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29 de jun. de 2009

Programático

Me sinto como um michê.
Isso não é mau.

18 de mar. de 2009

Art Bitch*

Acordou cedo. Levemente excitado.
Percebeu que estava só naquela casa vazia. O pensamento correu até o armário onde existem alguns escapes. Escapes para dias de carência e perversão. Não necessariamente juntos. Escapes repletos de pele, gemidos e urros de prazer.
Sem pensar, abriu o guarda roupa e deparou-se com uma dezena deles. Todos sem embalagem.
Colocou um deles aleatório no aparelho de DVD. E o que se segue são gritos, homens e mulheres ensandecidos e em busca de um prazer que não existe no 'mundo real'. Olho atentamente ao televisor ligado, e o que tenho a impressão de ver é uma massa de gente. Um borrão cor de pele invandindo o monitor como se fosse uma coisa só. Não se sabe onde começa um ser, ou onde termina outro elemento. Aquilo não necessariamente causa coisas. Na maioria das vezes o que se percebe é o vazio. O vazio incessante. Uma coisa sem amor.
Um metendo na outra, que chupa outro, que está sendo bolinada por uma outra, que está sendo - ao mesmo tempo - masturbada por outra. Enfim um circo depravado. Literalmente. Eles nada mais são do que artistas circenses, existem para entreter outros. Como se fossem palhaços mesmo.
Claro que existe um roteiro pré-programado.
Bolinação, Oral, Vaginal, Anal, Oral de novo, Orgasmo, Ejaculação.
Fato este último, bizarro.
A guria agachada sedenta por jatos de um líquido branco, fazendo um vai-e-vem com a língua de uma forma extremamente pornográfica. As vezes chega a ser notável o nojo da fêmea, quando escorre o tal líquido em seus rostos suados, que elas fazem questão de esconder o nojo e fingir um prazer falso.
Enfim....uma putaria só. Literalmente.
Alguém precisa urgentemente mudar e inovar os filmes pornôs. Eles não são de todo inúteis.
...
Acho que vou ser pornógrafo quando eu crescer.