15 de ago. de 2011

Eu comi - Prato pronto Seara / Batata frita BK

Bem, como prometido, estou organizando posts sobre coisas que experimentei ao longo dos dias. Hoje vou falar sobre uma coisa boa que comi e uma coisa ruim. Primeiro vou falar sobre o prato pronto da Seara. Estávamos, Sugar e eu ontem à noite de bobeira e resolvemos encher a barriga com qualquer coisa gostosa. Descemos até o Pão de Açucar e compramos alguns itens - muitos itens, na verdade - dentre eles, uma embalagem de prato pronto da Seara. Escolhemos o Peito de Frango ao Molho com Catupiry e Vegetais. A foto da embalagem tinha uma cara ótima, como vocês podem ver abaixo:

Quando abrimos a embalagem, depois de deixar os treze minutos recomendados no microondas, eis que a nossa cara de decepção foi impagável. Uma massaroca branca, sem cheiro, sem sabor, sem nada. Apesar de tudo, mantivemos a esperança e incrementamos com molho de tomate, pimenta japonesa e alecrim. Não adiantou NADA. Ainda continuou com aquele gosto de nada com coisa nenhuma. O frango parecia uns pedaços de colchão. O catupiry parecia creme de leite. Vegetais? Quase não vi. O preço achei caro, pelo custo-benefício sabor. Pagamos R$ 10,10. Não valeu a pena. Não volto a comprar.

Agora o ponto alto do fim de semana, foi ter ido ao Burger King e ver que lançaram no Brasil a porção de batatas fritas com cheddar e BACON! Meus olhos brilharam e não hesitei em pedir a iguaria por apenas dois reais acrescidos ao valor do combo! E a porção veio melhor do que imaginei. Grande, gostosa e barata.


Inclusive, tal qual em raros casos, a quantidade de cheddar e bacon foi mais do que na foto publicitária. E eu adorei. Se vale a pena? MUITO! Se volto a comprar? Certeza que sim.

ps: não tirei fotos dos alimentos, pois estava sem a minha camera à mão e a camera do meu celular não funciona mais, devido a uma atualização de firmware. Aliás, se algum leitor souber como arrumar, agradeço se me disser como. 

notinha

aí ele disse:

"abraço forte. esmago. machuco.

como se a vida dependesse da intensidade do abraço.

queria fundir os dois corpos."

12 de ago. de 2011

Gatinhos Peraltas

Essa noite sonhei que eu morava numa casa sozinho com uns 6 gatos. Todos filhotinhos. Me lembro de estar numa cozinha - que não é a minha - e nenhuma conhecida. Eu fritava alguma coisa, que não sei bem o que era. Os gatinhos andavam por toda a cozinha, e eu me lembro de estar achando aquilo insuportável. Um ao um, eles subiam no fogão e começavam a pegar fogo, e lá ia eu correr com eles para a pia, para apagar o fogo no pelo deles. Isso se repetiu umas cinco vezes. Aí eu acordei.

Tormento.

11 de ago. de 2011

Vícios Atuais

Sou de fase com as coisas. Diria, que bem sazonal, até. No momento as coisas que mais tem me agradado são, não necessariamente em ordem:

Furikake
Temperinho japonês que é usado por cima do arroz. Geralmente vem nos sabores de alga, atum ou algumas variações de peixe. É realmente gostoso. Aprendi a comer isso com o Sugar, e desde então não larguei mais o vício. Como sempre comia quando ia pra casa dele, resolvi que seria legal ter em casa também. Fui na Liberdade e comprei esse da Hello Kitty - na verdade eu queria o do pokémon, mas estava em falta, e como os sabores são os mesmos, acabei pegando o da gatinha sem boca mesmo.

Club Social de Bacon
Bem, esses dias fui à loja de doces que tem do lado do meu trabalho, a fim de comprar algum lanche para tapear a fome. Como sempre faço, anunciei em voz alta e perguntei se alguém queria algo. O meu amigo respondeu que queria um club social de bacon. Fiz cara de interrogação, mas fui mesmo assim, afinal nem sabia que existia esse sabor. No fim das contas, acabei comprando um pra mim também. E adorei. Tem gosto de infancia - porque o sabor me lembra aqueles biscoitinhos da piraquê, que vinha numa embalagem branca com a estampa de várias peças de presunto.


Balas de goma
Confesso que fazia muitos anos que eu não comia isso, mas de um tempo pra cá percebi que o menino que trabalha comigo sempre estava com um desses na mesa. E eu sempre roubava algumas. Não demorou para que eu começasse a comprar também, sustentando assim, o meu próprio futuro-vício, que não é mais futuro e sim presente. Ficou confuso? Enfim, são gostosas. Puro açúcar e corante. Mas gostosas. As minhas preferidas são as verdes, amarelas e laranjas. Não gosto das roxas e nem das vermelhas. Sempre escolho as embalagens que contem mais das minhas preferidas.


Como eu me conheço, logo pego nojo de tudo isso e troco por outros itens.



10 de ago. de 2011

O louco do cartão perdido no meio da cidade grande

Daí que ontem o banco liberou novamente o meu cartão de crédito. Eu já tinha reclamado aqui, em algum momento, o fato de eu estar pelado. Não literalmente, mas no sentido de só usar trapos. Aí que num ataque subito, decidi sair pra comprar roupas.

Imaginei uma cena meio bizarra. Eu no meio da cidade, louco com o cartão na mão. Carregando um monte de sacolas e bebendo champanhe, rindo para o alto, sozinho. O louco do cartão de crédito.

No fim, só comprei uma camisa e duas camisetas. 
E dois mousses de chocolate.

8 de ago. de 2011

60

E aí, ele virou e disse:

"Se tem alguma coisa que desejo que nunca acabe, é acordar do teu lado, sentindo os primeiros raios de sol que atravessam a enorme janela do quarto. É poder criar palavras que só a gente entende. É excluir o mundo por algumas horas e voltar, assim, renovados à essa cidade suja. É andar pela cidade, fingindo que somos os donos dela. É comer, comer e comer. É aprender línguas novas. É o porco e a cadela. É o cheiro da minha avó na sala. A gata arisca. A falta de dinheiro que nos acomete a cada quinzena. É a barriguinha."

E aí que mudou muita coisa, desde então.

4 de ago. de 2011

Night Train

Era meia noite. O último trem se preparava para partir. Ela, com seu casaco ainda úmido da garoa fina que caía lá fora, se sentou do lado dele. Ele usava um chapéu e repousava sua cabeça no vidro, fazendo-o parecer embriagado ou algo do tipo. A respiração dela parou por alguns bons e longos segundos, como se a presença dele a completasse. Ela jamais teria visto-o. E ele jamais teria visto-a. Mas ela sentiu, naquele momento, que aquele instante estava preparado para ambos. Era algo inevitável. O encontro pelo qual ela sempre esperou, sem saber que esperava. A necessidade fora criada naquele momento e ela jamais saberia viver sem ele.

E ele nem sabia de sua existência.

Golpe na praça

Ontem foi um daqueles dias que eu penso seriamente em me tornar um golpista na praça. Daqueles que vivem passando cheques sem fundo por aí. Daqueles que se disfarçam de outras pessoas, arrumam outro nome novo e limpo na praça e essas coisas que achamos absurdo, mas que existe aos montes por aí.

Perguntei aos meus amigos próximos, quem tinha nome limpo no SPC.
...
Ninguém.

Daí que resolvi entrar no site do banco e vi, que por um acaso, o meu crédito estava disponivel novamente, depois de um grande tempo bloqueado, devido a pendências junto ao banco. Não era um valor muito alto, mas o suficiente para eu conseguir comprar roupas. Preciso de roupas, estou andando quase pelado. Tudo surrado, fazendo dó por aí.

Saí do trabalho, todo feliz, caminhando pelas lojas que tem aqui perto e escolhi um tenis. Um tenis que eu já estava pensando, há um tempo. Último par, do tamanho do meu pé, exatamente. Só podia ser meu, claro. Experimentei, perfeito. Vou levar, anunciei em bom som. A mulher, toda feliz por ter realizado uma venda quase na hora de fechar a loja. Saquei o cartão de crédito e mandei passar.

Não autorizado.

Dei risada e pedi para tentar novamente, "deve ser problema na máquina, né rs".

Não autorizado.

Devolvi a sacola e saí.
Alegria de pobre dura pouco.
Até agora não sei exatamente o que aconteceu. Nem tô com coragem para pesquisar e descobrir.

texto sincero de alguém que está feliz

Estava encostado na cozinha do Sugar, enquanto o mesmo preparava um bolo de caneca. Pensei, pensei e pensei por alguns instantes e percebi "eu estou feliz". Essa frase sempre me deu um certo medo, confesso. Talvez por não saber como lidar, ou mesmo por temer a angústia que se seguiria e o medo de não conseguir mais "estar feliz". Tudo vira uma bagunça.

