30 de jun. de 2009

Sketch#1


Vou começar a postar alguns desenhos do meu caderno preto.

Esse caderno tem historinha.
Comprei numa tarde de sábado, deprimido, sozinho, com dinheiro de sobra e nada pra fazer e sem vontade de ir pra casa.
Comprei um café na Starbucks (só pra poder sentar na mesa) e desenhei a tarde toda. Eu ia escrever um conto, mas eu tava tão amargo que iria sair uma coisa horrosa. A chuva caía lá fora.
Eu fiquei com vontade de desenhar um casalzinho bonito que tinha perto, mas a menina tinha cara de irritada. Vai que ela me batesse!?

Explicação dos desenhos:
• Desenho de observação - copo da starbucks (a mulher escreveu meu nome errado - vide o desenho).
• Eu com cara de macaco e uma camiseta escrita I ♥ Porn, que eu cedi gentilmente à pramimvocêmorreu.
• Duas meninas se beijando.
• Duas meninas estranhas sem explicação.

29 de jun. de 2009

Programático

Me sinto como um michê.
Isso não é mau.

T-R-O-U-X-A

Alguém pode me xingar de trouxa?

obrigado.

28 de jun. de 2009

F.

Queria que você soubesse que eu sinto falta de como era antes. Por mais breve e sem compromisso que tenha sido o nosso relacionamento, eu ainda assim, sinto muita falta. Sei que seu afastamento foi por culpa minha, eu fui cachorro, confesso. Sei que já perdi (se é que algum dia já tive) qualquer chance de mostrar que eu mudei - ou estou tentando. Talvez isso nunca fosse, realmente, dar certo. Somos diferentes, como óleo é diferente de água. Você tem suas metas, focos. Eu ainda estou sem rumo, e nem sei se um dia terei algum.
Tenho tantas lembranças de você...De quando eu fui trabalhar num sábado virado, só pra passar a noite no cinema com você. De todos os cigarros divididos, das idas à sua casa, das noites vendo filmes cults inocentemente que sempre terminavam em sexo, das nossas constantes neuras por café, dos nossos atrasos, nossas conversas sobre animes e coisas de nerd.
Seu cheiro é o melhor, tenho que admitir. Não faço idéia de qual perfume você usa mas ainda assim, até hoje, meu coração bate mais forte quando sinto que alguém está usando esse mesmo perfume.

Acho que isso era pra acontecer, e já era hora. Já pisei em muita gente nessa vida.

E sim, você tinha razão. Eu preciso mandar meu espírito inquieto ir embora. Mas eu queria que ele fosse embora por você. E por mais ninguém.

Neste momento estou ouvindo aquela música que você me apresentou numa certa vez, ficamos ouvindo ela enquanto nos arrumávamos pra ir tomar café.

Aposto que você nem lembra.

27 de jun. de 2009

Smoking a big cigars


Tava sem internet aqui no trabalho e saiu isso.

Cigarro faz mal.
Mas é tão gostoso.

25 de jun. de 2009

Sorriso Besta

Eu e minha platonice me deixaram com um sorriso besta na cara. A tarde toda.


Ai como eu sou idiota.
Nasci pra isso.

Vinícius?! Mas quem é Vinícius?!















Carência em excesso MATA!
E eu bem sei disso.

Tell me

So tell me something bad you've done
Tell me bout your ghost
Tell me bout the game you won
And the one who lost
Why you say wait
Wait

Estou extremamente sensível e carente hoje, ok.

