Quando eu tinha doze anos de idade eu costumava roubar dinheiro do meu pai. Ele deixava sua carteira todos as noites em cima do rack, do lado da tevê. E lá ia eu sorrateiramente na calada da noite, e abria o velcro da carteira bem devagarzinho pra não fazer barulho. Em meio a muitas notas de 50 reais, 100 reais, 10 reais (meu pai sempre andou com bastante dinheiro físico na carteira), eu catava algumas de 5 pra não dar muito na cara. O suficiente para eu gastar com doces e revistas do pokémon. O que eu não sabia, naquela época, é que meu pai sabia quanto tinha e deixava as notas disponibilizadas de uma forma que só ele sabia. Resultado: Certo dia, ele me pegou no flagra e me levou até a lojinha onde eu costumava gastar aquele dinheiro e disse pro vendedor que eu era um ladrão e que ele não podia vender nada para mim. O pior de tudo é que eu sabia que se eu quisesse e pedisse, meu pai me daria o dinheiro.
Pois é, minha gente. A vida não tá fácil. Cá estou eu com 2 dígitos de dinheiro para sobreviver até o quintodia útil do mês (algo em torno de daqui a duas semanas). Não estou contente e juro que se eu soubesse fazer, iria praticar uns golpes pela praça.
Brincadeira.
Para me doar 5 reais, mande um torpedo para 0800 555
Para me doar 10 reais, mande um torpedo para 0800 1010
Para me doar 15 reais, mande um torpedo para 0800 1515
Para me doar mais do que 15 reais, mande um torpedo para 0800 202020
Aguardo uma atitude, amigos.
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