Hoje está tudo tão bonitinho, tudo muito divertidinho e coloridinho.
Dá vontade de abraçar o mundo e ficar a noite toda fazendo carinho.
Visualize o mundo como sendo uma bola azul e verde. Felpuda. Muito felpuda.
31 de jul. de 2009
Aleatoriedades
Hoje eu senti uma epifania diferente, talvez uma coisa que eu nunca tinha sentido com tanta intensidade antes. Eu amo São Paulo. Amo essa cidade, de coração. Nasci aqui e , muito provavelmente, irei morrer aqui também. Não me imagino morando e em outro lugar.
Sempre escuto as pessoas reclamarem dos problemas de São Paulo, da poluição, do custo de vida alto, das pessoas, enfim, de tudo o que é comum em grandes metrópoles. Pode parecer clichê, mas essa cidade é realmente para todos. Eu adoro a correria da cidade grande, aquela coisa de ser um anônimo no meio da multidão, os edifícios imponentes e pessoas apressadas o tempo todo. Isso me faz feliz.
Aqui podemos ir do luxo ao lixo em questão de quadras. Isso me fascina.
Sempre gostei da velocidade em que as coisas caminham numa metrópole como São Paulo, fica aquela impressão de que precisamos sempre correr, antes de sermos engolidos por uma massa cinzenta de concreto e vigas de ferro. As pessoas parecem vazias nas ruas, inexpressivas, sempre em seus passos apertados, batendo com bolsas e sacolas no seu corpo. E você continua correndo sem parar, mesmo quando não está com pressa. É incrível.
Me lembro de quando eu era criança, ficava contagiantemente alegre quando meu pai anunciava em alto e bom tom: - Vamos passear por São Paulo hoje!
Vestíamos uma roupa bem leve de passeio, deixávamos o carro no estacionamento do metrô e íamos passear pela cidade. Liberdade, Avenida Paulista, São Joaquim, Vila Mariana, USP e por vários outros lugares que eu não me recordo agora. Era ótimo. Me lembro de uma vez em especial em que ele disse; - Vamos até a Liberdade, eu sei que você ama coisas japonesas. Foi lindo! Esse dia eu voltei pra casa abarrotado de revistas japonesas importadas, eu não sei quase nada de japonês, mas mesmo assim adorava "ler" essas revistas e absorver um pouco da cultura japonesa - que, para mim, era o máximo. Esse dia significou tanto pra mim que eu nunca esqueci, lembro-me como se fosse ontem. Nessa época eu não tinha amigos, meus pais sempre tentavem suprir essa falta que eu tinha. Claro que nunca era uma satisfação plena, afinal amigos são fundamentais na vida de um ser humano, mas o gesto em si me fazia bem. Sinto falta.
Porque meus posts sempre vão pro lado mais nostálgico e triste da coisa.
Ok, me dispersei.
***
Bom, vou falar de uma coisa legal que me aconteceu na semana passada. Como todos sabem, trabalho em uma gráfica. E estava trabalhando num sábado de manhã, completamente e calado e mal-humorado, quando chega um casal, ambos jovenzinhos e aparentemente simples. Muito simpática a mocinha me pediu ajuda com os convitinhos do casamento. Muito simples em preto e branco. Por um designer aquilo teria sido considerado até brega e sem fundamento. Mas a beleza estava na forma como eles olharam pro convitinho, com brilhinho no olhar (tudo no diminutivo mesmo, pra ficar mais bonitinho).
Não costumo ser simpático com os clientes daqui, confesso que não faço a mínima da íntima (exceto quando o cliente é rico e dá caixinhas gordas), mas com esse casal foi diferente, eu sabia que não ganharia caixinha alguma, mas só de ver o sorriso no rosto daquele casal eu me enchi de alegria e me esforcei ao máximo para sair uma coisinha menos pior do que estava. Alegria sincera e sem esperar nada em troca. Naquele dia eu me senti realizado e feliz comigo mesmo. Para uma pessoa sem coração, até que é um bom começo, né mesmo?
Os convitinhos ficaram engraçadinhos (dizer que ficaram bonitos seria algo muito forte de se dizer), e eles saíram daqui com a sacolinha roxa repleta de convites e com sorrisos estampados de orelha a orelha. E eu fiquei lá, feliz, torcendo para que eles sejam felizes e que o casamentinho deles dê certo. Afinal, até parece que vai dar errado.
Hoje de manhã, inexplicavelmente, me peguei pensando neles. E senti uma vontade de abraçar alguém, tão intensa, tão forte.
Ahhhh...estou num momento meu, dá licença. Momento ternurinha do dia.
ps: Vai pro INFERNO, carência do caralho!
