31 de ago. de 2009

Blog's Day

Só pra constar: Hoje é o Blog's Day.

Eu nem sabia que isso existia.
Mas mesmo assim parabéns a todos que têm um blog e divertem as tardes ociosas de milhares de pessoas.

:]

:)

Hoje o dia está lindo. Isso é um fato. E mais lindo ainda porque eu me permiti ficar feliz hoje.

Levantei, vesti minha roupa preferida e segui para um dia de trabalho. Hoje, especialmente hoje, visto como uma fonte de dinheiro e algo para me distrair, não como uma cruz. Coloquei meus fones de ouvido, dentro do metrô, ouvindo Tiny Masters Of Today e pensando que esse momento poderia durar para sempre. Eu, sozinho e a minha felicidade. E eu não pude deixar de pensar em coisas bonitinhas e de fazer cara de bobo e de pensar naquela pessoa e de finalmente, não conseguir conter um sorriso. Um sorriso débil, mas ainda assim um sorriso. E por fim uma risada baixinha. Daquela que você solta para si mesmo. Não quis ver o horóscopo-da-TV-do-metrô. Poderia estar falando que meu dia seria ruim ou algo do tipo, mas ainda assim, mesmo se eu tivesse visto eu iria me agarrar ainda mais forte na minha felicidade momentânea e fazer com que ela durasse pela eternidade e ficar assim pelo resto da vida.

Acabei de abrir minha caixa de e-mail e tinha um e-mail daquela pessoa. Mais uma vez não pude conter um sorriso.

:)

Podem rir da minha cara.
Hoje pode.

28 de ago. de 2009

Frutos da minha impaciência

Tem um cliente aqui praguejando sobre as mulheres. Ele tá falando assim que quando ele se casar (se ele casar...porque ele tem uns cinquenta anos e ainda é solteiro) vai ser com uma mulher que não reclame se ele sair, que ao voltar ela nem vai perguntar para onde ele foi. E ela vai ter que ser magra (ele pesa no mínimo 100kg). Ok, ele quer uma morta. Que não fale e que seja um esqueleto.

Esta não é a primeira vez que esse senhor solta suas pérolas nojentas. Certa vez ele disse assim:
"É...porque mulher pra mim tem que ser alta e magra...não que nem essas daí" (apontando pras meninas que trabalham aqui, todas carnudas e baixinhas).

Estou sem paciência para conversinhas fiadas hoje.

PS: Tadinho, deixa ele sonhar que um dia terá uma Gisele Bünchen submissa.

Momento bonitinho

tell me your stories, write down your secrets
and play this music as loud as it can be
get me a sandwich, buy me some hot tea
and sing this song as loud as it can be
teach me poker, dance with me slowly
and play this music as loud as it can be
open the window, drag down the curtains
and sing this song as loud as it can be

26 de ago. de 2009

Seu corpo lhe pertence

Não, você não pode se achar no direito de usar o corpo de alguém. O seu corpo te pertence e é só seu.

Isso pode parecer papo de feminista chata, ou coisa de moralista. Mas eu tenho um triste motivo pra querer escrever sobre esse assunto tão delicado.
Essa semana pude ver de perto um caso que me fez pensar muito sobre o assunto. Se o corpo é meu, e eu não quero que outras pessoas usufruam, porque ainda assim vem alguém e usa-o como se fosse um objeto descartável? isso não entra na minha cabeça e nunca irá entrar. Isso pra mim é uma doença, um distúrbio. Uma pessoa com mente sadia não sentiria prazer com o sofrimento de outra pessoa completamente aleatória.
Onde já se viu uma garota ser obrigada a viver alerta o dia inteiro em relação aos garotos? Onde já se viu uma garota ser obrigada a andar escondida, com medo de possíveis ataques masculinos? Onde já se viu uma garota não ter nem o direito de ficar bonita e se arrumar, porque terceiros podem incomodá-la?
O seu corpo é seu. E você faz com ele o que QUER. E não o que querem que você faça com ele.

Acho que a pena de morte seria bem divertida nesses casos. Posso até ver minha navalha entrando na garganta de algum velho nojento aproveitador de garotas. Nojo dessa sociedade. Isso me faz sentir ainda mais repulsa pelos seres humanos.

Esse mundo está podre.

25 de ago. de 2009

NO MAN




Dedicado às minhas amiguinha lesbiquinhas.

23 de ago. de 2009

Coisa mais brega

A noite de sábado foi tão boa e em tão boa companhia que eu vou guardar tudo só para mim. Fazia tempo que eu não sentia aquela coisa bizarra na barriga só de ver alguém, e nada mais estava conseguindo me deixar com aquele sorrisinho besta no rosto. Alguém conseguiu essa proeza na noite passada.

