Os dias tem se arrastado lentamente. Por dentro milhares de coisas acontecem, pensamentos que se queimam sozinhos, outros que borbulham, transbordam, secam, congelam e qualquer coisa que possa ser considerada excessiva. Falo pouco. Observo bastante. Tudo continua sempre a mesma coisa. Tenho muitas coisas na cabeça, muitas palavras para serem ditas. Mas isso não importa. Nunca importou. Talvez nem pra mim. São só palavras.
Não tem ninguém.
A única coisa que posso fazer é escrever para algum ser invisível, sem forma, sem corpo, sem som.
E assim eu tento ficar bem. As coisas fingem que se amenizam. E eu finjo estar bem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário