Faço questão que o volume da TV sempre termine em 0 ou 5. Quando faço faxina, gosto de desarrumar tudo para depois arrumar. Tenho mania de simetria. Quando vejo alguma pessoa atraente sinto necessidade de tocar nela (Incontrolável, eu diria, mesmo que seja um esbarrão). Não recebo sms nem ligações. Voltei a usar e-mail, depois de anos. Tenho preferência por celulares grandes e com displays enormes. Não uso cuecas bege. Minhas roupas são pretas e brancas, em sua maioria. Vivo sem dinheiro. Toda semana estipulo metas para emagrecer e parar de fumar (Nunca são cumpridas). Não consigo mais desenhar à mão. Tenho dificuldade em manter e começar relacionamentos. Tenho amizades duradouras e preciosas que pretendo levá-las ao resto da vida. Tenho síndrome de patinho feio. Tenho pavor de ser gordo, apesar de ser. Gosto de comer bem e não economizo para tal. Fico sem jeito quando recebo elogios. Não gosto que escostem em mim a toa. Não tomo refrigerante normal (só em último caso). Assisto novelas japonesas. A maioria das pessoas que compõem meu círculo de amizade possui piercing no septo. Já fui assexuado. Fui feio (realmente feio) até os 17 anos e não pegava ninguém. Um dia resolvi mudar e fiquei mais bonito e comecei a pegar deus e o mundo. Não gosto muito de sorvete de coco. Tenho saudade dos bolinhos de chuva do meu pai. Gasto muito dinheiro com roupa, mas uso sempre as mesmas (não me pergunte o que acontece). Já li muitos mangás nessa vida e quase fui otaku, percebi o quão ridículo isso era antes mesmo de me tornar um (convenhamos, é muito irritante fulaninho de vinte anos usando touca de animal e pulando no meio da Liberdade e dizendo coisas como: Nyan! ou Kawaiiiii!), Já tive uma fase em que quase virei emo. Eu sou exatamente do jeito que eu queria ser quando eu era menor. Odeio a cor marrom. Gosto de preto e branco. Nunca me destaquei em esportes. Sou movido a música, sinto necessidade de escutar batidas, guitarras, baterias e vozes o dia todo. Tenho mania de deixar a TV ligada quando estou sozinho em casa, pra dar impresão de que não estou sozinho. Um miojo não é suficiente pra mim, mas dois miojos acho muito. Gosto de Street Art. Sou ex-viciado em internet. Detesto trabalhar. Nunca comi churrasco grego, mas morro de vontade. Não gosto de animais. Bebo café de litro. Tomo chá verde para emagrecer. Odeio fazer exercícios. Não assiSTO tv. Bato na minha irmã mais nova. Me sinto um cidadão japonês quando estou dentro de um metrô (!?). Tenho a apelido de 'agarradinho' no trabalho, porque uso calças skinny. Já passei quatro meses sendo vegan, até eu perceber que ser politicamente correto é muito chato e clichê. Isso me lembra que eu detesto pessoas politicamente corretas e santinhas. Gosto de gente que não presta. Costumo me apaixonar por pessoas que não gostam de mim. Pessoas que eu não gosto tanto assim costumam se apaixonar por mim. Eu já chorei por amor duas vezes na vida. E já faz tempo. Teria coragem de matar gente, na facada. Já desmaiei dentro de um vagão de metrô lotado pela manhã. Tenho três personalidades (isso merece um post próprio), uma no serviço (a mais ou menos), uma em casa (a santinha), outra na rua (o cão). Brinco com os meus amigos de virar o copo de vodka. Sou fraco e não consigo carregar mais do que cinco quilos nos braços. Não preciso usar óculos, mas adoraria (q). Minhas roupas brancas são todas manchadas, resultado das bebedeiras de fim de semana, onde quase sempre eu caio no chão e rolo. Tenho machucados que não conheço a procedência em quase todo o corpo. Já suspeitei que eu tivesse herpes genital, mas descobri depois de um tempo que era só uma marca de coceira. Já entrei em motel a pé. Perdi minha virgindade com 17 anos, com uma pessoa que só vi uma vez na vida. Não consigo viver sem celular DE JEITO NENHUM. Minha mãe me teve com 17 anos e foi expulsa de casa por minha culpa. A coca do mc donalds é diferente, e eu não gosto. Detesto peixe cozido. Não sou experiente em namoros. Gosto de indie rock. Minha banda preferida é Yeah Yeah Yeahs. Já fui feminista, mas percebi que isso não adianta e não resolve porra nenhuma, já que as próprias mulheres se dão ao direito de serem xingadas de piranhas e vagabundas (pra não dizer puta). Por uma época só me interessava pessoas orientais e que tivessem um nome em japonês (isso foi na fase otaku). No segundo colegial eu só vestia preto. Tenho medo de pegar a gripe suína. A morte me atrai de vez em quando e u sempre resisto à ela. Tenho comportamentos auto-destrutivos (quem me conhece sabe). Comecei a fumar por farra, e agora não consigo parar (e nem sei se quero). Já passei 3 dias sem dormire quase faleci, sou o tipo de pessoa que não dispensa a cama. Por falar nisso, sou a pessoa mais chata pra acompanhar alguém em uma balada, fico o tempo todo sentado, fumando e praguejando. Como panetone com margarina. Bebo dois litros de água todos os dias. Costumava ler a bíblia quando era mais novo, e eu frequentava a igreja evangélica com a minha mãe. Já pensei em me prostituir, só não fiz porque eu nao tenho um corpo sarado. Já pensei que tinha feito cocô nas calças uma vez quando estava sentado num ônibus, desci e voltei pra casa e quando fui ver não era nada (eu juro que senti). Já comi uma pizza inteira. Alugo filmes e quase sempre devolvo sem tê-los assistido. Tenho as discografias de todas as minhas bandas preferidas. Tenho preguiça de pessoas feias, na boa. Não tenho intenção de viver mais do que trinta anos. Sou bicho do mato e não entendo nada de cartão de crédito, cheque, requerimentos, protocolos da puta que pariu e essas coisas de gente grande. Só gosto de dormir de lado e tenho uma grande dificuldade de dormir abraçado com alguém. Eu uso blusa no calor e todos à minha volta parecem se irritar com isso. Nunca briguei na escola, sempre fui daqueles alunos apagadinhos. Tenho paixão por caveiras. Já cheguei no fundo do poço e subi só um pouquinho (onde estou agora). Não gosto dos desenhos novos da disney. Ganhei presente de dia das crianças dos meus pais até o ano passado. Não gosto de chicretes de tuti-fruti e nem de balas de morango. Gosto de balas de goma laranja e verde.
Tá, cansei. Essas são as coisas básicas que alguém tem que saber pra pensar que me conhece.
28 de abr. de 2009
26 de abr. de 2009
Pensamentos aleatórios
Domingo a tarde. Extremamente entediado e necessitado de uma alma viva para rir e conversar. Tendo como companhia apenas a voz doce da minha linda Karen O.
Hoje seria um daqueles dias perfeitos para passear a dois pela Liberdade ou pela Paulista. Ou mesmo pra tomar um café na Starbucks / Frans Café. Ou entrar em uma livraria tipo a FNAC ou a Livraria Cultura e sair de lá abarrotado de sacolas contendo revistas do mundo inteiro, livros de arte e romances. Ou mesmo pra comer um muffim do mc café.
O frio me traz sentimentos bons e ruins ao mesmo tempo. Amo frio. Mas ele me faz pensar em coisas tristes. ACho que deve ser o tom cinza que predomina, ou o tom de cor das roupas de inverno, em sua maioria escuras. Penso que seria ótimo estar acompanhado em uma sala de cinema, tendo o filme , claro, como elemento secundário. Mas me lembro que não sou o tipo que consegue manter um relacionamento. Talvez porque eu esteja tão acostumado a ser sozinho e pensar como um só, eu não tenho uma cabeça propensa a pensar como um casal. Já tentei, sempre tentei mas não dá. Então o melhor que tenho a fazer é relaxar e aproveitar o momento.
Penso que queria meus amigos comigo. Sempre. Eu sou o tipo de garoto que só fica bem quando está com seus amigos por perto. Eu quase me esqueço que não sou feliz e que minha vida não é tão legal assim. Adoraria passar vinte e quatro horas por dia com eles. Me encho de confiança para fazer qualquer coisa. Sinto como se fossem pedaços meus separados. E eu acho isso muito brega. Bah!
