29 de out. de 2009

Hahahaha!

Adoro quando a vida dá voltas. Ontem como faltei no trabalho (já disse isso antes né?) resolvi que queria comer pastel na feira. E assim o fiz. Enquanto estava em meio as barracas de flores, quando vejo um rosto conhecido. Era a Miriam. A primeira garota por quem me apaixonei na vida. Ela ficou super feliz em me ver e disse que eu estou diferente (posso estar sendo pretencioso, mas juro que senti cobiça em seus olhos). Disse para marcarmos alguma coisa e pediu o número do meu celular. Passei e eis que meia noite me chega uma mensagem dela (Deixo na curiosidade o conteúdo da mesma...hahahaha!).

Repito: Adoro quando a vida dá voltas!

CAOS

Faltar no trabalho pode parecer a coisa mais legal do mundo, quando se está nele. Mas não é uma coisa, que digamos ser, compensadora. Gente, é a coisa mais chata do mundo. Passei o dia todo deitado no meu quarto olhando para o teto e lendo um livro besta (que tem me divertido muito e feito eu acordar mais tarde todos os dias, porque sempre acabo lendo-o até de madrugada). Meu quarto está um completo caos. Se eu fosse uma pessoa de fora, eu descreveria meu quarto assim:

"Assim que adentrei o ambiente senti uma sensação de náusea forte. O cômodo de mais ou menos, sete metros quadrados (:) me sufocava. Muita informção perdida em muito pouco espaço. Ao entrar me deparei com fios de eletricidade (video game, uma TV em cima de uma cadeira de sala de jantar, um notebook ultrapassado e um carregador de celular), uma caixa de granola em cima de uma cômoda (ao perguntar ao proprietário do quarto, ele simplesmente deu de ombros e respondeu: "se não minha mãe acaba devorando minha granola"), uns cinco pares de tenis (todos encardidos) amontoados no chão, algumas meias e uma cueca cinza jaziam no chão de imitação de madeira. Algumas roupas espalhavam-se, uma por cima da outra, sobre um móvel com gavetas. Reparei que no canto esquerdo tinha uma panela (com restos de miojo) e um cinzeiro com umas vinte pontas de cigarro velho (sempre esqueço de jogar fora). Mais adiante havia um armário (de guardar bagunça) todo rabiscado com um spray de tinta branca e dois posteres de uma banda chamada yeah yeah yeahs, exatamente iguais um ao outro (um deles tinha uma ponta descolando) e uma porta estava visivelmente solta por uma das extremidades. Na cama descansava um lençol verde claro (para combinar com as paredes) e um edredom azul roial (de muito mal gosto). Isso sem falar no cheiro de cigarro e de poeira (muita poeira). Estou abalado até o presente momento."


Condições sub-humanas.

devaneios de uma tarde ociosa

Estou há um bom tempinho sem postar nada aqui. Não gosto de deixar esse blog parado por muito tempo, mas não tem acontecido muitas coisas para serem escritas aqui. Na verdade, isso não significa que as coisas estão na mesma. Tenho entrado em parafuso quase diariamente. Aquela sensação de vazio está voltando a dar as caras na minha, até então, sossegada vida. A cada dia que passa, me dou conta da pessoa amarga que me tornei. Não que isso seja alguma novidade para mim, mas está se tornando insuportável viver dessa forma. Porra! As coisas estão na minha cara e eu ainda insisto em não dar crédito a nada. Eu não sou isso que eu acredito ser e eu sei que tenho a capacidade de me entregar a alguém. Não posso ser tão imbecil a ponto de deixar as coisas sumirem da minha frente. Os diálogos têm se tornado mais hostis, as ligações cada vez mais carregadas de tensão, e as discussões frequentes (uma por semana, em média) têm me deixado com medo. O pior de tudo isso é saber que a culpa é toda minha. Eu já vi esse filme antes e as vezes tenho medo de prosseguir para saber o desfecho. Pura covardia, eu sei. Mas ao mesmo tempo me lembro de como as coisas eram antes, e me lembro de como eu fiquei bem com tudo isso (quando tudo começou eu estava numa situação semelhante a essa que estou, mas eu acho que estava um pouco mais grave...mas enfim...), e com isso eu me encho de esperança para que tudo volte a ser como era antes. É difícil quando você se conhece e sabe que não costuma dar o braço a torcer. A defensiva sempre veio em primeiro lugar. Desprezar antes mesmo de ser desprezado, quando se gosta. Eu sei que isso é esquisito, mas eu estou disposto mais uma vez a tentar lutar contra mim mesmo. Isso é um saco, mas eu gosto da pessoa de verdade, caralho! Não posso largar tudo assim. Na verdade nem sei se eu conseguiria largar assim, sem nem tentar de novo. Não quero deixá-lo ir embora...e as vezes tenho medo de ser tarde demais e quando eu me der conta eu estarei sozinho novamente e longe da pessoa que eu gosto. Tudo começou muito intenso e rápido, ao mesmo tempo que foi lento e no nosso ritmo. Queria ser a melhor pessoa do mundo para você. De verdade. Não pensem que eu estou sendo melodramático ou nada do tipo, é que realmente a questão afetiva na minha vida sempre foi uma área completamente defeituosa. Não quero ser fraco como das outras vezes, em que deixei escapar tudo de minhas mãos.