Mas e daí? O que importa é o que se sente na hora e o que te faz bem no momento. Somos acostumados a viver pensando no amanhã e deixamos de viver o hoje.

Estou bem. E vou me agarrar a isso, mesmo que isso passe, mesmo que um prédio caia sobre mim, mesmo que eu nunca mais tenha dinheiro na minha vida.

2 de ago. de 2011

O porquê de eu não querer fazer faculdade

Muita gente me pergunta: Você faz faculdade do que?
Ao que invariavelmente, respondo: De nada. - Como nada?, rebate a outra pessoa. Nada. Rebato eu. E nisso ficamos por algumas longas horas. Mentira, mas o tempo suficiente para a pessoa saber que não está falando com uma pessoa muito regrada e de acordo com os padrões da sociedade. Quem disse que eu preciso sair do ensino médio e já ter na cabeça, o que eu quero para o resto da vida? E se eu quiser apenas viver?

Pois bem, eu nunca fui um aluno ortodoxamente disciplinado. Claro, nunca fui daqueles que bagunçam aula, batem no colega e nem nada do tipo. Nunca recebi reclamação sobre mau comportamento. Ok, já recebi sim, afinal uam criança é uma criança. Mas nunca fui da turma do estudo. Sempre gostei de ficar no meu canto analisando a paisagem externa à janela da sala de aula, ou mesmo desenhando na mesa. Sempre desenhei.

Desde que eu era uma criança, eu já sabia o que eu queria. Trabalhar com arte. E assim segui decidido a nunca pisar numa faculdade, sentado em uma cadeira, ouvindo um professor de 80 anos falar sobre As mais eficazes Teorias da Administração. Jamais conseguiria.

Meu pai sempre quis que eu fizesse Engenharia, tendo proposto até mesmo pagar o meu curso. Pois esse era o sonho dele. Já a minha mãe, é menos exigente. Ela se contenta com apenas um diploma. Mas para que serve um diploma?

Aí voltemos ao que eu escolhi para viver. Arte.
E você me pergunta, o que é arte, afinal?

Arte é aquilo que exprime o seu coração. Apenas.
E eu te pergunto, como alguém pode ensinar o que vem do seu coração?

27 de jul. de 2011

Manhã

Tenho o hábito de dormir muito tarde. Isso é um fato. Não, não sofro de insonia. Apenas, durmo tarde. Não consigo dormir antes da meia noite. Isso faz com que, consequentemente, eu acorde muito em cima da hora para o trabalho. Como hoje, por exemplo. Mas em manhãs bonitas como essa, eu realmente, desejaria acordar mais cedo para aproveitar a manhã. Gosto das manhãs, em geral. Dá uma sensação de renovação, energia ou algo próximo de vigor. Sou um cara com totais hábitos diurnos. Não gosto muito de sair á noite.  Gostaria muito de poder acordar cedo, preparar um café quente, comer um pão na chapa e fumar um cigarrro no quintal. 

Meus dias seriam melhores.

E eu estou com muito sono.

24 de jul. de 2011

Omelete de cachorro quente

Bom, como prometido, aqui vai mais uma postagem sobre comida, gastronomia e afins. Esse fim de semana me arrisquei bastante na cozinha. Percebi que gastando muito pouco, é possível fazer coisas gostosas, aproveitando aquelas coisas que ficam no fundo da geladeira. Daí que eu passei o fim de semana na casa da Perninha, que por sinal, foi muito bom. Estou feliz até agora e com sorriso de idiota, mas isso não vem ao caso neste momento. No sábado resolvemos fazer alguma coisa diferente para almoçar, usando aquilo que tinha na geladeira. Foi daí que surgiu o Omelete de cachorro quente, claro, eu criei (sou chef). Fizemos um gohan (arroz japonês) rápido, naquelas panelas elétricas e aproveitamos uns ovos e alguns ingredientes para fazer o tal omelete. Basicamente, é um omelete comum. Bate-se dois ovos com leite e um pouquinho de farinha de trigo, sal e uma pimentinha básica. Acrescentei uma salsicha picada (resto do cachorro quente que fizemos no dia anterior) e coloquei para fritar. Devo dizer que virar o omelete é sempre a parte mais dificil, mas é muito necessária, a não ser que você queira um omelete queimado embaixo e cru por cima. Feito isso, coloquei um pouco de gohan no prato, com furikake por cima (meu novo vício - e para quem não sabe do que se trata, é basicamente um "temperinho" á base de algas, ovos e peixe seco) e coloquei a tal omelete do lado. Por cima da mesma, coloquei o resto do molho de tomate do cachorro quente e joguei batata palha por cima e TCHARAM, temos um prato bonito como este abaixo.


Ficou gostoso.

Para a sobremesa, fizemos um bolo de caneca que eu não me lembro da receita, mas você encontra aqui. A aparencia dele ficou como a de um monstrinho que grunhe quando a gente olha, mas ficou gostosinho. Tinha até calda, tá? Coisa rica.

22 de jul. de 2011

Laranja Podre

Parte do meu salário caiu ontem na minha conta. Estava um dia atrasado, e coincidiu com a data que a minha fatura do cartão também cai. Eu estou devendo um valor razoável na praça, logo o meu dinheiro caiu, o banco engoliu e ainda continuou negativo (além de ter engolido o que tinha sobrado do mês passado).

Eu não tinha nenhum dinheiro físico. Exceto, cinquenta e cinco centavos.
Eu não tinha cigarros, apenas dois. Os quais já foram consumidos.
Eu tinha stress. Somou-se mais.

Daí que na minha casa, não temos o hábito de cozinhar. Logo, dependo de dinheiro para almoço todos os dias.

Estou com vontade de fumar.

Sentei num banco da Praça, junto com alguns pombos gordos e eis que de repente, não mais que de repente, uma laranja podre vem rolando em direção ao meu pé. E ficou lá, olhando pra mim.

Meio que como a vida dizendo "Coma isso, seu infeliz. É o que te resta".

21 de jul. de 2011

Feira

Trabalho num ambiente fechado, com algumas pessoas dividindo o mesmo espaço. Dentre eles, a maioria, jovens mulheres. Sem querer generalizar, estereotipar ou qualquer coisa do tipo, mas mulher é muito complicado. Neste exato momento estou aqui, com cara de exu encarando o monitor, com pressão baixa, sem ar, com dor de cabeça e tem UM BANDO DE BISCATES gritando e rindo alto perto de mim. Eu estava bem. De bom humor. Eu juro que estava.

MAS NÃO DÁ.

Não bastando, hoje saí para almoçar com as duas unicas pessoas que gosto daqui, a P. e o G., daí que quando voltamos, começaram a dizer que estávamos fazendo suruba. ORGIA.

Ah, vão se foder.

19 de jul. de 2011

Dontido

Quero ouvir você dizer qualquer coisa, só para me desligar um pouco. Porque sim, quando você fala, eu me desligo por alguns instantes e viajo pelas camadas mais bonitas que existem dentro da minha cabeça. Aquela camada que só tem corações, estrelas, pianinhos, ukuleles, banjos felizes e as palavras que criamos. De onde sai as idéias para desenhos com aquarelas delicadinhas. De onde sai a boa educação. O lado escuro da estrada some por alguns instantes. Daí, eu só concordo com o ultimo verbo que você diz e tento te confundir. Eu gosto de você. Gosta.

17 de jul. de 2011

Daisuki da yo

Daí que eu tô feliz.
Tô há trinta minutos tentando escrever alguma coisa que exprima isso. Mas não será possível. :)

Considerações finais: Descobri que a simplicidade é a chave do negócio e eu tenho um bentô de porquinho rosa.


















Daisuki da yo!

15 de jul. de 2011

A Linha do Trem

"A linha do trem tem muitos pedregulhos.
No meio deles existia um que era especial.

Frágil.

O trem da noite chegou e passou pelo trilho,
espalhando todos os pedregulhos.
O frágil se misturou com os outros.

[ilustração de um trem passando]

Não posso mais vê-lo."

Reprodução de uma página do meu caderninho. Rabiscado hoje no início da noite, sob uma gama de sentimentos confusos.