Hoje seria um daqueles dias perfeitos para passear a dois pela Liberdade ou pela Paulista. Ou mesmo pra tomar um café na Starbucks / Frans Café. Ou entrar em uma livraria tipo a FNAC ou a Livraria Cultura e sair de lá abarrotado de sacolas contendo revistas do mundo inteiro, livros de arte e romances. Ou mesmo pra comer um muffim do mc café.
O frio me traz sentimentos bons e ruins ao mesmo tempo. Amo frio. Mas ele me faz pensar em coisas tristes. ACho que deve ser o tom cinza que predomina, ou o tom de cor das roupas de inverno, em sua maioria escuras. Penso que seria ótimo estar acompanhado em uma sala de cinema, tendo o filme , claro, como elemento secundário. Mas me lembro que não sou o tipo que consegue manter um relacionamento. Talvez porque eu esteja tão acostumado a ser sozinho e pensar como um só, eu não tenho uma cabeça propensa a pensar como um casal. Já tentei, sempre tentei mas não dá. Então o melhor que tenho a fazer é relaxar e aproveitar o momento.
Penso que queria meus amigos comigo. Sempre. Eu sou o tipo de garoto que só fica bem quando está com seus amigos por perto. Eu quase me esqueço que não sou feliz e que minha vida não é tão legal assim. Adoraria passar vinte e quatro horas por dia com eles. Me encho de confiança para fazer qualquer coisa. Sinto como se fossem pedaços meus separados. E eu acho isso muito brega. Bah!
24 de abr. de 2009
Não consigo pensar em um título-não brega para esse post
Aquele cheiro me perseguiu ontem. Eu estava completamente desprotegido e novamente foi como se eu tivesse levado um soco forte no rosto. Comecei a rir sem parar e fui seguindo aquele cheiro. Aquele cheiro que me trouxe um clima agradável, e ao mesmo tempo, nostálgico. Me senti novamente lá...deitado, assistindo qualquer merda na televisão e pensando em como minha vida era boa. E eu não me dava conta. Só me restava continuar andando e seguindo em frente. Afinal nada daquilo um dia faria ou fará sentido. Me lembrei de como eu havia sido mau e como, aquelas coisas ditas a mim foram justas. Justas e, de fato, eu realmente merecia ter ouvido cada uma daquelas palavras.
22 de abr. de 2009
Mimimimimimi Cidããããão.
Achei isso num blog. Serve para conhecer melhor seu amigo.
Não me importo com o fato de que, talvez, você já tenha visto isso em outros blogs. Anyway...vamos lá. Não tenho nada melhor para postar mesmo, então vai esse caralho mesmo.
Quatro trabalhos que tive em minha vida:
1- Por um longo tempo trabalhei como faxineiro da minha mãe. É sério, quando eu queria sair e não tinha dinheiro, eu fazia faxina em troca de vinte reais para ir no shopping com a galere.
2- O de fazer trabalhos e resumos de faculdade pro meu pai. Em troca de dez reais eu lia páginas e páginas. Depois digitava dias e noites resumos enormes. Nem sempre meu pai conseguia notas com esses trabalhos. E isso não significa que eu tenha aprendido coisa alguma de administração. (Mercenário? Magina)
3- Arte-Finalista numa estamparia de camisetas e bonés.
4- Pseudo-Designer gráfico numa grafiquinha. Faço panfletos para a Dona nega jurema, cartões de visita pro Zé da esquina e cardápios pra lanchonete da curupira preta.
5- Posso acrescentar um quinto? Posso! ê. Esse não tem como não comentar. Teve uma época escura em minha vida em que eu era um desempregadinho de merda. eu caçava coisas velhas em casa e vendia em brechós. Constrangedor, eu sei. Mas minha mãe não me dava mais dinheiro pra nada (tipo, vai trabalhar e se toca!). Uma vez eu juntei um capacete novo, um aquecedor elétrico, uma prancha de bodyboard e um carrinho de feira. E eu já ia me esquecendo do cavalete! Fiz um pacotão e vendi por 50 rrauls. Aposto que o vendedor achou que eu fosse gastar com padê. Ahhh como minhas tardes eram divertidas.
Quatro lugares em que vivi:
1- São Paulo (SP)
2- São Paulo (SP)
3- São Paulo (SP)
4- Nova York (Já posso "profetizar"?)
Programas de TV que assistia quando criança:
1- Pokémon (faltava na escola, mas não perdia um episódio sequer)
2- Filmes da sessão da tarde (aprontando altas confusões do barulho)
3- Disk MTV (que bosta)
4- TV Colosso (ah vai, era ótimo)
Programas de TV que assisto:
1- The Simpsons
2- Animes em geral
3- 15 Minutos
4- Superpop (adoro uma baixaria)
Quatro lugares que estive e voltaria:
1- Rio Grande do Sul
2- Curitiba
3- Minas Gerais - Guaxupé
4- Não fui a um quarto lugar
Formas diferentes que me chamam:
1- Vi
2- Vini
3- Vinicio (minha vó me chama assim, uma raiva)
4- Cido
Quatro pessoas que te mandam e-mails todos os dias (ou quase):
1- Mariana
2- Gustavo
3- Joana
4- Paula (dentro ou fora? hohohoho)
Quatro comidas favoritas:
Esse tópico merece um prefácio. Olha, eu nem tenho nada preferido. Como tudo, gosto de tudo, ok? Mas aí são as coisas que me fazem sair de qualquer dieta.
1- Pizza
2- Mc Donald's
3- Frango
4- Macarrão
Quatro lugares em que desejaria estar agora:
1- Texas (ahhhh)
2- Nova York (pra fazer auê)
3- Londres (friiiio)
4- Dublin (Pubs, pubs, pubs)
Não me importo com o fato de que, talvez, você já tenha visto isso em outros blogs. Anyway...vamos lá. Não tenho nada melhor para postar mesmo, então vai esse caralho mesmo.
Quatro trabalhos que tive em minha vida:
1- Por um longo tempo trabalhei como faxineiro da minha mãe. É sério, quando eu queria sair e não tinha dinheiro, eu fazia faxina em troca de vinte reais para ir no shopping com a galere.
2- O de fazer trabalhos e resumos de faculdade pro meu pai. Em troca de dez reais eu lia páginas e páginas. Depois digitava dias e noites resumos enormes. Nem sempre meu pai conseguia notas com esses trabalhos. E isso não significa que eu tenha aprendido coisa alguma de administração. (Mercenário? Magina)
3- Arte-Finalista numa estamparia de camisetas e bonés.
4- Pseudo-Designer gráfico numa grafiquinha. Faço panfletos para a Dona nega jurema, cartões de visita pro Zé da esquina e cardápios pra lanchonete da curupira preta.
5- Posso acrescentar um quinto? Posso! ê. Esse não tem como não comentar. Teve uma época escura em minha vida em que eu era um desempregadinho de merda. eu caçava coisas velhas em casa e vendia em brechós. Constrangedor, eu sei. Mas minha mãe não me dava mais dinheiro pra nada (tipo, vai trabalhar e se toca!). Uma vez eu juntei um capacete novo, um aquecedor elétrico, uma prancha de bodyboard e um carrinho de feira. E eu já ia me esquecendo do cavalete! Fiz um pacotão e vendi por 50 rrauls. Aposto que o vendedor achou que eu fosse gastar com padê. Ahhh como minhas tardes eram divertidas.
Quatro lugares em que vivi:
1- São Paulo (SP)
2- São Paulo (SP)
3- São Paulo (SP)
4- Nova York (Já posso "profetizar"?)
Programas de TV que assistia quando criança:
1- Pokémon (faltava na escola, mas não perdia um episódio sequer)
2- Filmes da sessão da tarde (aprontando altas confusões do barulho)
3- Disk MTV (que bosta)
4- TV Colosso (ah vai, era ótimo)
Programas de TV que assisto:
1- The Simpsons
2- Animes em geral
3- 15 Minutos
4- Superpop (adoro uma baixaria)
Quatro lugares que estive e voltaria:
1- Rio Grande do Sul
2- Curitiba
3- Minas Gerais - Guaxupé
4- Não fui a um quarto lugar
Formas diferentes que me chamam:
1- Vi
2- Vini
3- Vinicio (minha vó me chama assim, uma raiva)
4- Cido
Quatro pessoas que te mandam e-mails todos os dias (ou quase):
1- Mariana
2- Gustavo
3- Joana
4- Paula (dentro ou fora? hohohoho)
Quatro comidas favoritas:
Esse tópico merece um prefácio. Olha, eu nem tenho nada preferido. Como tudo, gosto de tudo, ok? Mas aí são as coisas que me fazem sair de qualquer dieta.
