Fazia tempo que eu não assistia um filme que me tocasse tanto assim, como este filme argentino. Ontem tive a oportunidade de assistir, já que ganhei um par de ingressos do perfil oficial do twitter. E lá fui eu para Reserva Cultural, assistir um filme, que poderia mudar a minha noite. Fui com algumas expectativas, pois ouvi muito sobre ele no ano passado. E ouvi muito bem.
A fórmula da história pode ser batida sim, pode ser clichê ou qualquer coisa que o valha, mas o diretor trasnformou todo esse clichê em algo diferente. Algo visualmente bonito, interessante e que foge do clichê, sendo clichê. Entende?
O filma trata dos conflitos que estamos sujeitos, vivendo numa cidade grande. Se passa em Buenos Aires, mas pode ser facilmente incorporado em qualquer grande metrópole do mundo. Ele trata daquelas angústias que nos acomete em grandes cidades. Nos coloca questões de como a internet pode afastar e unir ao mesmo tempo. Os fios que ligam um no outro. Eles unem mesmo? Ou separam a gente?
Além disso tudo, o filme me tocou de maneira especial, porque me identifiquei muito com a Mariana (uma das personagens protagonistas). Ela é uma arquiteta frustrada, que passa o tempo estourando plástico bolha, ou fazendo sexo com um manequim. Tenho muito dela em mim. Uma apatia grande que quase se torna dor.
Não quero me prolongar muito na história do filme, já que muitos devem ainda não ter assistido. Só recomendo que assistam. É muito bom. Traz diversas questões à mente. Além de a trilha sonora ser ótima.
O filme, creio eu, já sairá de cartaz por esses dias, mas o DVD acaba de ser lançado. Fica a dica.
Recomendadíssimo.
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