26 de fev. de 2010

Seria feio se não fosse bonitinho.

Peguei e cansei.
Estou trabalhando muito e isso, sinceramente, está cansando a minha beleza.
esse frio está me deprimindo. Frio me remete a romances. O que me lembra que, como diz a belíssima Karen O, "There is no modern romance".
Hoje eu estava no meu horário de almoço e vi um casal feio, mas bonito. A mulher era muito gorda e usava uma camiseta do Crepúsculo e o homem era muito gordo também e tinha cabelos crespos. Ambos usavam óculos e tinham piercings. Seria um casa feio, se não fosse bonitinho.
O rapaz estava fora da empresa, fumando um cigarro - deduzo eu, estava esperando a menina. Quando ele viu que ela saía da porta da empresa, ele jogou o cigarro longe e voou na direção dela, dando-lhe um abraço comovente. Achei aquilo tão lindo, pena que ninguém nunca faz essas coisas para mim. Ok, eu não sei se iria gostar se alguém fizesse isso pra mim. Tá...tudo bem, eu definitivamente não iria gostar, mas eu achei fofinho.

Sem título

Hoje eu acordei excepcionalmente feliz. Estava até sociável e sem a habitual cara de cu. Mas como, claro, até parece que ia dar certo...estragaram o meu humor (nem todo, só uma parcela, digamos que uns 30%). Está um verdadeiro inferno este lugar.

Definitivamente, eu não nasci para trabalhar.

25 de fev. de 2010

Descontraindo

E-mail que eu recebi da minha tia, hoje a tarde. Fica no ar e entenda como quiser. :)

Pensamentos vespertinos de uma quinta-feira nublada


Fui ao Mc Donald's (como anteriormente dito). Meu Mc fish veio com o pão esponjoso e uma fatia MISERÁVEL de queijo. Fiz arte nas caixinhas de hambúrguer - vide aqui . Uma mulher muito feia que estava sentada na minha frente ficou me encarando com cara de débil e enfiando batatas fritas na boca ao mesmo tempo. Achei isso muito feio. E depois ela saiu com um teco de maionese enorme no queixo. E ela estava usando tamancão de madeira. Não tenho respeito por garotas com tamancão de madeira, sinceramente.

...

Não fumei no meu horário de almoço (não que eu não quisesse, no momento que dei a primeira tragada, me veio um mendigo e me pediu o cigarro, dei e desanimei de acender outro). Meu corpo está quase livre de nicotina hoje. Exceto por dois cigarros fumados de manhã.

...

Acho que cabelo roxo já deu né? Tá a maior febre aqui no centro. Todas as meninas gotiquinhas estão com cabelo roxo de violeta genciana (eu já tive isso há uns 4 anos atrás e acho tão last year).

...

Hoje tenho aula e estou muito querendo dar um perdido e ficar sentado na praça do tatuapé fumando. Mas como pago caro nesse curso e terei que pagar muito mais caro se eu faltar, desconsidero esta idéia.

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Não estou mais com vontade de comer maria mole. Agora quero bolo de coco gelado. Maldito bolo de coco gelado, que faz uma semana que eu estou querendo. não, não estou grávido. Isso é definitivamente impossível, mesmo se eu fosse mulher.

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Um cigarro seria muito bem vindo agora.

Pensamentos matutinos de uma quinta-feira nublada

Jamais experimente cinco camisetas de manhã, é fato que você vai se atrasar e provavelmente o metrô estará aquele fuzuê dos infernos.

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Finalmente admitiram alguém aqui para fazer teste. Um japonês, gordo, uns vinte e poucos anos, aproximadamente. Jeitão de nerd, relógio de pulso, camiseta verde com bolso no peito, calça de tactel e bolsa de lado (não entendi essa combinação). O que importa é que ele manja de programas gráficos e eu vou deixar ele ficar. Sim, por incrível que pareça, quem está avaliando ele sou eu. Eu passei as regras básicas para ele, assim que eu cheguei e não precisei falar mais nada. Gosto disso.

...

Acho tão feia malas com segredo para abrir. É tão demodê. Coisa de gangster dos anos 50.

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Recebi um email de uma amiga hoje, me chamando para ir ao mc donalds. Ela quem vai pagar. Ontem ela me pagou um milk shake. Isso definitivamente não pode virar um hábito, eu tenho orgulho.

...

Ontem eu me olhei no espelho e pela primeira vez, em muito tempo, eu realmente me achei bonito. Coloquei o piercing para dentro, acendi um cigarro e fiquei sentado na cama, encarando o meu reflexo. por alguns instantes não consegui associar aquela imagem comigo mesmo.

...

Eu definitivamente não daveria ter abandonado a terapia.

...

Vontade de comer maria mole.

