Meu carnaval desse ano foi bem tranquilo. Não fiz nada de diferente e passei em paz comigo mesmo. Na verdade, ontem eu estava conversando com uma amiga sobre como estou em paz comigo mesmo, nos últimos tempos. Mas ao mesmo tempo, me sinto vazio. Preciso de algo para preencher os meus dias, ou alguém, ou alguma coisa. Sinto falta de ter alguém para ligar no fim do dia e essas coisas que são consideradas melosas - mas quando é a gente que as pratica, ficam menos melosas. Enfim, voltando ao assunto principal...Sábado combinamos de nos encontrar na Liberdade, eu estava afim de comer comida japonesa. Joana, Priscilla e Fernanda vieram me buscar no trabalho e quando estávamos caminhando em direção ao rumo principal, encontramos a Toska e uma amiga dela que eu não me lembro do nome. Depois, em seguida chegou um casal de amigos da Fernanda e fomos. Chegando lá ficamos mais de uma hora esperando os Fábios (o "meu" fábio e o fábio da amiga da Toska). Quando eles chegaram, todos já estavam cansados de ficar na Liberdade e eu acabei nem comendo a maldita comida japonesa. Mas tudo bem, eu estava feliz da mesma forma e fiquei tentando manter minha felicidade (que sempre se dissipa ao longo do dia) e decidimos comer no Burdog, que fica no metrô Clinicas. Chegando lá comemos e passamos um bom tempo, falando merda, discutindo banalidades e ligando celulares com alto falante (?!). Na hora de pagar a conta, um pandemônio tomou conta daquela mesa. Eu juro que não entendi nada a partir desse ponto. Fizeram uma misturança de dinheiros, cartões, máquinas de débito e o caralho a quatro. Fiquei bem confuso. Até que do nada, decidiram ir para algum bar, eu não queria bar. Não estava nenhum pouco afim de beber e nem de ficar sentado em mesa de boteco. Mas fui assim mesmo, porque a maioria ganha sempre. Ok, chegando lá, pedi rapidamente um Martini, como sempre e decidi que seria a única coisa que eu iria consumir naquele lugar. Mas quando eu percebi, estavam formando uma competição sobre quem conseguia virar um copo de pinga pura e eu prontamente decidi participar (não sei porque diabos) e consegui virar o copo, porém quase vomitei aquela porra. Peguei um gole de água e coloquei na boca e cuspi pro alto, como um chafariz e a minha amiga pediu para eu fazer de novo porque tava igual à Karen O e eu fiz. Hahahaha!
Depois disso sentei e permaneci quietinho no meu canto, e não sei como meu sketchbook foi parar na mesa e eu comecei a desenhar a Joana e a Fernanda. E depois comecei a abraçar as pessoas da mesa (tinha batido uma carência forte, nessa hora) e pedi para todos me amarem para sempre. E depois disso fiquei lá...olhando pro nada e fantasiando situações que não aconteceriam e reviravoltas e revoluções arrebatadoras.
Depois disso fomos para a minha casa (eu e as meninas) e o Fábio foi pra casa dele. Joana ficou fazendo pole dance no ferro do metrô e o fábio ficava rindo e vermelho de vergonha alheia (ele fica bonitinho quando tá vermelho de vergonha alheia), e eu fiquei tirando fotos inúteis com a Fernanda.
...
Ontem fui em um bar com a Joana. No dia anterior, milhares de convites tinham surgido para a minha pessoa, mas na Hora H nada deu certo. Claro, até parece que ia dar certo. Ficamos lá bebendo coca zero e falando mal dos transeuntes, inclusive do dãnilo (risos escandalosos) até que chegou a Fernanda com um violão, e eu fiquei mais de uma hora (entediado) assistindo elas tocarem Tilly and the wall, Britney Spears e mais um monte de coisa que eu não me lembro. Daí que elas decidiram ter uma banda. Pensamos em vários nomes, inclusive: ela tomou muito ácido, sandíces alcalinas e mais um monte de besteiras. Depois chegou a Marion (eu não sei se o nome dela se escreve assim) e elas foram para uma lanchonete que eu não faço idéia de onde fica e resolvi ir para casa (estava tão cansado e nulo, que foi a melhor opção). Sim, meu carnaval se resumiu a isso.
Bom, melhor do que ficar em casa hibernando, que era o plano inicial.
17 de fev. de 2010
Cá entre nós, mas...
Deus sabe o que faz. Ontem eu estava andando tranquilo e sereno pela rua Frei Caneca e avisto na minha frente, caminhando na direção oposta à minha, aquele lá. Aquele lá, lembra? Enfim, estava com o novo affair dele - baixinho e esquisito - e eis que me falou: Oi!. Respondi educadamente e esperei ele virar as costas para começar a rir e falar mal. Até aí tudo bem, normal. Mas que modelito era aquele, colega? Bom, primeiro reparei no cabelo cortado de forma esquisita - esquisita de uma maneira negativa - trajava uma camiseta com a bandeira da inglaterra, um SHORT CURTO, pernas branquelas e um óculos estilo mallu magalhães e uma BOLSA FEMININA. Eu pensei comigo mesmo: Ai gente...
Nem senti nada.
Deus realmente sabe o que faz.
Nem senti nada.
Deus realmente sabe o que faz.
10 de fev. de 2010
SONOOOOOOOOO
Faz uma hora que eu voltei do horário de almoço. E estou completamente chapado de sono. Não estou escrevendo muita coisa coerente e se eu fechar os olhos (juro), durmo profundamente. Me lembro de, há quinze minutos atrás, estar conversando com uma amiga por email que o meu sonho é pesar trinta e cinco quilos (?!) e não sei o quê...não sei o que lá e mimimimizzzzzzzzzzzzzzzzzzZZZZ
agora a pouco abri um outro blog que eu posto e me deparei com esses posts que EU acabei de fazer:
http://ateparecequeiadarcerto.blogspot.com/2010/02/mickey.html
e esse:
http://ateparecequeiadarcerto.blogspot.com/2010/02/drunk.html
(não me pergunte à quem esse ódio todo foi direcionado)
Juro meu, tem horas que o sono é tanto que eu lembro apenas de flashes rápidos. Agora mesmo eu estava mandando emails com endereços aleatórios de nomes de bandas que eu gosto, usando o seguinte modelo:
oi! tudo bem?
você é mesmo fã de tal banda?
algumas mensagens voltaram.
achei um absurdo.
agora a pouco abri um outro blog que eu posto e me deparei com esses posts que EU acabei de fazer:
http://ateparecequeiadarcerto.blogspot.com/2010/02/mickey.html
e esse:
http://ateparecequeiadarcerto.blogspot.com/2010/02/drunk.html
(não me pergunte à quem esse ódio todo foi direcionado)
Juro meu, tem horas que o sono é tanto que eu lembro apenas de flashes rápidos. Agora mesmo eu estava mandando emails com endereços aleatórios de nomes de bandas que eu gosto, usando o seguinte modelo:
oi! tudo bem?
você é mesmo fã de tal banda?
algumas mensagens voltaram.
achei um absurdo.
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praguejo
9 de fev. de 2010
Novo Gênero: E
Sabe aquelas pessoas que quando olhamos na rua, ficamos seriamente em dúvida de qual é o gênero de dito cujo? Hoje resolvi criar um post dedicado a essas bizarrices da sociedade. Meninos que parecem meninas masculinas, meninas que parecem garotos gays, homens que parecem velhas lésbicas, lésbicas que parecem senhores. Enfim, existe uma gama de opções e combinações diferentes para essa camada da sociedade.
Primeiro vamos às menines.

Senhore.
Senhores são aqueles menines que envelheceram. Você olha e não consegue decifrar o que diabos é. Geralmente se vestem de forma parecida um com o outro. Camisa social, calça de brim larga e um relógio prateado. Cabelo? Sempre curto. Certa vez atendi um senhore aqui no trabalho. Passei um bom tempo tentando descobrir o que era, só consegui confirmar que era homem (já que tinha voz de...senhore) quando reparei nos pêlos na orelha.
Onde encontrar: Em qualquer banco de cobrador, bar (geralmente são donos de bar), banca de jornal e essas coisas mais tradicionais. Geralmente são muito sérios, nunca ria de um senhore.
Japonese.
Japoneses são, como os outros, seres indefinidos. Estes possuem uma vasta variedade, não podendo definir forma como vestem, como andam e onde vivem. Só se sabe que podem ser encontrados (aos montes) no bairro da liberdade, em cursinhos (Anglo e Etapa) e em eventos de anime. Tem a categoria dos muito gordos ou muito magros.
8 de fev. de 2010
Muitos neurônios a menos, ou seria amenos...ou seria há menos...hahahaha! viu? virei retardado.
Nossa querida e doentinha Mallu Magalhães tentando sentir as boas vibrações dessa bela segunda-feira.
Estou me sentindo meio...sei lá.
Meio retardado hoje...está difícil até de manter uma conversa inteligente por mais de cinco minutos.
Acho que gastei todos os meus neurônios hoje de manhã tentando descobrir qual dos meus tênis estava menos sujo e qual a camiseta menos desbotada.
Isso sem contar do tanto de força do pensamento que eu usei tentando me equilibrar no metrô lotado.
Você tem probleminha, fia?
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6 de fev. de 2010
ME ME
Achei por aí e senti vontade de responder. Tenho a mania muito chata de ler um desses e já ir respondendo mentalmente todas as minhas perguntas.
~ Eu tenho: Um humor variável demais.
~ Eu desejo: Comer qualquer coisa com doce de leite.