1- Pizza
2- Mc Donald's
3- Frango
4- Macarrão
Quatro lugares em que desejaria estar agora:
1- Texas (ahhhh)
2- Nova York (pra fazer auê)
3- Londres (friiiio)
4- Dublin (Pubs, pubs, pubs)
19 de abr. de 2009
Amor Platônico
Eu estava no colegial. E ela era tão linda. Diferente de todas as garotas que eu já havia gostado. Ela era descendente de japoneses e morava perto da minha casa. O que as vezes me obrigava a pegar o mesmo ônibus que ela pra ir à escola. Isso ajudou na nossa proximidade. Ela me fazia rir e eu me sentia bem ao seu lado. Trocávamos CDs de músicas, eu semanalmente apresentava bandas pra ela. Sua preferência eram as bandas indie. Ela tinha um estilo alternativo demais pra época. Usava roupas descoladas e era magra. O tipo certo de menina que eu gosto. Nos dávamos muito bem. E eu nunca tive coragem de me expressar pra ela. Embora eu soubesse que ela sabia sobre os meus sentimentos. E ela era do tipo malvada, gostava de me machucar e ficar com garotos na minha frente. Eu como bom amigo que era, as vezes aconselhava-a em seus relacionamentos. Cada vez mais afastando as poucas chances que eu tinha com ela. E ela sempre cruel.
Sempre na volta da escola, no ônibus, nós encontrávamos um garoto que ela era afim. Um garoto estranho, mas não chagava a ser feio. Ele tinha um estilo meio hardcore. Coisa que ela adorava. Um dia ela perguntou na lata se deveria chegar e conversar com ele. Eu, idiota que era, disse: Sim. E ela foi. Eu fiquei sozinho no fundo do ônibus, rezando em pensamento para que ele a ignorasse. Mas ele não fez isso. Pouco depois eles começaram a namorar. Até que um certo dia eu a vi beijando-o. Na minha frente. Ela me olhou e sorriu. Eu devolvi o sorriso, sem graça. Sentei no banco do ônibus e fechei os olhos. Tentando afastar aquela cena terrível dos meus pensamentos. Desejando que aquilo não fosse verdade e que ela logo viria sorrindo com seu jeito despojado, e me desse um tapa nas costas, como sempre fazia. Mas ela continuou lá, sentada e rindo com ele.
Cheguei em casa e chorei. Minha mãe ainda diz que foi a única vez que ela me vira chorar por alguém. Ela disse que eu não estava perdendo nada, e quem estava era a garota. Mas isso não foi o suficiente pra minha aflição passar. Mais uma vez a minha insegurança venceu.
...
Vezes depois ela me procurou novamente. Com interesse, é claro, me ligou pedindo que eu gravasse o CD do Cansei de Ser Sexy, que era novo na época. Eu disse que sim. Mas nunca entreguei o CD. E resolvi que seria melhor eu sumir. O namoro dela com o garoto não chegou a durar muito tempo.
Dias desses encontrei o sujeito no ônibus (ele está tão feio). Ele me olhou. Eu olhei pra ele e pensei: Sou mais bonito do que você, seu bastardo. Infinitamente.
Sempre na volta da escola, no ônibus, nós encontrávamos um garoto que ela era afim. Um garoto estranho, mas não chagava a ser feio. Ele tinha um estilo meio hardcore. Coisa que ela adorava. Um dia ela perguntou na lata se deveria chegar e conversar com ele. Eu, idiota que era, disse: Sim. E ela foi. Eu fiquei sozinho no fundo do ônibus, rezando em pensamento para que ele a ignorasse. Mas ele não fez isso. Pouco depois eles começaram a namorar. Até que um certo dia eu a vi beijando-o. Na minha frente. Ela me olhou e sorriu. Eu devolvi o sorriso, sem graça. Sentei no banco do ônibus e fechei os olhos. Tentando afastar aquela cena terrível dos meus pensamentos. Desejando que aquilo não fosse verdade e que ela logo viria sorrindo com seu jeito despojado, e me desse um tapa nas costas, como sempre fazia. Mas ela continuou lá, sentada e rindo com ele.
Cheguei em casa e chorei. Minha mãe ainda diz que foi a única vez que ela me vira chorar por alguém. Ela disse que eu não estava perdendo nada, e quem estava era a garota. Mas isso não foi o suficiente pra minha aflição passar. Mais uma vez a minha insegurança venceu.
...
Vezes depois ela me procurou novamente. Com interesse, é claro, me ligou pedindo que eu gravasse o CD do Cansei de Ser Sexy, que era novo na época. Eu disse que sim. Mas nunca entreguei o CD. E resolvi que seria melhor eu sumir. O namoro dela com o garoto não chegou a durar muito tempo.
Dias desses encontrei o sujeito no ônibus (ele está tão feio). Ele me olhou. Eu olhei pra ele e pensei: Sou mais bonito do que você, seu bastardo. Infinitamente.
17 de abr. de 2009
Fazendo o Jhonny Cash
Sabe quando você acorda sexta-feira de manhã super animado porque o feriado (que você tanto espera) está cada vez mais próximo, se olha no espelho e nota que no lugar do seu lábio inferior esquerdo colocaram uma ameixa?
Não sabe né? Pois eu sei.
Explicando: Há três meses atrás coloquei um piercing. Sim, mais um. No lábio inferior, canto esquerdo. Hoje, três meses depois de que eu furei ele inchou. Estou parecendo o Jhonny Cash com a boca tortinha. Ou alguém que sofreu de derrame. Pois é, você deve estar se imaginando como a pessoa que vos escreve está linda.
Alternativas: Esperar ele desinchar sozinho e correr o risco do meu lábio engolir a jóia, ou tirar o piercing.
Tudo bem, ainda me sobram quatro!
Não sabe né? Pois eu sei.
Explicando: Há três meses atrás coloquei um piercing. Sim, mais um. No lábio inferior, canto esquerdo. Hoje, três meses depois de que eu furei ele inchou. Estou parecendo o Jhonny Cash com a boca tortinha. Ou alguém que sofreu de derrame. Pois é, você deve estar se imaginando como a pessoa que vos escreve está linda.
Alternativas: Esperar ele desinchar sozinho e correr o risco do meu lábio engolir a jóia, ou tirar o piercing.
Tudo bem, ainda me sobram quatro!
16 de abr. de 2009
A compulsão, terrível compulsão.
Compulsão. O ato de praticar algo de forma exageradamente em troca de preencher uma sensação de vazio. Uns apelam para o cigarro, outros para a comida. No meu caso apelo para os dois. O que não é bom.
Pois bem, ontem foi o dia que isso extravazou. Olhei, parei e disse: chega! Acordei e pormeti à mim mesmo que eu faria o light. Ok, meu café da manhã foi um singelo suco de melão. Com adoçante. E assim permaneci até a hora do almoço. Horário em que minha amiga veio até aqui, que imediatamente sugeriu para comermos no mc donalds. Chegando lá um tremor tomou todo o meu corpo. Ao mesmo tempo que a excitação crescia. Pés mexendo sem parar e conversando alegremente com ela na fila. Ela também estava descontrolada. Percebi.
Na verdade eu sempre fico assim quando sei que não vou conseguir executar meu auto-controle. Enfim... A fila estava um pouco grande demais para uma simples quarta-feira. Chegada a nossa vez, pedimos: Um big mac + batata grande + Coca Normal grande + Um big tasty + batata grande + dois chicken mc junior (que tiveram seus frangos devida e cuidadosamente secados com o guardanapo). Isso tudo para duas pessoas. Subimos apressadamente a escada que leva ao segundo andar da loja, rindo ensandecidos. Olhando em volta como dois culpados e ao mesmo tempo com aquele olhar típico de gordos, como se estivesse se desculpando publicamente por comer demais.
Avistamos uma mesa agradável, daquelas que tem o banco estofadinho, estilo lanchonete dos anos 50.