:)
Sempre escuto as pessoas reclamarem dos problemas de São Paulo, da poluição, do custo de vida alto, das pessoas, enfim, de tudo o que é comum em grandes metrópoles. Pode parecer clichê, mas essa cidade é realmente para todos. Eu adoro a correria da cidade grande, aquela coisa de ser um anônimo no meio da multidão, os edifícios imponentes e pessoas apressadas o tempo todo. Isso me faz feliz.
Aqui podemos ir do luxo ao lixo em questão de quadras. Isso me fascina.
Sempre gostei da velocidade em que as coisas caminham numa metrópole como São Paulo, fica aquela impressão de que precisamos sempre correr, antes de sermos engolidos por uma massa cinzenta de concreto e vigas de ferro. As pessoas parecem vazias nas ruas, inexpressivas, sempre em seus passos apertados, batendo com bolsas e sacolas no seu corpo. E você continua correndo sem parar, mesmo quando não está com pressa. É incrível.
Me lembro de quando eu era criança, ficava contagiantemente alegre quando meu pai anunciava em alto e bom tom: - Vamos passear por São Paulo hoje!
Vestíamos uma roupa bem leve de passeio, deixávamos o carro no estacionamento do metrô e íamos passear pela cidade. Liberdade, Avenida Paulista, São Joaquim, Vila Mariana, USP e por vários outros lugares que eu não me recordo agora. Era ótimo. Me lembro de uma vez em especial em que ele disse; - Vamos até a Liberdade, eu sei que você ama coisas japonesas. Foi lindo! Esse dia eu voltei pra casa abarrotado de revistas japonesas importadas, eu não sei quase nada de japonês, mas mesmo assim adorava "ler" essas revistas e absorver um pouco da cultura japonesa - que, para mim, era o máximo. Esse dia significou tanto pra mim que eu nunca esqueci, lembro-me como se fosse ontem. Nessa época eu não tinha amigos, meus pais sempre tentavem suprir essa falta que eu tinha. Claro que nunca era uma satisfação plena, afinal amigos são fundamentais na vida de um ser humano, mas o gesto em si me fazia bem. Sinto falta.
Porque meus posts sempre vão pro lado mais nostálgico e triste da coisa.
Ok, me dispersei.
***
Bom, vou falar de uma coisa legal que me aconteceu na semana passada. Como todos sabem, trabalho em uma gráfica. E estava trabalhando num sábado de manhã, completamente e calado e mal-humorado, quando chega um casal, ambos jovenzinhos e aparentemente simples. Muito simpática a mocinha me pediu ajuda com os convitinhos do casamento. Muito simples em preto e branco. Por um designer aquilo teria sido considerado até brega e sem fundamento. Mas a beleza estava na forma como eles olharam pro convitinho, com brilhinho no olhar (tudo no diminutivo mesmo, pra ficar mais bonitinho).
Não costumo ser simpático com os clientes daqui, confesso que não faço a mínima da íntima (exceto quando o cliente é rico e dá caixinhas gordas), mas com esse casal foi diferente, eu sabia que não ganharia caixinha alguma, mas só de ver o sorriso no rosto daquele casal eu me enchi de alegria e me esforcei ao máximo para sair uma coisinha menos pior do que estava. Alegria sincera e sem esperar nada em troca. Naquele dia eu me senti realizado e feliz comigo mesmo. Para uma pessoa sem coração, até que é um bom começo, né mesmo?
Os convitinhos ficaram engraçadinhos (dizer que ficaram bonitos seria algo muito forte de se dizer), e eles saíram daqui com a sacolinha roxa repleta de convites e com sorrisos estampados de orelha a orelha. E eu fiquei lá, feliz, torcendo para que eles sejam felizes e que o casamentinho deles dê certo. Afinal, até parece que vai dar errado.
Hoje de manhã, inexplicavelmente, me peguei pensando neles. E senti uma vontade de abraçar alguém, tão intensa, tão forte.
Ahhhh...estou num momento meu, dá licença. Momento ternurinha do dia.
ps: Vai pro INFERNO, carência do caralho!
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27 de jul. de 2009
"Não fiz o requisito"
- Tô eliminada *joga o cabelo
- E porque?
- Não fiz o requisito
É minha filha, com essa boquinha linda que deus te deu, mas nunca que você conseguria, bonitinha.
Ih fudeu! Geremia apareceu!
Ontem eu fui ver Bonde do Rolê no Outs. Não precisei de nenhuma gota de álcool pra subir no palco, cantar "solta o frango" no microfone, passar a mão na coxa e nos peitos da vocalista Ana, chupar um geladinho da cueca do Pedro (vocalista) e roubar o lencinho de onça dele, ficar sem voz de tanto berrar, ficar pulando igual um retardado e dançar engatado na Paula (em cima do palco).