~ Eu odeio: Tomar banho.
~ Eu escuto: Neste exato momento eu ouço Belle and Sebastian.
~ Eu tenho medo de: ratos! argh!
~ Eu não estou: magro.
~ Eu choro: muito raramente.
~ Eu perco: o juízo todas as manhãs.
~ Eu preciso: grana, sempre.
~ Eu devo: um real para a aline.
~ Me dói: a alma.
SIM OU NAO?
~ Tem um diario? não.
~ Gosta de cozinhar? sim.
~ Gosta de tempestades? quando estou na rua não.
~ Ha algum segredo que vc não tenha contado a ninguém? não mais, me livrei de todos eles.
~ Poe seu relógio uns minutos adiantados? eu costumava deixar meu relógio 30 minutos adiantado, mas eu ainda assim continuava me atrasando.
~ Acredita no amor? não.
~ Toma banho todos os dias? quase todos.
~ Quer casar? não.
QUEM É?
~ A pessoa mais estranha: eu mesmo.
~ A pessoa mais chata? não quero citar nomes.
~ A pessoa que te conhece melhor? tenho dúvidas.
~ O professor mais chato? eu só tenho um professor, que não é chato.
QUAL É?
~ A frase que mais usa no msn? não.
~ Sua banda favorita? Yeah Yeah Yeahs.
~ Seu maior desejo: JÁ DISSE QUE É COMER QUALQUER PORRA COM DOCE DE LEITE!
OUTRAS PERGUNTAS
~ Signo: Gêmeos.
~ Cor do cabelo natural: sei lá, castanho acho.
~ Cor do cabelo que tem: castanho. (gosto dessa palavra)
~ Cor dos olhos: castanhos.
~ Numero favorito: 5 ou 0.
~ Dia favorito: Sábado, lógico.
~ Mês favorito: Junho porque é meu aniversarinho e eu tenho regalias.
~ Estação do ano favorita: Inverno.
~ Café ou chá: café.
~ Montanha ou praia: montanha.
~ Sol ou neve: Neve (apesar de nunca ter visto).
NAS ULTIMAS 24HS VC:
~ Chorou? não.
~ Ajudou alguem? sim, ajudei um passageiro no ônibus segurando a sua mochila..
~ Comprou algo? comprei comida, cigarro e uma camiseta preta.
~ Ficou doente? minha gengiva sangrou, conta?
~ Foi ao cinema? não.
~ Saiu para jantar? não.
~ Disse “te amo”? claro que não.
~ Escreveu uma carta? um e-mail serve?
~ Perdeu um namorado (a)? não, já perdi faz tempo.
~ Falou com alguem? infelizmente com milhares de pessoas.
~ Escreveu em um jornal? não...e porque escreveria?
~ Teve uma conversa seria? sim.
~ Perdeu alguem? não, mas perdi a borrachinha do meu fone.
~ Abraçou alguem? não.
~ Beijou alguem? não.
~ Brigou com algum parente? minha mãe brigou comigo porque tomei todo o sorvete dela.
~ Brigou com algum amigo? não que eu saiba.
~ Sonhou acordado? sim, de manhã no metrô.
~ Eu tenho: Um humor variável demais.
~ Eu desejo: Comer qualquer coisa com doce de leite.
~ Eu odeio: Tomar banho.
~ Eu escuto: Neste exato momento eu ouço Belle and Sebastian.
~ Eu tenho medo de: ratos! argh!
~ Eu não estou: magro.
~ Eu choro: muito raramente.
~ Eu perco: o juízo todas as manhãs.
~ Eu preciso: grana, sempre.
~ Eu devo: um real para a aline.
~ Me dói: a alma.
SIM OU NAO?
~ Tem um diario? não.
~ Gosta de cozinhar? sim.
~ Gosta de tempestades? quando estou na rua não.
~ Ha algum segredo que vc não tenha contado a ninguém? não mais, me livrei de todos eles.
~ Poe seu relógio uns minutos adiantados? eu costumava deixar meu relógio 30 minutos adiantado, mas eu ainda assim continuava me atrasando.
~ Acredita no amor? não.
~ Toma banho todos os dias? quase todos.
~ Quer casar? não.
QUEM É?
~ A pessoa mais estranha: eu mesmo.
~ A pessoa mais chata? não quero citar nomes.
~ A pessoa que te conhece melhor? tenho dúvidas.
~ O professor mais chato? eu só tenho um professor, que não é chato.
QUAL É?
~ A frase que mais usa no msn? não.
~ Sua banda favorita? Yeah Yeah Yeahs.
~ Seu maior desejo: JÁ DISSE QUE É COMER QUALQUER PORRA COM DOCE DE LEITE!
OUTRAS PERGUNTAS
~ Signo: Gêmeos.
~ Cor do cabelo natural: sei lá, castanho acho.
~ Cor do cabelo que tem: castanho. (gosto dessa palavra)
~ Cor dos olhos: castanhos.
~ Numero favorito: 5 ou 0.
~ Dia favorito: Sábado, lógico.
~ Mês favorito: Junho porque é meu aniversarinho e eu tenho regalias.
~ Estação do ano favorita: Inverno.
~ Café ou chá: café.
~ Montanha ou praia: montanha.
~ Sol ou neve: Neve (apesar de nunca ter visto).
NAS ULTIMAS 24HS VC:
~ Chorou? não.
~ Ajudou alguem? sim, ajudei um passageiro no ônibus segurando a sua mochila..
~ Comprou algo? comprei comida, cigarro e uma camiseta preta.
~ Ficou doente? minha gengiva sangrou, conta?
~ Foi ao cinema? não.
~ Saiu para jantar? não.
~ Disse “te amo”? claro que não.
~ Escreveu uma carta? um e-mail serve?
~ Perdeu um namorado (a)? não, já perdi faz tempo.
~ Falou com alguem? infelizmente com milhares de pessoas.
~ Escreveu em um jornal? não...e porque escreveria?
~ Teve uma conversa seria? sim.
~ Perdeu alguem? não, mas perdi a borrachinha do meu fone.
~ Abraçou alguem? não.
~ Beijou alguem? não.
~ Brigou com algum parente? minha mãe brigou comigo porque tomei todo o sorvete dela.
~ Brigou com algum amigo? não que eu saiba.
~ Sonhou acordado? sim, de manhã no metrô.
4 de fev. de 2010
Saga: De volta ao meu lar
Todo mundo sabe que o metrô de São Paulo não é lá grande coisa e que esta cidade anda superlotada por demais. Nada contra quem migra de outra cidade, mas acho que poderia rolar um controle de quem entra. Ou então fabricarem mais anticoncepcionais e fazer uma campanha de marketing mais elaborada com artistas da música pop na TV explicando sobre os riscos de uma gravidez. Ou então as pessoas poderiam utilizar mais bicicleta, patinete e pogobol. Assim, sobraria mais espaço pra mim no metrô e eu não me estrassaria tanto.