Adeus, Dona Naná

Hoje de manhã tive uma notícia hiper desagradável. Estava saindo para trabalhar, abrindo o portão de casa, quando olho para casa à frente e avisto uma cartolina com alguns dizeres escritos em preto - com caneta piloto, e uma simples letra de mão, dizia: "Hoje (25-06-09) será velado o corpo de Nair Souza, as 14:00 no local tal tal tal..." Custei a acreditar quando vi aquilo.
Nair foi uma senhora que viveu sua vida inteira naquela casa, e desde que eu me mudei pra minha casa atual, minha família sempre nutriu um carinho especial por aquela senhora - que chamávamos afetivamente de Dona Naná, já de idade, mas que era sempre enérgica e carinhosa com todos. Me lembro dela me chamando carinhosamente de "gordo". Depois que eu cresci e emagreci ela dizia que já não era mais conveniente me chamar assim. Ela sempre ia viajar e trazia queijo pra
gente, não importava onde ia. E sempre ficávamos despreocupados quando íamos viajar, pois ela sempre cuidava das nossas coisas.
Na época em que eu frequentava a casa dela, sempre era super bem tratado. Eu realmente gostava dela.
Na verdade nunca fui muito de ter contato com vizinhos, exceto com a família dela - que eu posso dizer que amo como se fosse a minha.
Fico pensando como deve estar os parentes dela, que eram muito apegados a essa senhora. Percebo que somos todos vulneráveis à morte, a qualquer momento - ao se levantar da cama até a hora de dormir. E que se agora ela (a morte) nos parece tão atraente, quando estamos diante dela, de alguma forma, essa ainda nos pode chocar. Eu não esperava que isso fosse, um dia, me deixar desta forma - desprotegido, indefeso e com medo.
Bom, espero que a família dela fique bem. E que ela tenha ido sem nada pendente nesta terra. Não tenho religião alguma, e posso dizer que sou cético em muitas coisas que essas seitas e religiões pregam por aí, mas independente de qualquer coisa só desejo que ela tenha a paz que merece.
Enquanto caminhava até o ponto de ônibus, lembrei de como ela sempre foi agradável com a minha pessoa, da sua voz e do seu jeitinho peculiar de andar...Quando me dei conta, uma lágrima escorria quente e tímida no meu rosto.
Descanse em paz Dona Naná.

24 de jun. de 2009

Diálogo Familiar

- Você anda estranho...
- Eu sou estranho.
- ...
- Mas espere, defina o estranho...
- Estranho. Você passa mais tempo na rua e tem se afastado da gente, aqui em casa.
- Eu não estou bem.
- O que você tem?
- O de sempre.
- Hum...eu cansei e não falo mais nada. Cada um, cada um. Vou dormir.
- Eu também.

23 de jun. de 2009

Duvet


Estava me lembrando dessa música agora...e resolvi postar. Essa música me lembra quando eu estava no primeiro colegial...

And you don't seem to understand
A shame you seemed an honest man
And all the fears you hold so dear
Will turn to whisper in your ear
And you know what they say might hurt you
And you know that it means so much
And you don't even feel a thing

I am falling, I am fading
I have lost it all

And you don't seem the lying kind
A shame then I can read your mind
And all the things that I read there
Candle lit smile that we both share

22 de jun. de 2009

Aniversário From Hell Part II

Chegando lá, na Funhouse, olhei em volta e decidi: "quero ir embora". Mas resolvi ficar quieto, já que àquela altura do campeonato, todos estavam irritados comigo. O lugar cheirava a coisa temperada, a luz era ligeiramente amarelada, havia diversos pôsteres espalhados pelas paredes e as pessoas eram exóticas.
Prometi a mim mesmo que iria chegar, discretamente, sentar e talvez dormir um pouquinho. E o fiz. Não antes de entrar na banheira do banheiro e fazer gracinhas. E não antes de ser abordado, muito por acaso, por uma conhecida (aquela que tem 16 cânceres espalhados pelo corpo e ainda insiste em fumar). Eu não lembrava dela, e foi uma surpresa ela ter lembrado de mim. Ela perguntou como eu estava e todo aquele lenga-lenga de semi-conhecidos.
Depois disso sentei e dormi. Dormi pelo que me pareceram horas.

...

