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Ele tinha tudo nas mãos. Mas achava tudo muito óbvio e sem graça. Preferia viver dentro de uma fantasia sombria. Era tudo mais sensitivo. Não sentir era absurdo. Moeda de morte.
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Parado, observando o reflexo no metrô. Inexpressivo. Sem nada no peito. Sem dó, sem amor, sem alegria. Apenas um pensamento: "não quero mais."
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Não era mais desses por aí, que não tinham razão pra nada. Era um homem comum. Que vivia da sua forma, saía, comprava pão, respirava, fumava seu cigarro, ouvia canções de romance e existencialismo. Carregava amor em seu peito. Direcionado a alguém especial.
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Está tudo bem.
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