No fim do show o Pedro veio pedir o lenço, porque era da prima dele, todo simpático. A Bob disse pra ele me dar um beijo e ele disse:- Não posso! Mas eu pego no seu pau.
E pegou.
No fim do show o Pedro veio pedir o lenço, porque era da prima dele, todo simpático. A Bob disse pra ele me dar um beijo e ele disse:- Não posso! Mas eu pego no seu pau.
E pegou.
25 de jul. de 2009
GULOSEIMAS ATTACK!
Estava andando pelo centro da cidade, voltando pra casa do trabalho, quando me deparo com várias comidas serelepes andando pra lá e pra cá e fazendo do trânsito um verdadeiro caos. Pensei: Meu deus! Cheguei num ponto da glutonaria que estou tendo até visões! Olhei mais de perto e vi que não era coisa da minha cabeça. Era um ataque das guloseimas revoltadas. Estavam todas armadas. Fiquei com medo.

Reparem que uma mulher tenta agredir fisicamente o dogão, tentando assim, impedir o caos, a batata frita encara os passageiros do carro vermelho com desdém, o sorvetão de morango tenta impedir o motoqueiro de seguir o seu caminho e no cantinho ali, vemos uma pizza tímida - mas pronta pra entrar em ação também.
ps: a foto tá tremida porque o caos tava enorme.

Reparem que uma mulher tenta agredir fisicamente o dogão, tentando assim, impedir o caos, a batata frita encara os passageiros do carro vermelho com desdém, o sorvetão de morango tenta impedir o motoqueiro de seguir o seu caminho e no cantinho ali, vemos uma pizza tímida - mas pronta pra entrar em ação também.
ps: a foto tá tremida porque o caos tava enorme.
Se um dia eu me suicidar
A carta está pronta (podem imprimir e entregar pra minha família, por favor?):
Já estive aqui antes. Nesse mesmo escuro, olhando para todos esses rostos aflitos. Me sinto estranho, como se todos estivessem me segurando,me dando apoio. Mas a realidade não é essa, eles apenas querem a minha melhor parte. O melhor pedaço da carne. O que eles não sabem é que eu não tenho um melhor pedaço. Eu estou podre, em decomposição. Sendo sustentado apenas por um pequeno nervo fraco. Ele está ameaçando quebrar, e assim fazer com que eu caia. Eu quero cair. Mas até esse dia eu quero esperar. Testar, observar e analisar cada limite. O limite sempre me foi um problema. Nunca gostei de limites e eu nunca soube progredir em relação a eles. Sempre fui fraco. Não tenho a mínima intenção de ser forte. Isso não é e nunca foi pra mim. Venho de uma linhagem imperfeita. Almas que se completam quando estão juntas, mas que não suportam o 'ficar junto'. Nunca estamos completos. Exceto naquele tempo...eu gostava daquele tempo. Éramos a família bonitinha de margarina. Eu gostava da vida. Não gosto mais, ela é muito insonsa. O mundo está apodrecido e escuro, e minha alma está seguindo o mesmo curso. Uma alma completamnete imperfeita, que eu queria com todas as minhas forças, por deus, assassinar. Como quem pega um caco de espelho e fere um coração. Eu ficaria ali, assistindo o sangue jorrar em jatos, brilhante, vermelho e vivo. Talvez eu me sentisse enojado com tanta tripa e órgão. Talvez eu sugasse aquele sangue todo, para me sentir um pouco mais vivo, mais forte.
Quero apenas me jogar no rio e me deixar levar pelo penhasco abaixo. A sensação de falha me causa dor. O desejo de fazer alguém feliz, de fazer alguém sorrir foi falho e isso me corrói, como o ácido estomacal cumprindo a sua função de transformar o alimento em uma massa nojenta. Eu me importo. Sempre me importei. Mas não quero mais. A única coisa, que eu talvez iria querer agora é sentar no chão e chorar. Eu poderia abraçar a minha mãe mais uma vez? Eu sentirei falta dela. Penso que ela tenha sido a única pessoa que me amou de verdade, mesmo eu sendo o que sou. As pessoas não costumam gostar muito de mim. Mas não tem problema, eu também não gosto de muitas pessoas. Queria poder vê-lo antes de sair daqui, queria dar um abraço de despedida ou quem sabe, apenas um aceno de cabeça. Só queria ser reconhecido.