Pois bem, vou contar sobre a saga do de volta ao meu lar de ontem. Nunca achei que seria tão difícil voltar para casa. Estava eu no trabalho, belo e folgado (isso era umas 17:30) e quando eu percebo está uma TEMPESTADE, com direito a trovões horríveis e pessoas molhadas dos pés à cabeça. Nem me abalei muito, já que anda chovendo todos os dias e depois de uma hora, invariavelmente, para. Ok, vi que a hora passava e a chuva não cessou. Eu, claro, como até parece que ia dar certo, justamente nesse dia eu estava sem guarda chuva. Eu até poderia ficar paradinho em algum lugar até a chuva passar, mas eu ainda tinha que, urgentemente, passar em uma loja de materiais para desenho e comprar um maldito bloco de sulfite a3 120g!!! Sim, nessa hora eu me desesperei. Aí você pensa: ele poderia ter comprado um guarda chuva de cinco reais e voltar belíssimo para casa. Sim, caro leitor...eu também pensei nisso, mas eu não tinha um puto sequer no bolso, apenas o dinheiro do papel que eu precisava comprar. Estava somente com o cartão de uma conta com saldo negativo. Pensei: fudeu! Mas rapidamente, como num relâmpago me veio na cabeça as palavras escritas em neon: EMPRÉSTIMO PESSOAL! Assim fiz e corri para o banco (que é literalmente do lado daqui) e saquei 20 reais do empréstimo. Comprei um guarda chuva de cinco e um maço de cigarros. Mas como, novamente até parece que ia dar certo, a chuva pára exatamente no momento que eu abro o guarda chuva. Ok, nem me estressei e procurei manter o foco da minha meta do dia: ir até a loja e comprar os meus papéis e voltar rapidinho para casa (ai gente...chega faz dó a inocência de um cidadão, mas enfim...), achei que no máximo as 20:30 eu estaria quietinho, banhado e deitado na minha cama já. Ledo engano, mal sabia eu que a noite só estava começando e muita água ainda iria rolar (literalmente falando). Peguei uma lotação que demorou cerca de 40 minutos o trajeto Trabalho - Rua Augusta (trajeto este que demora cerca de oito minutos em situações comuns) e aproveiter para ler meu livro (escrevo um post falando sobre ele depois...ou não) - o qual foi molhado por uma mulher com o guarda-chuva PINGANDO em cima das minhas páginas. Olhei feio para ela e continuei lendo. Quando chegou o ponto que eu deveria descer, outro sacrifício...tinha aproximadamente 30~40 pessoas amontoadas em pé na lotação, e eu novamente, como até parece que ia dar certo, estava sentado na frente e foi um deus nos acuda para conseguir descer. No meio de um monte de cotoveladas e bolsadas consegui descer, já começando a ficar estrassado. Juro que achei que fosse uma piada da vida, em que o alvo, obviamente era eu. Nervoso demais abri o guarda chuva (tinha voltado a garoar) e acendi um cigarro, todo torto e cheio de coisas nas mãos. Daria uma cena engraçada. Mas enfim, caminhei até a loja e comprei o que tinha para comprar. Até aí tudo bem, até achei que a vida estava sendo legal comigo de novo e fiquei até feliz, momentaneamente. Caminhei novamente até o ponto e fiquei 20 minutos esperando a porra do ônibus. Quando ele chegou, subi e pensei: ufa! deu certo! no fim as coisas sempre dão certo. Outro engano, meu caro leitor, a noite agora sim realmente só estaria começando. Fiquei sentado naquele banco de ônibus com uma velha escontando o ombro no meu. O pior é que ela estava MOLHADA. Tentei manter a calma e continuei sentado lá lendo o meu livro. Quando olhei no relógio, meia hora havia se passado e eu fiquei ali esperando aquele transito diminuir para então poder chegar ao meu doce lar. Quando olhei pro relógio novamente, outra meia hora havia se passado, somando-se assim uma hora dentro do ônibus e cinco metros andados. Me irritei, catei minhas sacolas do chão e desci, pretendo andar á pé até a estação liberdade, que eu acreditava estar tranquila. E de fato estava, o terror tomou conta do meu ser quando eu vi a estação sé. Juro, tinha umas - nem tenho noção, mas imagina o lugar mais cheio que você já viu, então, igual! Tinha grávidas no chão, gente chorando, gente passando mal para tudo que é lado, aquele calorão...Os seguranças não davam conta de tanta gente, colocaram até corrente e tal para segurar a boiada. E a maloqueiragem imperando né? O povo nem gosta dessas coisas, imagina. O povão tudo com celular na mão, com MP10 filmando a cena para vender por 300 reais para televisão depois. Um horror! Parecia a cena de uma guerra. Em determinado momento decidi sentar no chão e ficar lendo meu livro, para então esperar algum vagão com condições decentes para ir para casa. Em vão, porque nem no chão tinha lugar mais. Então decidi comprar uma coca e ficar de pé no cantinho bebendo, já que estava muito calor e eu estava morrendo de sede. Não adiantou nada, porque a fila da conveniência do metrô estava gigantesca. Neste momento mandei o mundo tomar no cu e falei para mim mesmo: Vou pra casa agora, custe o que custar. Entrei na fila para entrar nos vagões (me senti no titanic, nas reservas de bote salva vidas) e depois de quarenta minutos eu estava dentro de um vagão ENTUPIDO. Juro que se alguém peidasse ali, neguinho pulava fora. Depois de um tempinho cheguei à minha estação e desci correndo, meio que empurrando porque tava cheio de gente sem noção tampando a porta e pensei aliviado: agora vai! daqui a quinze ou vinte minutos estarei em casa. Outro engano, para variar. cheguei lá embaixo no terminal da estação e vi uma cena desesperadora. Uma fila quilométrica para conseguir subir na lotação. Mas como sou inteligente furei fila e dez minutos depois eu estava dentro de um transporte, todo espremido com uma velha me encoxando e um menino que não parava de me encarar.
Cheguei em casa esgotado, com calos nos pés (tive que vir de all star hoje), com dor de cabeça, sujo e suado.
E pelo jeito hoje terá replay. Tá caindo o mundo aqui. Amanhã eu conto a continuação da saga, que nem eu sei o desfecho.
Descobrirei daqui a...(deixe me ver o relógio) uma hora e meia, mais ou menos.
ME-DO.
Pois bem, vou contar sobre a saga do de volta ao meu lar de ontem. Nunca achei que seria tão difícil voltar para casa. Estava eu no trabalho, belo e folgado (isso era umas 17:30) e quando eu percebo está uma TEMPESTADE, com direito a trovões horríveis e pessoas molhadas dos pés à cabeça. Nem me abalei muito, já que anda chovendo todos os dias e depois de uma hora, invariavelmente, para. Ok, vi que a hora passava e a chuva não cessou. Eu, claro, como até parece que ia dar certo, justamente nesse dia eu estava sem guarda chuva. Eu até poderia ficar paradinho em algum lugar até a chuva passar, mas eu ainda tinha que, urgentemente, passar em uma loja de materiais para desenho e comprar um maldito bloco de sulfite a3 120g!!! Sim, nessa hora eu me desesperei. Aí você pensa: ele poderia ter comprado um guarda chuva de cinco reais e voltar belíssimo para casa. Sim, caro leitor...eu também pensei nisso, mas eu não tinha um puto sequer no bolso, apenas o dinheiro do papel que eu precisava comprar. Estava somente com o cartão de uma conta com saldo negativo. Pensei: fudeu! Mas rapidamente, como num relâmpago me veio na cabeça as palavras escritas em neon: EMPRÉSTIMO PESSOAL! Assim fiz e corri para o banco (que é literalmente do lado daqui) e saquei 20 reais do empréstimo. Comprei um guarda chuva de cinco e um maço de cigarros. Mas como, novamente até parece que ia dar certo, a chuva pára exatamente no momento que eu abro o guarda chuva. Ok, nem me estressei e procurei manter o foco da minha meta do dia: ir até a loja e comprar os meus papéis e voltar rapidinho para casa (ai gente...chega faz dó a inocência de um cidadão, mas enfim...), achei que no máximo as 20:30 eu estaria quietinho, banhado e deitado na minha cama já. Ledo engano, mal sabia eu que a noite só estava começando e muita água ainda iria rolar (literalmente falando). Peguei uma lotação que demorou cerca de 40 minutos o trajeto Trabalho - Rua Augusta (trajeto este que demora cerca de oito minutos em situações comuns) e aproveiter para ler meu livro (escrevo um post falando sobre ele depois...ou não) - o qual foi molhado por uma mulher com o guarda-chuva PINGANDO em cima das minhas páginas. Olhei feio para ela e continuei lendo. Quando chegou o ponto que eu deveria descer, outro sacrifício...tinha aproximadamente 30~40 pessoas amontoadas em pé na lotação, e eu novamente, como até parece que ia dar certo, estava sentado na frente e foi um deus nos acuda para conseguir descer. No meio de um monte de cotoveladas e bolsadas consegui descer, já começando a ficar estrassado. Juro que achei que fosse uma piada da vida, em que o alvo, obviamente era eu. Nervoso demais abri o guarda chuva (tinha voltado a garoar) e acendi um cigarro, todo torto e cheio de coisas nas mãos. Daria uma cena engraçada. Mas enfim, caminhei até a loja e comprei o que tinha para comprar. Até aí tudo bem, até achei que a vida estava sendo legal comigo de novo e fiquei até feliz, momentaneamente. Caminhei novamente até o ponto e fiquei 20 minutos esperando a porra do ônibus. Quando ele chegou, subi e pensei: ufa! deu certo! no fim as coisas sempre dão certo. Outro engano, meu caro leitor, a noite agora sim realmente só estaria começando. Fiquei sentado naquele banco de ônibus com uma velha escontando o ombro no meu. O pior é que ela estava MOLHADA. Tentei manter a calma e continuei sentado lá lendo o meu livro. Quando olhei no relógio, meia hora havia se passado e eu fiquei ali esperando aquele transito diminuir para então poder chegar ao meu doce lar. Quando olhei pro relógio novamente, outra meia hora havia se passado, somando-se assim uma hora dentro do ônibus e cinco metros andados. Me irritei, catei minhas sacolas do chão e desci, pretendo andar á pé até a estação liberdade, que eu acreditava estar tranquila. E de fato estava, o terror tomou conta do meu ser quando eu vi a estação sé. Juro, tinha umas - nem tenho noção, mas imagina o lugar mais cheio que você já viu, então, igual! Tinha grávidas no chão, gente chorando, gente passando mal para tudo que é lado, aquele calorão...Os seguranças não davam conta de tanta gente, colocaram até corrente e tal para segurar a boiada. E a maloqueiragem imperando né? O povo nem gosta dessas coisas, imagina. O povão tudo com celular na mão, com MP10 filmando a cena para vender por 300 reais para televisão depois. Um horror! Parecia a cena de uma guerra. Em determinado momento decidi sentar no chão e ficar lendo meu livro, para então esperar algum vagão com condições decentes para ir para casa. Em vão, porque nem no chão tinha lugar mais. Então decidi comprar uma coca e ficar de pé no cantinho bebendo, já que estava muito calor e eu estava morrendo de sede. Não adiantou nada, porque a fila da conveniência do metrô estava gigantesca. Neste momento mandei o mundo tomar no cu e falei para mim mesmo: Vou pra casa agora, custe o que custar. Entrei na fila para entrar nos vagões (me senti no titanic, nas reservas de bote salva vidas) e depois de quarenta minutos eu estava dentro de um vagão ENTUPIDO. Juro que se alguém peidasse ali, neguinho pulava fora. Depois de um tempinho cheguei à minha estação e desci correndo, meio que empurrando porque tava cheio de gente sem noção tampando a porta e pensei aliviado: agora vai! daqui a quinze ou vinte minutos estarei em casa. Outro engano, para variar. cheguei lá embaixo no terminal da estação e vi uma cena desesperadora. Uma fila quilométrica para conseguir subir na lotação. Mas como sou inteligente furei fila e dez minutos depois eu estava dentro de um transporte, todo espremido com uma velha me encoxando e um menino que não parava de me encarar.