No recinto havia alguns executivos comendo apressadamente, alguns adolscentes conversando alegremente, provavelmente funcionários de alguma empresa de telemarketing. Abri o saco da alegria, priscilla abriu o dela. O meu era maior. Só por causa do big tasty (o sanduíche hipercalórico). Comi as batatas primeiro. De duas em duas. Depois parti pro lanche menor. E depois fui para o grande esperado. O hipercalórico transbordante de gordura. Eu comi. A carga de açúcar e gordura que me foi despejada, foi embora rapidamente e no lugar da euforia e leve sensação de culpa deus as caras. Cheguei no trabalho com as calças sujas de mostarda, devido a euforia.
...
Mais uma vez fiz vergonha. Isso vai me resultar kilos de fezes (ainda tá tudo aqui dentro de mim).
ps: Saí do trabalho ainda não satisfeito.
Vinícius: Aline, vamos naquele milk shake lá que tem vários sabores?
Aline: Ai vamos!
Vinícius: Demorou.
Quando me dei por conta, estava saindo de lá com um copo gigante (700ml) de milk shake de cappuccino com ovomaltine. GORDO!
Pois bem, ontem foi o dia que isso extravazou. Olhei, parei e disse: chega! Acordei e pormeti à mim mesmo que eu faria o light. Ok, meu café da manhã foi um singelo suco de melão. Com adoçante. E assim permaneci até a hora do almoço. Horário em que minha amiga veio até aqui, que imediatamente sugeriu para comermos no mc donalds. Chegando lá um tremor tomou todo o meu corpo. Ao mesmo tempo que a excitação crescia. Pés mexendo sem parar e conversando alegremente com ela na fila. Ela também estava descontrolada. Percebi.
Na verdade eu sempre fico assim quando sei que não vou conseguir executar meu auto-controle. Enfim... A fila estava um pouco grande demais para uma simples quarta-feira. Chegada a nossa vez, pedimos: Um big mac + batata grande + Coca Normal grande + Um big tasty + batata grande + dois chicken mc junior (que tiveram seus frangos devida e cuidadosamente secados com o guardanapo). Isso tudo para duas pessoas. Subimos apressadamente a escada que leva ao segundo andar da loja, rindo ensandecidos. Olhando em volta como dois culpados e ao mesmo tempo com aquele olhar típico de gordos, como se estivesse se desculpando publicamente por comer demais.
Avistamos uma mesa agradável, daquelas que tem o banco estofadinho, estilo lanchonete dos anos 50.
No recinto havia alguns executivos comendo apressadamente, alguns adolscentes conversando alegremente, provavelmente funcionários de alguma empresa de telemarketing. Abri o saco da alegria, priscilla abriu o dela. O meu era maior. Só por causa do big tasty (o sanduíche hipercalórico). Comi as batatas primeiro. De duas em duas. Depois parti pro lanche menor. E depois fui para o grande esperado. O hipercalórico transbordante de gordura. Eu comi. A carga de açúcar e gordura que me foi despejada, foi embora rapidamente e no lugar da euforia e leve sensação de culpa deus as caras. Cheguei no trabalho com as calças sujas de mostarda, devido a euforia.
...
Mais uma vez fiz vergonha. Isso vai me resultar kilos de fezes (ainda tá tudo aqui dentro de mim).
ps: Saí do trabalho ainda não satisfeito.
Vinícius: Aline, vamos naquele milk shake lá que tem vários sabores?
Aline: Ai vamos!
Vinícius: Demorou.
Quando me dei por conta, estava saindo de lá com um copo gigante (700ml) de milk shake de cappuccino com ovomaltine. GORDO!
15 de abr. de 2009
Sem Cheddar
P: Oi moça! me dá um hot dog sem cheddar.
Moça: A gente não trabalha com cheddar.
P: Não? Ah, entao me dá uma coxinha.
Eu ainda dou risada disso.
Moça: A gente não trabalha com cheddar.
P: Não? Ah, entao me dá uma coxinha.
Eu ainda dou risada disso.
13 de abr. de 2009
A noite na praça
Deitado em uma praça qualquer. Na verdade, em lugar quase completamente desconhecido. Ainda meio alto, em decorrência das latinhas de cerveja que tomara na festa. Abraçado com uma amiga no chão, comentando sobre a lua. Filosofando sobre a luz que ela emana, e o fascínio que nos era possuído. Ao lado algumas pessoas conversavam alegremente, riam e falavam qualquer merda engraçada que viesse à mente. As pequenas folhas de árvore me pinicavam, eu sentia muito frio, mas só a presença de cada um deles ali fora o suficiente para esquecer qualquer tipo de necessidade ou incômodo. Olhou para o céu mais uma vez, estava limpo e escuro. Fora as conversas animadas do grupo nada mais ouvia-se naquela rua escura. Por um instante, sentiu vontade de agradecer à vida por ter-lhe abençoado com aquele singelo e único momento. Sorriu para si mesmo, e abraçou mais forte a amiga que estava ao seu lado.
...
Momentos como este eu não quero esquecer. E não vou.
...
Momentos como este eu não quero esquecer. E não vou.
8 de abr. de 2009
#1
Todo o peso do corpo apoiado no encosto da mesa. Pessoas conversado ao redor. Pediu o isqueiro emprestado, e acendeu o quinto cigarro da noite. Que não viria a ser o último. Despejou o conteúdo de seis pacotinhos de adoçante em pó no copo de café. Foi tomando lentamente, apreciando cada gole da sua bebida, ao mesmo tempo em que dava um trago atrás do outro. Olhou para frente, e sabia que aquelas perguntas que ficaram em aberto irião voltar. Pestanejou, fez uma careta involuntária. E a cada pergunta feita, foi como se estivesse vivendo todos aqueles traumas novamente.
...
Chegou em casa nauseado, vomitou e foi dormir. Sem tomar banho.
...
Chegou em casa nauseado, vomitou e foi dormir. Sem tomar banho.
Marcadores:
carência,
chega a fazer dó,
lembranças,
um pouco triste
6 de abr. de 2009
Barba, bigode e um pouco de loucura
Venho por meio deste post declarar o meu profundo desprezo pela minha barba. Sim, a barba.
Quem me conhece sabe o quão "exótica" é a minha barba (ou projeto de). Pra quem não conhece, faço o favor de descrevê-la. Ela é rala. Rala como a barba de um pré-adolescente. E ela faz uns desenhos estranhos no meu rosto, sem contar que ela insiste em crescer somente na parte da minha bochecha. O que me irrita profundamente. Quando eu estava no terceiro colegial e todos os garotos da minha classe tinham uma barba formada já, a minha era cheia de falhas. Recebi o apelido de D. Pedro de uma amiga de classe. justamente porque a mesma só crescia nas bochechas e bigode. Coisa bonita.
E todo mundo sempre soube que eu odeio fazer a barba. Na verdade eu assumo que nem sei fazer a barba direito. Talvez porque na época em que eu comecei a fazê-la, meu pai foi embora de casa. Consequentemente, tive que aprender a fazer a barba 'na raça'. Não era muito raro eu chegar na escola com falhas e machucados no rosto.
Fato que eu fico feio sem barba. Fico com a cara gorda. E eu detesto isso.
...
Vou pra Portugal. Talvez lá não julguem mal minha barba e bigode.
ps: queria tanto fazer barba de Texano.
Quem me conhece sabe o quão "exótica" é a minha barba (ou projeto de). Pra quem não conhece, faço o favor de descrevê-la. Ela é rala. Rala como a barba de um pré-adolescente. E ela faz uns desenhos estranhos no meu rosto, sem contar que ela insiste em crescer somente na parte da minha bochecha. O que me irrita profundamente. Quando eu estava no terceiro colegial e todos os garotos da minha classe tinham uma barba formada já, a minha era cheia de falhas. Recebi o apelido de D. Pedro de uma amiga de classe. justamente porque a mesma só crescia nas bochechas e bigode. Coisa bonita.
E todo mundo sempre soube que eu odeio fazer a barba. Na verdade eu assumo que nem sei fazer a barba direito. Talvez porque na época em que eu comecei a fazê-la, meu pai foi embora de casa. Consequentemente, tive que aprender a fazer a barba 'na raça'. Não era muito raro eu chegar na escola com falhas e machucados no rosto.
Fato que eu fico feio sem barba. Fico com a cara gorda. E eu detesto isso.
...
Vou pra Portugal. Talvez lá não julguem mal minha barba e bigode.
ps: queria tanto fazer barba de Texano.