cansei de escrever essa porra.

19 de out. de 2009

Mais açúcar

Gosto quando você me dá a mão e me conduz pela avenida mais bonita da cidade. Eu fico observando as luzes dos edifícios, os carros passando, e por fim, olho para o lado e vejo você sorrindo para mim e desfilando como se quisesse me mostrar para o mundo todo e dizer: Este é meu namorado, olhem! As vezes você faz eu me sentir como se eu fosse uma pessoa verdadeiramente especial. E eu me surpreendo quando me pego acreditando que isso é uma verdade. Ainda bem que você não me enxerga como eu me enxergo. hehehe!

16 de out. de 2009

Sim, eu sei que vou pro inferno

Tem uma senhora aqui no centro que todo dia está sentada no mesmo ponto de ônibus, vendendo as mesmas balas. Ela fica sempre sentada na mesma posição, abraçando o pote de doces. Hoje eu fantasiei uma cena muito esdrúxula e que valeria, com certeza, um convite VIP e diretíssimo para o inferno.

Me imaginei nessa situação:
A mulher está sentada. Eu passo na frente, olho pra ela, cismo e falo tranquilamente: - Me dá essas porras dessas balas aqui na minha mão agora, sua vagabunda.
Ela me olha com medo. Eu grunho e dou lhe uma bonita esbofeteada no rosto. Ela chora e enfraquece as mãos, derrubando assim todas as balas. Eu aproveito e pego-as do chão. Junto tudo de volta no pote e puxo uma, abro o pacotinho e chupo-a. Ela continua sentada no ponto olhando eu sair com suas balinhas. O povo me critica, me julga. Mas o que posso fazer?

15 de out. de 2009

Já aviso que não tem coisa com coisa escrita aqui

Nada melhor do que uma manhã chuvosa. Sim, eu estou sendo irônico. As pessoas se multiplicam quando o céu está derramando sua aguaceira. O metrô fica muito mais cheio, tudo fica nojento, as pessoas ficam com cabelos molhados e encostam no seu rosto quando você está num metrô LOTADO e meu pé está doendo agora porque tive que encaixar os meus dois pés tamanho 40/41 em um espaço de no máximo 20cm². Difícil né?

O bom disso tudo é que quando está chovendo quase não vem cliente aqui. Quem em sã conciência sai de seu lar e vai andar no centro de São Paulo em dia de chuva pra imprimir meia dúzia de besteira? Eu não conheço. Mentira, pior que conheço sim. Aqui tem vários assim (poderia até citar nomes, mas não sou tão anti-ético assim). Hoje eu só queria ficar aqui quietinho no meu canto, lendo os meus e-books e ninguém me cobrando nada. Mas tudo bem. Está tudo sob controle, apesar da minha amiguinha aqui ter faltado. Aposto que ela ficou até altas horas da manhã farreando e não conseguiu chegar no horário.