Cheguei em casa esgotado, com calos nos pés (tive que vir de all star hoje), com dor de cabeça, sujo e suado.
E pelo jeito hoje terá replay. Tá caindo o mundo aqui. Amanhã eu conto a continuação da saga, que nem eu sei o desfecho.
Descobrirei daqui a...(deixe me ver o relógio) uma hora e meia, mais ou menos.
ME-DO.
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3 de fev. de 2010
Primeiro dia de ilustração
Daí que ontem começaram as minhas tão esperadas aulas de ilustração. Vários contratempos para tentar me deixar estressado. Primeiro, pouco antes de sair do trabalho me cai AQUELA chuva do cão, ok...arrumei um guarda chuva velho que alguém largou aqui no trabalho e fui. Chegando no metrô, tive que esperar (juro) SEIS vagões até conseguir subir (apertadíssimamente) e ficar aguentando uma velha crente me encarando o tempo inteiro. Isso sem mencionar que eu estava carregando uma pasta A3 num espaço de 20cm². Complicado, eu sei. Ok, até aí tentei não me abalar. Chegando na minha estação, outro drama para descer, quando tinha 500 pessoas panguando na minha frente. Se tem uma coisa que eu odeio são aquelas pessoas que ficam paradas na porta e travam o corpo para você não conseguir descer. Chegando na estação eu fui atrás da lotação que me deixaria na escola. Achei-a por um acaso e subi, pedindo ao maldito cobrador que me avisasse quando passasse pela rua em questão (porque eu não conheço esse lugar!) e daí que ele NÃO me avisou - preste atenção que neste momento não caía nenhuma gota do céu - mas foi o trabalho de eu descer - três pontos depois por que a porra do cobrador não me avisou o ponto certo e começou a garoar. Odeio garoa, prefiro chuva do que garoa. É literalmente aquela coisa de chove não molha. Andei por uns quinze minutos - tem subida no meio - até chegar no meu local pretendido e aproveitei para fumar um cigarro - já estava atrasado mesmo, foda-se.
Chegando lá a menina da recepção me recebeu calorosamente com um sonoro: Oi! Vinícius!!! Eu achei muito estranho ela ainda lembrar do meu nome, mas enfim...subi na sala e me deparei com duas pessoas. Demorei alguns segundos para processar quem era aluno e quem era professor. O professor é novo, mas o outro aluno era claramente mais novo. Não sei o que eu pensei na hora. Enfim...me sentei em um lugar qualquer e fui informado que eu teria que desenhar um rosto humano e uma casa. Ok, fácil. Desenhei um rosto em estilo mangá (não sei porque, mas me deu vontade) e uma casa em estilo cartum americano..aquelas casas gordinhas sabe?
O professor me perguntou que tipo de ilustração eu gostava e eu respondi que quanto mais nonsense, mais me agradava. Aí ele disse que isso é legal e que eu gosto do conceito das coisas. E eu fiquei todo cheio de mim...sem motivo, claro. hahaha!
mas é que a carência me faz ficar sensível a qualquer comentário sobre a minha pessoa. E porque diabos eu sempre fico nervoso diante de pessoas interessantes?? sempre acabo falando merda. SEMPRE. Ontem mesmo, quando ele me perguntou o endereço do meu blog de ilustrações (deus, que ele não leia isso!), ele simplesmente disse: Qual é seu endereço? E eu respondi o nome da minha rua. Ele riu e eu fiquei pensando o que eu tinha feito de errado e daí me ocorreu a merda que eu tinha falado. Fiquei bem envergonhado e abaixei a cabeça e continuei a desenhar. Fiz vários exercícios, a maioria deles eu já tinha feito na época do design gráfico. Mas foi bem produtivo, pude perceber onde eu posso melhorar no traço e tal. A aula em si passou super rápido e eu o tempo todo tentando parecer uma pessoa legal (odeio primeiros dias de coisas, porque eu sou o tipo de pessoa que quando quero parecer legal, eu preciso realmente me esforçar para isso, as vezes eu fico até com enxaqueca depois, juro!).
Saí de lá e para a minha surpresa o tatuapé estava todo sem energia. Só porque eu estava com fome e pretendia passar em algum lugar para comer.
Apesar de tudo, ontem foi um dia legal. Bem atípico.
Chegando lá a menina da recepção me recebeu calorosamente com um sonoro: Oi! Vinícius!!! Eu achei muito estranho ela ainda lembrar do meu nome, mas enfim...subi na sala e me deparei com duas pessoas. Demorei alguns segundos para processar quem era aluno e quem era professor. O professor é novo, mas o outro aluno era claramente mais novo. Não sei o que eu pensei na hora. Enfim...me sentei em um lugar qualquer e fui informado que eu teria que desenhar um rosto humano e uma casa. Ok, fácil. Desenhei um rosto em estilo mangá (não sei porque, mas me deu vontade) e uma casa em estilo cartum americano..aquelas casas gordinhas sabe?
O professor me perguntou que tipo de ilustração eu gostava e eu respondi que quanto mais nonsense, mais me agradava. Aí ele disse que isso é legal e que eu gosto do conceito das coisas. E eu fiquei todo cheio de mim...sem motivo, claro. hahaha!
mas é que a carência me faz ficar sensível a qualquer comentário sobre a minha pessoa. E porque diabos eu sempre fico nervoso diante de pessoas interessantes?? sempre acabo falando merda. SEMPRE. Ontem mesmo, quando ele me perguntou o endereço do meu blog de ilustrações (deus, que ele não leia isso!), ele simplesmente disse: Qual é seu endereço? E eu respondi o nome da minha rua. Ele riu e eu fiquei pensando o que eu tinha feito de errado e daí me ocorreu a merda que eu tinha falado. Fiquei bem envergonhado e abaixei a cabeça e continuei a desenhar. Fiz vários exercícios, a maioria deles eu já tinha feito na época do design gráfico. Mas foi bem produtivo, pude perceber onde eu posso melhorar no traço e tal. A aula em si passou super rápido e eu o tempo todo tentando parecer uma pessoa legal (odeio primeiros dias de coisas, porque eu sou o tipo de pessoa que quando quero parecer legal, eu preciso realmente me esforçar para isso, as vezes eu fico até com enxaqueca depois, juro!).
Saí de lá e para a minha surpresa o tatuapé estava todo sem energia. Só porque eu estava com fome e pretendia passar em algum lugar para comer.
Apesar de tudo, ontem foi um dia legal. Bem atípico.
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1 de fev. de 2010
Sucesso entre a Terceira Idade
Estou começando a me convencer de que faço sucesso entre o pessoal da terceira idade. Sim, eu sei que isso é triste. Enquanto a terceira idade cai em peso em cima de mim, as pessoas jovens não estão nem aí. No sábado estava voltando para casa, tarde da noite já...quase meia noite. Estava no ponto, esperando o ônibus e reparei que do meu lado estava uma senhora de aproximadamente uns setenta anos, carregando um vaso enorme de flor. Não estava bem-vestida, porém não tinha aspecto de louca e muito menos de mendiga. Reparei também que ela estava me olhando fixamente e sorrindo. Olhei de rabo de olho para ela e retribuí o sorriso. Voltei a direcionar meu olho para a rua, afim de não perder o ônibus e reparei pelo canto dos olhos que ela continuava me olhando e sorrindo. Desta vez olhei diretamente para ela e já ia perguntar o que ela queria me olhando daquele jeito (mentira, nem sou assim) e vi que ela estava piscando pra mim e sorrindo. Não contente, ela colocou a língua para fora no que, suponho eu, seria um gesto obceno. Senti nojo e fiquei completamente constrangido. Não sabia se achava isso bom ou ruim. Lembro-me de naquele dia estar com a síndrome do patinho feio atacada e poderia até fazer bem ao meu ego, mas porra! não precisamos apelar né?
Me lembro também de há uma ou duas semanas atrás, eu estava na paulista esperando uma amiga minha. Sentei na frente da FNAC e peguei um cigarro no bolso. Reparei que tinha um senhor, de aproximadamente uns 80 anos do meu lado que não parava de observar todos os meus movimentos. Quando ele percebeu que eu coloquei o cigarro na boca, tratou rapidamente (muito rápido mesmo!) de me emprestar o isqueiro dele, enquanto eu tateava sobre a minha calça em busca do meu. Aceitei e acendi o meu cigarro. Isso foi a deixa para mais olhares e tentativas de conversa, tais como tempo, cachorro e um monte de banalidade que eu ignorava e respondia monossilabicamente. Fui salvo pelo meu celular tocando e a minha amiga dizendo que estava do outro lado da avenida. Ufa!
Hoje penso que teria me dado bem com o velhote lá...ele era provavelmente um advogado aposentado que possui uma cobertura nos Jardins e eu sou um pobre garoto carente que mora perto das extremidades da cidade. Logo, com certeza eu seria beneficiado por essa brincadeira toda, já que o velhote (pelo jeito) não iria durar mais do que dois ou três anos. Ou não.
Me lembro também de há uma ou duas semanas atrás, eu estava na paulista esperando uma amiga minha. Sentei na frente da FNAC e peguei um cigarro no bolso. Reparei que tinha um senhor, de aproximadamente uns 80 anos do meu lado que não parava de observar todos os meus movimentos. Quando ele percebeu que eu coloquei o cigarro na boca, tratou rapidamente (muito rápido mesmo!) de me emprestar o isqueiro dele, enquanto eu tateava sobre a minha calça em busca do meu. Aceitei e acendi o meu cigarro. Isso foi a deixa para mais olhares e tentativas de conversa, tais como tempo, cachorro e um monte de banalidade que eu ignorava e respondia monossilabicamente. Fui salvo pelo meu celular tocando e a minha amiga dizendo que estava do outro lado da avenida. Ufa!