Carrego no peito uma frustração. A de não de ter feito nada grandioso nessa vida. Eu não consegui ter a minha marca de camisetas e eu desisti dela, mesmo sabendo que conseguiria. Eu quis me destruir. Eu sempre quis isso. Sempre olhei com ódio aquele reflexo que me encarava no espelho. Ele não me agradava em nada. Nada. Sentia prazer me destruindo. Gostava de me curvar diante do deus branco, chorar e eliminar todo o sentimento ruim que estava lá, todo o conteúdo que me fazia sofrer, tudo aquilo que eu tanto desprezava. Eu sentia minhas pernas tremerem, mas eu não poderia cair. Isso nunca foi uma opção, eu tinha um segredinho e ele era divertido no começo. Um vício, um hábito e eu ficava ali parado, encarando a mim mesmo no espelho e experimentando sorrisos blasé, expressões apáticas e doentias. Sorria por dentro.
As dores constantes de cabeça e estômago sinalizando defeitos me eram a glória. A certeza de que algo ainda estava dando certo. Eu destruia o meu corpo e ele queria vida. Eu ria do corpo, ele não era forte o suficiente pra vencer a batalha. Patético.
Agora eu consegui, neste exato momento estarei indo embora. Vejo todos vocês continuando suas vidas e planejando compulsões em lanchonetes. Eu rio, viro as costas e subo cada vez mais alto. Longe daqui. Finalmente.
Já estive aqui antes. Nesse mesmo escuro, olhando para todos esses rostos aflitos. Me sinto estranho, como se todos estivessem me segurando,me dando apoio. Mas a realidade não é essa, eles apenas querem a minha melhor parte. O melhor pedaço da carne. O que eles não sabem é que eu não tenho um melhor pedaço. Eu estou podre, em decomposição. Sendo sustentado apenas por um pequeno nervo fraco. Ele está ameaçando quebrar, e assim fazer com que eu caia. Eu quero cair. Mas até esse dia eu quero esperar. Testar, observar e analisar cada limite. O limite sempre me foi um problema. Nunca gostei de limites e eu nunca soube progredir em relação a eles. Sempre fui fraco. Não tenho a mínima intenção de ser forte. Isso não é e nunca foi pra mim. Venho de uma linhagem imperfeita. Almas que se completam quando estão juntas, mas que não suportam o 'ficar junto'. Nunca estamos completos. Exceto naquele tempo...eu gostava daquele tempo. Éramos a família bonitinha de margarina. Eu gostava da vida. Não gosto mais, ela é muito insonsa. O mundo está apodrecido e escuro, e minha alma está seguindo o mesmo curso. Uma alma completamnete imperfeita, que eu queria com todas as minhas forças, por deus, assassinar. Como quem pega um caco de espelho e fere um coração. Eu ficaria ali, assistindo o sangue jorrar em jatos, brilhante, vermelho e vivo. Talvez eu me sentisse enojado com tanta tripa e órgão. Talvez eu sugasse aquele sangue todo, para me sentir um pouco mais vivo, mais forte.
Quero apenas me jogar no rio e me deixar levar pelo penhasco abaixo. A sensação de falha me causa dor. O desejo de fazer alguém feliz, de fazer alguém sorrir foi falho e isso me corrói, como o ácido estomacal cumprindo a sua função de transformar o alimento em uma massa nojenta. Eu me importo. Sempre me importei. Mas não quero mais. A única coisa, que eu talvez iria querer agora é sentar no chão e chorar. Eu poderia abraçar a minha mãe mais uma vez? Eu sentirei falta dela. Penso que ela tenha sido a única pessoa que me amou de verdade, mesmo eu sendo o que sou. As pessoas não costumam gostar muito de mim. Mas não tem problema, eu também não gosto de muitas pessoas. Queria poder vê-lo antes de sair daqui, queria dar um abraço de despedida ou quem sabe, apenas um aceno de cabeça. Só queria ser reconhecido.
Carrego no peito uma frustração. A de não de ter feito nada grandioso nessa vida. Eu não consegui ter a minha marca de camisetas e eu desisti dela, mesmo sabendo que conseguiria. Eu quis me destruir. Eu sempre quis isso. Sempre olhei com ódio aquele reflexo que me encarava no espelho. Ele não me agradava em nada. Nada. Sentia prazer me destruindo. Gostava de me curvar diante do deus branco, chorar e eliminar todo o sentimento ruim que estava lá, todo o conteúdo que me fazia sofrer, tudo aquilo que eu tanto desprezava. Eu sentia minhas pernas tremerem, mas eu não poderia cair. Isso nunca foi uma opção, eu tinha um segredinho e ele era divertido no começo. Um vício, um hábito e eu ficava ali parado, encarando a mim mesmo no espelho e experimentando sorrisos blasé, expressões apáticas e doentias. Sorria por dentro.