23 de fev. de 2010

Só o óbito pode nos parar

Desde muito antes de te conhecer pessoalmente, de fato, ouvi dizer muito bem sobre você. Escutei sobre a sua insanidade, mas isso não foi o menor obstáculo na hora de me aproximar de ti, já que de insano eu tenho muito também. Te conheci num momento vergonhoso, digamos assim. Dizem que a primeira impressão é a que fica. Espero muito que você não tenha se baseado naquele episódio, er...digamos, que bem constrangedor. Te achei bonita desde a primeira vez que bati os olhos em você, e por incrível que pareça não nos fizemos naquele dia. Na verdade, mal nos falamos. Estranho como começou nossa amizade.

Ainda me lembro do dia em que comecei a te considerar como amiga, e não como uma amiga da minha amiga. Aposto que você se lembrará do dia, se eu te contar qual é. Eu me expus, me abri e contei coisas sobre mim, somente para você. Eu estava deitado no fatídico sofá vermelho e você fazia carinho na minha mão, não tinha som algum - além da minha voz. Este, com certeza, foi um daqueles momentos da vida em que não queremos apagar. Queremos que congele, para voltar quando quisermos. Neste dia eu pude perceber como é o seu interior, e acredito que você possa ter visto um pedacinho oculto do meu interior também, mais do que a grande maioria conhece a meu respeito.

Tão diferentes. Eu, sempre quieto, inexpressivo, dramático e cheio de conflitos internos. Você, sempre falante, expansiva, expressiva. Dois opostos que deram certo, por assim dizer. Não que um seja pior ou melhor do que o outro, apenas complementares. Você carrega todas as expressões que eu gostaria de ter e eu carrego um pouco da racionalidade que você gostaria de ter.

Are you gonna be my girl?
(essa música sempre me lembrará você)

carência excessivamente excessiva

Eu detesto admitir isso. Mas acho que estou precisando de um boa noite de sexo e/ou carinho e/ou putaria com alguém especial. Aquela coisa bem bonitinha mesmo, que vemos frequentemente em comédias românticas.

Hã?!

É verdade...

Ok, acho que estou pedindo demais.

ACNE do inferno!

Eu nunca fui de ter muitas espinhas, mesmo na adolescência, raramente nasciam algumas - que logo secavam. Depois de meses sem nascer uma única espinha no meu rosto, hoje eu acordei e notei que está para nascer duas IMENSAS. Uma no meu maxilar e outra na ponta do meu nariz. Adoro meu corpo.

Chato né?

O problema de ser o mais chato do seu grupo de amigos, é que as pessoas só se aproximam de você para garantir uma proximidade com os seus amigos.

20 de fev. de 2010

Tenso

Tenho ímpetos fortes de largar o trabalho todos os sábados pela manhã.

19 de fev. de 2010

POBREZA MASTER

Ontem fiquei o dia todo sem comer nada. Passei um perrengue danado este mês (ok, eu confesso que extravazei bastante) e chegou a essa altura em que eu tinha só UM REAL na conta. Ok, pensei comigo mesmo: Vou nas americanas e compro dois Club Social, ou paro em algum boteco e compro um salgado. GRAÇAS A DEUS, por algum milagre que eu desconheço a razão, decidi passar no banco antes e verificar meu ouro. Olhei para o monitor e vi um -216,00, ou seja o único real que eu tinha, singelinho lá, quietinho... me fora engolido. Claro, até parece que ia dar certo. Pra que me deixar com apenas uma conta negativa, se você pode, além disso, tirar-me o único real que eu tinha?! Procurei na mochila algum trocado perdido entre algum bolso e outro e achei trinta centavos. Comprei 3 Butter Toffes e fiquei santado por uma hora, fumando um cigarro atrás do outro. Resultado: fui ter minha primeira refeição decente do dia às 23:00, depois que saí da aula e cheguei em casa. Compensei o dia todo de inanição com um prato enorme de penne com molho de estrogonfe (especialidade minha) e dormi feliz. Nem tão feliz assim...mas de estômago cheio e um sorriso no rosto.

PS: Hoje cai meu pagamento \o/

Muito amor

Tô me sentindo tão amado, de repente.
Acabo de reparar que tem dois posts pra mim em dois blogs diferentes e feitos em menos de uma semana de intervalo um do outro.

http://nauseas-e-rabiscos.blogspot.com/2010/02/v.html

http://memoriaspostumasdecowy.blogspot.com/2010/02/monologo-sobre-amizade.html

Faça você também.
Por um Vinícius menos carente.

DESABAFO: Posso ser estranho, por favor?