E eu acho que estou ficando cagadinho.
Odeio posts assim, mas isso é algo que eu realmente precisava registrar formalmente. Ainda que eu tenha um registro mais completo em algumas folhas de um caderno pequeno e com letras tortas de quem está bêbado de cerveja. Esse post está me soando tão adolescente e essas palavras não parecem ter saído da minha mente sabotadora que quase sempre dá mais lugar ao lado racional, deixando o emotivo o mais escondido possível. Existiria uma paixonite por alguém que só se viu uma vez na vida? Não sei responder. Mas alguma coisa mudou. E isso me assusta. Não gosto de passar a impressão de alguém carente.

22 de ago. de 2009

Nada

Olhando pro monitor ouvindo JET...Olhando pro nada.
Sem pensar nada e sem sentir absolutamente nada.
Não quero outra crise de novo.
A última começou assim.

12 de ago. de 2009

Colapso

Hoje mais uma vez eu tive um colapso mental. Isso está sendo tão frequente, que eu mal percebo.
Desci do vagão do metrô, rumo ao meu trabalho. Estava escutando The Kills pelo fone de ouvido. Quando, simplesmente, esqueci o que estava fazendo ali, pra onde ia e o que estava acontecendo ao meu redor. Fiquei assustado por alguns longos segundos, perguntando-me o que estava errado. Mas não havia nada fora do normal. Fiquei ali andando devagarinho, as pessoas apressadas esbarrando em mim a todo instante, enquanto eu tentava me dar conta do que diabos estava acontecendo, e quem sabe colocar as coisas em seu devido lugar. Fiquei nesse estado débil pelo que me pareceu horas, mas olhei ao relógio e percebi que havia se passado apenas um minuto (recentemente adquiri outra mania nova, ficar olhando o relógio o tempo todo). Ao olhar o relógio me dei conta de que eram 8:57 e me lembrei que estava indo trabalhar e deveria estar lá em três minutos.

Subi a escada rolante do metrô, acendi um cigarro e segui o meu caminho. Como se nada anormal tivesse me acontecido.

5 de ago. de 2009

Try again, honey!

Passei o dia inteiro enfurnado dentro de hospital hoje. Estava com sintomas de gripe. Só me restava saber se era a normal ou a suína. Era só o que me faltava! Ter gripe suína.

Fui em um hospital chiquetê da Alameda Santos primeiro.
A médica, nojenta nem me examinou e me receitou DIPIRONA. E não contente, me deu um atestado de DUAS HORAS. Ou seja, teoricamente, eu deveria ter retornado bonitinho ao meu trabalho. Mas eu não estava com a mínima condição de retornar.

Resolvi sair dali e ir pra outro médico. Assim fiz e fiquei o dia inteiro plantado em filas. Engraçado como tem gente com gripe. Gente, o médico estava lotado. E todos usavam máscaras. Até eu usei. Me senti tão japonês na primavera, coisa de louco. Mas enfim...esperei demais.

Enquanto minha mãe devorava um livro da Danielle Steel e fiquei lá cochilando e babando. Depois de duas horas me chamaram e fizeram meu Raio-X. Deu gripe normal. E não a suína. Ou seja, tente novamente quérida. Beijos.

ps: ganhei atestado de dois dias fora do trabalho.

4 de ago. de 2009

Auto-Retrato



Fiz esse desenho, de mim mesmo, domingo enquanto esperava minha irmã sair do computador. Aliás, isso me lembra que eu preciso comprar um computador novo SÓ PRA MIM. O que me lembra que eu preciso de mais dinheiro, o que me lembra que nesse emprego que estou eu não vou ter mais dinheiro do que já tenho, o que me lembra que eu preciso fazer um curriculo decente, o que me lembra que eu não sei fazer curriculo decente e o que me lembra que eu acabei de receber um e-mail dizendo que vai ter liquidação (de 70%!!!!) na loja do alexandre herchcovitch e o que me lembra que a última vez que fui em uma dessas eu fiz um delicioso estrago na minha conta bancária. Ok, não sou nenhum pouco fashionista e mimimi mas eu adoro as caveiras dele.

Ontem eu comi pipoca de pimenta. Da yoki. Não é tão gostosa, precisei fazer bochecho de água no meio da rua pra poder me desvencilhar daquele horrível ardor.

A Bob teve que até comprar um chocolate pra mim.

E eu tenho a ligeira impressão de que não escrevi nada coerente aqui.
Mas quem se importa?