14 de jul. de 2011

Kit Kat Nacional

Bom, como todo mundo sabe, sou uma pessoa que gosta muito de comer bem. Digamos que eu seja o típico bom de prato, de garfo ou o que seja. E na maioria das vezes, não economizo em gastar dinheiro com coisas que quero comer, gosto e tenho vontade. Hoje estava pensando e decidi criar uma sessão semanal para esse blog, falando sobre coisas ou lugares que eu tenha comido. Algo como uma crítica, sugestão e etc. Ok, sei que existem dezenas de blogs famosos que já fazem isso, mas ainda assim achei a ideia interessante, no mínimo divertido. Se tem um assunto que eu gosto de falar é comida, gastronomia, lugares e afins. Então vamos ao primeiro post da sessão :)

Resolvi começar com o Kit Kat. Chocolate famoso por aqui há uma década atrás, antes de ser tirado de linha em terras tupiniquins. Me lembro de quando eu ia visitar a minha avó, que mora do outro lado da cidade, e eu pegava vários onibus até chegar lá. E sempre tinha aquele povo vendendo doces no coletivo, e quase sempre podia encontrar Kit Kat por um real. Juro. Surreal, não? Sempre achei muito gostoso, porém não era meu preferido. Sempre tive o CHARGEEEE como preferido. Até hoje, aliás. Daí que nesse mês de julho, voltaram a comercializar o Kit Kat. O tal do Bis grande, que recentemente adquiriu um enorme hype em cima dele, sendo usado como souvenirs para qualquer mortal que fosse pra fora do país. Idolatrado por muitos. Algo parecido com o que houve com os cupcakes há uns dois anos atrás.



Trabalho no centro da cidade e hoje resolvi me aventurar em restaurantes desconhecidos, no meu horário de almoço. Daí eu passei na frente de um lugar muito grande que vende doces, e como eu sou gordo, e como é de costume meu, comer um doce qualquer depois de almoçar, entrei e logo me enfiei nas prateleiras de chocolates. Foi quando vi essa belezinha e decidi pegar logo três. O preço achei meio salgado, cinco reais cada um, mas como eu estava realmente com vontade de experimentar a versão brasileira do mesmo, fui lá e não hesitei em comprar. Por incrível que pareça, não comi nenhum. Deixando somente para provar agora de noite (um deles eu comi agora há pouco junto com o Sugar) e os outros guardei, pensando no post já.

O gosto é o mesmo do gringo? Não sei exatamente, porque estou usando uma pasta de dente para gengivite que possui muito fluor e isso acaba com o meu paladar, ou se realmente é diferente. Não achei ruim. Chocolate nunca é ruim, mesmo aqueles feitos de banha. Mas não senti aquele sabor orgástico que senti, quando comi alguns importados recentemente. Pode ser muito clichê dizer que coisa nacional não presta, mas de fato, achei que não vale o preço. Eu poderia comprar uma caixa inteira de Bis, por muito mais barato e teria sentido o mesmo "efeito". Aliás, achei a camada de chocolate muito fininha e o biscoito com gosto de cream cracker. Como eu disse, não sei se é o meu paladar, ou se realmente é assim. Alguém que provou, sentiu a mesma coisa?



Se eu compraria de novo? Dificilmente, por esse valor. Não achei um valor justo. Talvez se barateassem uns 2 reais, eu compraria novamente, fácil. Porque querendo ou não, com cinco reais eu posso comprar uma barra grande de chocolate Hershey's meio amargo (um dos meus preferidos), ou mesmo um Talento, que é uma delícia.

13 de jul. de 2011

Yellow Submarine

Daí que hoje o japonês que trabalha comigo, faltou. Faltou pela primeira vez em muito tempo, ao contrário do bonitão aqui. Mas claro, o trabalho dele sobrou todo pra mim. Daí que o inferno subiu para esse lugar e eu enfrentei uma guerra. Estou com a cara toda suja de tinta para camuflagem, cortei meu braço esquerdo ao tentar matar um tigre, atirei errado e acertei meu pé direito e cortei a boca lambendo uma lata de alimento especial para guerra. Claro, estou também todo sujo de areia do deserto e três companheiros morreram em combate. Detesto trabalhar demais.

Corrigindo: Detesto trabalhar, ponto final.

ps: o título da postagem é porque hoje é dia do rock, e porque acordei ouvindo essa música no repeat.

12 de jul. de 2011

Bitch

Trabalho em uma região com várias opções para almoçar. Tem para todos os gostos, desde lugares simples até os mais sofisticados. Hoje senti vontade de ingerir "saúde". Quando isso acontece, recorro ao Subway. Rápido, relativamente saudável e light e barato. Parei na fila, e a mocinha me encarou. Como estou de TPM masculina, senti vontade de chorar porque ela me encarou "diferente". Ok. Perguntei qual era o lanche do dia, e ela me respondeu "almondega". Pedi um no pão integral de 15cm. Mandei colocar todos os vegetais e aguardei ali paradinho, curtindo minha acidez de humor.

Paguei e sentei numa mesa com o lanche. Quando abri, o lanche se desfez INTEIRINHO. A menina esfarelou meu pão todinho de propósito. E cortou ele de fora a fora, fazendo com que na hora que eu pegasse na mão, o recheio caisse pelos lados.

Aposto que ela pensou: Esse é gordo. Tem que sofrer.

Vagabunda.

11 de jul. de 2011

Aleatoriedades do fim de semana

- "Mais você" e "Mais de você" são coisas completamente diferentes.
- Eu nunca devo comer lanche do subway de trinta centímetros depois das 18h. Meu estomago fica chorando.
- Isqueiro Zippo deixa gosto diferente no cigarro.
- Eu ainda sei cantar a música de Sakura Card Captor.
- Gosto muitíssimo de ver a Priscilla. Gosto de te ver leãozinho.
- Dei na moto dela.
- Gosto de receber abraços.
- Gosto do bolinho de carne seca do Estadão.
- Gosto da comida do Estadão.
- Gosto do pudim do Estadão.
- Não sei lidar muito bem com despedidas, mesmo que breves.
- Comprei uma calça. Minha família deu gritinhos de aleluia.
- Descobri que não gosto de fliperama. Só da máquina de puxar ursinhos, apesar de ela ser fisicamente impossível. Não dá pra pegar um ursinho pesado com uma pinça de alumínio e abertura pequena.
- Coloquei a ficha numa máquina que simulava uma moto e eu não sabia nem sair do lugar. Fiquei esperando o tempo acabar, olhando pra tela.
- Eu estava com saudade da Marina, Mariana e Fernanda. E achei muito legal conhecer o Alexandre que desenha.
- Descobri que no Japão existe BOLINHO ANA MARIA EM BAGUETE!
- Descbri que somos parecidos. Pelo menos é o que dizem.



- E eu tô bobão. :)

8 de jul. de 2011

Teresa

Oi Teresa, resolvi deixar alguns pensamentos egocentricos de lado e lhe escrever este email. Estava aqui mexendo nas milhares de pastas do computador e achei algumas fotos, já esquecidas. Me transportei para aqueles dias e lembrei do seu sorriso. Da sua simplicidade. Daquelas tardes despretenciosas de sábado, ou do início da noite que eu via todos se arrumarem para sair, e eu ali á toa para o que viesse. Bons tempos. Ainda tínhamos a disposição de jovens, éramos apenas um ensaio da mentalidade de hoje, mas o corpo era mais saudável. Apesar de bebermos mais, fumarmos mais e passar noites e noites acordados falando sobre espíritos, vida e resoluções. Sinto saudade de você, Teresa. 

Eu sei que passamos por tantas desilusões amorosas, apesar da idade. Mas tudo era mais divertido. O simples fato de tentar passar o VR da sua amiga no bar, pra comprar cigarros, já era uma festa. Nossa vida era uma festa e não tinhamos percebido. É sempre assim, quando não tem mais, faz falta. E eu me encontro aqui, neste exato momento, sentado no degrau da cozinha e digitando essas palavras.

Eu sei seu nome. Lembro das manhãs de derrota. Lembro também de nadamos no meio da chuva, no litoral. Tudo isso me veio na cabeça, em tipo, dois segundos. Mas ó, vou te contar um segredo: Quero te ver bem.

Logo mais estará se achando velha deprimida. Mas não deixe isso te abalar. Coloque seu coturno e vá à luta.

Tchau, Teresa.

7 de jul. de 2011

Vontade do dia

E esse é o meu maior desejo hoje.


















Gordo.

6 de jul. de 2011

Sou desses

Eu não sou o tipo de cara que acredita nas coisas ocultas pelas forças universais. Não sou supersticioso, não acredito que um gato preto me dê azar, não acredito na presença de fantasmas e nem em nada do tipo.
Logo, também não sou esse tipo de cara que acredita em destino e almas gêmeas.

Acredito na afinidade, compatibilidade, atração, afeição, e recentemente, até em amor comecei a acreditar. Veja bem, não sou de todo perdido. Também não sou esse tipo de cara sonhador. Não tenho nenhum sonho, e sempre que me perguntam isso e eu respondo negativamente, se surpreendem e deduzem que estou fazendo média. Não, quem me conhece bem, também sabe que não sou desse tipo de fazer média.