Hoje penso que teria me dado bem com o velhote lá...ele era provavelmente um advogado aposentado que possui uma cobertura nos Jardins e eu sou um pobre garoto carente que mora perto das extremidades da cidade. Logo, com certeza eu seria beneficiado por essa brincadeira toda, já que o velhote (pelo jeito) não iria durar mais do que dois ou três anos. Ou não.
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28 de jan. de 2010
Final Alternativo: A Ilha Deserta
Eis que a carta dizia assim:
Vai lá fora e abre a caixa que está sobre a maior pedra da ilha.
Fiquei olhando o bilhete por alguns segundos, como se estivesse tentando decifrar alguma coisa pelas entrelinhas. QUase entrei em transe e finalmente me ocorreu ir até essa pedra e a abrir a bendita caixa. Não foi muito difícil localizar a grande pedra, já que ela era realmente gigante. Subi com alguma dificuldade até o topo e consegui visualizar
uma imensa caixa branca com ornamentos dourados, que faiscavam ao reflexo vindo da luz do sol. Rodeei a caixa umas cinco vezes até encontrar uma resposta à tudo aquilo. Claro que não consegui encontrar e abri assim mesmo. Tive que abaixar a cabeça para conseguir enxergar o conteúdo do recipiente. A luz do sol estava ofuscante e eu tive que apertar os olhos, até que consegui captar a imagem de uma bolinha amarela. Sim, uma pequena e felpuda bolinha amarela. Peguei ela do fundo da caixa e percebi que ela emitia um som baixinho, como se fosse uma respiração e possuía duas fendas, uma em cada lado, como se fossem olhinhos fechados. Concluí que se tratava de um ser vivo e cutuquei devagarzinho com o dedo indicador. Ele abriu os olhinhos e ficou me encarando por alguns milésimos de segundos antes de me atacar. Até hoje, depois de ter vindo para o inferno, me pergunto como aquela bolinha de pelúcia amarela medindo cinco centímetros de altura conseguiu engolir o meu corpo?
Portanto, cuidado com o que deseja.
Considerações Finais: O final era para ser mais elaborado, mas me deu preguiça de pensar. Então considerem esse como sendo um final alternativo.
Vai lá fora e abre a caixa que está sobre a maior pedra da ilha.
Fiquei olhando o bilhete por alguns segundos, como se estivesse tentando decifrar alguma coisa pelas entrelinhas. QUase entrei em transe e finalmente me ocorreu ir até essa pedra e a abrir a bendita caixa. Não foi muito difícil localizar a grande pedra, já que ela era realmente gigante. Subi com alguma dificuldade até o topo e consegui visualizar
uma imensa caixa branca com ornamentos dourados, que faiscavam ao reflexo vindo da luz do sol. Rodeei a caixa umas cinco vezes até encontrar uma resposta à tudo aquilo. Claro que não consegui encontrar e abri assim mesmo. Tive que abaixar a cabeça para conseguir enxergar o conteúdo do recipiente. A luz do sol estava ofuscante e eu tive que apertar os olhos, até que consegui captar a imagem de uma bolinha amarela. Sim, uma pequena e felpuda bolinha amarela. Peguei ela do fundo da caixa e percebi que ela emitia um som baixinho, como se fosse uma respiração e possuía duas fendas, uma em cada lado, como se fossem olhinhos fechados. Concluí que se tratava de um ser vivo e cutuquei devagarzinho com o dedo indicador. Ele abriu os olhinhos e ficou me encarando por alguns milésimos de segundos antes de me atacar. Até hoje, depois de ter vindo para o inferno, me pergunto como aquela bolinha de pelúcia amarela medindo cinco centímetros de altura conseguiu engolir o meu corpo?
Portanto, cuidado com o que deseja.
Considerações Finais: O final era para ser mais elaborado, mas me deu preguiça de pensar. Então considerem esse como sendo um final alternativo.
27 de jan. de 2010
A ilha deserta Parte I
Minha vida mudou há exatos dois meses, isso para não dizer que ela foi cessada de vez. Desejei viver em uma ilha deserta, apenas com um PC conectado à internet banda larga e todas as comidas calóricas do mundo. Só. Na verdade, a história não é tão simples assim. Tudo começou numa noite, aparentemente, como qualquer outra. A depressão noturna que me acompanha se fez presente, como sempre. E quando me dei conta estava na cozinha tentando abrir uma garrafa de vinho com os dentes e com os olhos molhados de tanta lágrima. Eu havia levado um fora naquele dia e estava querendo morrer. Profundamente e para nunca mais reencarnar ou qualquer asneira desse tipo. Me irritei com a garrafa e larguei-a lá. Decidi tomar um banho para ver se minha cabeça esfriava um pouco. Ao lado da banheira vi que tinha alguns panfletos de viagem. Tirei a minha roupa, entrei na banheira e fiquei ali imaginando a minha vida em um lugar paradisíaco, sem pessoas desagradáveis (ou melhor, sem pessoas ponto), com toda a mordomia possível. Será que ainda assim eu teria depressão? Pensei nos prós e nos contras, pensei na sobrevivência, pensei em como seriam aquelas coisas todas e acabei adormecendo na banheira de tanto trabalhar o meu órgão pensante.
Acordei no outro dia, logo pela manhã (a julgar pela luz do sol que entrava pelas frestas do meu olho fechado). Tentei me movimentar e percebi que ainda estava na água. Porra! Dormi na banheira, pensei. Abri os olhos, já imaginando a cena ridícula do meu corpo todo enrugado por passar mais de doze horas submerso em uma banheira cheia d'água, mas rapidamente fui tomado por um pânico absurdo quando vi que eu estava deitado em uma orla de praia - lindíssima por sinal - com a água bem rasinha - porém, o suficiente para me molhar. A paisagem era maravilhosa, o clima agradável e não tinha ninguém por perto. Basicamente, o lugar era perfeito para o que eu queria no momento, porém eu não conseguia - por mais que eu forçasse - me lembrar como eu havia chegado até ali. Tentei me lembrar do "antes", mas não houve um antes. Apenas acordei e estava ali. Então forcei a minha memória para a noite anterior e me lembrei da banheira, me lembrei da minha depressão, me lembrei daquela rosto me encarando e dizendo: "Você é muito legal, quero a sua amizade apenas, não gosto quando você confunde as coisas", e como um raio subindo ao céu rapidamente, me veio um pensamento: Eu desejei estar em uma ilha deserta ontem à noite. Respirei fundo. Três vezes. O nervosismo não passou. Comecei a procurar o meu celular, teria que haver algum contato com qualquer coisa que me tirasse dali o mais rápido possível. A minha terapeuta não podia ficar me esperando. O meu trabalho estava todo atrasado e eu deixei o meu gato sem comida! O que eu fazer?! Passei alguns minutos, em vão, procurando o meu celular e desisti. Me conformei e sentei no chão ao lado de um coqueiro. Minha cabeça explodia e eu só queria voltar para o meu mundo. Acabei adormecendo novamente e acordei com alguns barulhos de trovão. Decidi procurar algum lugar decente para poder me abrigar, segui caminhando uma trilha que saía da areia e dava para uma floresta mais para o meio da ilha. Andei pelo que me pareceu uns trinta minutos e consegui avistar uma casa pequena - e bem luxuosa - no meio do nada. Entrei, sem a mínima cerimônia - já não existia pudor algum - e chamei algum possível proprietário daquela pequena construção. Não obtendo resposta, julguei que seria interessante explorar aquela casa. Tinha uma cozinha pequena, toda adornada e com muitos eletrodomésticos de ultima geração - tudo em inox e nada de casas bahia. Mais à esquerda tinha uma despensa enorme e entulhada de "comidas calóricas e não perecíveis" - mais do que depressa furtei uma batata frita. Voltei à sala de entrada e subi a escadinha que dava para o andar de cima. Encontrei um quarto grande e com uma cama enorme, e mais á direita, uma escrivaninha com um envelope estampado com o meu nome - O QUE??? - pensei. Abri, rapidamente e rasgando-o completamente. Eis que a carta dizia assim:
(continua amanhã)
Acordei no outro dia, logo pela manhã (a julgar pela luz do sol que entrava pelas frestas do meu olho fechado). Tentei me movimentar e percebi que ainda estava na água. Porra! Dormi na banheira, pensei. Abri os olhos, já imaginando a cena ridícula do meu corpo todo enrugado por passar mais de doze horas submerso em uma banheira cheia d'água, mas rapidamente fui tomado por um pânico absurdo quando vi que eu estava deitado em uma orla de praia - lindíssima por sinal - com a água bem rasinha - porém, o suficiente para me molhar. A paisagem era maravilhosa, o clima agradável e não tinha ninguém por perto. Basicamente, o lugar era perfeito para o que eu queria no momento, porém eu não conseguia - por mais que eu forçasse - me lembrar como eu havia chegado até ali. Tentei me lembrar do "antes", mas não houve um antes. Apenas acordei e estava ali. Então forcei a minha memória para a noite anterior e me lembrei da banheira, me lembrei da minha depressão, me lembrei daquela rosto me encarando e dizendo: "Você é muito legal, quero a sua amizade apenas, não gosto quando você confunde as coisas", e como um raio subindo ao céu rapidamente, me veio um pensamento: Eu desejei estar em uma ilha deserta ontem à noite. Respirei fundo. Três vezes. O nervosismo não passou. Comecei a procurar o meu celular, teria que haver algum contato com qualquer coisa que me tirasse dali o mais rápido possível. A minha terapeuta não podia ficar me esperando. O meu trabalho estava todo atrasado e eu deixei o meu gato sem comida! O que eu fazer?! Passei alguns minutos, em vão, procurando o meu celular e desisti. Me conformei e sentei no chão ao lado de um coqueiro. Minha cabeça explodia e eu só queria voltar para o meu mundo. Acabei adormecendo novamente e acordei com alguns barulhos de trovão. Decidi procurar algum lugar decente para poder me abrigar, segui caminhando uma trilha que saía da areia e dava para uma floresta mais para o meio da ilha. Andei pelo que me pareceu uns trinta minutos e consegui avistar uma casa pequena - e bem luxuosa - no meio do nada. Entrei, sem a mínima cerimônia - já não existia pudor algum - e chamei algum possível proprietário daquela pequena construção. Não obtendo resposta, julguei que seria interessante explorar aquela casa. Tinha uma cozinha pequena, toda adornada e com muitos eletrodomésticos de ultima geração - tudo em inox e nada de casas bahia. Mais à esquerda tinha uma despensa enorme e entulhada de "comidas calóricas e não perecíveis" - mais do que depressa furtei uma batata frita. Voltei à sala de entrada e subi a escadinha que dava para o andar de cima. Encontrei um quarto grande e com uma cama enorme, e mais á direita, uma escrivaninha com um envelope estampado com o meu nome - O QUE??? - pensei. Abri, rapidamente e rasgando-o completamente. Eis que a carta dizia assim:
(continua amanhã)
Up
Resolvi passar aqui só para dar uma atualizada. Não tem muita coisa acontecendo na minha vida. Na verdade até tem, mas eu ando com tanta preguiça de postar aqui. Só posso dizer que estou completamente ansioso pra que meu curso de ilustração comece logo. No sábado passado comprei os meus materiais e ganhei um presente bem legal da Joana. Pude sentir na pele novamente, como é carregar uma pasta A3 a tira colo o tempo todo. E na chuva!
