Daí que ontem fui ao gastro. Estou com uma endoscopia marcada para sexta-feira (agora) e algumas restrições na minha alimentação. Embalado pela minha vontade de perder alguns bons cinco dez quinze vinte ou trinta quilos (brincadeira), aproveitei para começar uma dieta. Estou há dois dias sem gordura trans ou saturada no meu corpo. Imaginem o meu humor.
O que é uma vida sem torresmos, bistecas, baconzitos e chocolates? Nada.
Estou me alimentando basicamente de club social integral e uma mistura de banana picada, maçã também picada, iogurte desnatado light e granola com banana seca.
É isso. Junte tudo isso ao calor de 40º que fez hoje durante o dia e suponham que o meu humor esteja em seu nível máximo de alegria.
30 de ago. de 2011
26 de ago. de 2011
De quando a orgia alimentar se inicia na sexta feira
Acordei na gordura.
Cheguei no trabalho, tomei meu habitual café preto com uma colherinha e meia de açúcar e vim para a frente do computador. Pensei: vou comprar uma carrinha de cereais light. Fui na lojinha e comprei duas, afinal não podia ser tão nociva, né?
Não bastando, comprei dois club social, só pra arredondar o valor. No almoço, "vou comer só um negocinho pra não ficar com fome mais tarde". Nisso vieram duas coxinhas graúdas.
De tarde, "ai que vontade de comer um docinho". E lá fui eu comprar um pacote de negresco e um saquinho de pão de mel.
Agora me passa uma mulher vendendo bolos e eu compro um de brigadeiro branco "só pra experimentar, risos".
E ainda vou num rodizio logo mais.
Armou-se a desgraça.
Armou-se a desgraça.
25 de ago. de 2011
Feliz dia do miojo
- Hoje é dia do miojo. Comemorei com um Cup Noodles de costela e furikake.
- Comprei um par de tenis novos, já que o antigo estava cedendo.
- Comprei a biografia oficial do Dylan e estou dopado de alegria ainda (mas não comecei a ler).
- Vou viajar sozinho em Janeiro. Ainda estou em duvida sobre Serras Gaúchas ou Buenos Aires (ganhei de presente a viagem, sou pobre).
- Experimentei chocolate japonês ontem, e achei uma delicia.
Feliz dia do miojo.
22 de ago. de 2011
#perdi a conta
aí ele disse:
"tu dissolve a minha alma com um olhar
quebra meus olhos com dois passos
planta sementes coloridas no mar
fala sobre coisas que não podemos entender,
mas que podemos ver e viver - vi-ver.
e porque deveria?
prefiro fazer cafuné e inventar palavras com você, enquanto o sol nos visita, pela janela."
"tu dissolve a minha alma com um olhar
quebra meus olhos com dois passos
planta sementes coloridas no mar
fala sobre coisas que não podemos entender,
mas que podemos ver e viver - vi-ver.
e porque deveria?
prefiro fazer cafuné e inventar palavras com você, enquanto o sol nos visita, pela janela."
Sobre as alegrias atuais
Ontem foi um dia muito importante e esclarecedor para mim. Juntei as pessoas mais importantes pra mim e o retorno foi o melhor possível, todos se gostaram. Fomos numa casa de fondue com atendimento ruim e produtos de nem tanta qualidade assim, porém pelo preço, super valeu - foram comprados pelo groupon, por menos de dez reais cada. No fim valeu a pena. Foi engraçado e só me fez ter mais certeza do que eu quero.
Saí de lá com a boca e a barba suja de chocolate, como sempre.
17 de ago. de 2011
Happy song
Hoje eu acordei bem. Estou ainda mais quieto do que de costume, fato, mas estou muito bem.
Vou guardar a felicidade.
Vou guardar a felicidade.
16 de ago. de 2011
notinha
sei lá, não consigo dormir. sinto falta de amigos.
sinto saudade de tantas pessoas que já foram próximas, e por alguma razão se afastaram. talvez fizeram isso por minha causa mesmo, ou talvez tenham se cansado.
acho que muitas coisas só ficarão na memória.
sinto saudade de tantas pessoas que já foram próximas, e por alguma razão se afastaram. talvez fizeram isso por minha causa mesmo, ou talvez tenham se cansado.
acho que muitas coisas só ficarão na memória.