As dores constantes de cabeça e estômago sinalizando defeitos me eram a glória. A certeza de que algo ainda estava dando certo. Eu destruia o meu corpo e ele queria vida. Eu ria do corpo, ele não era forte o suficiente pra vencer a batalha. Patético.
Agora eu consegui, neste exato momento estarei indo embora. Vejo todos vocês continuando suas vidas e planejando compulsões em lanchonetes. Eu rio, viro as costas e subo cada vez mais alto. Longe daqui. Finalmente.
24 de jul. de 2009
Old Times

Eu e minhirmã (lá na rua). - piada interna, desculpa.
Ontem enquanto meu PC dava piriri e reiniciava loucamente eu olhei pro lado e reparei no antigo baú velho de fotos. Há muito tempo eu não mexia ali. Na verdade, eu mal me lembrava que ele existia.
Decidi abrir e fuçar (o computador reiniciando sem parar) enquanto esperava o meu PC sossegar. Comecei a folhear os álbuns e me lembrando de cada momento e pessoa que eu via (nem todos). Eu tinha muitas fotos rindo e muitas fotos abraçado em crianças que eu não faço idéia de quem sejam e nem de onde eram. As fotos não mostravam o quanto eu era chato. Insuportável, eu diria. Eu tinha muitas manias peculiares. Mas ainda assim, as pessoas sempre se simpátizavam pela criança pequenininininiiinha e de cabelos clariiiinhos. Sim, eu nasci loiro com cabelo quase branco (pasmem!). Todo mundo deslocava a bunda de casa e ia me ver. Eu fiquei relativamente famoso no bairro em que eu nasci (bairro de gente fofoqueira), meus pais eram conhecidos por todos. Minha mãe me teve com dezessete anos, meu pai tinha dezesseis. Ambos eram porra-loucas e a criança tinha nascido de oito meses. Eu era muito pequeno. Nasci pouca coisa maior do que uma régua de trinta centímetros e pesando pouco mais de um quilo. Todo mundo achou que eu fosse morrer logo.
Eu era uma criança muito from hell. Tomei meu primeiro porre com três anos de idade, quando meus pais foram numa degustação de bebida. Me deixaram solto lá e eu fui abrindo todas as torneirinhas de bebida e provando, sem mais nem menos. Minha mãe reparou que eu comecei a andar torto e a não falar coisa com coisa. Quase fui parar no hopital. E minha vó xingou todo mundo de incompentente.
Teve uma outra vez que eu minha família inteirinha fomos pra praia. Acho que era Bertioga, sei lá. E em certa noite largaram o portão aberto, e eu cansado de ficar na cama resolvi que seria muito divertido sair pelo mundão de Deus. E assim fiz. Sozinho (eu tinha três anos ainda), andando pela orla da praia inteirinha, com um fraldão parecendo o pato donald. Foram me encontrar no outro dia de manhã. Andando ainda.
ps: Eu sou um smurf.
22 de jul. de 2009
Drink Coke
Sentindo uma necessidade incontrolável de tomar uma garrafa (de dois litros) de coca-cola. E não é da light e muito menos da zero. É da normal. Pra fazer mais mal.
Tenho medo das minhas vontades que vem do nada e se tornam incontroláveis.

"Menino é encontrado caído no quarto. Causa: overdose de sódio, cafeína e cola. O quarto cheirava a coisa doce e ele tinha um sorriso estranho no rosto, alguma coisa de satisfação. A mãe chora desoladamente na sala e os bombeiros tentam, em vão, reanimar o menino. Debaixo da cama foram encontradas dezessete garrafas de refrigerante sabor cola. No mesmo dia o mesmo fora acusado de roubo à um supermercado, as cameras do estabelecimento registraram imagens do garoto saindo com uma caixa grande e de aparência pesada. Assim que o garoto reagir aos cuidados do resgate, ele será imediatamente encaminhado à delegacia policial, onde prestará depoimento do ocorrido. A mãe ainda chora copiosamente, sentada no sofá terra-cota da casa."
Tenho medo das minhas vontades que vem do nada e se tornam incontroláveis.

"Menino é encontrado caído no quarto. Causa: overdose de sódio, cafeína e cola. O quarto cheirava a coisa doce e ele tinha um sorriso estranho no rosto, alguma coisa de satisfação. A mãe chora desoladamente na sala e os bombeiros tentam, em vão, reanimar o menino. Debaixo da cama foram encontradas dezessete garrafas de refrigerante sabor cola. No mesmo dia o mesmo fora acusado de roubo à um supermercado, as cameras do estabelecimento registraram imagens do garoto saindo com uma caixa grande e de aparência pesada. Assim que o garoto reagir aos cuidados do resgate, ele será imediatamente encaminhado à delegacia policial, onde prestará depoimento do ocorrido. A mãe ainda chora copiosamente, sentada no sofá terra-cota da casa."