Posso ser estranho em paz, por favor? obrigado.
Eu odeio me sentir observado, e odeio mais ainda quando percebo que estão cochichando sobre mim. Deixe-me explicar, quando chego do trabalho todos os dias, sempre tem algumas mulheres (desocupadas) na rua fofocando, e sempre tem aquelas piriguetes nojentas e aqueles moleques metidos a mano, e TODA vez que eu passo, por mais barulho que esteja e por mais conversaiada que predomine, CESSA no momento que eu passo. No começo eu achava que isso era algo da minha cabeça, mas não é. Percebi que é pessoal mesmo. É, geralmente mulheres de bairro não estão acostumadas com pessoas como eu. Não me considero exótico e nem tão estranho assim, mas pros padrões de pessoas conservadoras eu sou sim. já estou acostumado a entrar em casas de amigos e tirar piercings, não fumar e etc. Uma vez eu ouvi de um garoto que eu sou o típico cara que não se deve apresentar à sua mãe.

Faz sentido.

17 de fev. de 2010

ai gente...

Estou eu aqui, na frente do computador, trabalhando singelamente. Quando do nada, me surgem a Aline e a Mariana e mandam me entregar um cigarro. Um único cigarro solto, fininho...nunca vi aquele cigarro. Deram meia dúzia de risadas e foram embora me xingando de mal agradecido, de ingrato e de sei lá mais o quê.

Não entendi.
Juro que não entendi.

(coisas que a gente pára, pensa...e fala: ai gente...)

A manhã em que me nasceu um chifre

Hoje de manhã quando acordei fui até o banheiro, como habitual e me olhei no espelho. Percebi que do lado esquerdo da minha testa tinha um caroço de mais ou menos 5cm de largura, grande, inchado e dolorido. Não estava vermelho, nem coçava, nem ardia. Apenas doía se eu encostasse. Achei aquilo muito intrigante e não pude deixar de relacionar com a visão de ontem e da descoberta que eu fui chifrado há uns dois ou três meses atrás. Tentei me acalmar, e aí me veio o pensamento lógico. Eu dormi de janela aberta - estava MUITO calor - e provavelmente algum inseto deve ter me mordido de madrugada, deixando assim aquela marca horrenda. Ironicamente, o tal mosquito tinha um corpo inteiro à disposição - eu dormi só de cueca e sem cobertor - mas claro, que como até parece que ia dar certo, o dito cujo resolveu que seria muito mais engraçado me deixar como um mutante cruzado com algum bovino chifrudo.
E mais curiosamente, agora há pouco fui até o espelho conferir "meu chifre" e percebi, pasmo, que não existia mais nada. Nem sinal de que em algum momento existira um chifre ali.

Carnaval 2010

Meu carnaval desse ano foi bem tranquilo. Não fiz nada de diferente e passei em paz comigo mesmo. Na verdade, ontem eu estava conversando com uma amiga sobre como estou em paz comigo mesmo, nos últimos tempos. Mas ao mesmo tempo, me sinto vazio. Preciso de algo para preencher os meus dias, ou alguém, ou alguma coisa. Sinto falta de ter alguém para ligar no fim do dia e essas coisas que são consideradas melosas - mas quando é a gente que as pratica, ficam menos melosas. Enfim, voltando ao assunto principal...Sábado combinamos de nos encontrar na Liberdade, eu estava afim de comer comida japonesa. Joana, Priscilla e Fernanda vieram me buscar no trabalho e quando estávamos caminhando em direção ao rumo principal, encontramos a Toska e uma amiga dela que eu não me lembro do nome. Depois, em seguida chegou um casal de amigos da Fernanda e fomos. Chegando lá ficamos mais de uma hora esperando os Fábios (o "meu" fábio e o fábio da amiga da Toska). Quando eles chegaram, todos já estavam cansados de ficar na Liberdade e eu acabei nem comendo a maldita comida japonesa. Mas tudo bem, eu estava feliz da mesma forma e fiquei tentando manter minha felicidade (que sempre se dissipa ao longo do dia) e decidimos comer no Burdog, que fica no metrô Clinicas. Chegando lá comemos e passamos um bom tempo, falando merda, discutindo banalidades e ligando celulares com alto falante (?!). Na hora de pagar a conta, um pandemônio tomou conta daquela mesa. Eu juro que não entendi nada a partir desse ponto. Fizeram uma misturança de dinheiros, cartões, máquinas de débito e o caralho a quatro. Fiquei bem confuso. Até que do nada, decidiram ir para algum bar, eu não queria bar. Não estava nenhum pouco afim de beber e nem de ficar sentado em mesa de boteco. Mas fui assim mesmo, porque a maioria ganha sempre. Ok, chegando lá, pedi rapidamente um Martini, como sempre e decidi que seria a única coisa que eu iria consumir naquele lugar. Mas quando eu percebi, estavam formando uma competição sobre quem conseguia virar um copo de pinga pura e eu prontamente decidi participar (não sei porque diabos) e consegui virar o copo, porém quase vomitei aquela porra. Peguei um gole de água e coloquei na boca e cuspi pro alto, como um chafariz e a minha amiga pediu para eu fazer de novo porque tava igual à Karen O e eu fiz. Hahahaha!
Depois disso sentei e permaneci quietinho no meu canto, e não sei como meu sketchbook foi parar na mesa e eu comecei a desenhar a Joana e a Fernanda. E depois comecei a abraçar as pessoas da mesa (tinha batido uma carência forte, nessa hora) e pedi para todos me amarem para sempre. E depois disso fiquei lá...olhando pro nada e fantasiando situações que não aconteceriam e reviravoltas e revoluções arrebatadoras.
Depois disso fomos para a minha casa (eu e as meninas) e o Fábio foi pra casa dele. Joana ficou fazendo pole dance no ferro do metrô e o fábio ficava rindo e vermelho de vergonha alheia (ele fica bonitinho quando tá vermelho de vergonha alheia), e eu fiquei tirando fotos inúteis com a Fernanda.