15 de ago. de 2011
The Sun and I
A cidade parecia assustadoramente assustadora quando estava sol. Eu ficava ali parado naquela janela enorme, olhando para baixo, fingindo ser superior e disfarçando o medo que eu sentia de altura, e sobretudo das pessoas que habitavam aquele lugar, e da forma como o sol, o asfalto, o calor e a multidão se tornava um só naquele clima escaldante. Gostava de ver as distorções causadas pelo calor. Eram bonitas.
Eu ficava ali o tempo todo, uma tarde, duas tardes, todas as tardes, fumando um cigarro atrás do outro e sendo triste naquela janela. Já não fazia diferença. As pessoas já não perguntavam mais o que acontecia, o meu psicólogo já não se surpreendia com coisa alguma que eu dissesse, a minha avó não mais me dava conselhos e o meu telefone nunca tocava. As vezes alguém vinha à minha porta me entregar alguma coisa, algum alimento que eu - medrosamente - pedia pelo telefone. Era a minha maior forma de interação com o mundo. A única, talvez.
As vezes eu descia, sentava no banco do parque e ficava horas observando as folhas das árvores caídas, já vermelhas, amarelas e em tom alaranjado. Gostava da forma que elas se misturavam com as cores do por do sol. Gostava do por do sol em geral, aliás. Era um sinal de que a noite estava chegando e eu poderia ficar dormindo. Me desligar um pouco. Os sonhos costumavam ser bons. Talvez fossem os meus desejos de felicidade reprimidos se espalhando pelo universo do meu subconsciente.
Eu costumava ouvir a mesma música todas as noites, antes de dormir. Uma letra simples sobre amor frustrado. É o que todos gostam. É a música que faz sucesso. Mas não importava por que isso não me fazia diferença. Era apenas uma ponte de ligação entre o eu e o mundo.
Mas isso também não fazia diferença.
Eu ficava ali o tempo todo, uma tarde, duas tardes, todas as tardes, fumando um cigarro atrás do outro e sendo triste naquela janela. Já não fazia diferença. As pessoas já não perguntavam mais o que acontecia, o meu psicólogo já não se surpreendia com coisa alguma que eu dissesse, a minha avó não mais me dava conselhos e o meu telefone nunca tocava. As vezes alguém vinha à minha porta me entregar alguma coisa, algum alimento que eu - medrosamente - pedia pelo telefone. Era a minha maior forma de interação com o mundo. A única, talvez.
As vezes eu descia, sentava no banco do parque e ficava horas observando as folhas das árvores caídas, já vermelhas, amarelas e em tom alaranjado. Gostava da forma que elas se misturavam com as cores do por do sol. Gostava do por do sol em geral, aliás. Era um sinal de que a noite estava chegando e eu poderia ficar dormindo. Me desligar um pouco. Os sonhos costumavam ser bons. Talvez fossem os meus desejos de felicidade reprimidos se espalhando pelo universo do meu subconsciente.
Eu costumava ouvir a mesma música todas as noites, antes de dormir. Uma letra simples sobre amor frustrado. É o que todos gostam. É a música que faz sucesso. Mas não importava por que isso não me fazia diferença. Era apenas uma ponte de ligação entre o eu e o mundo.
Mas isso também não fazia diferença.
Eu comi - Prato pronto Seara / Batata frita BK
Bem, como prometido, estou organizando posts sobre coisas que experimentei ao longo dos dias. Hoje vou falar sobre uma coisa boa que comi e uma coisa ruim. Primeiro vou falar sobre o prato pronto da Seara. Estávamos, Sugar e eu ontem à noite de bobeira e resolvemos encher a barriga com qualquer coisa gostosa. Descemos até o Pão de Açucar e compramos alguns itens - muitos itens, na verdade - dentre eles, uma embalagem de prato pronto da Seara. Escolhemos o Peito de Frango ao Molho com Catupiry e Vegetais. A foto da embalagem tinha uma cara ótima, como vocês podem ver abaixo:
Quando abrimos a embalagem, depois de deixar os treze minutos recomendados no microondas, eis que a nossa cara de decepção foi impagável. Uma massaroca branca, sem cheiro, sem sabor, sem nada. Apesar de tudo, mantivemos a esperança e incrementamos com molho de tomate, pimenta japonesa e alecrim. Não adiantou NADA. Ainda continuou com aquele gosto de nada com coisa nenhuma. O frango parecia uns pedaços de colchão. O catupiry parecia creme de leite. Vegetais? Quase não vi. O preço achei caro, pelo custo-benefício sabor. Pagamos R$ 10,10. Não valeu a pena. Não volto a comprar.