Em relação ao meu plano stalker, eu meio que estacionei. Acho que é melhor eu dar um tempo nessa loucura toda, é bem aquela coisa: o que você deseja, você consegue. E eu não tenho tanta certeza assim se eu quero. Eu quero, mas não quero. Esse é o Vinícius que eu conheço! Enfim...sei lá. Talvez eu faça alguma coisa nesse sentido. Ou não.
Estou há duas semanas sem ir à psicóloga. Isso é um probleminha.
Em relação ao meu plano stalker, eu meio que estacionei. Acho que é melhor eu dar um tempo nessa loucura toda, é bem aquela coisa: o que você deseja, você consegue. E eu não tenho tanta certeza assim se eu quero. Eu quero, mas não quero. Esse é o Vinícius que eu conheço! Enfim...sei lá. Talvez eu faça alguma coisa nesse sentido. Ou não.
Estou há duas semanas sem ir à psicóloga. Isso é um probleminha.
20 de jan. de 2010
Cinza
Não me considero uma pessoa boa, mas também não me considero mau. Talvez eu seja aquilo que quase todo o ser humano é. Bom quando o convém e muito mau quando, igualmente, o convém. Não sou do tipo Madre Teresa de Calcutá, não daria a minha vida por ninguém e penso sempre primeiro em mim. Sempre. Não me subestime, pois não sou tão bondoso e burro assim, não se sinta especial se eu faço alguma coisa por você. Tudo o que faço é para me sentir bem e quando me fazem eu sentir bem, eu ajudo de coração. Raramente faço algo sem querer nada em troca. Costumo agir com bastante crueza quando se trata de sentimentos, mesmo sendo contorcido por milhões de sentimentos por dentro. Prefiro esconder as minhas necessidades, e aquelas que são pouco sentidas eu tento diminuí-las mais ainda. Não ouso subestimar ninguém, pois mesmo eu, que muitos consideram bonzinho e doce, não sou nada do que aparento ser e possivelmente, sou uma das pessoas mais dissimuladas que eu já conheci. Sim, mesmo as pessoas que mais me conhecem não fazem idéia desse meu lado. Você pode estar pensando que isso tudo seja uma falsidade da minha parte. Talvez. Ainda não encontrei a resposta a esse meu jeito de viver. As vezes me considero frio demais, e as vezes me considero excessivo demais. Acredito que eu seja um pouco de tudo. Um mix de sentimentos e pesonalidades, afinal meu signo é gêmeos. O signo mais cheio de mimimis do astral, embora eu tente não acreditar tanto nessas coisas.
Apesar de ter esse lado escuro, digamos assim, posso ser muito melhor do que eu imagino. Isso eu tenho plena consciência, posso me determinar a fazer o que eu quiser, embora eu nunca queira, de fato. Não tenho um bom coração, não sou do tipo que se compadece de outros e raramente me ponho a ajudar alguém, mas ainda assim sempre me coloco no lugar de outros antes de praticar alguma ação. Meio contraditório, mas eu nunca disse que fazia sentido algum. Não tenho a capacidade de amar facilmente, mas tenho o dom de amar, perdoar e assumir meus erros. Se eu fosse uma cor, com certeza eu seria cinza. O preto que quer ser branco e o branco que quer ser preto. Por vezes a mistura de todas as cores e por outras, a ausência total de cores.
Apesar de ter esse lado escuro, digamos assim, posso ser muito melhor do que eu imagino. Isso eu tenho plena consciência, posso me determinar a fazer o que eu quiser, embora eu nunca queira, de fato. Não tenho um bom coração, não sou do tipo que se compadece de outros e raramente me ponho a ajudar alguém, mas ainda assim sempre me coloco no lugar de outros antes de praticar alguma ação. Meio contraditório, mas eu nunca disse que fazia sentido algum. Não tenho a capacidade de amar facilmente, mas tenho o dom de amar, perdoar e assumir meus erros. Se eu fosse uma cor, com certeza eu seria cinza. O preto que quer ser branco e o branco que quer ser preto. Por vezes a mistura de todas as cores e por outras, a ausência total de cores.
19 de jan. de 2010
Destruição em plena segunda feira
O ócio depois do trabalho sempre é um chamariz para qualquer coisa que surja para se fazer. Ontem não foi diferente. Decidimos ir até o tatuapé comer alguma coisa e beber alguma coisinha. Quando me dei conta, estava sentado numa mesa com uma porção de polenta frita e três litros de chopp na minha frente, tudo dividido por duas pessoas. Dei uma golada do copo de chopp e senti uma pequena fisgada, como se um peixinho tivesse se movido dentro de mim, em decorrência do estômago vazio. Poucos minutos depois e eu estava falando "engrolado". Decidimos ir para a rua (para eu poder fumar) e eu enchi o copo de chopp para poder sair bebendo e não precisar jogar o resto fora. Saí caminhando torto e rindo de tudo que cruzava o meu caminho, o conteúdo do copo formando um rastro por onde eu passava. Descemos até a área externa e começamos a rodar como pião do baú e passamos uns bons minutos rindo da palavra "perua" (que pronunciávamos PIRUA) e quando eu me dei conta, estava sentado numa mesa cheia de gente alegre e eu comecei (do nada) a ser sociável, joguei rodelas de limão na cara de um menino de dezesseis anos que estava na mesa, inventei que a aline era crente de coque (?!), mordi o braço da aline bem forte (ela acabou de me mandar um email dizendo que está machucado), encanei com uma tal de amanda que se apresentou pra gente. A sapatão mais caminhão que eu já vi na minha vida. Depois que ela foi embora, toda as meninas que passavam pela gente eu perguntava: Essa daí que é a amanda?
Enfim, fiquei realmente muito bêbado. Muito mesmo. Quando me dei conta novamente, eu estava sem camiseta no meio da rua, todo molhado de vômito, e com um monte de sapatão tentando segurar a minha cabeça para vomitar, até que do nada me surge um copo de água com açúcar na minha frente e eu cuspi todinho em cima de mim mesmo, vomitei na calçada, acabei de receber um e-mail da aline dizendo que eu pedi pra fumar, me deram o cigarro e eu molhei ele com não sei o quê e continuei "fumando" o cigarro apagado, molhado. Fui carregado até o metrô, não me lembro como e nem por quem. Ocasionalmente eu me jogava no chão e chamava todo mundo de "amanda". Caí na escada rolante e me machuquei todinho, desmaiei na lotação, fui carregado até a minha casa, morrendo de frio. Deitei e fiquei uns trinta minutos olhando para o teto até que tomei coragem e fui, cambaleante até o banheiro e tomei um banho bem meia boca e deitei na cama pelado. Acordei hoje para ir trabalhar, me vesti rapidinho e saí com MUITA dor de cabeça e tontura. Parece que eu levei uma surra. Não, isso não é engraçado e eu me sinto muito envergonhado e com catorze anos.
Porque meu Deus?!
PORQUE?!?!