Deus do céu! Como fui um adolescente estúpido. Sinto vergonha de mim mesmo quando vejo fotos do colegial. Eu era completamente sem personalidade e fazia tudo o que os outros queriam que eu fizesse. Dizia que não me importava com o que pensavam sobre mim - o que era uma mentira deslavada - e fazia completamente aquilo que esperavam que eu fizesse, justamente para obter aceitação alheia. Você se pergunta se isso mudou. Não, isso não mudou. Infelizmente ainda continuo com a mesma forma de pensar - a minha cruz - mas ultimamente tenho sentido tanta preguiça de tentar ser bom pros outros. Acho que eu estou apenas mostrando quem eu sempre fui. E acredito que até o fim, muitas pessoas irão simplesmente 'desgostar' de mim.
Decidi que vou viver pra mim mesmo, a partir de agora. Fazendo somente o que eu tiver vontade e quando eu tiver vontade. Vou falar ainda menos e manerar nas brincadeiras idiotas.
Decidi que vou viver pra mim mesmo, a partir de agora. Fazendo somente o que eu tiver vontade e quando eu tiver vontade. Vou falar ainda menos e manerar nas brincadeiras idiotas.
21 de jul. de 2009
Virado no Diabo
Acabo de ser informado, educada e irritantemente, que não posso entrar mais no twitter.
Estava demorando para descobrirem que o site em que eu tanto entrava, era nada mais nada menos que um site de relacionamentos, tal qual orkut.
Consegui enganar por alguns bons meses.
Mas não deixo de estar virado no diabo. Meu único meio de contato com o mundo exterior nesse emprego chato foi me arrancado (drama mode on).
Vai ter volta. Tudo tem volta.
*ódio no olhar
Estava demorando para descobrirem que o site em que eu tanto entrava, era nada mais nada menos que um site de relacionamentos, tal qual orkut.
Consegui enganar por alguns bons meses.
Mas não deixo de estar virado no diabo. Meu único meio de contato com o mundo exterior nesse emprego chato foi me arrancado (drama mode on).
Vai ter volta. Tudo tem volta.
*ódio no olhar
20 de jul. de 2009
I can't wait for the valium to hit
18 de jul. de 2009
17 de jul. de 2009
Sexo falado - Analisando Pagodes
Meu bem nosso amor, tem o maior calor
Reflete a nossa vida
Pois é, fulaninho mora lá na favela de não sei onde...aquele puta sol desgraçado, latinha de cerveja na mão e aquela alegria toda. Favelagem me lembra sol. Amor? o que isto?
É duro como a flor renega até a dor
Cura qualquer ferida
É uma coisa estranha que me dá tamanha força
Pra te amar
Repare no verso: "É duro como a flor renega até a dor" isso me faz entender que a fulaninha é virgem, e não quer dar e ela renega a dor de dar pela primeira vez. E sexo cura qualquer coisa. Será? E percebe-se a selvageria do macho, porque segundo ele o tesão "é uma coisa estranha" que lhe dá tamanha força pra amar a guria (sexo primeiro e amor depois). Brega.
Um sentimento intenso que a todo momento me invade
Eu fico a pensar
Será que há no mundo
Caso tão profundo, de paixão assim
O sentimento intenso é o tesão. E pelo visto (como ele sempre ressalta) ele é insaciável, pois esse "sentimento intenso" o invade a todo momento. Esse deve andar de pauzão duro vinte e quatro horas por dia. E não, não há no mundo paixão assim. Brega desse jeito não.
Você é meu princípio, eu sou o seu meio
Não existe fim
Claro que é princípio e meio. Junta-se tudo num corpo só. Não existe fim porque é tudo uma coisa só. Um grande mix de cor de pele. Nojo.
Na cama o lençol manchado
Precisa falar alguma coisa? Não né? (ele estava comendo pastel e pingou óleo rá rá rá)
Revela o fato consumado
Fizemos um amor gostoso
Transamos sexo falado
Que tipo de homem sai por aí descrevendo suas 'transas loucas'?
e o que é sexo falado? é por telefone? ahhhh entendi agora, o lençol manchado é com sêmen dele próprio, que se masturbava enquanto fazia 'sexo por telefone'.
Tenho que admitir
Pois, nunca vi coisa igual
Pois é...nem eu.
A sedução é fundamental
O que é sedução, amico? É você de camisa aberta até o umbigo, carinha de quem tá gostando demais e o cabelinho miojinho descolorido no topo da cabeça? Não obrigado.