Acordei depois de um certo tempo e olhei em volta, procurando alguém conhecido e em especial para saber se ele ainda estava lá. Percebi que do meu lado havia um amigo meio desfalecido. E minha mochila jogada no chão. Ele não estava mais lá. Será que se irritou comigo e foi pra casa? Meus olhos insistiam em continuar fechados e eu ainda sentia uma forte tontura. Do meu lado direito um garoto colocava uma ficha na jukebox e uma música do The Smiths começou a tocar, numa altura considerável. Lembrei da minha amiga que teve coma alcóolico e ficou horas deitada comigo no chão. Será que ela estava bem? Ou melhor, será que ainda estava VIVA? Esses pensamentos se espalharam pela cabeça de uma forma confusa e eu já não sabia onde estava e o que fazia ali. Pensei: estou ficando louco. O meu amigo do lado se mexeu e eu decidi levantar e fazer alguma coisa, pra passar o tempo. Já que ainda era 2 horas e alguma coisa da manhã. Joguei a mochila nas costas e desci para a pista, com os olhos semi-cerrados de sono. Pessoas me olhavam com alguma coisa no olhar que eu não saberia dizer.
Entrei na pista pequena, não me lembro o que tocava lá neste momento, adoraria lembrar. Mais do que depressa o avistei ali no canto e fui caminhando lentamente em sua direção. Ele me informou que iria embora. Eu não pude relutar e nem insistir para ficar. Embora fosse a única coisa que eu queria naquele momento.
Não seria justo, depois do trabalho todo que eu dei a ele. A noite toda. Me conformei e dei um tchau, intensionalmente caloroso.
Passado isso fui pra frente da pista e encontrei o pessoal todo amontoado ali, sentado. Na pista. Começou a tocar The Cure e eu enlouqueci. Coloquei a minha amiga no palco e subi logo em seguida. Umas vinte pessoas dividiam o palco, ensandecidos. Comecei a fazer dancinhas absurdas lá em cima, as luzes me excitavam. E eu ainda, ligeiramente, bêbado me mexia freneticamente ao ritmo da música. Do meu lado tinha um garoto dançando sozinho. De olhos fechados. Imaginei que ele estivesse numa brisa do inferno.
Fiquei ali dançando por horas com a minha amiga. Depois de um certo tempo, todos sairam da pista. Eu não. Não queria sair dali tão cedo, e não saí. Fiquei sozinho no palco, enquanto algumas pessoas dividiam a pista. A cada minuto que se passava, músicas mais legais iam tocando. Crash! uma garota acaba de quebrar uma garrafa de cerveja no palco. Me incomodei e continuei dançando. Depois do que me pareceu meia hora, mais ou menos, vi meu amigo entrando na pista e caminhando na minha direçãol (depois descobri que não foi meia hora, e sim no mínimo umas TRÊS HORAS). Ele disse que estava todo mundo embora e me ameaçando deixar lá sozinho. Fiquei irritado, mas fui. Lá no caixa enquanto todos pagavam a sua respectiva conta, eu escutei You Only Live Once dos Strkes tocando na pista. Sem nem pensar corri até a pista de volta e continuei, enlouquecido, a dançar. Como se não houvesse mais nada a se fazer no mundo, a não ser se jogar no ritmo da música. Cobicei, grandemente uma garota trajando vestido de avó e cabelinho curto de indie, que dançava na minha frente. Eu percebi que era a mesma menina que tinha me dado mole no palco, algumas horas antes. "Oi, minha amiga tá chavecando um cara, posso dançar com você?" Pode - respondi arrogantemente. Ok, fui idiota e mais tarde vi ela se esfregando em uma garota. Tsc tsc. Tudo bem, já que eu estava super de boa em relação a pessoas, eu estava realizado, já que ele havia estado lá comigo por um bom tempo. E cuidou de mim, mesmo bêbado e sujo.
Passado um tempo, a música ainda nem tinha acabado e lá estava meu amigo novamente me chamando. Perguntei que horas eram. Cinco horas da manhã. Ok, vai, vamos...
Passei minha comanda no caixa e não paguei absolutamente nada (Aniversariante é vip e ainda ganha um drink. Eu achei melhor não beber o drink, por motivos óbvios).

...

Saímos e fomos para um bar.
Chegando lá, cada um pediu um salgado. Eu não. Pedi duas garrafas de água (a sede estava me matando). E bebi uma em um gole só, e gentilmente cedi a segunda pra minha amiga.

...

Cheguei em casa sujo de vômito até as meias, com a dignidade perdida, um sorriso idiota no rosto, uma fome do cão - que me fez comer uma pizza velha que encontrei no microondas - e com uma dor irritante nas costas e nas pernas.
Tirei os tênis e caí na cama. Sem tomar banho mesmo.
Dormi até as três da tarde com uma ressaca dos infernos e um mau humor desgraçado. Passei a tarde toda vendo DVD's de novelas japonesas...