Depois de tanto tentar me enquadrar em algum grupo desse mundo e tentar - forçadamente - me infiltrar em qualquer classe e pertecer à alguma coisa - inutilmente - , eu decidi que viveria para mim mesmo. Não fiz uma faculdade, não me visto de acordo com a moda, não frequento baladas, não uso drogas e sou feliz assim. Se alguém disser que eu não sou um cara legal por causa dos meus hábitos, me desculpe, mas quem julgará como um cara ruim, sou eu. Ou não. Devo dizer que também não sou desse tipo de cara julgador. Acredito que cada pessoa tem as suas razões para justificar as suas ações. Na verdade, isso pouco me importa. Não sou desses que tem interesse pela vida alheia. Mal tenho interesse pela minha própria vida.

Não sou desses caras que comem sanduíche integral e bebem suco de clorofila. Não tomo açaí na tigela  e detesto academia. Não tenho um corpo escultural e nem me alimento corretamente. Vivo de fast foods, refrigerantes e cigarros. E sou feliz assim. Não sei até quando minha saúde aguentará viver nesse ritmo, mas também não sou do tipo consequente. Vivo o hoje e não me importo com o futuro. Nunca gostei de estudar e jamais o fiz para agradar alguém. Sou do tipo que não me importaria em viver trabalhando como chapeiro em lanchonete, desde que eu tivesse dinheiro para gastar em cigarro, café e comida. Sim, sou desses.

Não tenho um motivo concreto pra viver. Isso não significa, que eu queira morrer, veja bem. Vivo um dia de cada vez e estou bem assim. Não espero muita coisa disso tudo e não me surpreenderia em chegar ao final da vida e descobrir que tudo isso foi uma piada. E o tempo todo existiu uma camera lá, vigiando os meus atos como num programa de comédia. Quase um show de Truman.

5 de jul. de 2011

lado direito

Daí que eu tive um inside muito forte sobre um determinado assunto, dentro do ônibus, voltando pra casa. Não pensei duas vezes e comecei a digitar o post no celular, fiz a postagem. Só apareceu o título quando abri aqui no computador. Great.

Nem vou digitar de novo.

4 de jul. de 2011

Meu Arroz doce, meu amor

Daí que eu tô que é pura frescura com o meu arroz doce. Meu primeiro arroz doce. Tô com dó de comer.

















Tô virando Amélia. Amélia que era a mulher de verdade.
No caso, sou o Amélio. O homem de verdade.

3 de jul. de 2011

Kare e bolinho de chuva

Esse fim de semana pude experimentar Kare. Eu nunca tinha comido Kare. Sempre vi em filmes, doramas e animes e achei que gostaria mesmo. E gostei. Foi bonitinho porque além de eu realmente estar com vontade de comer aquilo, foi uma pessoa especial quem fez. E isso multiplicou por mil o fato de eu ter gostado. Enfim, pra quem não conhece, kare é uma mistura de carne, batata, cenoura e caldo de curry (me corrijam se eu estiver errado na descrição). 

E como forma de retribuição, eu fiz bolinhos de chuva que aprendi com o meu pai há uns anos atrás. E posso afirmar que é uma das minhas comidas-conforto mais marcantes, pois passei anos tendo como rotina de domingo, acordando cedo e ajudando o meu pai a fazer. Experimentávamos diversas maneiras de "confecção". Já fizemos versões de banana, chocolate e até salgado. E uma pessoa especial merece uma receita especial. Tudo bem que não saiu da forma que imaginei. Faltou açúcar. Espero ter agradado.

Aliás, foi um fim de semana bem legal. Como há muito tempo eu não tinha. Daqueles que dá vontade de congelar e deixar lá, coexistindo com o mundo real. 

E a semana vai começar feliz. :)

30 de jun. de 2011

Derrame

Daí que hoje parece que só existe eu aqui. Trabalhei, trabalhei, trabalhei e trabalhei como nunca antes. Mentira, já tive dias muito piores. Mas acontece que eu estava tão desacostumado com isso, era sempre a mesma coisa. Aquela rotina de Blogger-Twitter-Facebook-Gtalk-Stumble Upon e afins, atualizando cada um, esperando alguma coisa sair da rotina. Hoje foi diferente. De manhã nem sinal de nada pra fazer, quando DO NADA, MEU DEUS DO CÉU, VAMOS ACABAR COM O VINÍCIUS E FAZÊ-LO AGONIZAR, DEIXÁ-LO SEM AR, MANDAR UM MONTE DE ARTE PARA ELE FAZER E VER SE ELE TOMA ALGUMA RUMO NESSA VIDA GORDA DELE!

Isso sem falar que a água do bebedouro acabou, ninguém se manifestou em pegar o telefone e mandar trazerem outro. E eu tô aqui sem nem conseguir mais olhar pra café, porque eu passei o dia todo com café.

Agora tô aqui, com dor nas costas, quase tendo um derrame. Essa é a minha vida.

26 de jun. de 2011

36º

Estou vivo. Você também está vivo, suponho eu. Coloque as mãos no seu coração, sinta as batidas. O meu está quase inaudível. Isso não basta. Estar vivo não depende apenas de um coração bombeando o sangue para todas as veias do corpo, nem de um cérebro trabalhando. Estar vivo depende do que habita na alma, na cabeça e nas atitudes. Já morri algumas vezes nessa vida, confesso. Pelas minhas contas, umas seis vezes. Sendo que duas delas foram realmente longas e duradouras. Mas como tudo na vida, a gente cansa de estar morto. Assim como a gente se cansa de viver.

Estou vivo.

E aí você simplesmente desencana da vida, em geral. Cansa dos sábados solitários, da ausencia das pessoas, da sobra de dívidas, dos problemas, do silêncio que te segue o dia todo, daquela cara fingida e pseudo sorridente que você usa e decide viver ignorando tudo isso. Quase como uma alienação forçada. Mas, ora, quem disse que a alienação é de todo ruim?

Viver. REVIV. Seria algo como "Revivi". E eu posso dizer que revivi. Eu já nasci algumas boas vezes. E não sei se essa é a minha última vida e nem sei se será duradoura. Talvez eu morra semana que vem e reviva somente no ano que vem. Ou não. Talvez eu nunca mais morra e me torne um ser imortal.

21 de jun. de 2011

22

Ontem eu fiz 22. Não teve nenhuma grande comemoração da minha parte. Sempre gosto de dizer que aniversário é um dia comum, um dia que você apenas fica um ano mais velho. E de fato, é. Fiquei feliz pelas mensagens de parabenização que recebi, e pelo carinho que me foi direcionado. Obrigado a todos.

Eu estava feliz. E eu ainda estou feliz. Atravessei o Viaduto do Chá, as 19h sozinho, com fones e ouvindo "I am the Walrus" dos Beatles e foi o momento mais mágico que vivi nos últimos tempos. Com direito a corinho de "uuuuuu" depois do verso "i am the eggman - uuuuuu".

Depois, cheguei em casa e a minha mãe tinha comprado um bolo de chocolate branco só pra mim, numa confeitaria chiquetê. Life is good. :)~

19 de jun. de 2011

Mau-me-quer

A rua estava toda escura, exceto por um farol de um automóvel se aproximando. O único som que se ouvia era o da respiração de duas pessoas. Um gato saltou de um muro e correu. O frio estava congelante e um clima tenso pairava pelo ar, tão tenso que podia ser visto a olho nu. Ela estava de partida. Tivera a chance de escolher entre um amor e as oportunidades de emprego, fama e riqueza em alguma metrópole. Era do tipo temerosa, mas ao mesmo tempo tentava parecer segura de si. Até que, por fim, o rapaz disse, cortando o silêncio absoluto:
- Não quero que vá, fique comigo?
- Já conversamos sobre isso, não é mesmo?
- ...
Abraçou-a, quase em lágrimas. A rua já completamente escura, o carro já tinha saído de cena.
- Eu acho que eu te amo de verdade, disse ele, agora em lágrimas.
- Eu sei, eu sei...Eu também acho que te amo, mas não posso simplesmente largar essas oportunidades. Nós ainda podemos ser amigos.
- Não quero ser seu amigo.
- E porque?
- Porque és a minha mulher, oras.
- Eu nunca fui de ninguém, não confunda as coisas.
- Vou sentir sua falta.
- Eu também.
- Posso te acompanhar até o areporto?
- Prefiro que não vá.
- Mas...
- Fique.