...

Ontem fui em um bar com a Joana. No dia anterior, milhares de convites tinham surgido para a minha pessoa, mas na Hora H nada deu certo. Claro, até parece que ia dar certo. Ficamos lá bebendo coca zero e falando mal dos transeuntes, inclusive do dãnilo (risos escandalosos) até que chegou a Fernanda com um violão, e eu fiquei mais de uma hora (entediado) assistindo elas tocarem Tilly and the wall, Britney Spears e mais um monte de coisa que eu não me lembro. Daí que elas decidiram ter uma banda. Pensamos em vários nomes, inclusive: ela tomou muito ácido, sandíces alcalinas e mais um monte de besteiras. Depois chegou a Marion (eu não sei se o nome dela se escreve assim) e elas foram para uma lanchonete que eu não faço idéia de onde fica e resolvi ir para casa (estava tão cansado e nulo, que foi a melhor opção). Sim, meu carnaval se resumiu a isso.

Bom, melhor do que ficar em casa hibernando, que era o plano inicial.

Cá entre nós, mas...

Deus sabe o que faz. Ontem eu estava andando tranquilo e sereno pela rua Frei Caneca e avisto na minha frente, caminhando na direção oposta à minha, aquele lá. Aquele lá, lembra? Enfim, estava com o novo affair dele - baixinho e esquisito - e eis que me falou: Oi!. Respondi educadamente e esperei ele virar as costas para começar a rir e falar mal. Até aí tudo bem, normal. Mas que modelito era aquele, colega? Bom, primeiro reparei no cabelo cortado de forma esquisita - esquisita de uma maneira negativa - trajava uma camiseta com a bandeira da inglaterra, um SHORT CURTO, pernas branquelas e um óculos estilo mallu magalhães e uma BOLSA FEMININA. Eu pensei comigo mesmo: Ai gente...

Nem senti nada.
Deus realmente sabe o que faz.

10 de fev. de 2010

SONOOOOOOOOO

Faz uma hora que eu voltei do horário de almoço. E estou completamente chapado de sono. Não estou escrevendo muita coisa coerente e se eu fechar os olhos (juro), durmo profundamente. Me lembro de, há quinze minutos atrás, estar conversando com uma amiga por email que o meu sonho é pesar trinta e cinco quilos (?!) e não sei o quê...não sei o que lá e mimimimizzzzzzzzzzzzzzzzzzZZZZ

agora a pouco abri um outro blog que eu posto e me deparei com esses posts que EU acabei de fazer:
http://ateparecequeiadarcerto.blogspot.com/2010/02/mickey.html
 e esse:
http://ateparecequeiadarcerto.blogspot.com/2010/02/drunk.html
(não me pergunte à quem esse ódio todo foi direcionado)

Juro meu, tem horas que o sono é tanto que eu lembro apenas de flashes rápidos. Agora mesmo eu estava mandando emails com endereços aleatórios de nomes de bandas que eu gosto, usando o seguinte modelo:

oi! tudo bem?
você é mesmo fã de tal banda?

algumas mensagens voltaram.
achei um absurdo.

9 de fev. de 2010

Novo Gênero: E

Sabe aquelas pessoas que quando olhamos na rua, ficamos seriamente em dúvida de qual é o gênero de dito cujo? Hoje resolvi criar um post dedicado a essas bizarrices da sociedade. Meninos que parecem meninas masculinas, meninas que parecem garotos gays, homens que parecem velhas lésbicas, lésbicas que parecem senhores. Enfim, existe uma gama de opções e combinações diferentes para essa camada da sociedade.