Aniversário From Hell Part I

Caralho! E agora?! Eu morri...no dia do meu aniversário de 20 anos. Meu Deus, espero que ninguém ligue pra minha mãe! Imagine a reação daquela jovem mulher quando descobrir que o filho perfeitinho dela teve um coma alcóolico. No dia do aniversário.
O corpo jazia ali na calçada. O alvoroço era grande em volta, um corre-corre, uma gritaria, um tal de comprar chocolate pra bêbado comer. Mexi as mãos. Percebi que não estava morto.
Me lembrei que havia deitado ali. Simplesmente, porque estava cansado demais. Meus tênis cheiravam a vômito. Minha mão estava pingando com ácido, que saiu diretamente do meu estômago.
Fiquei envergonhado. Me despedi mentalmente das pessoas que alegraram minha vida. Já que eu IRIA morrer. Tudo estava certo, meu chamado havia chego e eu ão tinha como escapar. Eu não queria isso!!! Caralho! ELE estava lá!!! Comigo! Por mim!
Decidi que não ia morrer! Levantei, ele me pegou e me apoiou em seu ombro e caminhamos. Eu ria ainda. De tudo. Sentia aquele cheiro de álccol saindo da minha boca, cada vez que eu a abria.
Continuei apoiado em seu ombro e caminhei, com muito frio. Muito frio mesmo. Talvez o maior frio que já senti na minha vida. Os queixos batendo levemente. Mas ele estava ali, ccomigo. O que mais iria importar?!

19 de jun. de 2009

Melô do Praguejento (Mas que abundância, meu irmão!)


Pega

Pega Pega Pega Eu

Dance Dance Dance

D.A.N.C.E!

o

AXÉ!

E joga joga joga a mão pro ar
Bate Bate Bate

Bate uma (Dá uma?)
Bate duas (Dá duas?)
Bate três (Dá três?)

Agora pára!
com a mão na cinturi-nhá!

pára pára pára
pede pra pará?

PARÔ!

(REFRÃO)
Bate uma (Dá uma?)
Bate duas (Dá duas?)
Bate três (Dá três?)


REPETE TUDO.

***

Alguém aí toca cavaquinho?

Duas Décadas (Shit!)


Amanhã eu faço vinte anos. Não estou tão deprimido como todas as outras vésperas-de-aniversários por quais já passei. Vinte anos não é pouco tempo. Mas também não é muito.
Fico pensando que este dia era pra acontecer. Cada dia - penoso - que eu vivo é pra acontecer. Mesmo contra a minha vontade.
Sempre fui um menino inseguro ao extremo, sempre esperando a aprovação de outros. Em outras palavras, uma criança chata e as vezes grudenta.
Eu ainda sou todas essas coisas, o tempo não mudou-as. Mas eu aprendi a lidar com tudo isso. E me aceito desta forma. Pois essas coisas são "eu". Essas coisas são minhas e eu não sei viver sem elas. Me apoiei nisso por muito tempo. E já não sofro mais por isso. Não choro mais. Chorar é algo complicado na minha vida. Há um bom tempo eu não sei o que é chorar. Coisa que eu fazia quase todos os dias. Deve ser por isso, de tanto chorar na infância/adolescência todas as minhas lágrimas secaram. E com isso só me restou o meu orgulho bobo e a minha amargura.
Já desejei, muitas vezes (muitíssimas vezes) não estar mais neste mundo. Hoje em dia tanto faz. Não tenho anseios, não tenho metas, não tenho direção ou referência alguma para seguir. Tenho só as minhas vontades e os meus sentimentos. Desde pequeno, sempre sonhei alto, sempre tive anseios de ser alguém, de fazer e acontecer. Sempre quis ter alguma coisa minha. Alguma coisa que todos reconhececem. Hoje tanto faz. Tudo tanto faz - Tudo foda-se.
Vivo cada dia separadamente - como se fossem vidas independentes e desconhecidas. Não me preocupo com o amanhã. Tatuarei o meu corpo, furarei a minha carne sem me importar com alguma profissão. Não tenho meta de criar família alguma, não tenho mais sonhos de ser designer famoso. Não me restou nada. Só as minhas aflições - que sem elas não consigo ter base pra nada. A tristeza me faz eu me sentir mais vivo do que a alegria. Me sinto humano de verdade nessas horas.