Enfim, fiquei realmente muito bêbado. Muito mesmo. Quando me dei conta novamente, eu estava sem camiseta no meio da rua, todo molhado de vômito, e com um monte de sapatão tentando segurar a minha cabeça para vomitar, até que do nada me surge um copo de água com açúcar na minha frente e eu cuspi todinho em cima de mim mesmo, vomitei na calçada, acabei de receber um e-mail da aline dizendo que eu pedi pra fumar, me deram o cigarro e eu molhei ele com não sei o quê e continuei "fumando" o cigarro apagado, molhado. Fui carregado até o metrô, não me lembro como e nem por quem. Ocasionalmente eu me jogava no chão e chamava todo mundo de "amanda". Caí na escada rolante e me machuquei todinho, desmaiei na lotação, fui carregado até a minha casa, morrendo de frio. Deitei e fiquei uns trinta minutos olhando para o teto até que tomei coragem e fui, cambaleante até o banheiro e tomei um banho bem meia boca e deitei na cama pelado. Acordei hoje para ir trabalhar, me vesti rapidinho e saí com MUITA dor de cabeça e tontura. Parece que eu levei uma surra. Não, isso não é engraçado e eu me sinto muito envergonhado e com catorze anos.
Porque meu Deus?!
PORQUE?!?!
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15 de jan. de 2010
Love is a Battlefield
Acordei de mau humor em plena sexta-feira. Não me perguntem o que aconteceu, porque eu não tenho resposta para isso. Estou com preguiça, irritado, com dor de cabeça e me sentindo feio, carente e gordo.
Acho que eu preciso me apegar em alguma coisa. Alguma coisa palpável, por assim dizer...acho que não faz sentido eu continuar alimentando as minhas fantasias ridículas. Talvez nada daquilo que eu imagino exista. Talvez uma piscadela não significa necessariamente que alguém está afim de você.
Tenho dois lados coabitando o meu cérebro nesse momento. Metade do meu cérebro está ocupado por um ser racional, prático e frio...ele me fala que não existe romance e que ninguém está afim de mim, nem mesmo de fazer sexo comigo. A outra metade me manda, ordena fazer um orkut novo, stalkear até não poder mais, add e fazer amizade e se jogar nos romances modernos.
Ontem eu estava delirando. Literalmente e em todos os sentidos...comecei a falar sobre o meu alvo de romance para a minha amiga e coloquei N situações que eu sei que não irão acontecer, brinquei de agir como se fosse a própria pessoa, fantasiei e cheguei a falar que para isso dar certo eu teria até coragem de rodar na paulista. Ai gente...estou desequilibrado.
E para piorar tudo isso...meu pai descobriu que eu fumo e viu a situação que eu estou vivendo. Vamos lá, eu tinha uma panela de macarrão com carne azeda no fogão, inúmeras louças sujas, umas 20 contas para pagar na mesinha de centro, uim cinzeiro cheio no sofá, uma garrafa vazia de martini na pia, um monte de dvd pornô de quinta categoria espalhados pela sala, roupas pelo chão do meu quarto, um balde cheio de vômito e a dignidade escondida dentro do armário.
Minha vida está uma bagunça e ela foi descoberta.
Acabei de receber um email da minha tia tentando me empurrar pra uma japonesinha do trabalho dela. Ai gente...
Ontem depois que saí do trabalho, encontrei uma galere e fomos para um boteco na consolação. Chegando lá eu pedi um martini (3 reais a doseeee!!!) e bebi. Depois pedi um lanche de frango e comi. Depois não satisfeito pedi um salgado de queijo e presunto (o qual eu usei para bater na cara da mariana) e depois eu peguei o salgado e fiz uma bolona com a mão e enfiei todinho na boca. Depois eu chupei catchup. Direto da bisnaga.
Ok, ontem eu não estava no meu estado normal...quem me conhece sabe muito bem. Logo eu que sou um garoto contido, educado, gentil, amável (tá, nem tanto...), enfim...alguma coisa estava diferente. E eu sei o que é. Tenho visto aquela pessoa quase sempre, e isso tem feito meu humor ir às alturas, meus olhinhos ficam brilhando todos os dias...será que verei essa pessoa hoje? espero que sim.
então que depois de sair desse bar, encontramos mais uma galere e fomos para outro bar...chegando lá eu tomei cerveja. Muita cerveja e fiquei tonto e com tesão por qualquer coisa, desde uma torneira a um copo, por exemplo. Tudo anda muito estranho...será que essa pessoa imagina o poder que tem sobre mim?
Eu tenho certeza que não.
Acho que eu preciso me apegar em alguma coisa. Alguma coisa palpável, por assim dizer...acho que não faz sentido eu continuar alimentando as minhas fantasias ridículas. Talvez nada daquilo que eu imagino exista. Talvez uma piscadela não significa necessariamente que alguém está afim de você.
Tenho dois lados coabitando o meu cérebro nesse momento. Metade do meu cérebro está ocupado por um ser racional, prático e frio...ele me fala que não existe romance e que ninguém está afim de mim, nem mesmo de fazer sexo comigo. A outra metade me manda, ordena fazer um orkut novo, stalkear até não poder mais, add e fazer amizade e se jogar nos romances modernos.
Ontem eu estava delirando. Literalmente e em todos os sentidos...comecei a falar sobre o meu alvo de romance para a minha amiga e coloquei N situações que eu sei que não irão acontecer, brinquei de agir como se fosse a própria pessoa, fantasiei e cheguei a falar que para isso dar certo eu teria até coragem de rodar na paulista. Ai gente...estou desequilibrado.
E para piorar tudo isso...meu pai descobriu que eu fumo e viu a situação que eu estou vivendo. Vamos lá, eu tinha uma panela de macarrão com carne azeda no fogão, inúmeras louças sujas, umas 20 contas para pagar na mesinha de centro, uim cinzeiro cheio no sofá, uma garrafa vazia de martini na pia, um monte de dvd pornô de quinta categoria espalhados pela sala, roupas pelo chão do meu quarto, um balde cheio de vômito e a dignidade escondida dentro do armário.
Minha vida está uma bagunça e ela foi descoberta.
Acabei de receber um email da minha tia tentando me empurrar pra uma japonesinha do trabalho dela. Ai gente...
Ontem depois que saí do trabalho, encontrei uma galere e fomos para um boteco na consolação. Chegando lá eu pedi um martini (3 reais a doseeee!!!) e bebi. Depois pedi um lanche de frango e comi. Depois não satisfeito pedi um salgado de queijo e presunto (o qual eu usei para bater na cara da mariana) e depois eu peguei o salgado e fiz uma bolona com a mão e enfiei todinho na boca. Depois eu chupei catchup. Direto da bisnaga.
Ok, ontem eu não estava no meu estado normal...quem me conhece sabe muito bem. Logo eu que sou um garoto contido, educado, gentil, amável (tá, nem tanto...), enfim...alguma coisa estava diferente. E eu sei o que é. Tenho visto aquela pessoa quase sempre, e isso tem feito meu humor ir às alturas, meus olhinhos ficam brilhando todos os dias...será que verei essa pessoa hoje? espero que sim.
então que depois de sair desse bar, encontramos mais uma galere e fomos para outro bar...chegando lá eu tomei cerveja. Muita cerveja e fiquei tonto e com tesão por qualquer coisa, desde uma torneira a um copo, por exemplo. Tudo anda muito estranho...será que essa pessoa imagina o poder que tem sobre mim?
Eu tenho certeza que não.
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8 de jan. de 2010
Até que a morte os SEPARE!
Tem uma menina aqui no meu trabalho, que há quase um ano e meio, desde que eu comecei a trabalhar nesse lugar, que NÃO PÁRA de falar na porra do casamento dela. Ok, eu aguentei isso por um ano, ininterrupto. Mas agora o casamento dela passou (eu não fiz a mínima questão de ir porque ela é o ser mais detestável que eu já conheci na minha vida inteira. Agora a pouco, por exemplo, eu estava aqui no meu PC quietinho ouvindo The Donnas em um volume não muito alto e nem muito baixo, quando do nada ela chega e abaixa o meu volume sem dizer nada. Eu fiquei parado olhando para o monitor e pensei: vou colocar a minha música mais barulhenta que eu tiver aqui e colocar em um volume um pouco mais alto. Mas aí outro pensamento rebateu a minha mente: Não, não vou fazer isso porque eu sou melhor do que ela (sem dúvida alguma, e olha que eu tenho complexo de inferioridade). Então, mas voltando ao assunto que me levou a postar isso aqui...ela já se casou faz umas duas semanas. E ela parou de falar no casamento? Não! E desconfio secretamente que ela não vai parar de falar nisso nunca mais. Agora há pouco ela estava mostrando (pela centésima vez) as fotos da maldita lua de mel dela. Ai que raiva!!!
Como eu disse, eu não fui à esse casamento. Mas eu dei uma olhada nas fotos (e nos modelitos) e me senti enojado com tamanha pobreza. Não digo pobreza de dinheiro e sim pobreza de idéias. Imagina um casamento com temática batidérrima e com pessoas vestindo roupas cafonas. Homens magros vestindo roupas com dez números a mais do que o ideal, mulheres gordas vestindo vestidos com dez números a menos do que o ideal, com gorduras marcando os culotes e usando sandálias da rede galinha morta. Logo após a cerimonia, que foi ministrada por um cara evangélico que não parou de falar (eu vi o vídeo depois) teve um "jantar". Pelo comentário da galere aqui, foi servido um macarrão de sei lá o quê, que quase ninguém comeu. Ai gente, tudo muito brega. Aposto que a trilha sonora da festa foi "I'm yours" ou alguma coisa da Celine Dion. Ou pior, qualquer pagode romântico que esteja na moda. Detalhe que a maquiagem dela estava tão mal feita que o rosto e o colo tinham cores diferentes.
E eu espero que essa porra de casamento dê certo. E eu só digo isso porque eu sei que a vida é filha da puta e devolve todas as nossas maldições.
Hunf.