Agora o ponto alto do fim de semana, foi ter ido ao Burger King e ver que lançaram no Brasil a porção de batatas fritas com cheddar e BACON! Meus olhos brilharam e não hesitei em pedir a iguaria por apenas dois reais acrescidos ao valor do combo! E a porção veio melhor do que imaginei. Grande, gostosa e barata.
Inclusive, tal qual em raros casos, a quantidade de cheddar e bacon foi mais do que na foto publicitária. E eu adorei. Se vale a pena? MUITO! Se volto a comprar? Certeza que sim.
ps: não tirei fotos dos alimentos, pois estava sem a minha camera à mão e a camera do meu celular não funciona mais, devido a uma atualização de firmware. Aliás, se algum leitor souber como arrumar, agradeço se me disser como.
notinha
aí ele disse:
"abraço forte. esmago. machuco.
como se a vida dependesse da intensidade do abraço.
queria fundir os dois corpos."
"abraço forte. esmago. machuco.
como se a vida dependesse da intensidade do abraço.
queria fundir os dois corpos."
12 de ago. de 2011
Gatinhos Peraltas
Essa noite sonhei que eu morava numa casa sozinho com uns 6 gatos. Todos filhotinhos. Me lembro de estar numa cozinha - que não é a minha - e nenhuma conhecida. Eu fritava alguma coisa, que não sei bem o que era. Os gatinhos andavam por toda a cozinha, e eu me lembro de estar achando aquilo insuportável. Um ao um, eles subiam no fogão e começavam a pegar fogo, e lá ia eu correr com eles para a pia, para apagar o fogo no pelo deles. Isso se repetiu umas cinco vezes. Aí eu acordei.
Tormento.
Tormento.
11 de ago. de 2011
Vícios Atuais
Sou de fase com as coisas. Diria, que bem sazonal, até. No momento as coisas que mais tem me agradado são, não necessariamente em ordem:
Furikake
Temperinho japonês que é usado por cima do arroz. Geralmente vem nos sabores de alga, atum ou algumas variações de peixe. É realmente gostoso. Aprendi a comer isso com o Sugar, e desde então não larguei mais o vício. Como sempre comia quando ia pra casa dele, resolvi que seria legal ter em casa também. Fui na Liberdade e comprei esse da Hello Kitty - na verdade eu queria o do pokémon, mas estava em falta, e como os sabores são os mesmos, acabei pegando o da gatinha sem boca mesmo.
Furikake
Temperinho japonês que é usado por cima do arroz. Geralmente vem nos sabores de alga, atum ou algumas variações de peixe. É realmente gostoso. Aprendi a comer isso com o Sugar, e desde então não larguei mais o vício. Como sempre comia quando ia pra casa dele, resolvi que seria legal ter em casa também. Fui na Liberdade e comprei esse da Hello Kitty - na verdade eu queria o do pokémon, mas estava em falta, e como os sabores são os mesmos, acabei pegando o da gatinha sem boca mesmo.
Club Social de Bacon
Bem, esses dias fui à loja de doces que tem do lado do meu trabalho, a fim de comprar algum lanche para tapear a fome. Como sempre faço, anunciei em voz alta e perguntei se alguém queria algo. O meu amigo respondeu que queria um club social de bacon. Fiz cara de interrogação, mas fui mesmo assim, afinal nem sabia que existia esse sabor. No fim das contas, acabei comprando um pra mim também. E adorei. Tem gosto de infancia - porque o sabor me lembra aqueles biscoitinhos da piraquê, que vinha numa embalagem branca com a estampa de várias peças de presunto.
Balas de goma
Confesso que fazia muitos anos que eu não comia isso, mas de um tempo pra cá percebi que o menino que trabalha comigo sempre estava com um desses na mesa. E eu sempre roubava algumas. Não demorou para que eu começasse a comprar também, sustentando assim, o meu próprio futuro-vício, que não é mais futuro e sim presente. Ficou confuso? Enfim, são gostosas. Puro açúcar e corante. Mas gostosas. As minhas preferidas são as verdes, amarelas e laranjas. Não gosto das roxas e nem das vermelhas. Sempre escolho as embalagens que contem mais das minhas preferidas.