Uma hora e meia depois, ela estaria dentro de um avião com algum destino absurdo. Sem saber direito que direção tomaria. A oportunidade de emprego nunca existira. Foi usada apenas como fuga. Ela chorou o voo inteiro. O amava de verdade. Só estava com medo.

Fuga.

Não tinha medo de arriscar todo o seu conforto na terra natal, o seu emprego, a sua vida, mas tinha medo do amor.

Show do The Cribs em São Paulo

Ontem foi realizado o show do The Cribs aqui em São Paulo, mais especificamente, no Beco 203, na Augusta. Pra quem não conhece, The Cribs é uma banda inglesa de pós punk formada em meados de 2003. Estouraram algum tempo depois, quando lançaram o segunde CD e ganharam espaço na mídia e na NME, aquela revista hype inglesa (zzzzz).Enfim, vou postar um video pra quem não conhece e tem curiosidade:
Fui sozinho mesmo. Cheguei lá na porta do lugar por volta das 21:40. A casa iria abrir as 22h. Como bom fã, eu não queria correr o risco de encontrar uma fila gigantesca e pegar um lugar ruim. A minha surpresa foi quando cheguei lá e vi que a fila estava pequena. Em poucos minutos ela praticamente dobrou de tamanho e foi se formando um pequeno aglomerado. A casa atrasou pelo menos meia hora para abrir.

Eles entraram no palco, por volta de meia noite, eu consegui ficar bem de frente pro vocalista. Tipo, a meio metro de distância. Juro. O show foi bem enérgico e performático, como todo bom show de rock. Enfim, valeu a pena. Foi legal.

De quebra, ainda ganhei uma das baquetas do Ross Jarman (baterista da banda). Foi engraçado. No final do show, quando estavam se despedindo, o baterista praticamente entregou a baqueta na minha mão, enquanto eu panguava. Aí eu fiz aquela cara de "uau...ok" e guardei dentro da jaqueta.

16 de jun. de 2011

2008 em um dia

Hoje não fui trabalhar. Fiquei em casa o dia todo. Isso me fez lembrar lá de 2008, época que eu ainda nem trabalhava e podia viver o dia todo dentro de casa olhando o movimento da rua, deitado olhando pro teto ou assistindo Cátia Fonseca de tarde. Sentei um pouquinho na escadinha do quintal, e fiquei alguns minutinhos fazendo o papel de fofoqueira da rua e registrando cada movimento externo. Tinha me esquecido como isso era tão bom. Minha única preocupação na adolescencia, era tirar notas boas, já que meus pais sempre priorizaram a questão da boa educação e dos estudos, pela minha parte. Claro, eu nunca supri isso, porque estava mais preocupado em me divertir do que decorar números, palavras e outras coisas chatas e desnecessárias para a vida. Mas hoje me arrependo de não ter feito tudo direitinho. Não tenho tanta certeza se esse descaso com a escola me fez bem como ser humano. Mas enfim. Comecei falando de algo e terminei falando de outro.

13 de jun. de 2011

O pouco

Naquele momento eu estava tranquilo. Fingi um piripaque qualquer, algum surto emocional apenas para chamar a atenção toda para mim. Ego. Não queria nada, talvez nunca quisera. Só queria uma cama quentinha para me encostar, algo macio para repousar. Só isso. E continuei ali naquela mania louca de falar, falar, falar e falar sobre nada e sobre sentimentos que nunca existiram. Ninguém escutava. Às vezes, quando fazia sentido ou quando alguém se identificava, soltava algum comentário curto. Não que aquilo fizesse diferença, não, veja bem, eu só queria algo que fosse "meu". Algo que eu olhasse e dissesse: fruto do meu sentimento, pensamento e criação.

Não me foi entregue e jamais seria, se continuasse naquele ritmo lento-quase-parando.

O cheiro das flores cítricas inundou aquele ambiente. Eu ali com aquela cara enfiada naquele monitor, esperando sabe lá o que ou que sinal. Eles nunca existiram, obviamente. Eu estava louco.

Eu estou louco. E assim vivo a respirar, apenas, por aí. Mantendo a minha presença, ou não presença. A presença que se chama "pouco". A presença com traços de ausência. Eu mantive. Eu mantenho. Andando por aí, catando folhas de diferentes tamanhos e juntando-as para fomar um painel em forma de coração. OU juntando argila marrom para montar aquela casinha. Lembra da casinha? Lembra das estrelas coloridas?

Eu achei que tivesse esquecido, mas elas ainda estão frescas aqui na memória. A casinha verde com bolinhas amarelas. O brasil afundado e doentio, assim como o meu e o seu coração. O pouco, a vida, a subvida e o coração. Todos estão interligados. E eu sei exatamente em que ponto.

7 de jun. de 2011

O DIA

Ok. Depois da epifania de ontem, de achar que o mundo estava ao meu favor, de ignorar a solidão que me acomete nos ultimos dias, de me sentir até bonito e confiante, CLARO, que teria que vir um dia como hoje logo em sequência. Acordei atrasado pro trabalho (na verdade, eu acordei no horario, mas o friozinho me fez economizar energia para levantar na hora certa). O metrô estava aquele inferno de sempre, o sinal da internet do celular não estava funcionando (me distraio no metrô lendo tweets alheios e rindo alto). Cheguei tarde e o café do trampo já estava morno, tinha milhares de coisas para serem feitas e o outro garoto que me ajuda, já estava completamente ocupado com outro mundo de coisas, deixando grande parte das coisas para eu fazer. O isqueiro parou de funcionar, e claro, quando isso acontece você nunca encontra ninguém na rua fumando pra te fazer alguma caridade. Tive que almoçar um cup noodles ruim pra caramba, porque eu só tinha TRÊS REAIS. Tive que aguentar um menino do meu trabalho me irritando O DIA TODO, dizendo que uma menina feia amiga dele tá afim de mim. Começou a chover bem na hora de eu vir pra casa. Passei no banco pra ver se tinha caído o meu salário, e sim tinha caído a porcaria do salario, mas no mesmo intante o mesmo foi engolido pelo banco. Me deixando numa situação completamente desesperadora a ponto de eu querer vender meu corpo por dez reais em qualquer boca de lixo. Desistir dos meus planos de aniversário porque eu não vou ter grana nem pra tomar um café, me obrigado a não ir mais no show que eu queria e ficar em casa na internet me deprimindo. Não ter ninguém pra conversar sobre nada da minha vida, tendo que engolir tudo sozinho. Sendo que a única pessoa que foi compreensiva e gentil comigo, foi a ultima pessoa que imaginei que seria. Aliás, obrigado. Caso leia isso daqui. Você vai saber que é vocÊ. Estou me sentindo mal, porque minha mãe me emprestou dinheiro e eu prometi a mim mesmo que isso jamais aconteceria novamente e pra piorar tudo acabei de bater o joelho na quina da cama, abriu um buraco e tá sangrando.

E o meu quarto está com a luz queimada. O que falta? Cair uma bigorna na minha cabeça?

Ok. Vou engolir tudo sozinho e continuar.

5 de jun. de 2011

cinza

Os dias tem se arrastado lentamente. Por dentro milhares de coisas acontecem, pensamentos que se queimam sozinhos, outros que borbulham, transbordam, secam, congelam e qualquer coisa que possa ser considerada excessiva. Falo pouco. Observo bastante. Tudo continua sempre a mesma coisa. Tenho muitas coisas na cabeça, muitas palavras para serem ditas. Mas isso não importa. Nunca importou. Talvez nem pra mim. São só palavras.

Não tem ninguém.

A única coisa que posso fazer é escrever para algum ser invisível, sem forma, sem corpo, sem som.
E assim eu tento ficar bem. As coisas fingem que se amenizam. E eu finjo estar bem.

3 de jun. de 2011

Imagens que dizem por elas mesmas














E por fim...


tô na vibe imagens.

2 de jun. de 2011

Quando eu crescer...
















...quero essa riqueza na minha vida.

1 de jun. de 2011

...






















O Vital que tirou essa foto. No dia do aniversarinho da Mariana / Pri. Eu estava meio alegrinho de cerveja neste momento. Nem faz tanto tempo assim, vai...

Ele está em Nova York neste momento. Desfrutando dos prazeres deste mundo.
Saudade do Vital. Saudade de ser alegre.

Daí que hoje saí do trabalho e fui até o CCSP comprar meu ingresso pro show do fim de semana. Me deu loucurinha e comprei dois, talvez por alguma esperança idiota de achar que alguém iria comigo. Nem sei a quem eu queria enganar. Mas é um fato que um dos dois ingressos será inutilizado. No fim das contas, vou acabar indo sozinho mesmo.

:(

Preciso de amigos novos. Mandar curriculo com pretensão salarial para o e-mail que está no meu perfil.