Saí da estação LOUCO pra fumar um cigarro. Estava com as mãos ocupadas. Um mochila presa no ombro (só em um ombro), um guarda chuva em outra mão, o maço de cigarros na outra, o isqueiro, o cigarro pendurado na boca e eu nem preciso dizer que tudo foi pro chão né? Numa poça d'água pra piorar a situação. Mas tudo bem. Pelo menos consegui fumar meu cigarro e o melhor de tudo é que nem me atrasei.

Ontem foi um dia bacana gente, preciso contar. Coisa simples mas que fizeram a diferença. Primeiro: Eu vi o meu amorzinho e o sorriso mais lindo desse universo todo e segundo que eu fiquei o dia todo pensando na comida da minha mãe. Em especial, arroz-feijão-carne moída refogada. Cheguei em casa tinha arroz-feijão-carne moída refogada e de quebra ainda tinha uma porção de mandioca frita. Quase levantei mais cedo para comer um prato de comida antes de sair pra trabalhar. Eu preciso parar com esse hábito feio de comer comida logo cedo.

13 de out. de 2009

Promoção Playmobil

Sábado eu fui na Pixel Show (naquela parte gratuita que estava aberta ao público). Chegando lá me deparei com uma promoção da revista Offline www.offline.com.br/blog/ em que você preenchia uma fichinha, a qual poderia ser sorteada e ganhar um boneco playmobil de gesso, branquinho e pronto para ser customizado e virar um toy art. Pois bem, preenchi a ficha e fiz o requisito. Recebi o e-mail deles e estava dizendo que era pra ser retirado (o playmobil) durante a semana entre os horários 8:00~18:00 (bem a hora em que eu estou aqui) e é lá na Vila Olímpia.

Droga!
Nunca ganho nada e quando ganho não faço o requisito.

Começo

Um quarto completamente escuro. Ainda estavam deitados, trajavam apenas as suas roupas de baixo. A madrugada estava animada lá fora, mas ali dentro eles tinham o seu próprio mundo e nada no exterior havia relevância alguma. Se sentia completo por estar ali com a pessoa querida - pensou um deles - podia sentir a respiração quente em seu pescoço. Analisou a situação por longos segundos e finalmente conseguiu fazer aquela pergunta que tanto habitava em sua mente nos últimos tempos. Quer ser só meu a partir de agora? - Perguntou um deles, tentando não deixar sua voz transparecer a insegurança que sentia ao fazer a pergunta. Sabia que era correspondido, acreditava verdadeiramente nisso, mas algo o fazia se sentir inseguro a toa. Sim, quero - respondeu a outra pessoa, com um lindo sorriso no rosto que sempre conseguia deixar o outro com um calor estranho no peito. Deram um longo beijo e tudo pareceu mais colorido a partir daquele instante. A madrugada continuava animada lá fora, o quarto permanecia escuro e silencioso mas alguma coisa ali dentro havia mudado.

6 de out. de 2009

Nota Mental

Nota Mental: Segredo.

