.

Coração Podre


Desenho da tatuagem nova.

Aceito sugestões e críticas.

ps: O desenho ainda não está terminado, queria idéias para complementá-la.

Nova meta

Arrumei uma nova meta de vida: Vou foder com o meu estômago, pra quem sabe, acabar logo com isso. Essa brincadeira que se chama "vida". Faça-me o favor viu...

E não me venham com hipocrisias do tipo - ah, você não pode fazer isso consigo mesmo...
Quem disse???
Porque eu não devo?
A vida é minha, o estômago é meu e eu cansei disso tudo.


Quem disse que eu não tenho mais metas?
Hã?
Me dá licença que eu vou ali comer uma fritura em plena manhã.

5 de jun. de 2009

Reclamações, Praguejos e Chatices de Uma Sexta-Feira de Merda


Hoje o dia foi um desperdício.
Sexta-Feira, você acorda se sentindo bonitinho, veste a sua melhor roupinha e vai. Vai trabalhar e descobre que a vó da sua amiga (sinto muitíssimo s2) faleceu e que ela vai faltar hoje. Você trabalha o triplo do que costuma trabalhar. Você faz apenas meia hora de almoço, o que soma quinze minutos só o fato de você caminhar até o habitual restaurante e começar a se servir, ou seja sobram apenas quinze minutos para você engolir a sua comida.
Você sai do trabalho e não quer desperdiçar o fato de você estar se sentindo bonito, já que isso é tão raro. Você quer sair e liberar as suas tensões da semana. Mas você se frustra porque se lembra que não tem ninguém para sair com você. Você já sabia disso.
Tudo o que você planejou e esperou não vai acontecer. Você sempre soube disso. Mas ainda assim vai lá e se ilude com pessoas, motivos e lugares que nunca irão existir.
Minha prioridade de ontem não é mais a de hoje. A minha inconstância ainda me mata. Vontade de passar a faca no pescoço de cada ser que atravessar o meu caminho. E digo mais, vontade maior ainda de ficar fechadinho no meu mundinho paralelo, que é bem mais quentinho, acolhedor e muito mais bonito. Em pose fetal, pra ficar ainda mais dramático.


Ok, chega de drama né? Secarei as lágrimas do meu olhar e seguirei uma linda estrada de luz. (Oh!)

Essa semana foi a semana da Santigold.
Já conheço essa cantora há um certo tempo. Mas só agora fui ouvir com uma atenção mais focada, e descobri um novo vício. Sua voz metalizada e seu estilo único, seu timbre (parecido com o da Karen O.), seu visual de band-leader negra com roupas ultra-coloridas e sua mistura de ska, rock e reggae, fazem dela uma experiência musical única.
O nome dela, a primeiro momento nos remete a um homem. Na verdade, seu nome artístico até o ano passado era Santogold, mas devido a um processo de um já existente Santogold, ela foi obrigada a trocar seu nome por Santigold.
Já cansei de ouvir comparações sobre ela e M.I.A. Ok, as duas fazem um som meio reggae-indie-rock-pop-ska e qualquer baboseira. As duas possuem um visual parecido, uma coisa meio terceiro-mundista. As duas fazem parcerias com rappers badalados. As duas são caras-marcadas em listas de cool-idols, as duas são parte do hype idiota. Mas confesso, que Santogold é muito melhor do que M.I.A, e olha que eu gosto de M.I.A.

Enfim...

Ai Sheila. Já venho.



Ou não.

Não. Vou ali deitar em pose fetal e ficar ouvindo Dent May.

Pic: Capa do álbum da Santigold. Adoro essa imagem. Acho glamouroso ela vomitar glitter dourado.

4 de jun. de 2009

10 Fatos atuais da minha rotina

- O fato de ,futuramente, sair de casa me motiva a continuar vivendo.

- Larguei o vício da cafeína e concentrei mais em açúcares e cigarro.

- Minha alimentação é completamente irregular. E eu já acordo pensando em comida.

- Diminuí o cigarro e adquiri uma tosse horrível. (irônico não?)

- O metrô de São Paulo virou uma peleja travada na minha vida.

- Sou motivado por sentimentos alheios.

- Não consigo ficar sozinho sem música.

- Preciso perder 10kg para ser feliz.

- Preciso ficar mais com a minha família.

- Preciso colocar na minha cabeça que eu sou velho e não tenho mais suporte físico-mental-psicológico para encarar baladas que duram a noite toda.

3 de jun. de 2009

Dia 3

Hoje é dia 3. Estaria fazendo seis meses, se tivesse dado certo.

Engraçadinho

#1

- Ai...quero aumentar meu alargador.
- Pra quanto?
- Pra catorze milímetros.
- E quanto tá?
- Dez.
- Hum...
- E como funciona essa jóia?
- É uma borrachinha, que prende aqui atrás ó... (tira o alargador e expõe o buraquinho [ui!])
- Arghhhhh...(desmaia)

_____

#2

- Não gosto de flores.
- Porque?
- São paradas demais.
- O que elas deveriam fazer para você gostar delas?
- Humm...falar, dançar e se mexer.
- Como um pokémon?
- Sim, como um pokémon.
- hahahaha

_____

#3

- Neste ano eu quero ir na anime friends.
- Com orelhinhas?
- Não! Não tenho mais idade pra essas coisas...mas eu até confesso que tenho uma laranja. hahaha
- Tem rabinho também?
- Nããão...esse não!
- Hum...bom, pelo menos você não faz cosplay de Sailor Full Moon (referência às garotas gordas que insistem em fazer cosplay de sailor moon, usando mini saia).

Palavras, Gestos e Coisas Bregas

Ainda carrego um sorriso besta na cara.

2 de jun. de 2009

Felicidade Instantânea

Hoje eu estou feliz. E nada vai me deixar triste. NADA.
E não existe nenhum motivo para nada dar errado. NADA.

Carregarei um sorrisinho besta na cara durante o dia todo.
Escrevam isso.

E eu vou conseguir o que quero. Rá!

1 de jun. de 2009

thinking fat

Você percebe que tem cabeça de gordo quando, de manhã, compra cinco pães de queijo grandes. Come três deles. Em seguida promete a si mesmo guardá-los na mochila, bonitinhos para serem ingeridos mais tarde.

Acontece que existe uma coisa inquieta aqui dentro que não deixa nem eu me concentrar. A presença de dois míseros pães de queijo está me incomodando. Serei obrigado a comê-los.