Some things

28 de mai. de 2011

Calmaria

Momentinhos simples mas que fazem toda a diferença. Fazia muito tempo que não me sentia tão bem como ontem/hoje. Primeiro, porque ambos os dias tinham tudo para dar errado e no final das contas, deu tudo certo. O clima está frio, perfeito pra ficar em casa, mas eu tive que sair pra trabalhar. Inclusive hoje, sábado. Estou gordo, isso é motivo suficiente para me tirar o sono. E acordei de mau humor em ambos os dias. Mas estou curtindo trabalhar aqui no lugar novo. Tá um clima gostoso, me sinto mais sociável. Ontem fui chamado para ir a um bar pelo meu melhor amigo aqui do trabalho, queria muito ter ido, mas recusei por motivos maiores. Cheguei em casa e fiquei horas interagindo com a minha família, coisa que quase nunca consigo fazer tão "bem-sucedidamente". Comemos pizza juntos e foi tudo legal.

Acabei de me arriscar na cafeteira aqui do trampo, e posso dizer que fui muito bem sucedido na tarefa. Logo peguei meu canecão, enchi metade café quente, metade leite gelado. Aproveitei e comi umas torradinhas com manteiga que estavam moscando no refeitório.

Feliz.

Hoje quero comer waffle. E tem que ser o de lugar "x" no lugar "x". Waffle com doce de leite. NHAM.

E amanhã vou na Liberdade comer tempurá com a minha mãe. :)

Life is good (acho que eu tava realmente merecendo/precisando de momentos legais).

21 de mai. de 2011

Tango, café e cigarros

Um tango tocava e uma galera dançava no ritmo do som. Os carros passavam, muita gente passava e eu estava ali sentado sozinho. Bebia meu café, já morno de tanto resistir ao frio que fazia. Eu fumava um cigarro enquanto ouvia qualquer coisa no meu fone de ouvido. Alguns casais dançavam graciosamente, outros nem tanto. Um gordinho desajeitado, uma velha senhora com cara de rica e mais um tanto de pessoas curiosas se uniam naqueles passos, tentando se divertir, aprender a dança, passar o tempo, ou seja lá qual o motivo, todos estavam unidos ali. Eu tentava apenas passar o tempo, talvez descansar e me sentir um pouco melhor. Na verdade era um misto disso tudo. O café acabou e passei a usar o copo como cinzeiro.

Coloquei a mão no bolso da blusa e senti um plástico. Me lembrei que era o pacotinho de skittles - o arco íris de frutas - e mais precisamente, só as balinhas roxas. As menos gostosas. As rejeitadas. Comi, talvez pra sentir que ainda tenho jeito. Utilidade.

Estava um pouco deprimido. Oras, num sábado à noite, tudo planejado para que fosse um dia legal e eu ali sozinho, sentado, fumando e assistindo as pessoas se divertirem. 

Mas quem se importa? No fim tudo dá no mesmo. 

Tomei 3 comprimidos para dormir.

E é isso.

19 de mai. de 2011

Sayonara Summer

Minha rotina mudou bastante. Ok, nem tanto assim. Mas o suficiente para causar aquele estranhamento quando vamos iniciar alguma coisa nova. Primeiro, porque resolvi assumir uma postura diferente diante das coisas, situações e pessoas que estavam, de certa forma, me causando stress. Tem pessoas que me cansam, pelo simples fato de estarem lá paradas. É. Resolvi me afastar do que me faz mal, do que me faz sentir estranho ou qualquer coisa do tipo. Não sei se estou sendo bem sucedido. Não sei o que vai acontecer daqui pra frente, mas estou tentando.

A rotina no trabalho mudou bastante também. Primeiro, porque mudamos de lugar, estamos num lugar bem mais amplo, prático e bonito agora. O que ajuda bastante na execução do trabalho, já que antes eu ficava o dia todo encarando uma parede roxa e um monitor. Agora posso ver a rua e assistir televisão enquanto faço meu trabalho. Recebi a ordem de não entrar mais em redes sociais enquanto estou trabalhando, o que eu achei bem legal, já que tinha planejado isso independentemente disso. Estava muito viciado em internet e isso não me fez e nunca me fez bem. Por outro lado, eles não contavam com uma simples ferramenta que possuo: celular com acesso à internet. O que nem faz tanta diferença assim, já que a única coisa que faço questão é o gtalk, pra conversar com a mesma meia duzia de pessoas legais de sempre. 

Agora tem pãezinhos, frios, café e leite na cozinha do trabalho. Pode parecer simples, mas não tinha antes. Ah, e agora tenho direito a cinco minutos a cada hora, para esticar as pernas e fumar. Está ótimo pra mim, considerando que não fumo de hora em hora.

Mudando de assunto, hoje fui no Shopping Light e entrei no banheiro. Ao entrar, me deparei com algumas frases curiosas riscadas na porta de madeira. Ao observar mais atentamente, percebi que era a minha letra. Lembrei que fui eu quem escrevi aquilo há uns dois anos atrás, num momento de loucura. Senti um pouco de vergonha de mim mesmo, confesso. 

Preciso dormir, já que não são mais permitidos atrasos no trabalho. Isso foi dito bem pra mim. Bom, nem me abalo. Logo logo essas regras caem no esquecimento e vira toda a aquela várzea que sempre foi.

13 de mai. de 2011

O amor que você e eu procuramos, cadeiras e a sexta feira do capeta

Hoje foi uma sexta feira treze realmente do cão. Cheguei no trabalho e em quinze minutos me descarregaram, tipo, uma semana de serviço. Ok, como bom funcionário que tento ser, fiz tudo, mesmo que cansado. E muita paciência. Muita mesmo. Enfim, e como bom ser humano que sou também, me permiti algumas pausas para fumar e esticar as pernas. Numa dessas pausas, lá na rua, fumando meu cigarro e admirando a paisagem do centro de Sampa, me vem a seguinte questão: Porque a maior meta das pessoas é o amor? Porque os problemas das pessoas, quando desmembramos, sempre termina em amor? Amor realmente move o mundo? O que diabos é o amor? 

As pessoas chegaram num ponto critico (e eu me incluo nisso), de acreditarem "precisar" de alguém para preencher esses dias vazios, para preencher esse cliama sombrio que a cidade nos traz nos dias cinza, alguém que faça a diferença em meio à tantas pessoas que circulam à nossa volta todos os dias. Alguém pra quem ligar no fim de um dia caótico, onde o metrô quebra, a chuva cai sem parar, as pessoas se aglomeram e você recebendo milhares de emails e ligações de cobranças. Isso é o que a maioria dos humanos querem. Nesses tempos onde a solidão é tão grande, que você está acostumado a passar mais de 24h sem dar uma risada diferente, ou mesmo naqueles domingos solitários onde você sequer abre a boca para falar. Nesses tempos que você grita e ninguém te escuta. Essa é a diferença. Você quer alguém que te escute, alguém que te guie, alguém que te - arrisco dizer - entenda. E com certeza, esse alguém quer isso de você também. Ou de qualquer outra pessoa que faça o mesmo. Uma coisa que aprendi, nesses muitos anos de experiência, cof cof - é que você nunca será insubstituível, romanticamente e "amizademente", falando - talvez, familiarmente seja bem diferente. Tudo o que você proporciona a alguém, sempre terá um outro alguém que fará igual ou melhor. Nunca acredite se alguém disser "você é insubstituível". Claro, todos somos únicos como ser humano. Temos nossas peculiaridades, manias, comportamentos e etc. Mas não somos insubstituíveis. Por mais frio que isso pareça, é a realidade. Relacionamentos humanos, de qualquer espécie, tem prazo de validade. Uma hora a torneira quebra, o espelho cai no chão, a cadeira quebra a perna, e elas serão descartadas. E consequentemente, talvez, servirão para que outras pessoas a reciclem e utilize, no melhor dos casos. As vezes não. As vezes a cadeira ficará pra sempre num brechó, esperando por alguém que encontre algum charme ou utilidade nela. E é assim que funciona no nosso mundo. Somos cadeiras.

E eu perdi totalmente o fio da meada, porque li um tweet engraçado.

E é isso. Feliz sexta feira treze! :)

10 de mai. de 2011

Talvez eu tenha aprendido

É um fato que eu ainda sou preso ao passado. Isso não escondo de ninguém. Ainda assisto desenhos antigos e me transporto pros meus 10 anos de idade, quando tudo era tranquilo. Ainda sinto falta das conversas com a minha família, de visitar parentes, de conversar com a minha irmã até de madrugada, dos meus cachorros da infância. E sinto falta de tempos não tão passados assim. Sinto falta de ter algum amigo pra conversar todo o tempo. Sinto falta dos fins de ano no litoral com a família reunida. Mas isso já passou. E não vai voltar. Eles se tornaram outros, e eu também me tornei outro. Estou mais recluso, velho e chato. Sinto falta de ter com quem sair nos fins de semana, sinto falta de poder contar com algum amigo. Estou sozinho.