Como eu me conheço, logo pego nojo de tudo isso e troco por outros itens.
10 de ago. de 2011
O louco do cartão perdido no meio da cidade grande
Daí que ontem o banco liberou novamente o meu cartão de crédito. Eu já tinha reclamado aqui, em algum momento, o fato de eu estar pelado. Não literalmente, mas no sentido de só usar trapos. Aí que num ataque subito, decidi sair pra comprar roupas.
Imaginei uma cena meio bizarra. Eu no meio da cidade, louco com o cartão na mão. Carregando um monte de sacolas e bebendo champanhe, rindo para o alto, sozinho. O louco do cartão de crédito.
No fim, só comprei uma camisa e duas camisetas.
E dois mousses de chocolate.
8 de ago. de 2011
60
E aí, ele virou e disse:
"Se tem alguma coisa que desejo que nunca acabe, é acordar do teu lado, sentindo os primeiros raios de sol que atravessam a enorme janela do quarto. É poder criar palavras que só a gente entende. É excluir o mundo por algumas horas e voltar, assim, renovados à essa cidade suja. É andar pela cidade, fingindo que somos os donos dela. É comer, comer e comer. É aprender línguas novas. É o porco e a cadela. É o cheiro da minha avó na sala. A gata arisca. A falta de dinheiro que nos acomete a cada quinzena. É a barriguinha."
E aí que mudou muita coisa, desde então.
"Se tem alguma coisa que desejo que nunca acabe, é acordar do teu lado, sentindo os primeiros raios de sol que atravessam a enorme janela do quarto. É poder criar palavras que só a gente entende. É excluir o mundo por algumas horas e voltar, assim, renovados à essa cidade suja. É andar pela cidade, fingindo que somos os donos dela. É comer, comer e comer. É aprender línguas novas. É o porco e a cadela. É o cheiro da minha avó na sala. A gata arisca. A falta de dinheiro que nos acomete a cada quinzena. É a barriguinha."
E aí que mudou muita coisa, desde então.
4 de ago. de 2011
Night Train
Era meia noite. O último trem se preparava para partir. Ela, com seu casaco ainda úmido da garoa fina que caía lá fora, se sentou do lado dele. Ele usava um chapéu e repousava sua cabeça no vidro, fazendo-o parecer embriagado ou algo do tipo. A respiração dela parou por alguns bons e longos segundos, como se a presença dele a completasse. Ela jamais teria visto-o. E ele jamais teria visto-a. Mas ela sentiu, naquele momento, que aquele instante estava preparado para ambos. Era algo inevitável. O encontro pelo qual ela sempre esperou, sem saber que esperava. A necessidade fora criada naquele momento e ela jamais saberia viver sem ele.
E ele nem sabia de sua existência.
E ele nem sabia de sua existência.
Golpe na praça
Ontem foi um daqueles dias que eu penso seriamente em me tornar um golpista na praça. Daqueles que vivem passando cheques sem fundo por aí. Daqueles que se disfarçam de outras pessoas, arrumam outro nome novo e limpo na praça e essas coisas que achamos absurdo, mas que existe aos montes por aí.
Perguntei aos meus amigos próximos, quem tinha nome limpo no SPC.
...
Ninguém.
Daí que resolvi entrar no site do banco e vi, que por um acaso, o meu crédito estava disponivel novamente, depois de um grande tempo bloqueado, devido a pendências junto ao banco. Não era um valor muito alto, mas o suficiente para eu conseguir comprar roupas. Preciso de roupas, estou andando quase pelado. Tudo surrado, fazendo dó por aí.
Saí do trabalho, todo feliz, caminhando pelas lojas que tem aqui perto e escolhi um tenis. Um tenis que eu já estava pensando, há um tempo. Último par, do tamanho do meu pé, exatamente. Só podia ser meu, claro. Experimentei, perfeito. Vou levar, anunciei em bom som. A mulher, toda feliz por ter realizado uma venda quase na hora de fechar a loja. Saquei o cartão de crédito e mandei passar.
Não autorizado.
Dei risada e pedi para tentar novamente, "deve ser problema na máquina, né rs".
Não autorizado.
Devolvi a sacola e saí.