Primeiro vamos às menines.
Menines nada mais são do que adolescentes que se diferenciam dos outros pela aparência. Encaixa-se nessa categoria: Os meninos que parecem meninas magras, as meninas que parecem meninos gays e magros de catorze anos (eles sempre são magérrimos). Geralmente se vestem com calças jeans skinnys (vale calças coloridas também), cabelos com franjas enormes e sempre lisos (vale chapinha), vale usar touca ou boné também, para dar um ar meio menine lésbica. Camisetas sempre largas (para esconder a presença ou ausência de seios) e nikes coloridos no pé. Recentemente, tenho visto muitos deles usarem shorts curtíssimos. Tanto as meninas quanto os meninos...enfim, menines. Onde encontrar: Na rua Augusta de sábado a noite, ou na saída do metrô consolação durante o sábado inteiro.


Senhore.
Senhores são aqueles menines que envelheceram. Você olha e não consegue decifrar o que diabos é. Geralmente se vestem de forma parecida um com o outro. Camisa social, calça de brim larga e um relógio prateado. Cabelo? Sempre curto. Certa vez atendi um senhore aqui no trabalho. Passei um bom tempo tentando descobrir o que era, só consegui confirmar que era homem (já que tinha voz de...senhore) quando reparei nos pêlos na orelha.
Onde encontrar: Em qualquer banco de cobrador, bar (geralmente são donos de bar), banca de jornal e essas coisas mais tradicionais. Geralmente são muito sérios, nunca ria de um senhore.

Japonese.
Japoneses são, como os outros, seres indefinidos. Estes possuem uma vasta variedade, não podendo definir forma como vestem, como andam e onde vivem. Só se sabe que podem ser encontrados (aos montes) no bairro da liberdade, em cursinhos (Anglo e Etapa) e em eventos de anime. Tem a categoria dos muito gordos ou muito magros.


8 de fev. de 2010

Muitos neurônios a menos, ou seria amenos...ou seria há menos...hahahaha! viu? virei retardado.

 
Nossa querida e doentinha Mallu Magalhães tentando sentir as boas vibrações dessa bela segunda-feira.

Estou me sentindo meio...sei lá.
Meio retardado hoje...está difícil até de manter uma conversa inteligente por mais de cinco minutos.
Acho que gastei todos os meus neurônios hoje de manhã tentando descobrir qual dos meus tênis estava menos sujo e qual a camiseta menos desbotada.
Isso sem contar do tanto de força do pensamento que eu usei tentando me equilibrar no metrô lotado.

Você tem probleminha, fia?

6 de fev. de 2010

ME ME

Achei por aí e senti vontade de responder. Tenho a mania muito chata de ler um desses e já ir respondendo mentalmente todas as minhas perguntas.

~ Eu tenho: Um humor variável demais.
~ Eu desejo: Comer qualquer coisa com doce de leite.
~ Eu odeio: Tomar banho.
~ Eu escuto: Neste exato momento eu ouço Belle and Sebastian.  
~ Eu tenho medo de: ratos! argh!
~ Eu não estou: magro.
~ Eu choro: muito raramente.
~ Eu perco: o juízo todas as manhãs.
~ Eu preciso: grana, sempre.
~ Eu devo: um real para a aline.
~ Me dói: a alma.

SIM OU NAO?

~ Tem um diario? não.
~ Gosta de cozinhar? sim.
~ Gosta de tempestades? quando estou na rua não.
~ Ha algum segredo que vc não tenha contado a ninguém? não mais, me livrei de todos eles.
~ Poe seu relógio uns minutos adiantados? eu costumava deixar meu relógio 30 minutos adiantado, mas eu ainda assim continuava me atrasando.
~ Acredita no amor? não.
~ Toma banho todos os dias? quase todos.
~ Quer casar? não.

QUEM É?
~ A pessoa mais estranha: eu mesmo.
~ A pessoa mais chata? não quero citar nomes.
~ A pessoa que te conhece melhor? tenho dúvidas.
~ O professor mais chato? eu só tenho um professor, que não é chato.

QUAL É?

~ A frase que mais usa no msn? não.
~ Sua banda favorita? Yeah Yeah Yeahs.
~ Seu maior desejo: JÁ DISSE QUE É COMER QUALQUER PORRA COM DOCE DE LEITE!

OUTRAS PERGUNTAS

~ Signo: Gêmeos.
~ Cor do cabelo natural: sei lá, castanho acho.
~ Cor do cabelo que tem: castanho. (gosto dessa palavra)
~ Cor dos olhos: castanhos.
~ Numero favorito: 5 ou 0.
~ Dia favorito: Sábado, lógico.
~ Mês favorito: Junho porque é meu aniversarinho e eu tenho regalias.
~ Estação do ano favorita: Inverno.
~ Café ou chá: café.
~ Montanha ou praia: montanha.
~ Sol ou neve: Neve (apesar de nunca ter visto).