(6)
Reflete a nossa vida
Pois é, fulaninho mora lá na favela de não sei onde...aquele puta sol desgraçado, latinha de cerveja na mão e aquela alegria toda. Favelagem me lembra sol. Amor? o que isto?
É duro como a flor renega até a dor
Cura qualquer ferida
É uma coisa estranha que me dá tamanha força
Pra te amar
Repare no verso: "É duro como a flor renega até a dor" isso me faz entender que a fulaninha é virgem, e não quer dar e ela renega a dor de dar pela primeira vez. E sexo cura qualquer coisa. Será? E percebe-se a selvageria do macho, porque segundo ele o tesão "é uma coisa estranha" que lhe dá tamanha força pra amar a guria (sexo primeiro e amor depois). Brega.
Um sentimento intenso que a todo momento me invade
Eu fico a pensar
Será que há no mundo
Caso tão profundo, de paixão assim
O sentimento intenso é o tesão. E pelo visto (como ele sempre ressalta) ele é insaciável, pois esse "sentimento intenso" o invade a todo momento. Esse deve andar de pauzão duro vinte e quatro horas por dia. E não, não há no mundo paixão assim. Brega desse jeito não.
Você é meu princípio, eu sou o seu meio
Não existe fim
Claro que é princípio e meio. Junta-se tudo num corpo só. Não existe fim porque é tudo uma coisa só. Um grande mix de cor de pele. Nojo.
Na cama o lençol manchado
Precisa falar alguma coisa? Não né? (ele estava comendo pastel e pingou óleo rá rá rá)
Revela o fato consumado
Fizemos um amor gostoso
Transamos sexo falado
Que tipo de homem sai por aí descrevendo suas 'transas loucas'?
e o que é sexo falado? é por telefone? ahhhh entendi agora, o lençol manchado é com sêmen dele próprio, que se masturbava enquanto fazia 'sexo por telefone'.
Tenho que admitir
Pois, nunca vi coisa igual
Pois é...nem eu.
A sedução é fundamental
O que é sedução, amico? É você de camisa aberta até o umbigo, carinha de quem tá gostando demais e o cabelinho miojinho descolorido no topo da cabeça? Não obrigado.
(6)
15 de jul. de 2009
Lições de como destruir o ego de alguém

Para homens:
Faça amizade com alguém no orkut. Convide a pessoa para sair. Várias vezes. Faça a sentir-se única e especial. Aja com galanteio escancarado, do tipo que abre portas, paga a conta, entrega ramos e mais ramos de flores campestres. Enfim faça-a se apaixonar completamente e incondicionalmente por você. Não dê o seu telefone e nem endereço em hipótese alguma (isso é muito importante futuramente). Em uma bela noite estrelada, convide-a para jantar (economize muito dinheiro para esta noite, ser cretino custa caro), vale levar uma caixa de bombons finos também, isso seria beeem legal, se puder, pegue o carro do seu pai emprestado e vá. Peça-a em namoro e faça uma cara de paixonite que seja convicente e leve-a ao motel. Faça o melhor sexo da sua vida. Fique quinze dias em extremo amor. Preste atenção, a pessoa ainda não tem o seu telefone residencial e muito menos o seu endereço. Não apresente amigos seus de jeito nenhum. Ok, passado os quinze dias delete a pessoa do seu msn (falso, que você irá criar somente para esse fim) e do seu orkut. Não deixe rastro algum. Suma. Troque o chip do seu celular. A pessoa irá te procurar, tentará te ligar (epa, mas ela não tem o seu número residencial). Ah não se esqueça de trocar o seu nick no orkut (se possível, fazer um novo e excluir o antigo) e fechar a sua conta criada no msn. Pronto, você foi um cafageste perfeito e ganhou a minha admiração.
ps: depois de quatro meses, procure a pessoa no orkut e mande um scrap assim: "Oi, tudo bem? te vi numa comunidade, me add? Gostei do seu perfil, podemos nos conhecer melhor...o que acha?" HAHAHAHAHAHAHAHAHA
Para mulheres (de cabelos longos):
Comece a sair com algum rapaz. Será melhor ainda se for daqueles caras que adoram se gabar da sua masculinidade. Não dê a sua genitália de início, faça-se de difícil ao extremo. Dê algum jeito de ele se apaixonar por você. Depois de alguns dias de insistência do macho para transar você cede. Vá com qualquer roupa (ele irá tirar mesmo) e com seus longos cabelos soltos (isso é bem importante). Ele irá te jogar na cama, enquanto ele faz isso você faz aquela cara de blasé que só você sabe fazer. Vale ficar olhando pro teto também. Quando a coisa começar a esquentar mais, trance o seu cabelo. Ele irá fazer caras e bocas, dizendo: ah, isso! ah, aquilo! E você estará trançando o seu cabelo. Isso, faça trancinhas pequenas com mechinhas de cabelo. No fim da transa você terá um belo canicalon. Quando ele estiver recuperado e não mais ofegante, mostre a ele a sua bela obra de arte. Balance as trancinhas para ele. Acho que ele irá ficar bem feliz.