Post inútil, aleatório e gigantesco

Senti vontade de fazer um post com assuntos completamente aleatórios e diversificados. Ficarei o máximo de tempo possível escrevendo, portanto preparem-se para um post longo. Nada do que eu escrever nas próximas linhas abaixo, irão necessariamente acrescentar alguma coisa à alguém. Depois não digam que eu não avisei. Estou aqui no trabalho e não tenho absolutamente nada para fazer. Na verdade eu até tenho uns e-books para ler, mas eu estou completamente preguiçoso hoje. E não estou para nada intelectual. Não que esses livros sejam intelectuais, mas ler é intelectual por si só. Hahaha! Ok, vou contar sobre os livros que tenho aqui. Prometam não rir da minha cara, mas eu acho que minha vida está de patas pro ar e eu já nem me conheço mais. Baixei TODOS os livros da Marian Keyes, ela é uma ex-alcóolatra, inglesa (ou escocesa, não sei...qualquer coisa joga lá no google) que escreve romances ácidos para mulherzinhas, acho que o estilo dela foge daquela coisa clichê. Enfim, as personagens dela sempre são anti-heroínas, que bebem e fumam (TODAS), geralmente elas têm problemas com o peso e essas coisinhas atípicas de mocinhas de livros. É bem legal, super recomendo. Mudando de assunto rapidamente, estou MORRENDO de vontade de tomar suco de beterraba com laranja e cenoura. Queria comprar um, mas estou numa situação em que não tenho a mínima coragem de pagar QUATRO REAIS em um copo de suco. Aqui no centro de São Paulo é tudo muito caro. Dia desses paguei DOIS REAIS em uma garrafa de água quente. Uma bosta.
Ontem eu tive uma compulsão nervosa, mas foi tão divertida que eu nem fiquei com culpa depois. A compulsão se consistiu em (tenho até vergonha de falar): Um salgado de queijo - estava MUITO ruim, então não matou a minha gana por comer alguma coisa gostosa. Foi aí que eu parti pra uma busca por comidas gostosas no centro de São Paulo. Eu e a Bob. Passamos por várias docerias. Na primeira delas eu comprei um fofura de cheddar (eu nem conhecia isso, mas muito bom!) e dois alfajores com doce de leite. Ao chegar no próximo estabelecimento, guardei o fofura pela metade (pára não pensarem que eu roubei de lá) e comprei um salgadinho de soja com saber de calabresa apimentada (MUITO BOM! E o melhor de tudo: SÓ UM REAL!), peguei e comi. Depois de comer o salgadinho de soja voltei pro fofura. Ao que passamos em frente a um Rei do Mate, eu quis por que quis entrar. Entrei e pedi uma esfiha de calabresa com catupiry (a massa estava dura) e uma coxinha (o frango estava azedo), comi tudo e seguimos viagem. Como ainda precisávamos carregar o bilhete único, fomos até o metrô são bento...(e eu praguejando incessantemente por que eu queria comer um lanche natural decente) ao que eu vi um quiosquinho dentro do metrô que vendia uns salgados com aparência apetitosa. Fui lá e comprei um de queijo com presunto. Comi e continuamos nossa jornada, e eu passei a reclamar porque queria comer um chocolate. Mas fiquei quieto. No caminho me lembrei que existia um carro que vendia bolos confeitados, procurei mas o homem já não estava mais lá. Fiquei com uma raiva. Praguejei bastante e fomos parar em um supermercado que vende cargas roubadas. Comprei uma lata de cerveja long neck e três sopas pra fazer o light amanhã (no caso, hoje). Bebi a cerveja e o meu Game Over foi dentro do banheiro do carrefour vomitando. Estava tão mal que minha pressão até caiu. Nunca mais brinco disso (aham cláudia). Cheguei em casa esgotado (hahaha) e suado. Igual um porco, peguei e fui tomar banho gelado. Olhei pro fogão e vi uma panela (eu não estava com fome) e vi que tinha um macarrão com uma aparência ótima. Aposto que foi minha mãe quem fez, achei um milagre isso. Como eu sei que foi ela? Fácil! Minha mãe coloca creme leite no macarrão SEMPRE. Toda vida foi assim.

(Nesse meio tempo fiz 262 impressões coloridas, vai encadernar depois. E atendi um cliente chato e afobado)

Ai gente...aqui no trabalho tá uma peleja travada em relação a horários (VONTADE DE COMER TEMAKI), quem chegar mais do que cinco minutos atrasado é obrigado a não bater o cartão e voltar para casa, assumindo assim a falta do dia. Acho super errado isso. O metrô é uma bosta e eu sempre me atraso por isso (mentira). Faz dois dias que eu sou outra pessoa e nem chego atrasado. Ontem eu cheguei 20 minutos mais cedo, mas para não dar o braço a torcer eu fiquei enrolando lá fora na rua. E apareci na hora certa. Se não fica feio, dá a impressão de que eu tô com medinho e cheguei cedo só pra fazer bonitinho.

Acabei de ganhar (não contei quantos) cigarros da Bob em troca de deixar ela usar os créditos do meu celular. Hahaha! Tudo bem, meus cigarros estavam acabando mesmo e agora a pouco me veio um mané pedir um. Dei né...fazer o que?! Sou trouxa e não sei falar "não".