5 de abr. de 2009
O sentido do aparente nonsense
Sempre me perguntam o significado das minhas tatuagens.
Nunca sei exatamente o que responder. Porque no fundo elas só fazem sentido pra mim. O que consequentemente explica o motivo de acharem minhas tatuagens tão nonsenses. Ok, à primeira vista elas podem realmente parecerem nonsenses. Um pássaro preto (frequentemente confundido com um pardal, pintinho e afins), que na verdade é uma referência à uma música dos beatles (blackbird singing in the dead of night, take this broken wings and learn to fly...blabla). E o playmobil não tem um significado concreto. Eu fiz porque gosto da imagem e da estética simples e minimalista de um playmobil. Um dia desses eu estava no ônibus. Olhei pro meu braço, e fiquei ali contemplando por um bom tempo a carinha sorridente do boneco. Observei atentamente cada traço dele, cada olhinho e tive uma análise mais profunda de seu significado. Não que fosse algo premeditado, algo que eu pensei antes de fazê-lo. Mas algo que simplesmente veio á minha cabeça. A cabeça decepada do playmobil me sugeriu algo como infância perdida, morta. Claro, isso faz sentido, levando em consideração de que o playmobil nos remete à infância. E o fato de ele estar com a cabeça decaptada sugere que ele está morto. Logo nos faz lembrar: Infância que morreu.
...
Tá, eu sei. Que bosta.
Nunca sei exatamente o que responder. Porque no fundo elas só fazem sentido pra mim. O que consequentemente explica o motivo de acharem minhas tatuagens tão nonsenses. Ok, à primeira vista elas podem realmente parecerem nonsenses. Um pássaro preto (frequentemente confundido com um pardal, pintinho e afins), que na verdade é uma referência à uma música dos beatles (blackbird singing in the dead of night, take this broken wings and learn to fly...blabla). E o playmobil não tem um significado concreto. Eu fiz porque gosto da imagem e da estética simples e minimalista de um playmobil. Um dia desses eu estava no ônibus. Olhei pro meu braço, e fiquei ali contemplando por um bom tempo a carinha sorridente do boneco. Observei atentamente cada traço dele, cada olhinho e tive uma análise mais profunda de seu significado. Não que fosse algo premeditado, algo que eu pensei antes de fazê-lo. Mas algo que simplesmente veio á minha cabeça. A cabeça decepada do playmobil me sugeriu algo como infância perdida, morta. Claro, isso faz sentido, levando em consideração de que o playmobil nos remete à infância. E o fato de ele estar com a cabeça decaptada sugere que ele está morto. Logo nos faz lembrar: Infância que morreu.
...
Tá, eu sei. Que bosta.
4 de abr. de 2009
O nariz e a criança

19 horas e alguma coisa. Linha vermelha do metrô, de volta pra casa depois de um dia estressante de trabalho. Uma criança sentada no colo da mãe. Eu em pé, do lado. A criança me olha. Olha para o meu nariz. Olha para o meu piercing. Olho pra criança e dou um sorriso maldoso. A criança olha para a janela. Escondo o piercing rapidamente. A criança volta a me fitar, surpresa. Provavelmente se pergutando se realmente existiu aquele piercing no meu nariz. A criança observa atentamente por uns longos segundos, ela se cansa (talvez pensando que fosse coisa da sua cabecinha) e volta a apreciar a paisagem noturna pela janela do vagão. Mais que depressa coloco meu piercing pra fora de novo. A criança volta a olhar e para sua surpresa, o ferrinho misterioso está lá outra vez. Oh! Rio maliciosamente para mim mesmo. A criança me olha sem entender. Pego minha mochila do chão coloco nas costas. "Guilhermina-Esperança" anuncia a voz enjoada do maquinista. Olho a criança sorrindo, caminho até a porta e saio rindo.
Obrigado Joana, por me ensinar esta maravilhosa técnica de como-deixar-uma-criança-louca. Ou pelo menos, achando que está louca.
2 de abr. de 2009
Imagem e Solidão
Eu tenho fixação pela minha imagem.
Sempre procuro observar cada detalhe da minha pessoa. Não que eu seja narcisista, ou algo do gênero. Pelo contrário, não me acho um garoto atraente. Tenho minha graça, mas nada fora do normal, acredito eu. Nem muito belo, nem muito grotesco. Comum talvez.
Altura mediana, branco, nem magro e nem muito acima do peso.
O fato é que sempre olho o meu reflexo esperando alguma coisa 'errada', procurando qualquer vestígio de alguma imperfeição que possa existir. Quando não encontro, me frustro. Acho que gosto de ser masoquista. Gosto de me ver em frente a um espelho e pronunciar xingamentos a mim mesmo. Estranho.
Certa vez me perguntaram: - Como você se vê? - Não sei - Respondi no ato.
Diante da insistência da pessoa respondi que eu achava que as pessoas me viam de uma forma completamente diferente da que vejo. Isso eu concluo por mim mesmo, já que o que eu ouço ao meu respeito é totalmente oposto da imagem que criei para o Vinícius. O meu próprio Vinícius, aquele que não se aceita do jeito que ele é. Aquele que busca agradar a todos e uma perfeição inexistente.
Gosto dos meus defeitos, e acredito no potencial das minhas qualidades.
Sofro do grande mal "Medo-da-Rejeição" exagerado. Meu ego sofre.
Gosto de ter sempre pessoas por perto de mim. Quando estou sozinho me sinto vazio. E busco preencher com qualquer coisa. Vinícius sozinho sinônimo de Vinícius Aflito. Quando quero me punir por alguma coisa, ou qualquer motivo que seja, fico sozinho.
Ou as vezes a punição me vem quando eu não mereço.
Sempre procuro observar cada detalhe da minha pessoa. Não que eu seja narcisista, ou algo do gênero. Pelo contrário, não me acho um garoto atraente. Tenho minha graça, mas nada fora do normal, acredito eu. Nem muito belo, nem muito grotesco. Comum talvez.
Altura mediana, branco, nem magro e nem muito acima do peso.
O fato é que sempre olho o meu reflexo esperando alguma coisa 'errada', procurando qualquer vestígio de alguma imperfeição que possa existir. Quando não encontro, me frustro. Acho que gosto de ser masoquista. Gosto de me ver em frente a um espelho e pronunciar xingamentos a mim mesmo. Estranho.
Certa vez me perguntaram: - Como você se vê? - Não sei - Respondi no ato.
Diante da insistência da pessoa respondi que eu achava que as pessoas me viam de uma forma completamente diferente da que vejo. Isso eu concluo por mim mesmo, já que o que eu ouço ao meu respeito é totalmente oposto da imagem que criei para o Vinícius. O meu próprio Vinícius, aquele que não se aceita do jeito que ele é. Aquele que busca agradar a todos e uma perfeição inexistente.
Gosto dos meus defeitos, e acredito no potencial das minhas qualidades.
Sofro do grande mal "Medo-da-Rejeição" exagerado. Meu ego sofre.
Gosto de ter sempre pessoas por perto de mim. Quando estou sozinho me sinto vazio. E busco preencher com qualquer coisa. Vinícius sozinho sinônimo de Vinícius Aflito. Quando quero me punir por alguma coisa, ou qualquer motivo que seja, fico sozinho.
Ou as vezes a punição me vem quando eu não mereço.
30 de mar. de 2009
Noite Qualquer
Sentado em um puff verde limão, observando a massa de pessoas dançando. Estava ouvindo Arctic Monkeys, Fluorescent Adolescent pra ser mais exato, não era o que tocava no ambiente. O som saía de um fone, mais precisamente de uma aparelho de mp3. Balançava a cabeça entediado. Olhou em volta. Olhou mais uma vez. Sugeriu para que fossem pra outro lugar. As outras pessoas assentiram. Deslocaram-se pra augusta. Santa Augusta. Moedas era o que tinham, moedas que não somavam a 5 reais, que mais tarde serviria para comprar 2 coxinhas frias para 3 pessoas. O esoque de cigarros já havia se esgotado.
Entraram num boteco qualquer. A euforia já estava longe a este momento. O relógio batia 3 e alguma coisa da madrugada. A empolgação das pessoas lá fora era grande, mas não chegou a contagiar. Cansado, encostou a cabeça na mesa do bar. Ali dormiu. Num boteco qualquer na rua Augusta. Ouvindo barulhos quaisquer. E sentindo o movimento de estranhos quaisquer. Uma noite qualquer.