Se sou triste?
Não.

Estou exatamente onde eu queria estar.

Amanhã beberei com os meus amigos, farei dancinhas absurdas, me jogarei na noite e serei feliz. Momentâneamente.
E no outro dia terei o mesmo tratamento que as outras pessoas.

18 de jun. de 2009

Cabra Macho

Você percebe que está na Zona Lost quando, de manhã, no metrô indo pro trabalho presencia uma discussão de sete minutos (eu contei no relógio) porque um senhor com forte sotaque nosdestino encostou "o negócio" na bunda do outro. "É...você pensa que eu sou bicha é???" "Tá na chuva é pra se molhar" " Porque você fez isso, sua maricona??" - essas frases foram pescadas por mim, aleatoriamente (que estava com fone), mas eles estavam berrando tão alto que o vagão inteiro ouvia - e bradava, o que é pior. Eu ri.

16 de jun. de 2009

I'm glamorous. Never Drunk.

Estava meio sentado, meio deitado numa calçada. Do lado havia um menino, e várias garrafas de cerveja - ainda geladas. Tinha um maço de cigarros amassados em cima da barriga do que estava deitado. Ali estavam a um bom tempo, se servindo à vontade de cigarros e cerveja. Um deles começou a discursar sobre a vida. A triste vida que levava e detalhava o fim que gostaria de ter - morte por doenças estomacais, jogado em uma sala e encontrado uns três dias depois, com baratas na sua cara. Quis chorar e começou a falar da sua vida triste sem amigos - ou achando que não os tinha mais. A substituição dói né? comentou. Dói - disse o outro.
Mas você tem que reagir! - disse em resposta. Tenho? indagou. Tem.

O acha de fazermos amigos novos? Olha tá passando duas meninas, vamos dar oi? - sugeriu infelizmente. Ai não...elas são feias. Relutou um deles. Não ligo - insistiu o outro.

Psiu! Oi!
*olhar de desprezo

Muitas risadas.

...

Um bom tempo depois quando já tinha se esquecido do ocorrido e conversavam sobre música - ainda largados no mesmo lugar. Eis que de repente surge um rapaz. Um rapaz com pinta de indie, todo se achando "o" cool. Ele começou a gritar com os garotos e distribuir chutes. E ainda quebrou o cigarro que um deles tinha pendurado na boca. Chamou um deles de talarico e fura "zóio". O outro na tentativa de defender o amigo, pensou em dizer: Não, ele nem gosta de mulher. Mas achou melhor ficar calado. Talvez pioraria.

O rapaz virou as costas praguejando.

Os garotos ficaram sem ação por um tempo e depois riram juntos. Muito. E correram até um lugar seguro. Queria fazer xixi. Etraram num restaurante, fizeram suas funções orgãnicas e saíram. Uma música abafou as risadas - que ainda saíam solta a toda hora. A música vinha do toque de celular de um deles. Fluorescent Adolescent.

- Onde você tá????
- Ahhhhhh tô chegando em casa jáááá
- risadas abafadas
- Porque toda semana é essa mesma ladainha, estou cansada mimimimi...
- risadas mais abafadas e mais intensas.

Melhor ir embora né? É.

Chegou em casa, não tomou banho e apenas largou-se sobre a cama bagunçada - ainda de calça jeans e blusa.

A cabeça ainda zonza. A cama estava girando. Medo.

15 de jun. de 2009

Medo

O dia hoje está tão brilhante e assustador. Tudo tão grande lá fora...


Senti medo. Juro.

14 de jun. de 2009

Comidas e complicações

Passei o fim de semana na casa em que nasci, na companhia da minha família paterna. Sinto falta dessa época, em que eu era feliz. Era uma criança gorda e feliz.