O que tenho que fazer é me esforçar para ter novos momentos felizes e me desprender do passado.
É isso o que eu vou fazer.

6 de mai. de 2011

E agora

estou completamente sozinho.

5 de mai. de 2011

O não Show da Tulipa Ruiz e a experiência frescurística de um simples cupcake

Para os desinformados, exite uma cantora de São Paulo, chamada Tulipa Ruiz. Não conheço muito sobre ela ou sobre sua carreira, mas do pouco que ouvi posso, seguramente, afirmar que é boa e eu gosto. Ela é da mesma safra dessas novas cantoras tipo Céu, Tiê e afins, mas eu ainda acho que ela é a melhor, justamente por ter algum tipo de diferencial no seu timbre, banda e etc. Suas letras são simples, sinceras e pretenciosamente despretenciosa (é o que passa), mas isso não deixa de ser bom. Enfim, uma cantora muito bacana. Vou postar um video dela, pra quem não conhece:
Daí que ontem teve um show dela no Itaú Cultural, descobri por um acaso no twitter. E ainda era de graça. Claro, não deixei passar a oportunidade e logo escalei alguns amigos para me acompanharem. Combinei com o Vini, fomos até lá com uma hora de antecedência e ficamos abismados com a quantidade de pessoas na fila. Ouvi dizer ali, que tinha gente desde as cinco horas da tarde na fila. O show começaria as oito. Logo desanimei e percebi que não iria rolar. Continuei ali na fila por alguns minutos, por desencargo de consciência até desencanar de vez. Ficamos ali esperando o Juarez chegar até decidir o que fazer. Aí vem a segunda e mais interessante parte da história. Claro, comida. Sempre. Fomos os três até o Shopping Paulista com a ideia de comer Cupcakes. Aqueles bolinhos hypados e caros que vendem por aí. Confesso que sempre tive uma certa resistência a esses bolinhos, pois sempre tenho a impressão de que comida bonita e enfeitada demais, peca no sabor. Ficamos uns 10 minutos na frente da loja olhando e analisando cada sabor (aproximadamente uns 10 disponíveis) e com pesar, cheguei à conclusão de que o de coco com chocolate estava mais apetitoso, visualmente falando. Escolhi ele. Juarez também. Vini escolheu o de mação, que também estava com uma cara ótima. Peguei o bolinho na mão. Pesado. Não era tão leve quanto imaginei. Mas também não era grande. Maior parte da altura dele era devido à ENORME quantidade de cobertura. O bolinho em si é baixinho, tipo aqueles bolos que você assa e não cresce. Dei uma bicadinha na cobertura, e tinha gosto de brigadeiro em lata. Não que seja ruim, mas eu esperava mais. O bolinho em si é seco e esfarelento. Por fim, achei caro e nada de extraordinário, e fiquei com aquela impressão de que poderia ser feito em casa igualzinho, usando como base um bebezinho da panco. Mas nem reclamo, afinal que pagou o meu foi o Juarez. Hahaha! Saímos do stand com a sensação de que teria sido melhor comprar Frozen Yogurt.

Ok. Post sem nada de relevante. Só queria dividir a minha experiência de comer cupcake, o qual sempre fui resistente. :)

Ah, essa semana tá boa. Só pra deixá-los atualizados sobre o meu eu. Isso se alguém se interessa por isso. E no geral está tudo tranquilo, sem muitas novidades. E só pra constar, estou com umas ideias artísticas bem legais para colocar em prática à partir deste domingo, então, a quem interessar, provavelmente semana que vem terá bastante coisa legal no meu blog de ilustrações. E é isso. Bom, finalzinho de semana a todos. :)

1 de mai. de 2011

Querido Diário

Meu nome é Vinícius, não tenho sono. É segunda feira já, e dentro de 5 horas acordarei para trabalhar. Sono, cadê? Não veio. Tudo bem. Osama morreu e a galera tá comentando disso em peso. Preguiça, embora alguns comentários estejam bem engraçados. Ele não fazia diferença alguma na minha vida, assim como 97% das pessoas que eu conheço. Vou escrever aqui até eu ficar com sono, sobre qualquer coisa e qualquer assunto aleatório que vier na minha cabeça. Talvez eu conte da minha vida, talvez não. Tanto faz. O fato é que, estou sem sono porque dormi 3 vezes hoje. Ou ontem, melhor falando. 1- dormi no sábado as 3h da manhã, um fato muito comum de acontecer, já que é a única madrugada da semana que tenho para viver (acende um cigarro). Aí que eu acordei as 11h da manhã no domingo e fui dormir novamente as 14h (sim, fiquei só 3h acordado). De tarde inventei de ver filme (Student Service - ou algo do tipo - um filme francês sobre uma prostitutazinha) e não aguentei terminar, inclusive está aqui pausado ainda nos 43:56, e dormi novamente as 18h. Acordei as 20h com uma fome descomunal e sem saber quem eu era. Esse foi o meu domingo. Além de ter passado por todas as emoções possíveis. Eu quis matar, eu quis rir, eu quis morrer também. E até quase chorei pela Ella. Ella, você vive ainda? Tenho saudade. Um beijo. Tá, faz tempo que não escrevo nada não-depressivo aqui. Vamos lá. O que querem saber? Como tem andado os meus dias? Como foi minha semana? Jura que vocês se interessam pela minha vida? Então tá, vou contar. Primeiro, trabalhei muito. Muito mesmo. Me senti um chinês que fabrica tenis Nike. Literalmente. Pelo menos, consegui pagar meus bons drink por aí. Passei alguns dias subsistindo à base de trufas de prestígio, não que isso seja bom (não façam em casa), mas pelo menos deu uma diferenciada daquela coisa "prato do dia na central de sucos". Daí eu descobri que do lado do meu trabalho vende uma cocada gostosa. Mas não é cocada cocada. É cocada. Ponto. E é um real.

Não estou com sono ainda. Alguém me ajuda? Ok. Eu confesso. Gostaria muito de dormir acompanhado. Esse clima tá ótimo pra isso. Só pra dormir mesmo. E viva o segundo travesseiro! Ah, me disseram que eu sou fofo. O que é ser fofo? É ser gordo? bonitinho? legalzinho? Não gosto desses adjetivos. Gosto de cocada. A cocada de um real. É disso que eu tenho gostado. Daí que voltei a me tornar um amargurado-descrente-crente-freira-louca. As pessoas são chatas demais e não existe ninguém interessante. Tudo muito boooooring. Acho que vou dar um tempo nessa palhaçada geral e dar um unfollow real nas 500 pessoas que me seguem e twitar sozinho (rá rá). Ok, ainda não estou com sono. Quero um frappuccino de morango. E eu nem gosto muito de frappuccino. 

Estava aqui pensando, quando foi a ultima vez que chorei ou dei risada de verdade. Não lembro. Sou chato. Por isso que ninguém gosta de mim. Menino sem sal e sem açúcar. Apático. Vou te bater. Tô louco. Sorvete. Desenhei um sorvete "sensação" hoje. Morango com gotinhas de chocolate. Amanhã posto no Eat it! Ah, e desenhei a Karen O. Mas ficou feia. Aliás, não gostei de nada do que eu desenhei hoje. Falando nisso, lavei o meu banheiro hoje. Minha mãe tava brava por que tava muito sujo. E segundo ela, eu lavo um banheiro como ninguém. Encarei como elogio. E eu lavei como ninguém mesmo. Muito lindo meu banheiro. Ah, coloquei toda a minha roupa pra lavar também. Mas fui bem espertinho, tenho duas calças jeans (antes só tinha uma) e coloquei só uma pra lavar, porque eu sabia que não ia secar. Sou muito inteligente, viu? Aí, eu já tô com a camiseta que eu vou trabalhar amanhã, fica mais fácil, tô só de cueca na parte de baixo. Aí fica mais fácil, é só se enfiar na calça. Nem precisa trocar nada. Aprendi isso quando criança, quando morava com a minha vó. Que é muito da espertinha também. Vontade de tomar o sorvete que eu desenhei. Ah, e tô com vontade de fast food também. Alguém quer comer comigo essa semana? Obrigado.

Espero que amanhã tenha cocada na lojinha.