Entraram num boteco qualquer. A euforia já estava longe a este momento. O relógio batia 3 e alguma coisa da madrugada. A empolgação das pessoas lá fora era grande, mas não chegou a contagiar. Cansado, encostou a cabeça na mesa do bar. Ali dormiu. Num boteco qualquer na rua Augusta. Ouvindo barulhos quaisquer. E sentindo o movimento de estranhos quaisquer. Uma noite qualquer.
25 de mar. de 2009
Cê é emo, mano?
É engraçado como o jovem tem a necessidade de se sentir parte de um grupo. No caso das grandes cidades, as tribos. Elas ocupam toda a parte, na sua grande diversidade de estilos. Tribos são caracterizadas por grupos com gostos em comum. E a cada dois ou três anos elas vão mudando de acordo com a "tebdência". O Brasil é atrasado. Nos Estados Unidos por exemplo, os emos já davam as caras muito antes de chegarem em terras tupiniquins. No Japão os hypes já existiam muito antes daqui. Em Paris os fashionistas dominavam as ruas.Enfim...fato é que essas modas pegam e incorporam na cultura de tal forma que as pessoas sempre tentam rotular umas as outras. O que de certa forma me irrita. "Você é o que?" Me pergunta uma colega de trabalho. "Nada, sou o Vinícius e vocÊ?" - Ela me olha e ri, é que você parece emo - ela me responde.
O "Movimento Emo" já passou. Isso é coisa de anos e anos atrás. Mal sabem eles que a tendência (maldita tendência) mudou. Eu particularmente, não suporto quando me perguntam: você é emo né? - Sou, igualzinho a puta da sua mãe.
Outra coisa que eu detesto é quando me rotulam de 'roqueiro'. Ok, tendo piercings é roqueiro. Opa, interessante regra. Uma pessoa com cara lotada de piercings e que não escuta rock é roqueiro, de acordo com esse tipinho.
Certa vez eu estava trabalhando, e me entra um cliente peruano. Aparentemente membro de alguma banda de rock. Ele me olha e aponta pro nariz dele, enquanto me pergunta: Você escuta rock? (com um sotaque insuportável). Eu falo: Não só. Juro que não entendi a relação do piercing com rock. Sendo que já vi piriguetes e pattys com piercing no septo. Uma coisa de louco.
Prezo muito pela minha individualidade. No meu mp3 tem músicas desde pop romântico e grudento até o indie rock mais barulhento. Isso não caracteriza nenhum rótulo. Não digo que sou eclético, porque é mais fácil eu dizer o que gosto do que dizer o que não gosto.
Bom...pra concluir isso: Emo de cu é rola.
Sou esquisitão mesmo, com minhas tatuagens nonsenses, com meus piercings espalhados aleatóriamente na cara, com minhas calças apertadas, com as minhas camisetas estranhas e tudo estranho. Há! E eu gosto de mim assim. E digo mais, quando eu era menor eu me via exatamente do jeito que eu sou. E eu gosto disso. Viva a diversidade!
O "Movimento Emo" já passou. Isso é coisa de anos e anos atrás. Mal sabem eles que a tendência (maldita tendência) mudou. Eu particularmente, não suporto quando me perguntam: você é emo né? - Sou, igualzinho a puta da sua mãe.
Outra coisa que eu detesto é quando me rotulam de 'roqueiro'. Ok, tendo piercings é roqueiro. Opa, interessante regra. Uma pessoa com cara lotada de piercings e que não escuta rock é roqueiro, de acordo com esse tipinho.
Certa vez eu estava trabalhando, e me entra um cliente peruano. Aparentemente membro de alguma banda de rock. Ele me olha e aponta pro nariz dele, enquanto me pergunta: Você escuta rock? (com um sotaque insuportável). Eu falo: Não só. Juro que não entendi a relação do piercing com rock. Sendo que já vi piriguetes e pattys com piercing no septo. Uma coisa de louco.
Prezo muito pela minha individualidade. No meu mp3 tem músicas desde pop romântico e grudento até o indie rock mais barulhento. Isso não caracteriza nenhum rótulo. Não digo que sou eclético, porque é mais fácil eu dizer o que gosto do que dizer o que não gosto.
Bom...pra concluir isso: Emo de cu é rola.
Sou esquisitão mesmo, com minhas tatuagens nonsenses, com meus piercings espalhados aleatóriamente na cara, com minhas calças apertadas, com as minhas camisetas estranhas e tudo estranho. Há! E eu gosto de mim assim. E digo mais, quando eu era menor eu me via exatamente do jeito que eu sou. E eu gosto disso. Viva a diversidade!
18 de mar. de 2009
Art Bitch*
Acordou cedo. Levemente excitado.
Percebeu que estava só naquela casa vazia. O pensamento correu até o armário onde existem alguns escapes. Escapes para dias de carência e perversão. Não necessariamente juntos. Escapes repletos de pele, gemidos e urros de prazer.
Sem pensar, abriu o guarda roupa e deparou-se com uma dezena deles. Todos sem embalagem.
Colocou um deles aleatório no aparelho de DVD. E o que se segue são gritos, homens e mulheres ensandecidos e em busca de um prazer que não existe no 'mundo real'. Olho atentamente ao televisor ligado, e o que tenho a impressão de ver é uma massa de gente. Um borrão cor de pele invandindo o monitor como se fosse uma coisa só. Não se sabe onde começa um ser, ou onde termina outro elemento. Aquilo não necessariamente causa coisas. Na maioria das vezes o que se percebe é o vazio. O vazio incessante. Uma coisa sem amor.
Um metendo na outra, que chupa outro, que está sendo bolinada por uma outra, que está sendo - ao mesmo tempo - masturbada por outra. Enfim um circo depravado. Literalmente. Eles nada mais são do que artistas circenses, existem para entreter outros. Como se fossem palhaços mesmo.
Claro que existe um roteiro pré-programado.
Bolinação, Oral, Vaginal, Anal, Oral de novo, Orgasmo, Ejaculação.
Fato este último, bizarro.
A guria agachada sedenta por jatos de um líquido branco, fazendo um vai-e-vem com a língua de uma forma extremamente pornográfica. As vezes chega a ser notável o nojo da fêmea, quando escorre o tal líquido em seus rostos suados, que elas fazem questão de esconder o nojo e fingir um prazer falso.
Enfim....uma putaria só. Literalmente.
Alguém precisa urgentemente mudar e inovar os filmes pornôs. Eles não são de todo inúteis.
...
Acho que vou ser pornógrafo quando eu crescer.
Percebeu que estava só naquela casa vazia. O pensamento correu até o armário onde existem alguns escapes. Escapes para dias de carência e perversão. Não necessariamente juntos. Escapes repletos de pele, gemidos e urros de prazer.
Sem pensar, abriu o guarda roupa e deparou-se com uma dezena deles. Todos sem embalagem.
Colocou um deles aleatório no aparelho de DVD. E o que se segue são gritos, homens e mulheres ensandecidos e em busca de um prazer que não existe no 'mundo real'. Olho atentamente ao televisor ligado, e o que tenho a impressão de ver é uma massa de gente. Um borrão cor de pele invandindo o monitor como se fosse uma coisa só. Não se sabe onde começa um ser, ou onde termina outro elemento. Aquilo não necessariamente causa coisas. Na maioria das vezes o que se percebe é o vazio. O vazio incessante. Uma coisa sem amor.
Um metendo na outra, que chupa outro, que está sendo bolinada por uma outra, que está sendo - ao mesmo tempo - masturbada por outra. Enfim um circo depravado. Literalmente. Eles nada mais são do que artistas circenses, existem para entreter outros. Como se fossem palhaços mesmo.
Claro que existe um roteiro pré-programado.
Bolinação, Oral, Vaginal, Anal, Oral de novo, Orgasmo, Ejaculação.
Fato este último, bizarro.
A guria agachada sedenta por jatos de um líquido branco, fazendo um vai-e-vem com a língua de uma forma extremamente pornográfica. As vezes chega a ser notável o nojo da fêmea, quando escorre o tal líquido em seus rostos suados, que elas fazem questão de esconder o nojo e fingir um prazer falso.
Enfim....uma putaria só. Literalmente.
Alguém precisa urgentemente mudar e inovar os filmes pornôs. Eles não são de todo inúteis.
...
Acho que vou ser pornógrafo quando eu crescer.
17 de mar. de 2009
A volta do que não foi.