:]
É, eu estou venenoso hoje.
14 de jul. de 2009
Felinos e Orientais
Hoje de manhã, no metrô eu estava pensando em como japoneses me lembram felinos.
Ambos têm os cabelos lisinhos (pêlos), têm olhinhos apertados e são ariscos e frios.
Ok, descobri a América.
Ambos têm os cabelos lisinhos (pêlos), têm olhinhos apertados e são ariscos e frios.
Ok, descobri a América.
13 de jul. de 2009
Conversas Aleatórias
From: XXXXXXXX@hotmail.com
To: XXXXXX@hotmail.com
Subject: RE: xaninha molhada
Date: Mon, 13 Jul 2009 20:41:18 +0000
Porque não experimenta sorrir? (Só se certifique de que não haja nada grudado nos dentes)
Eu acho que isso irá constrange-la e ela vai sorrir em resposta. Ou não.
Mas o que é que vc tem a perder não é?
Eu faria isso.
....................
RE: xaninha molhada
De: XXXXXXXXX (XXXXXXXXX@hotmail.com)
Enviada: segunda-feira, 13 de julho de 2009 20:44:06
Para: XXXXXXXXXX@hotmail.com
é, sorrirei pra ela.
sem salsinha no dente
acho feio sorrir com salsinha no dente
ou naco de maquiagem.
eu consigo ficar com lápis de olho no dente
Ai ai...adoro as minhas tardes de ócio.
To: XXXXXX@hotmail.com
Subject: RE: xaninha molhada
Date: Mon, 13 Jul 2009 20:41:18 +0000
Porque não experimenta sorrir? (Só se certifique de que não haja nada grudado nos dentes)
Eu acho que isso irá constrange-la e ela vai sorrir em resposta. Ou não.
Mas o que é que vc tem a perder não é?
Eu faria isso.
....................
RE: xaninha molhada
De: XXXXXXXXX (XXXXXXXXX@hotmail.com)
Enviada: segunda-feira, 13 de julho de 2009 20:44:06
Para: XXXXXXXXXX@hotmail.com
é, sorrirei pra ela.
sem salsinha no dente
acho feio sorrir com salsinha no dente
ou naco de maquiagem.
eu consigo ficar com lápis de olho no dente
Ai ai...adoro as minhas tardes de ócio.
Dia do Rock é o Caralho!
Hoje é o dia do rock. Se eu, ao menos, conseguisse baixar o CD novo do Sonic Youth eu poderia me considerar um pouco feliz. E comemoraria ouvindo a voz da Kim Gordon.
Bah!
Por que diabos as gravadoras tiram os links do ar???
Tudo bem...eu não vou comprar o álbum do mesmo jeito. Sou marrento e só de pirraça não compro!
Bah!
Por que diabos as gravadoras tiram os links do ar???
Tudo bem...eu não vou comprar o álbum do mesmo jeito. Sou marrento e só de pirraça não compro!
É uma Peleja Travada
Todo mundo sabe que eu odeio responder pesquisa. Acho perda de tempo.
Eis que eu estava no meu horário de almoço, panguando por aí enquanto esperava a hora de voltar pro meu calvário e aparece uma mulher, daquelas que andam com prancheta "pesquisando" sobre a vida dos outros. Acendo um cigarro e deixo ele pendurado na boca enquanto guardo o isqueiro. Ela se aproxima e pergunta: Mocinho, você é fumante?
Eu, muito do ligeiro que sou, respondo: Não. (com o cigarro ainda pendurado na boca).
Ela: Tá bom, fio. Brigada.
Não sei o que foi pior. Eu mentindo com o cigarro na boca, ou ela acreditando na minha mentira e vendo que eu estava com o cigarro na boca.
Eis que eu estava no meu horário de almoço, panguando por aí enquanto esperava a hora de voltar pro meu calvário e aparece uma mulher, daquelas que andam com prancheta "pesquisando" sobre a vida dos outros. Acendo um cigarro e deixo ele pendurado na boca enquanto guardo o isqueiro. Ela se aproxima e pergunta: Mocinho, você é fumante?
Eu, muito do ligeiro que sou, respondo: Não. (com o cigarro ainda pendurado na boca).
Ela: Tá bom, fio. Brigada.
Não sei o que foi pior. Eu mentindo com o cigarro na boca, ou ela acreditando na minha mentira e vendo que eu estava com o cigarro na boca.
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