Assim que adentrei a casa eu ouvi minha vó dizer: Nossa, você deu uma engordada né, querido? huhuhu

E como eu tenho problemas bestas de ego, isso me fez mal. Na verdade a comida sempre foi um problema na minha família, sempre foi uma entidade misteriosa. Desde que eu me entendo por gente, quase todas as minhas lembranças estão de alguma forma relacionadas à comida. Desde as sopas, pães e doces que minha vó fazia, até as vezes em que fui obrigado a comer panelas de comida inteira, de tanto aporrinhar meu pai com coisas do tipo: quero comer e quero agora! - Você quer? então você vai ter!

Hora do almoço. Hora tensa. A comida é complicada demais.

De um lado meu pai comendo salada compulsivamente - se vangloriando por não ter comido nada ainda, estou de dieta ele declara.
Do outro lado vejo minha tia mordiscando um pedacinho minúsculo de bife, com o rosto tenso. Minha avó na ponta da mesa empurrando a comida de um lado pra outro, com cara de enjoada. E eu lá no meio...olhando para o prato e comendo rapidamente. Tentando evitar qualquer meio de contato com eles.

13 de jun. de 2009

12 de jun. de 2009

Frio Coração Quente

Como forma de desculpinha (não é de coração, é só peso na consiência mesmo) taí uma música bonitinha pra ouvir a dois. Vale a pena. É do Sapatos Bicolores. Uma banda de Brasília super bacaninha.

Olha só a letra:

Frio Coração Quente

Olha querida que lindo o frio chegou (com força total)
Tempo de amar junto as brasas repartir o vinho(e o cachecol)
Ventos que cortam os meus lábios deveras assados (de te beijar)
Noites que chegam mais cedo e então me convidam

A te abraçar uauauaua
Vem meu amor passar o dia pertinho de mim
Só saia se vem logo, se for voltar
Te espero, estou disposto a dividir (meu cobertor)
Que é um ninho aclimatado de nós dois
Desculpa esfarrapada pra trepar, mergulho para nunca mais sair

Olha querida o frio começa a esquentar (o teu coraçao)
Tempo de poucas palavras e muito carinho (pra gente trocar)
Meias de lãs aquecidas tua pele laciva (não para de roçar)
Saiba que a minha ciroula de nada adianta

Sem te abraçar uauauaua
Vem meu amor passar o dia pertinho de mim
Só saia se bem logo, for voltar
Te espero, estou disposto a dividir (meu cobertor)
Que é um ninho aclimatado de nós dois
Desculpa esfarrapada pra trepar, mergulho para nunca mais sair

Meias de lãs a quecidas tua pele lassiva (não para de roçar)
Saiba que a minha ciroula de nada adianta

Sem te abraçar uauauaua
Vem meu amor passar o dia pertinho de mim
Só saia se bem logo, for voltar
Te espero, estou disposto a dividir (meu cobertor)
Que é um ninho aclimatado de nós dois
Desculpa esfarrapada pra trepar, mergulho para nunca mais sair

O clipe você vê aqui: http://www.youtube.com/watch?v=5tnWYKXgZC8

Recomendadíssimo. :]

(fingindo doçura)

Que mané, Feliz dia dos Namorados o que?!

Que todos peguem os seus "Feliz Dia dos Namorados" e enfiem nos seus respectivos ânus.

Se ofendeu? Foda-se! F-O-D-A-S-E!
Não lesse, oras essas.

Sou amargo SIM e daí?

E digo mais, hoje assim que eu sair daqui vou pedir uma pizza e comemorar SOZINHO. Porque no fim, só quem aguenta minhas chatices sou eu mesmo.

PS: Enfiem junto seus apelidinhos idiotas no ânus também. São inúteis e embabacam as pessoas. Além de causar vergonha alheia.
PS2: Se for pra comemorarem que transem loucamente. Pelo menos.
PS3: Amor não existe. Só o de mãe.

Bah!

11 de jun. de 2009

Lábios irão rolar (os meus mesmos)

Tô com dor de garganta, meu humor está um terror, estou irritado com meio mundo, tô com saudade de fulano e amanhã eu vou trabalhar.

Talvez eu morda meus lábios até arrancá-los fora.