A minha volta será num dia marcado. Que é pra dar mais ansiedade.
Será um dia frio.
Eu estarei apressado. Eu sempre vivo apressado, ocupado. Gosto de me sentir mais um na multidão, aquela coisa urbana, à la "ninguém sabe, ninguém viu". Coisa meio cosmopolita, meio Nova York.
Eu estarei num vôo atrasado. Preciso mostrar importância. Jamais uma pessoa importante chega no horário marcado.
Haverão alguns amigos me esperando ansiosamente no saguão do aeroporto, sonolentos, em decorrência da quantidade de horas aguardando arduamente.
Eu estarei calmo. Sereno e com um ótimo auto-controle.
Minha mãe róe as unhas. Meu pai lê um artigo qualquer em uma revista qualquer.
Minha irmã ajeita o cabelo de uma forma compulsiva.
É chegado o momento. Eu entro no saguão.
Completamente diferente e com uma aura diferente. Eu consegui atingir uma coisa que as pessoas costumam rotular de 'Auto-Cotrole'. O meu tão almejado Auto-Controle.
Estou trajando uma camiseta verde musgo, calças pretas de brim, um par de tênis de couro branco (ainda não decidi a marca), eu estarei carregando um casaco pesado marrom, algum livro qualquer de algum escritor russo, um copo de café e um maço de cigarros, eu estarei sem nenhum piercing (piercing é muito adolescente, e eu estou em um nível superior)meu cabelo estará grandinho e um pouco 'propositalmente-bagunçado-pelo-vento-da-pista-do-aeroporto'.
Eu estarei com cara de tédio, e indiferença a todas aquelas pessoas. Eu finjo não me importar com nenhuma delas, nem com nada que tiverem a me dizer.
Eu ouvirei exclamações do tipo: - Nossa, você está ótimo! - seguidos de gritinhos de: - Como você emagreceu!
Eu darei um breve sorriso. Não posso demonstrar muita empolgação. Eu realmente mereci ouvir aquilo e no fundo eu esperava que todos dissessem isso.
Eu continuo andando enquanto uns me seguem e ficam perguntando incessantemente: - Como foram esses anos em Nova York? - Eu respondo: - Foram bons. (Somente)
Caminho lentamente até onde minha mãe está parada, me fitando emocionada. Ela coloca as mãos no meu rosto, a bochecha afundada devido à ausência de alimentação, e diz entre lágrimas: - Meu filho, você está com rosto de doente.
Eu sorrio pra mim mesmo. E por um instante fico feliz. Quero passar a impressão de 'abandono de corpo, minha vida pertence à arte apenas'.
Tipo, foda-se meu corpo. Minha alma é mais importante que essa carcaça velha que carrega meus ossos.
Eu tiro um celular do bolso e digito um número. Passado alguns instantes chega um táxi. Eu me movo vagarosamente até a sua porta. Sem dizer uma só palavra de 'Adeus' ou 'Obrigado' entro no automóvel e fecho a porta.
...
Abro os olhos e vejo apenas o meu teto mofado.
Será um dia frio.
Eu estarei apressado. Eu sempre vivo apressado, ocupado. Gosto de me sentir mais um na multidão, aquela coisa urbana, à la "ninguém sabe, ninguém viu". Coisa meio cosmopolita, meio Nova York.
Eu estarei num vôo atrasado. Preciso mostrar importância. Jamais uma pessoa importante chega no horário marcado.
Haverão alguns amigos me esperando ansiosamente no saguão do aeroporto, sonolentos, em decorrência da quantidade de horas aguardando arduamente.
Eu estarei calmo. Sereno e com um ótimo auto-controle.
Minha mãe róe as unhas. Meu pai lê um artigo qualquer em uma revista qualquer.
Minha irmã ajeita o cabelo de uma forma compulsiva.
É chegado o momento. Eu entro no saguão.
Completamente diferente e com uma aura diferente. Eu consegui atingir uma coisa que as pessoas costumam rotular de 'Auto-Cotrole'. O meu tão almejado Auto-Controle.
Estou trajando uma camiseta verde musgo, calças pretas de brim, um par de tênis de couro branco (ainda não decidi a marca), eu estarei carregando um casaco pesado marrom, algum livro qualquer de algum escritor russo, um copo de café e um maço de cigarros, eu estarei sem nenhum piercing (piercing é muito adolescente, e eu estou em um nível superior)meu cabelo estará grandinho e um pouco 'propositalmente-bagunçado-pelo-vento-da-pista-do-aeroporto'.
Eu estarei com cara de tédio, e indiferença a todas aquelas pessoas. Eu finjo não me importar com nenhuma delas, nem com nada que tiverem a me dizer.
Eu ouvirei exclamações do tipo: - Nossa, você está ótimo! - seguidos de gritinhos de: - Como você emagreceu!
Eu darei um breve sorriso. Não posso demonstrar muita empolgação. Eu realmente mereci ouvir aquilo e no fundo eu esperava que todos dissessem isso.
Eu continuo andando enquanto uns me seguem e ficam perguntando incessantemente: - Como foram esses anos em Nova York? - Eu respondo: - Foram bons. (Somente)
Caminho lentamente até onde minha mãe está parada, me fitando emocionada. Ela coloca as mãos no meu rosto, a bochecha afundada devido à ausência de alimentação, e diz entre lágrimas: - Meu filho, você está com rosto de doente.
Eu sorrio pra mim mesmo. E por um instante fico feliz. Quero passar a impressão de 'abandono de corpo, minha vida pertence à arte apenas'.
Tipo, foda-se meu corpo. Minha alma é mais importante que essa carcaça velha que carrega meus ossos.
Eu tiro um celular do bolso e digito um número. Passado alguns instantes chega um táxi. Eu me movo vagarosamente até a sua porta. Sem dizer uma só palavra de 'Adeus' ou 'Obrigado' entro no automóvel e fecho a porta.
...
Abro os olhos e vejo apenas o meu teto mofado.
13 de mar. de 2009
Chatices e Sandices.
Sentado numa lanchonete qualquer,fumando e observando minha fumaça se espalhar pelo vento e esperando o meu super X-salada, com fritas e suco natural de laranja. (com açúcar)
Quando um casal entrando me chamou a atenção. Ela, uns 20 e pouquinhos anos. Ele, provavelmente na mesma faixa de idade da moçoila. Provavelmente funcionários de alguma empresa podre da república. Eles se sentam (ela com cara de minhoca, sim minhocas possuem caras) e rapidamente pedem o cardápio. Verificam cuidadosamente cada item e ela pede em voz alta um beirute de frango. Ele peixe com purê (sim, eu presto atenção nos outros). Passado alguns segundos o garçom retorna, e gentilmente informa à guriazinha que não tem mais pão sírio. Ela até então sorridente, fecha a cara e torce o bico. O namorado dela fica sem jeito. O garçom fica ainda mais sem jeito. Quando inesperadamente ela abre a boca e diz: - Traga outro peixe, então (caralho!). Não, ela não disse isso. Mas aposto que pensou.
...
O garçom retorna pacientemente e coloca o prato na frente da garota, ela sem dizer nenhuma palavra começa a limpar compulsivamente todos os talheres com o guardanapo. E depois limpa o prato, para então começar a comer.
Come tudo sem dizer uma só palavra, o namorado tenta puxar assunto. Mas é em vão.
E depois chegou meu lanche e eu fiquei ocupado demais comendo, que perdi o fio da meada.
Meu, isso foi tão...eu.
Eu costumo ser chato. Mas assim, foi uma ceninha ridícula que eu poderia ter passado sem. Nem o garçom, nem o namorado dela tinham culpa de não possuirem o tal pão das arábias (oh!).
Aff...como as pessoas aguentam? Como as pessoas aguentam a mim??
Oh Jesus Christ!
Mudando de asunto.
Hoje é sexta-a!
Não completamente sexta, mas ainda assim sexta (é que eu trabalho de sábado).
Amanhã é dia de farrear.
Logo, provavelmente segunda eu virá com alguma história cabulosa.
Refletindo: Caralho, será que alguém já ficou assim, revoltadinho com alguma sandice minha?