NAS ULTIMAS 24HS VC:

~ Chorou? não.
~ Ajudou alguem? sim, ajudei um passageiro no ônibus segurando a sua mochila..
~ Comprou algo? comprei comida, cigarro e uma camiseta preta.
~ Ficou doente? minha gengiva sangrou, conta?
~ Foi ao cinema? não.
~ Saiu para jantar? não.
~ Disse “te amo”? claro que não.
~ Escreveu uma carta? um e-mail serve?
~ Perdeu um namorado (a)? não, já perdi faz tempo.
~ Falou com alguem? infelizmente com milhares de pessoas.
~ Escreveu em um jornal? não...e porque escreveria?
~ Teve uma conversa seria? sim.
~ Perdeu alguem? não, mas perdi a borrachinha do meu fone.
~ Abraçou alguem? não.
~ Beijou alguem? não.
~ Brigou com algum parente? minha mãe brigou comigo porque tomei todo o sorvete dela.
~ Brigou com algum amigo? não que eu saiba.
~ Sonhou acordado? sim, de manhã no metrô.

4 de fev. de 2010

Saga: De volta ao meu lar

Todo mundo sabe que o metrô de São Paulo não é lá grande coisa e que esta cidade anda superlotada por demais. Nada contra quem migra de outra cidade, mas acho que poderia rolar um controle de quem entra. Ou então fabricarem mais anticoncepcionais e fazer uma campanha de marketing mais elaborada com artistas da música pop na TV explicando sobre os riscos de uma gravidez. Ou então as pessoas poderiam utilizar mais bicicleta, patinete e pogobol. Assim, sobraria mais espaço pra mim no metrô e eu não me estrassaria tanto.
Pois bem, vou contar sobre a saga do de volta ao meu lar de ontem. Nunca achei que seria tão difícil voltar para casa. Estava eu no trabalho, belo e folgado (isso era umas 17:30) e quando eu percebo está uma TEMPESTADE, com direito a trovões horríveis e pessoas molhadas dos pés à cabeça. Nem me abalei muito, já que anda chovendo todos os dias e depois de uma hora, invariavelmente, para. Ok, vi que a hora passava e a chuva não cessou. Eu, claro, como até parece que ia dar certo, justamente nesse dia eu estava sem guarda chuva. Eu até poderia ficar paradinho em algum lugar até a chuva passar, mas eu ainda tinha que, urgentemente, passar em uma loja de materiais para desenho e comprar um maldito bloco de sulfite a3 120g!!! Sim, nessa hora eu me desesperei. Aí você pensa: ele poderia ter comprado um guarda chuva de cinco reais e voltar belíssimo para casa. Sim, caro leitor...eu também pensei nisso, mas eu não tinha um puto sequer no bolso, apenas o dinheiro do papel que eu precisava comprar. Estava somente com o cartão de uma conta com saldo negativo. Pensei: fudeu! Mas rapidamente, como num relâmpago me veio na cabeça as palavras escritas em neon: EMPRÉSTIMO PESSOAL! Assim fiz e corri para o banco (que é literalmente do lado daqui) e saquei 20 reais do empréstimo. Comprei um guarda chuva de cinco e um maço de cigarros. Mas como, novamente até parece que ia dar certo, a chuva pára exatamente no momento que eu abro o guarda chuva. Ok, nem me estressei e procurei manter o foco da minha meta do dia: ir até a loja e comprar os meus papéis e voltar rapidinho para casa (ai gente...chega faz dó a inocência de um cidadão, mas enfim...), achei que no máximo as 20:30 eu estaria quietinho, banhado e deitado na minha cama já. Ledo engano, mal sabia eu que a noite só estava começando e muita água ainda iria rolar (literalmente falando). Peguei uma lotação que demorou cerca de 40 minutos o trajeto Trabalho - Rua Augusta (trajeto este que demora cerca de oito minutos em situações comuns) e aproveiter para ler meu livro (escrevo um post falando sobre ele depois...ou não) - o qual foi molhado por uma mulher com o guarda-chuva PINGANDO em cima das minhas páginas. Olhei feio para ela e continuei lendo. Quando chegou o ponto que eu deveria descer, outro sacrifício...tinha aproximadamente 30~40 pessoas amontoadas em pé na lotação, e eu novamente, como até parece que ia dar certo, estava sentado na frente e foi um deus nos acuda para conseguir descer. No meio de um monte de cotoveladas e bolsadas consegui descer, já começando a ficar estrassado. Juro que achei que fosse uma piada da vida, em que o alvo, obviamente era eu. Nervoso demais abri o guarda chuva (tinha voltado a garoar) e acendi um cigarro, todo torto e cheio de coisas nas mãos. Daria uma cena engraçada. Mas enfim, caminhei até a loja e comprei o que tinha para comprar. Até aí tudo bem, até achei que a vida estava sendo legal comigo de novo e fiquei até feliz, momentaneamente. Caminhei novamente até o ponto e fiquei 20 minutos esperando a porra do ônibus. Quando ele chegou, subi e pensei: ufa! deu certo! no fim as coisas sempre dão certo. Outro engano, meu caro leitor, a noite agora sim realmente só estaria começando. Fiquei sentado naquele banco de ônibus com uma velha escontando o ombro no meu. O pior é que ela estava MOLHADA. Tentei manter a calma e continuei sentado lá lendo o meu livro. Quando olhei no relógio, meia hora havia se passado e eu fiquei ali esperando aquele transito diminuir para então poder chegar ao meu doce lar. Quando olhei pro relógio novamente, outra meia hora havia se passado, somando-se assim uma hora dentro do ônibus e cinco metros andados. Me irritei, catei minhas sacolas do chão e desci, pretendo andar á pé até a estação liberdade, que eu acreditava estar tranquila. E de fato estava, o terror tomou conta do meu ser quando eu vi a estação sé. Juro, tinha umas - nem tenho noção, mas imagina o lugar mais cheio que você já viu, então, igual! Tinha grávidas no chão, gente chorando, gente passando mal para tudo que é lado, aquele calorão...Os seguranças não davam conta de tanta gente, colocaram até corrente e tal para segurar a boiada. E a maloqueiragem imperando né? O povo nem gosta dessas coisas, imagina. O povão tudo com celular na mão, com MP10 filmando a cena para vender por 300 reais para televisão depois. Um horror! Parecia a cena de uma guerra. Em determinado momento decidi sentar no chão e ficar lendo meu livro, para então esperar algum vagão com condições decentes para ir para casa. Em vão, porque nem no chão tinha lugar mais. Então decidi comprar uma coca e ficar de pé no cantinho bebendo, já que estava muito calor e eu estava morrendo de sede. Não adiantou nada, porque a fila da conveniência do metrô estava gigantesca. Neste momento mandei o mundo tomar no cu e falei para mim mesmo: Vou pra casa agora, custe o que custar. Entrei na fila para entrar nos vagões (me senti no titanic, nas reservas de bote salva vidas) e depois de quarenta minutos eu estava dentro de um vagão ENTUPIDO. Juro que se alguém peidasse ali, neguinho  pulava fora. Depois de um tempinho cheguei à minha estação e desci correndo, meio que empurrando porque tava cheio de gente sem noção tampando a porta e pensei aliviado: agora vai! daqui a quinze ou vinte minutos estarei em casa. Outro engano, para variar. cheguei lá embaixo no terminal da estação e vi uma cena desesperadora. Uma fila quilométrica para conseguir subir na lotação. Mas como sou inteligente furei fila e dez minutos depois eu estava dentro de um transporte, todo espremido com uma velha me encoxando e um menino que não parava de me encarar.