O meu casamento vai ser diferente (isso se um dia eu me casar). Vai ter muitas taças de Dry Martini, a trilha da festa vai ser punk rock e eu vou entrar no altar ao som de Maps do meu amado YYY's e eu vou vestir roupa normal. E o buffet só vai ter canapés de frango com azeitona e ou frango com requeijão. E aposto que as pessoas se divertirão muito mais.
Como eu disse, eu não fui à esse casamento. Mas eu dei uma olhada nas fotos (e nos modelitos) e me senti enojado com tamanha pobreza. Não digo pobreza de dinheiro e sim pobreza de idéias. Imagina um casamento com temática batidérrima e com pessoas vestindo roupas cafonas. Homens magros vestindo roupas com dez números a mais do que o ideal, mulheres gordas vestindo vestidos com dez números a menos do que o ideal, com gorduras marcando os culotes e usando sandálias da rede galinha morta. Logo após a cerimonia, que foi ministrada por um cara evangélico que não parou de falar (eu vi o vídeo depois) teve um "jantar". Pelo comentário da galere aqui, foi servido um macarrão de sei lá o quê, que quase ninguém comeu. Ai gente, tudo muito brega. Aposto que a trilha sonora da festa foi "I'm yours" ou alguma coisa da Celine Dion. Ou pior, qualquer pagode romântico que esteja na moda. Detalhe que a maquiagem dela estava tão mal feita que o rosto e o colo tinham cores diferentes.
E eu espero que essa porra de casamento dê certo. E eu só digo isso porque eu sei que a vida é filha da puta e devolve todas as nossas maldições.
Hunf.
O meu casamento vai ser diferente (isso se um dia eu me casar). Vai ter muitas taças de Dry Martini, a trilha da festa vai ser punk rock e eu vou entrar no altar ao som de Maps do meu amado YYY's e eu vou vestir roupa normal. E o buffet só vai ter canapés de frango com azeitona e ou frango com requeijão. E aposto que as pessoas se divertirão muito mais.
Aleatoriedades
Hoje o dia está tão insonso. Perfeito para ficar em casa dormindo. Custei a acordar, isso porque o meu coleguinha aqui do trabalho voltou e consequentemente eu pude dormir mais meia hora. Fiquei até tarde da noite ontem vendo Superpop (muito me admirei que eu ainda me lembrava como se ligava uma televisão). Isso sem contar a faxina dos diabos que eu tive que fazer naquela casa ontem a noite, depois que voltei do trabalho. Estava impossível conviver naquela bagunça, latinhas de cerveja para todo o lado, bolos de poeira nos cantos, TODAS as louças da casa na pia suja, quinhentas embalagens de hamburguer congelado em cima da mesa e da pia e um abacaxi destroçado em jogado no canto. Enfim, estava um pandemônio! Consegui limpar metade, o resto eu limpo hoje quando eu chegar em casa.
Enquanto estava vindo pro trabalho hoje de manhã, eu vi uma pessoa tão linda, mas tão linda que chega doía. Era como uma chicotada na cara, tamanha a beleza. Pois é.
Então, gente alguém me diz...qual é a daquele mion apresentando aquela coisa chamada quinta categoria?! Acho que foi-se o tempo que o Mion era engraçado. O repertório de gracinhas dele está tão ridículo que ele conseguiria fácil fácil uma vaga no zorra total ou na praça é nossa. Ai gente...olhei aquilo e senti desgosto e vergonha alheia.
Cada dia que passa eu confirmo a minha teoria de que TV é desnecessária. A não ser que seja para dar risada.
De repente me bateu uma vontade do inferno de comer um BIFE DE FÍGADO enorme e cheio de cebola. Peguei e vou rodar esse centro de SP atrás de algum lugar que tenha. Mentira, nem vou. Não tenho dinheiro.
Tenho três reais para almoçar. Isso se traduz em dois salgados e um copo de suco da refresqueira.
Enquanto estava vindo pro trabalho hoje de manhã, eu vi uma pessoa tão linda, mas tão linda que chega doía. Era como uma chicotada na cara, tamanha a beleza. Pois é.
Então, gente alguém me diz...qual é a daquele mion apresentando aquela coisa chamada quinta categoria?! Acho que foi-se o tempo que o Mion era engraçado. O repertório de gracinhas dele está tão ridículo que ele conseguiria fácil fácil uma vaga no zorra total ou na praça é nossa. Ai gente...olhei aquilo e senti desgosto e vergonha alheia.
Cada dia que passa eu confirmo a minha teoria de que TV é desnecessária. A não ser que seja para dar risada.
De repente me bateu uma vontade do inferno de comer um BIFE DE FÍGADO enorme e cheio de cebola. Peguei e vou rodar esse centro de SP atrás de algum lugar que tenha. Mentira, nem vou. Não tenho dinheiro.
Tenho três reais para almoçar. Isso se traduz em dois salgados e um copo de suco da refresqueira.
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7 de jan. de 2010
Desprotegido
Eu estava caminhando lentamente, segurando um guarda-chuva e tentando equilibrar a alça da mochila no ombro. Estava com duas amigas conversando sobre qualquer coisa e reparei em uma coisa que me deixou aterrorizado. Eu estava nu. Em plena luz da tarde e com centenas de pessoas indo e vindo. Me senti desprotegido, completamente frágil e louco para me esconder em qualquer canto. Tudo parecia assustador, até a própria luz e os olhares das pessoas.
Me senti assim ontem, não no sentido literal, claro. Eu vestia as mesmas roupas de sempre, caminhei como sempre caminho, com as mesmas companhias...mas alguma coisa estava diferente e fez com que eu me sentisse nu. Eu não faço idéia do que tenha causado isso.
Sei lá...sou estranho as vezes e eu me assusto comigo mesmo.
Me senti assim ontem, não no sentido literal, claro. Eu vestia as mesmas roupas de sempre, caminhei como sempre caminho, com as mesmas companhias...mas alguma coisa estava diferente e fez com que eu me sentisse nu. Eu não faço idéia do que tenha causado isso.
Sei lá...sou estranho as vezes e eu me assusto comigo mesmo.
4 de jan. de 2010
Olhe mais de perto
Trabalho há mais de um ano no mesmo lugar. Passo todos os dias pelos mesmo prédios e como estou sempre apressado nunca reparo em nada ao meu redor. Hoje na hora do almoço reparei em uns prédios que tem algumas árvores brotando entre eles. Achei aquilo lindo, e com certeza daria uma bela fotografia. O prédio caindo aos pedaços, cinza e sujo...e as árvores lindas e cheias de vida, verdinhas.
Muitas vezes não prestamos atenção em coisas simples da vida. Ficamos tanto tempo perdidos em nós mesmos que esquecemos que existe muita coisa bonita no nosso exterior. A beleza está em tantas coisas, implicitamente, só esperando alguém reparar. Você nunca reparou na beleza de uma mãe amamentando um bebê? Ou numa criança sorrindo? Ou na chuva caindo pela janela do metrô? Ou nas luzes que se acendem na cidade, quando escurece? Ou nos cachorrinhos de rua que andam atrás de comida?
Em tudo há beleza.
Só não está explícita para qualquer um.
Muitas vezes não prestamos atenção em coisas simples da vida. Ficamos tanto tempo perdidos em nós mesmos que esquecemos que existe muita coisa bonita no nosso exterior. A beleza está em tantas coisas, implicitamente, só esperando alguém reparar. Você nunca reparou na beleza de uma mãe amamentando um bebê? Ou numa criança sorrindo? Ou na chuva caindo pela janela do metrô? Ou nas luzes que se acendem na cidade, quando escurece? Ou nos cachorrinhos de rua que andam atrás de comida?
Em tudo há beleza.
Só não está explícita para qualquer um.
I Black Metal Reveillon's Party
Graças a Deus as festas de fim de ano se passaram. Essas festas, confesso, não foram traumáticas. Mas ainda assim, não deixam de ser festas de fim de ano. No reveillon, fiz uma festinha em casa. Tinha bastante comida e bastante bebida. Não aproveitei tanto quanto quis porque eu estava a maior parte do tempo tentando segurar a galere para não destruirem o meu sofá, a minha cama, a minha gaveta (teve uma hora que alguém roubou a minha gaveta e eu passei tempos procurando ela pela casa), enfim, tive que tentar conter a galere para não acabar com a minha casa. O dia estava muito quente e abafado, em decorrência disso todos acharam que seria bem divertido tirar as roupas, e quando eu percebi estava no meio de um monte de mulher seminua e um garoto sem camisa. Claro, que eu me mantive vestido. Em alguns momentos até tentei beber algum drinquezinho, mas o diabo não fazia efeito. Eu até estava afim de ficar um pouco bêbado, mas eu estava tão amargurado na minha própria amargura que nem deu barato. Fim de ano sempre é um saco, me faz pensar na vida. Eu estava tão melancólico que todo mundo reparou. Se eu estivesse no meu estado menos triste eu teria tirado a roupa e ficado só de cueca. A comida deu tudo certo, apesar de todos ajudarem a cozinhar e ficarem colocando o bedelho nas panelas, tudo deu certo e ficou delicioso. Ainda assim eu não conseguia ficar feliz. Felicidade era algo distante de mim naquele momento. Eu queria estar com aquela pessoa. Idiota eu sou, pode admitir.
...
Sobrou um monte de frango (o qual eu desfiei e fiz um mexidão depois) e sobrou quase uma caixa de cerveja (a qual bebi algumas antes de sair pro trabalho, hoje de manhã).
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Sobrou um monte de frango (o qual eu desfiei e fiz um mexidão depois) e sobrou quase uma caixa de cerveja (a qual bebi algumas antes de sair pro trabalho, hoje de manhã).
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