Quando um casal entrando me chamou a atenção. Ela, uns 20 e pouquinhos anos. Ele, provavelmente na mesma faixa de idade da moçoila. Provavelmente funcionários de alguma empresa podre da república. Eles se sentam (ela com cara de minhoca, sim minhocas possuem caras) e rapidamente pedem o cardápio. Verificam cuidadosamente cada item e ela pede em voz alta um beirute de frango. Ele peixe com purê (sim, eu presto atenção nos outros). Passado alguns segundos o garçom retorna, e gentilmente informa à guriazinha que não tem mais pão sírio. Ela até então sorridente, fecha a cara e torce o bico. O namorado dela fica sem jeito. O garçom fica ainda mais sem jeito. Quando inesperadamente ela abre a boca e diz: - Traga outro peixe, então (caralho!). Não, ela não disse isso. Mas aposto que pensou.
...
O garçom retorna pacientemente e coloca o prato na frente da garota, ela sem dizer nenhuma palavra começa a limpar compulsivamente todos os talheres com o guardanapo. E depois limpa o prato, para então começar a comer.
Come tudo sem dizer uma só palavra, o namorado tenta puxar assunto. Mas é em vão.
E depois chegou meu lanche e eu fiquei ocupado demais comendo, que perdi o fio da meada.
Meu, isso foi tão...eu.
Eu costumo ser chato. Mas assim, foi uma ceninha ridícula que eu poderia ter passado sem. Nem o garçom, nem o namorado dela tinham culpa de não possuirem o tal pão das arábias (oh!).
Aff...como as pessoas aguentam? Como as pessoas aguentam a mim??
Oh Jesus Christ!
Mudando de asunto.
Hoje é sexta-a!
Não completamente sexta, mas ainda assim sexta (é que eu trabalho de sábado).
Amanhã é dia de farrear.
Logo, provavelmente segunda eu virá com alguma história cabulosa.
Refletindo: Caralho, será que alguém já ficou assim, revoltadinho com alguma sandice minha?
11 de mar. de 2009
Hello Strange!
Espaço Próprio para praguejos.
Praguejar é uma arte.
Que só pessoas com espírito praguejento podem executar.
Espiríto velho? Talvez.
Letis gou praguejar, galere.
Estranho.
É estranho pensar que mesmo sendo todos nós (humanos) da mesma espécie, ainda assim somos estranhos uns aos outros.
Sei que sou uma representação do estranho.
Todas as vezes quando ando na rua, me deparo com olhares tortos sobre a minha pessoa.
Sabe quando você olha para alguém te olhando e rapidamente a mesma desvia o olhar, mas que rapidamente volta a te observar? Então...isso SEMPRE me acontece. Ok...eu sou até bonitinho, dependendo do ponto de vista, tem pessoas muito mais feias do que eu. Logo, penso: com certeza não estão me secando devido a minha beleza exótica (oh!). Deve ser minha cara amarrada que chama atenção. Ou os piercings tortos no meio da cara, ou meu pássaro tatuado no braço - que é comparado lado a lado com tatuagens feitas em presídios.
Ou sei lá...talvez seja pretenção demais pensar que sou bonito a tal ponto de me secarem.
Não sei...alguma coisa tem.
Mudando de assunto.
Hoje o mundo virou a cara pra mim. E eu pra ele.
Eu levantei já pensando na hora em que eu voltaria pra cama de novo. Até pensei em fazer alguma pra espantar o mau-humor...tipo, me masturbar, ou comer até vomitar no chão da cozinha, ou de repente comprar uma garrafa de cerveja e beber no lugar do café da manhã.
Mas decidi que eu conseguiria vencer essa peleja travada do dia. Sim, o mau humor.
Ok...tudo conspirava para um dia ruim. Saí de casa pra me arrastar rumo ao meu trabalho (substitua a palavra trabalho por calvário), e logo de cara percebi que serenava. Porra! SERENAVA. Poderia chover ou não chover. Deus tem essas duas opções. Ou fode de vez minha vida fazendo chover um temporal. Ou então ele poderia ter me dado um sol agradável e me deixar (um pouco) feliz. Mas não...até parece que ia dar certo.
Enfim..caminhei alguns poucos metros até o ponto de ônibus tomar minha lotação (de merda - a qual sempre sai cheia), qual foi minha surpresa quando entrei na dita cuja e percebi que tinha seis lugares. Isso mesmo SEIS lugares. Ok, continuei de cara feia. Até o momento em que a lotação começou a encher e acabar com o meu (pouco) juízo restante. E não foi só isso. Eis que do nada me surge uma velha. Velha crente pelo jeito. Com uma bolsa que parecia estar cheia de bosta, tamanha a dimensão exagerada da mesma. Pior, batendo na minha cara (que estava humildemente sentado). Mas todos que me conhecem sabe que eu sou do tipo desagradável...daqueles que suportam uma bolsa batendo na cara, mas de jeito nenhum se oferecem para segurar a merda da bolsa.
...
Ignorando todos esses fatos e realmente me esforçando pra ficar bem...entro no metrô e me deparo com uma mulher se maquiando de pé no metrô. Caralho! ela se maquiava em pé! que inferno.
Essas pessoas toscas me irritam e como o propósito desse blog é praguejar...seja bem vindo às minhas praguejações (isso existe).
E o dia ainda nem acabou ( e está bem longe de acabar)...eu posso matar. Eu bato viu?
Praguejar é uma arte.
Que só pessoas com espírito praguejento podem executar.
Espiríto velho? Talvez.
Letis gou praguejar, galere.
Estranho.
É estranho pensar que mesmo sendo todos nós (humanos) da mesma espécie, ainda assim somos estranhos uns aos outros.
Sei que sou uma representação do estranho.
Todas as vezes quando ando na rua, me deparo com olhares tortos sobre a minha pessoa.
Sabe quando você olha para alguém te olhando e rapidamente a mesma desvia o olhar, mas que rapidamente volta a te observar? Então...isso SEMPRE me acontece. Ok...eu sou até bonitinho, dependendo do ponto de vista, tem pessoas muito mais feias do que eu. Logo, penso: com certeza não estão me secando devido a minha beleza exótica (oh!). Deve ser minha cara amarrada que chama atenção. Ou os piercings tortos no meio da cara, ou meu pássaro tatuado no braço - que é comparado lado a lado com tatuagens feitas em presídios.
Ou sei lá...talvez seja pretenção demais pensar que sou bonito a tal ponto de me secarem.
Não sei...alguma coisa tem.
Mudando de assunto.
Hoje o mundo virou a cara pra mim. E eu pra ele.
Eu levantei já pensando na hora em que eu voltaria pra cama de novo. Até pensei em fazer alguma pra espantar o mau-humor...tipo, me masturbar, ou comer até vomitar no chão da cozinha, ou de repente comprar uma garrafa de cerveja e beber no lugar do café da manhã.
Mas decidi que eu conseguiria vencer essa peleja travada do dia. Sim, o mau humor.
Ok...tudo conspirava para um dia ruim. Saí de casa pra me arrastar rumo ao meu trabalho (substitua a palavra trabalho por calvário), e logo de cara percebi que serenava. Porra! SERENAVA. Poderia chover ou não chover. Deus tem essas duas opções. Ou fode de vez minha vida fazendo chover um temporal. Ou então ele poderia ter me dado um sol agradável e me deixar (um pouco) feliz. Mas não...até parece que ia dar certo.
Enfim..caminhei alguns poucos metros até o ponto de ônibus tomar minha lotação (de merda - a qual sempre sai cheia), qual foi minha surpresa quando entrei na dita cuja e percebi que tinha seis lugares. Isso mesmo SEIS lugares. Ok, continuei de cara feia. Até o momento em que a lotação começou a encher e acabar com o meu (pouco) juízo restante. E não foi só isso. Eis que do nada me surge uma velha. Velha crente pelo jeito. Com uma bolsa que parecia estar cheia de bosta, tamanha a dimensão exagerada da mesma. Pior, batendo na minha cara (que estava humildemente sentado). Mas todos que me conhecem sabe que eu sou do tipo desagradável...daqueles que suportam uma bolsa batendo na cara, mas de jeito nenhum se oferecem para segurar a merda da bolsa.
...
Ignorando todos esses fatos e realmente me esforçando pra ficar bem...entro no metrô e me deparo com uma mulher se maquiando de pé no metrô. Caralho! ela se maquiava em pé! que inferno.
Essas pessoas toscas me irritam e como o propósito desse blog é praguejar...seja bem vindo às minhas praguejações (isso existe).
E o dia ainda nem acabou ( e está bem longe de acabar)...eu posso matar. Eu bato viu?
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