Cheguei em casa esgotado, com calos nos pés (tive que vir de all star hoje), com dor de cabeça, sujo e suado.

E pelo jeito hoje terá replay. Tá caindo o mundo aqui. Amanhã eu conto a continuação da saga, que nem eu sei o desfecho.
Descobrirei daqui a...(deixe me ver o relógio) uma hora e meia, mais ou menos.

ME-DO.

3 de fev. de 2010

Primeiro dia de ilustração

Daí que ontem começaram as minhas tão esperadas aulas de ilustração. Vários contratempos para tentar me deixar estressado. Primeiro, pouco antes de sair do trabalho me cai AQUELA chuva do cão, ok...arrumei um guarda chuva velho que alguém largou aqui no trabalho e fui. Chegando no metrô, tive que esperar (juro) SEIS vagões até conseguir subir (apertadíssimamente) e ficar aguentando uma velha crente me encarando o tempo inteiro. Isso sem mencionar que eu estava carregando uma pasta A3 num espaço de 20cm². Complicado, eu sei. Ok, até aí tentei não me abalar. Chegando na minha estação, outro drama para descer, quando tinha 500 pessoas panguando na minha frente. Se tem uma coisa que eu odeio são aquelas pessoas que ficam paradas na porta e travam o corpo para você não conseguir descer. Chegando na estação eu fui atrás da lotação que me deixaria na escola. Achei-a por um acaso e subi, pedindo ao maldito cobrador que me avisasse quando passasse pela rua em questão (porque eu não conheço esse lugar!) e daí que ele NÃO me avisou - preste atenção que neste momento não caía nenhuma gota do céu - mas foi o trabalho de eu descer - três pontos depois por que a porra do cobrador não me avisou o ponto certo e começou a garoar. Odeio garoa, prefiro chuva do que garoa. É literalmente aquela coisa de chove não molha. Andei por uns quinze minutos - tem subida no meio - até chegar no meu local pretendido e aproveitei para fumar um cigarro - já estava atrasado mesmo, foda-se.

