E aí, ele virou e disse:
"Se tem alguma coisa que desejo que nunca acabe, é acordar do teu lado, sentindo os primeiros raios de sol que atravessam a enorme janela do quarto. É poder criar palavras que só a gente entende. É excluir o mundo por algumas horas e voltar, assim, renovados à essa cidade suja. É andar pela cidade, fingindo que somos os donos dela. É comer, comer e comer. É aprender línguas novas. É o porco e a cadela. É o cheiro da minha avó na sala. A gata arisca. A falta de dinheiro que nos acomete a cada quinzena. É a barriguinha."
E aí que mudou muita coisa, desde então.
Um comentário:
"é a barriguinha"
ahhh o barrigo gordinho de comer gordices e da genética.
Postar um comentário