Beijos Brézil.

ps: Meu humor varia demais, isso me assusta.

Sozinho

Eu quero alguém pra preencher meus feriados. Somente.

Me sinto tão sozinho enquanto todos os meus amigos estão com seus respectivos pares.
Amanhã é dia dos namorados.

Acho que eu vou sair do trabalho amanhã e ir pra alguma cafeteria legal e me divertir sozinho.

10 de jun. de 2009

Até parece que ia dar errado

Ontem eu acordei confiante. Sabia que haveria algo de bom me aguardando ao fim do dia. E houve.

E eu estou tão feliz que vou guardar só pra mim.

6 de jun. de 2009

A guerra de ketchup e o mendigo

Você tenta se distrair, em vão. Porque você sabe que suas expectativas não serão supridas. Você se veste do jeito que gosta. Você sai com uma garrafa de dois litros e meio de coca-cola, sem se importar com o fato de as pessoas acharem feio você beber do gargalo. Você vai parar em um bar e por incrível que pareça não bebe nada. Você faz guerra de ketchup com seus amigos. Você sai fedendo a tomate. Você sente medo de um mendigo louco que te acusa de 'colocar a mão no cu' da sua amiga. Você se lembra de alguém (não que você tenha esquecido) e se lembra, dolorosamente, que ninguém tá nem aí pra você. Você quer passar a noite na rua. Você muda de idéia e quer ir pra casa. Você pragueja o caminho todo até em casa. Você pragueja mais um pouco. Você sente sede e vontade de fazer xixi ao mesmo tempo. Você e sua amiga vão de óculos escuros no metrô a noite. Você deixa sua amiga na casa dela. Você caminha até a sua casa, pensando que precisa de um bom banho. Você está com a roupa suja e o tênis encardido.

Você pensa: Foda-se.

Coração Podre


Desenho da tatuagem nova.

Aceito sugestões e críticas.

ps: O desenho ainda não está terminado, queria idéias para complementá-la.

Nova meta

Arrumei uma nova meta de vida: Vou foder com o meu estômago, pra quem sabe, acabar logo com isso. Essa brincadeira que se chama "vida". Faça-me o favor viu...

E não me venham com hipocrisias do tipo - ah, você não pode fazer isso consigo mesmo...
Quem disse???
Porque eu não devo?
A vida é minha, o estômago é meu e eu cansei disso tudo.


Quem disse que eu não tenho mais metas?
Hã?
Me dá licença que eu vou ali comer uma fritura em plena manhã.

5 de jun. de 2009

Reclamações, Praguejos e Chatices de Uma Sexta-Feira de Merda


Hoje o dia foi um desperdício.
Sexta-Feira, você acorda se sentindo bonitinho, veste a sua melhor roupinha e vai. Vai trabalhar e descobre que a vó da sua amiga (sinto muitíssimo s2) faleceu e que ela vai faltar hoje. Você trabalha o triplo do que costuma trabalhar. Você faz apenas meia hora de almoço, o que soma quinze minutos só o fato de você caminhar até o habitual restaurante e começar a se servir, ou seja sobram apenas quinze minutos para você engolir a sua comida.
Você sai do trabalho e não quer desperdiçar o fato de você estar se sentindo bonito, já que isso é tão raro. Você quer sair e liberar as suas tensões da semana. Mas você se frustra porque se lembra que não tem ninguém para sair com você. Você já sabia disso.
Tudo o que você planejou e esperou não vai acontecer. Você sempre soube disso. Mas ainda assim vai lá e se ilude com pessoas, motivos e lugares que nunca irão existir.
Minha prioridade de ontem não é mais a de hoje. A minha inconstância ainda me mata. Vontade de passar a faca no pescoço de cada ser que atravessar o meu caminho. E digo mais, vontade maior ainda de ficar fechadinho no meu mundinho paralelo, que é bem mais quentinho, acolhedor e muito mais bonito. Em pose fetal, pra ficar ainda mais dramático.


Ok, chega de drama né? Secarei as lágrimas do meu olhar e seguirei uma linda estrada de luz. (Oh!)

