27 de ago. de 2010

Lembranças matutinas

Eu estava na segunda série. Era quietinho, mas também não fazia nada na sala de aula. Perto de mim, a apenas algumas carteiras de distãncia, sentava a Elaine. Uma menina gordinha, com cabelos loiros compridos. Nervosa. O apelido dela era Mônica. E mais adiante, ainda perto de mim, sentava um menino com o mesmo nome que eu. Vinícius. Vinícius Brusandim, eu ainda lembro do nome e nem me importo de ele jogar o nome dele no google e cair aqui. Enfim...lembro de que os dois começaram a "namorar". Sabe namorinho besta de criança? Então, NÃO era desses. Até onde eu podia entender na época, eles já faziam sexo e tudo o mais. Lembro de ter me chocado grandemente no dia em que eu vi esta cena: Elainona, toda sentadona lá no auge de sua gordura, fazendo carinho na sua amiga xana, dizendo a seguinte frase (por deus, ainda me lembro exatamente dessa cena): Calma, filhinha...você já vai comer. E nisso olhou para o Vinícius Brusandim e riu. Ele riu de volta.

Outro episódio parecido foi me acontecer alguns anos mais tarde. Mais precisamente na quarta série, quando me mudei para uma escola particular - onde permaneci penosamente até a oitava série. Daí que corriam uns boatos que uma menina chamada Sarah, que estudava na mesma classe que eu e era toda para frentex, havia feito sexo oral num menino chamado Tomas (que não era da minha classe). Ambos tinham 10 anos.

...

Eu tinha catorze anos. Morava com a minha vó por problemas com os meus pais. Passávamos a tarde toda inventando o que fazer. Fazíamos pão, pescávamos, colhíamos amoras na floresta (é sério) e mais uma série de coisas.
Hoje em dia, com a vida "corrida" que tenho, quase não vou lá na casa dela. Fica muito longe.

Já faz quase um ano que não nos vemos.

Sinto falta daquele tempo.
Muita falta mesmo.

Estou sentimental hoje. Me deixa.

Um comentário:

The Sole Survivor disse...

Eu tava na pré escola e tinha uma menina na minha sala chamada Regina. Tudo o que você pedia, Regina mostrava. TUDO.
Num dia só eu vi a xoxota, as coisas que um dia seriam peitinhos e a bunda dela.

Eu morria de nojo dela.