Desde muito antes de te conhecer pessoalmente, de fato, ouvi dizer muito bem sobre você. Escutei sobre a sua insanidade, mas isso não foi o menor obstáculo na hora de me aproximar de ti, já que de insano eu tenho muito também. Te conheci num momento vergonhoso, digamos assim. Dizem que a primeira impressão é a que fica. Espero muito que você não tenha se baseado naquele episódio, er...digamos, que bem constrangedor. Te achei bonita desde a primeira vez que bati os olhos em você, e por incrível que pareça não nos fizemos naquele dia. Na verdade, mal nos falamos. Estranho como começou nossa amizade.
Ainda me lembro do dia em que comecei a te considerar como amiga, e não como uma amiga da minha amiga. Aposto que você se lembrará do dia, se eu te contar qual é. Eu me expus, me abri e contei coisas sobre mim, somente para você. Eu estava deitado no fatídico sofá vermelho e você fazia carinho na minha mão, não tinha som algum - além da minha voz. Este, com certeza, foi um daqueles momentos da vida em que não queremos apagar. Queremos que congele, para voltar quando quisermos. Neste dia eu pude perceber como é o seu interior, e acredito que você possa ter visto um pedacinho oculto do meu interior também, mais do que a grande maioria conhece a meu respeito.
Tão diferentes. Eu, sempre quieto, inexpressivo, dramático e cheio de conflitos internos. Você, sempre falante, expansiva, expressiva. Dois opostos que deram certo, por assim dizer. Não que um seja pior ou melhor do que o outro, apenas complementares. Você carrega todas as expressões que eu gostaria de ter e eu carrego um pouco da racionalidade que você gostaria de ter.
Are you gonna be my girl?
(essa música sempre me lembrará você)
2 comentários:
cadê o meu?
Eu já sou a sua garota.
Sempre vou ser.
Te amo!
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