Chegando lá a menina da recepção me recebeu calorosamente com um sonoro: Oi! Vinícius!!! Eu achei muito estranho ela ainda lembrar do meu nome, mas enfim...subi na sala e me deparei com duas pessoas. Demorei alguns segundos para processar quem era aluno e quem era professor. O professor é novo, mas o outro aluno era claramente mais novo. Não sei o que eu pensei na hora. Enfim...me sentei em um lugar qualquer e fui informado que eu teria que desenhar um rosto humano e uma casa. Ok, fácil. Desenhei um rosto em estilo mangá (não sei porque, mas me deu vontade) e uma casa em estilo cartum americano..aquelas casas gordinhas sabe?
O professor me perguntou que tipo de ilustração eu gostava e eu respondi que quanto mais nonsense, mais me agradava. Aí ele disse que isso é legal e que eu gosto do conceito das coisas. E eu fiquei todo cheio de mim...sem motivo, claro. hahaha!
mas é que a carência me faz ficar sensível a qualquer comentário sobre a minha pessoa. E porque diabos eu sempre fico nervoso diante de pessoas interessantes?? sempre acabo falando merda. SEMPRE. Ontem mesmo, quando ele me perguntou o endereço do meu blog de ilustrações (deus, que ele não leia isso!), ele simplesmente disse: Qual é seu endereço? E eu respondi o nome da minha rua. Ele riu e eu fiquei pensando o que eu tinha feito de errado e daí me ocorreu a merda que eu tinha falado. Fiquei bem envergonhado e abaixei a cabeça e continuei a desenhar. Fiz vários exercícios, a maioria deles eu já tinha feito na época do design gráfico. Mas foi bem produtivo, pude perceber onde eu posso melhorar no traço e tal. A aula em si passou super rápido e eu o tempo todo tentando parecer uma pessoa legal (odeio primeiros dias de coisas, porque eu sou o tipo de pessoa que quando quero parecer legal, eu preciso realmente me esforçar para isso, as vezes eu fico até com enxaqueca depois, juro!).

Saí de lá e para a minha surpresa o tatuapé estava todo sem energia. Só porque eu estava com fome e pretendia passar em algum lugar para comer.

Apesar de tudo, ontem foi um dia legal. Bem atípico.

1 de fev. de 2010

Sucesso entre a Terceira Idade

Estou começando a me convencer de que faço sucesso entre o pessoal da terceira idade. Sim, eu sei que isso é triste. Enquanto a terceira idade cai em peso em cima de mim, as pessoas jovens não estão nem aí. No sábado estava voltando para casa, tarde da noite já...quase meia noite. Estava no ponto, esperando o ônibus e reparei que do meu lado estava uma senhora de aproximadamente uns setenta anos, carregando um vaso enorme de flor. Não estava bem-vestida, porém não tinha aspecto de louca e muito menos de mendiga. Reparei também que ela estava me olhando fixamente e sorrindo. Olhei de rabo de olho para ela e retribuí o sorriso. Voltei a direcionar meu olho para a rua, afim de não perder o ônibus e reparei pelo canto dos olhos que ela continuava me olhando e sorrindo. Desta vez olhei diretamente para ela e já ia perguntar o que ela queria me olhando daquele jeito (mentira, nem sou assim) e vi que ela estava piscando pra mim e sorrindo. Não contente, ela colocou a língua para fora no que, suponho eu, seria um gesto obceno. Senti nojo e fiquei completamente constrangido. Não sabia se achava isso bom ou ruim. Lembro-me de naquele dia estar com a síndrome do patinho feio atacada e poderia até fazer bem ao meu ego, mas porra! não precisamos apelar né?

Me lembro também de há uma ou duas semanas atrás, eu estava na paulista esperando uma amiga minha. Sentei na frente da FNAC e peguei um cigarro no bolso. Reparei que tinha um senhor, de aproximadamente uns 80 anos do meu lado que não parava de observar todos os meus movimentos. Quando ele percebeu que eu coloquei o cigarro na boca, tratou rapidamente (muito rápido mesmo!) de me emprestar o isqueiro dele, enquanto eu tateava sobre a minha calça em busca do meu. Aceitei e acendi o meu cigarro. Isso foi a deixa para mais olhares e tentativas de conversa, tais como tempo, cachorro e um monte de banalidade que eu ignorava e respondia monossilabicamente. Fui salvo pelo meu celular tocando e a minha amiga dizendo que estava do outro lado da avenida. Ufa!

Hoje penso que teria me dado bem com o velhote lá...ele era provavelmente um advogado aposentado que possui uma cobertura nos Jardins e eu sou um pobre garoto carente que mora perto das extremidades da cidade. Logo, com certeza eu seria beneficiado por essa brincadeira toda, já que o velhote (pelo jeito) não iria durar mais do que dois ou três anos. Ou não.