Essa semana foi a semana da Santigold.
Já conheço essa cantora há um certo tempo. Mas só agora fui ouvir com uma atenção mais focada, e descobri um novo vício. Sua voz metalizada e seu estilo único, seu timbre (parecido com o da Karen O.), seu visual de band-leader negra com roupas ultra-coloridas e sua mistura de ska, rock e reggae, fazem dela uma experiência musical única.
O nome dela, a primeiro momento nos remete a um homem. Na verdade, seu nome artístico até o ano passado era Santogold, mas devido a um processo de um já existente Santogold, ela foi obrigada a trocar seu nome por Santigold.
Já cansei de ouvir comparações sobre ela e M.I.A. Ok, as duas fazem um som meio reggae-indie-rock-pop-ska e qualquer baboseira. As duas possuem um visual parecido, uma coisa meio terceiro-mundista. As duas fazem parcerias com rappers badalados. As duas são caras-marcadas em listas de cool-idols, as duas são parte do hype idiota. Mas confesso, que Santogold é muito melhor do que M.I.A, e olha que eu gosto de M.I.A.

Enfim...

Ai Sheila. Já venho.



Ou não.

Não. Vou ali deitar em pose fetal e ficar ouvindo Dent May.

Pic: Capa do álbum da Santigold. Adoro essa imagem. Acho glamouroso ela vomitar glitter dourado.

4 de jun. de 2009

10 Fatos atuais da minha rotina

- O fato de ,futuramente, sair de casa me motiva a continuar vivendo.

- Larguei o vício da cafeína e concentrei mais em açúcares e cigarro.

- Minha alimentação é completamente irregular. E eu já acordo pensando em comida.

- Diminuí o cigarro e adquiri uma tosse horrível. (irônico não?)

- O metrô de São Paulo virou uma peleja travada na minha vida.

- Sou motivado por sentimentos alheios.

- Não consigo ficar sozinho sem música.

- Preciso perder 10kg para ser feliz.

- Preciso ficar mais com a minha família.

- Preciso colocar na minha cabeça que eu sou velho e não tenho mais suporte físico-mental-psicológico para encarar baladas que duram a noite toda.

3 de jun. de 2009

Dia 3

Hoje é dia 3. Estaria fazendo seis meses, se tivesse dado certo.

Engraçadinho

#1

- Ai...quero aumentar meu alargador.
- Pra quanto?
- Pra catorze milímetros.
- E quanto tá?
- Dez.
- Hum...
- E como funciona essa jóia?
- É uma borrachinha, que prende aqui atrás ó... (tira o alargador e expõe o buraquinho [ui!])
- Arghhhhh...(desmaia)

_____

#2

- Não gosto de flores.
- Porque?
- São paradas demais.
- O que elas deveriam fazer para você gostar delas?
- Humm...falar, dançar e se mexer.
- Como um pokémon?
- Sim, como um pokémon.
- hahahaha

_____

#3

- Neste ano eu quero ir na anime friends.
- Com orelhinhas?
- Não! Não tenho mais idade pra essas coisas...mas eu até confesso que tenho uma laranja. hahaha
- Tem rabinho também?
- Nããão...esse não!
- Hum...bom, pelo menos você não faz cosplay de Sailor Full Moon (referência às garotas gordas que insistem em fazer cosplay de sailor moon, usando mini saia).

Palavras, Gestos e Coisas Bregas

Ainda carrego um sorriso besta na cara.

2 de jun. de 2009

Felicidade Instantânea

Hoje eu estou feliz. E nada vai me deixar triste. NADA.
E não existe nenhum motivo para nada dar errado. NADA.

Carregarei um sorrisinho besta na cara durante o dia todo.
Escrevam isso.

E eu vou conseguir o que quero. Rá!

1 de jun. de 2009

thinking fat

Você percebe que tem cabeça de gordo quando, de manhã, compra cinco pães de queijo grandes. Come três deles. Em seguida promete a si mesmo guardá-los na mochila, bonitinhos para serem ingeridos mais tarde.

Acontece que existe uma coisa inquieta aqui dentro que não deixa nem eu me concentrar. A presença de dois míseros pães de queijo está me incomodando. Serei obrigado a comê-los.