Alegria de pobre dura pouco.
Até agora não sei exatamente o que aconteceu. Nem tô com coragem para pesquisar e descobrir.
Perguntei aos meus amigos próximos, quem tinha nome limpo no SPC.
...
Ninguém.
Daí que resolvi entrar no site do banco e vi, que por um acaso, o meu crédito estava disponivel novamente, depois de um grande tempo bloqueado, devido a pendências junto ao banco. Não era um valor muito alto, mas o suficiente para eu conseguir comprar roupas. Preciso de roupas, estou andando quase pelado. Tudo surrado, fazendo dó por aí.
Saí do trabalho, todo feliz, caminhando pelas lojas que tem aqui perto e escolhi um tenis. Um tenis que eu já estava pensando, há um tempo. Último par, do tamanho do meu pé, exatamente. Só podia ser meu, claro. Experimentei, perfeito. Vou levar, anunciei em bom som. A mulher, toda feliz por ter realizado uma venda quase na hora de fechar a loja. Saquei o cartão de crédito e mandei passar.
Não autorizado.
Dei risada e pedi para tentar novamente, "deve ser problema na máquina, né rs".
Não autorizado.
Devolvi a sacola e saí.
Alegria de pobre dura pouco.
Até agora não sei exatamente o que aconteceu. Nem tô com coragem para pesquisar e descobrir.
texto sincero de alguém que está feliz
Estava encostado na cozinha do Sugar, enquanto o mesmo preparava um bolo de caneca. Pensei, pensei e pensei por alguns instantes e percebi "eu estou feliz". Essa frase sempre me deu um certo medo, confesso. Talvez por não saber como lidar, ou mesmo por temer a angústia que se seguiria e o medo de não conseguir mais "estar feliz". Tudo vira uma bagunça.
Mas e daí? O que importa é o que se sente na hora e o que te faz bem no momento. Somos acostumados a viver pensando no amanhã e deixamos de viver o hoje.
Estou bem. E vou me agarrar a isso, mesmo que isso passe, mesmo que um prédio caia sobre mim, mesmo que eu nunca mais tenha dinheiro na minha vida.
Mas e daí? O que importa é o que se sente na hora e o que te faz bem no momento. Somos acostumados a viver pensando no amanhã e deixamos de viver o hoje.
Estou bem. E vou me agarrar a isso, mesmo que isso passe, mesmo que um prédio caia sobre mim, mesmo que eu nunca mais tenha dinheiro na minha vida.
2 de ago. de 2011
O porquê de eu não querer fazer faculdade
Muita gente me pergunta: Você faz faculdade do que?
Ao que invariavelmente, respondo: De nada. - Como nada?, rebate a outra pessoa. Nada. Rebato eu. E nisso ficamos por algumas longas horas. Mentira, mas o tempo suficiente para a pessoa saber que não está falando com uma pessoa muito regrada e de acordo com os padrões da sociedade. Quem disse que eu preciso sair do ensino médio e já ter na cabeça, o que eu quero para o resto da vida? E se eu quiser apenas viver?
Pois bem, eu nunca fui um aluno ortodoxamente disciplinado. Claro, nunca fui daqueles que bagunçam aula, batem no colega e nem nada do tipo. Nunca recebi reclamação sobre mau comportamento. Ok, já recebi sim, afinal uam criança é uma criança. Mas nunca fui da turma do estudo. Sempre gostei de ficar no meu canto analisando a paisagem externa à janela da sala de aula, ou mesmo desenhando na mesa. Sempre desenhei.
Desde que eu era uma criança, eu já sabia o que eu queria. Trabalhar com arte. E assim segui decidido a nunca pisar numa faculdade, sentado em uma cadeira, ouvindo um professor de 80 anos falar sobre As mais eficazes Teorias da Administração. Jamais conseguiria.
Meu pai sempre quis que eu fizesse Engenharia, tendo proposto até mesmo pagar o meu curso. Pois esse era o sonho dele. Já a minha mãe, é menos exigente. Ela se contenta com apenas um diploma. Mas para que serve um diploma?
Aí voltemos ao que eu escolhi para viver. Arte.
E você me pergunta, o que é arte, afinal?
Arte é aquilo que exprime o seu coração. Apenas.
E eu te pergunto, como alguém pode ensinar o que vem do seu coração?
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