Hoje eu estou me sentindo feio. Sei lá, me sinto meio inferior. Mas isso não está necessariamente me deixando pra baixo hoje. Achei estranho... Como se eu não fosse eu. E vice e versa.

Daqui a pouquinho eu vou sair daqui pra almoçar, e como não tenho dinheiro para comer (TEMAAAAAKI!!! QUERO TEMAKI!) eu vou caçar o que fazer durante uma hora. Me humilhar e pedir dinheiro emprestado?! Não, obrigado. Depois me cobram em dobro. O que eu ia escrever agora?! Esqueci. Tem um retardado aqui imitando pássaro. Ele tá usando uma manga comprida avulsa (só a manga) que imita um braço todo tatuado. Acho feio. (TEMAKI!!!! SOU O MONSTRO DO TEMAKI). Vou começar a me acostumar com a fome. Quero virar anoréxico e ser magro. BEM magro. Quero secar até os ossos e machucar as pessoas à minha volta com as pontas dos meus ossos. Quero sentir dor quando alguém ENCONSTAR em mim. E quero ter a minha cauda. Uma vez li um livro de uma mulher que ficou tão magra, mas tão magra que a bunda dela começou a entrar pra dentro e o ossinho do fim da coluna ficou aparência de uma caudinha nascendo. Sempre achei bonitinho isso. Quero ter.

Cansei de escrever isso daqui. Perdeu a graça. Não, não perdeu porque nunca teve. Eu não sou engraçado. Não quero ser engraçado e eu quero ficar todo fechadinho no meu quarto.

5 de out. de 2009

Uma manhã de domingo [Adeus Sofia]

Mais uma vez tive pensamentos destrutivos. Daqueles que chegam sem serem percebidos e fazem o maior estrago, a ponto de ter que parar, respirar, se recompor e tentar, enfim, seguir novamente o fluxo. Estava caminhando, decidi que caminhar faria bem para o meu físico, e coloquei os meus fones de ouvido. Ouvindo uma música qualquer, me lembrei daquela época. Aquela época em que estar ali interagindo era simplesmente a melhor coisa que me existia. Não se escutava respirações, tampouco vozes, mas ainda assim eu estava próximo. Meu joelho latejava de dor e eu já não me concentrava mais na minha correria desenfreada para ter um corpo bonito. Só conseguia pensar naquele tempo e naquela sombra. Tudo pareceu escurecer e sumir de foco. Sentar, rápido eu precisava sentar. Minha pressão pareceu ter caído e eu só pensava em sentar em qualquer banco que aparecesse na minha frente. Por um milagre divino eu estava perto de uma praça. Praça bonita e com árvores, alguns pedestres caminhavam no local, lançando-me olhares de curiosidade. Queria que você tivesse acompanhado o meu crescimento, era só o que a minha mente dizia. Quando me dei conta, lágrimas escorriam pelo meu rosto quente e suado. Me lembrei daquela música, intensa para mim até hoje. Tentei em vão me recompor e juntar todos os pedaços de lembrança que ainda existiam num saco preto, para enfim, serem jogados fora. Mas não consegui, só consegui ficar ali parado olhando para o nada, inexpressivo com o rosto molhado. Um sentimento de consciência me dominou, finalmente, e eu peguei o maço de cigarros que se escondia no meu bolso. Acendi um cigarro, dando tragadas imensas e soltando a fumaça em seguida, como se a fumaça fosse o meu sentimento indo embora pelo ar. Calmo, tudo mais calmo.

2 de out. de 2009

Aleatório

Tudo está tão lindo e brilhante hoje. Sinto que acordei com uma aura diferente. Um brilho estranho. Estou falante e me sinto tão bem. Acho que é o sol. O sol as vezes tem o poder de me animar.

Estou prestes a fazer uma coisa que irá mudar completamente os meus dias e vai me fazer bem.
Talvez amanhã...ainda não sei. Depende do grau alcóolico e do nível de pudor. Mentira. Essas coisas se fazem são.

Hoje eu sabia que o dia seria diferente. Não é todo os dias que se acorda com uma vontade louca de comer comida as 7:00 horas da manhã e monta um prato de macarrão, milho e frango e come de pé na cozinha, gelado mesmo.