Nossa, ontem sonhei com o meu pai. Estávamos os dois na praia, tomando hi-fi e conversando sobre alguma coisa muito séria (mas eu não me lembro o que era). E ao mesmo tempo, tinha alguém assistindo a gente. Era um cara velho que sorria muito. Parecia que a cara dele tinha congelado aquele sosrriso doentio. Acordei muito assustado, porque era a mesma expressão do cara que se masturbou olhando pra mim no ônibus, na volta da escola quando eu tinha catorze anos (foi traumático, gente). Desde então fiquei assim. Sequelado. Louco. Mentira, mas foi muito desagradável. Tenho muito nojo de pedófilos, tanto quanto tenho nojo de gente com pelos na orelha e nas costas. Eca.

Sem sono ainda. sacosacosacosacosaco. Acende mais um cigarro.
Minhas costas estão doendo de tanto ficar deitado. O tempo que eu não fui Amélia hoje, eu passei deitado. Aliás, o tempo que estou em casa, estou deitado. Sempre. Esparramado obeso. Tão gostoso. Se eu pudesse, viveria deitado numa cama. Ah, um amigo disse que sonhou comigo esses dias, disse que eu precisava lutar contra aliens e ele acabou me trazendo pra casa. E a minha casa no sonho era um barraco de favela e a minha cama era feita de tijolos com um cobertor cobrindo tudo. Acho que passei umas duas horas rindo disso ontem. Aí ontem a gente foi comer pastel, foi legal. Um beijo e um abraço especial pra ele.

Ai, chega. Sem sono. Sem animo. Sem vida. Sem amor. Sem comida. Sem calor. Sem felicidade. Sem dignidade. Sem cabeça. Sem braço. Sem coração. Vinícius, cala a sua boca.

tá.

28 de abr. de 2011

27 de abr. de 2011

Mais essa

Surgiu uns boatos aqui no trabalho, desde ontem, que eu sou drogado. Ok, tudo bem que eu sou meio desajeitado, derrubo tudo à minha volta, tusso mais que uma vaca velha, raramente consigo concluir as minhas idéias decentemente, mas ok. Não sou drogado. E nunca fui.

Daí que eu venho trabalhar de mochila, e como estava frio quando saí de casa, trouxe minha camisa de flanela por precaução. Senti calor dentro do metrô e guardei a mesma, deixando a manga pra fora sem querer. E eu cheguei assim. Um menino viu e disse: Olha! o vini tá com a mochila cheia de roupa pra trocar por droga no Largo do Paissaundu. Fingi rir.

Tudo bem. Eu supero. Mas olha, é complicado ficar com fama de garoto problema quando você mal sai de casa á noite. Mas é isso aí. A vida é irônica mesmo. 

E eu acho engraçado. Resolvi não me importar mais :)

26 de abr. de 2011

Ok

estou bem.

verdade mesmo.

17 de abr. de 2011

E eu vi as estrelas

Minhas pernas doíam de tanto andar. Mas estava tudo bem. Estava cansado, mas estava bom. Sabe quando você se sente relaxado e sem problema algum? Eu deitei naquela grama, que pinicava meus braços. Mas estava tudo bem. O céu estava bonito, e o clima bem agradável. Dali eu podia ver grande parte da cidade, alguns prédios baixos, casinhas simples, casas ricas, prédios imensos e pessoinhas. Estava tudo bem. Logo algumas músicas começaram a dar o ar da graça e tudo aquilo contribuiu para que o clima ficasse ainda melhor. Algumas músicas com clima de praia, que me traziam conforto. Estava tudo bem. O céu escurecia a cada minuto que passava, e logo foi assumindo um tom de roxo escuro, ou alguma cor do tipo que eu nem sei nomear. Eu estava feliz. Ficar contando as estrelas e descobrindo sobre as constelações foi divertido. Secretamente, sempre tive esse desejo de deitar na grama e ficar observando as estrelas.

Um bloco foi colocado entre os espaços e não sobrou nada. E por mais que eu tente chutar esse bloco, ele só fará meu pé doer.

Uma pena.

7 de abr. de 2011

Aquela velha história

Todas as noites, como num ritual, ela se pintava com as mesmas cores, penteava o cabelo da mesma maneira, vestia as mesmas roupas padronizadas, a mesma bolsa de vinil e ia para as ruas. As ruas era a sua casa e onde ela se sentia alguma coisa. Sua casa era o santuário da solidão. O silêncio era tão grande, que podia ser palpável. Então, nas ruas ela encontrou o seu lar. Passou a vender seu corpo não por necessidade. E sim por amor. Ela acreditava que em alguma dessas alucinadas noites da cidade, alguém diria um "eu te amo". Ninguem nunca o fez.

Era noite de natal e solidao batia a porta. Ela estava encostada num muro esperando algum possivel cliente. A rua estava deserta. Exceto por um mendigo do outro lado da praça. Ele contemplava as luzes e fumava algum cigarro barato. Ela se aproximou dele e perguntou se ele queria diversao. Ele respondeu rapidamente que nao poderia pagar. Ela olhou para as luzes enquanto pensava e por fim disse: hoje e por minha conta. Ele ficou incredulo e abriu um sorriso de poucos dentes.

No quarto do love hotel barato ela se preparava para a noite de natal com o mendigo. Ele estava deitado na cama. Ela se despiu completamente. Inclusive de seus adornos e maquiagem. Era a primeira vez que ela se apresentava dessa forma para um cliente. Ele dizia que ela era linda.

Na cama eles conversavam. Ela contou lhe sobre a infancia dificil e sobre a sua solidao. Ele ouvia atentamente e falava pouco. Por fim eles se abraçaram. Ela chorava.

Ele disse: eu te amo.
E naquele momento eles realmente se amavam. Um suprindo a solidao do outro. Ela continuava chorando enquanto estava por cima dele. Ele pressionava o pescoço fino dela sob suas enormes maos. Ela perdia o ar pouco a pouco. Ate que deu um ultimo suspiro e caiu de lado. Em seguida ele tirou do bolso da calça que estava no chao uma navalha e cortou a propria jugular e disse: vamos viver juntos para sempre.

[digitado freneticamente no meu horário de almoço pelo celular, por isso está cheio de erros de português, mas faz parte e eu estou cansado demais pra arrumar tudo].

31 de mar. de 2011

30 de mar. de 2011

Luz

Aquelas pessoas não quiseram ver a luz. Ninguém quis ver. Ele sabia que existia um coração iluminado ali, ele sabia que podia realizar grandes feitos. Mas eles não viram isso. E não quiseram ver. Apenas olharam e tamparam os olhos. A luz era forte demais para o escuro podre em que estavam acostumados a viver. Doía e ofuscava a vista. Ele não os criticava. Mas o coração, a alma e a luz era o que mais tinha de precioso.

Pouco importa.

25 de mar. de 2011

Então

De repente, eu me senti com treze anos de novo. Naquela escola nova, tentando ser aceito por aqueles alunos burguesinhos, ao mesmo tempo que fingia não me importar. Fingindo estar sozinho por opção. Chegando frustrado todos os dias da escola, porque ninguém tinha interagido comigo naquele período eterno de aulas. Sendo usado como chacota pelas costas. Sendo um diferente ali. Não era o meu lugar.

Ainda não estou no meu lugar. Eu acho.

Froot Loops

Ele costumava criar palavras, fazer joguinhos mentais, desenhar planetas coloridos que não existiam no universo, comia em pratos de animaizinhos, recortava pessoinhas de revistas e criava cenas, ele pintava móveis com guache, mordia seu lábio inferior quando estava nervoso, derrubava seu café da manhã sobre a mesa, corria pelo jardim com o cachorro enorme da família, comia cereias froot loop, chorava todas as noites, sonhava que um astronauta o salvaria desse planeta e o levaria para muito, muito, muito longe e ele voltaria num futuro distante, como se fosse outra pessoa. Ele costumava ser assim. 

Até que um dia, resolveu vender os seus sonhos. E vendeu por um preço muito baixo.

24 de mar. de 2011

meu nome é vinícius, hoje é quinta feira, o dia está ensolarado, meu humor está "tanto faz" e eu não tenho dinheiro na minha conta, mas almocei salada e estou feliz por isso.

Pronto. Contei minha vida toda no título e não me orgulho disso. Vamos ao que interessa. Hoje é quinta, como todo mundo deve saber (ou deveria) e está escrito no título. Estou aqui na frente do computador, recém voltado do meu horário de almoço e ouvindo o CD novo do The Kills que vazou na internet, chamado BLOOD PRESSURES e estou achando tudo muito lindo. Gosto de música com sujeiras e ruídos. Mas enfim, fim de semana tá chegando e eu tô com várias idéias, projetos, trabalhos, um momento muito eu. rs E listei algumas coisas mentalmente para preencher os dois dias que se chamam fim de semana (também conhecidos como sábado e domingo). As coisas são:
• Fazer alguma coisa com alguém que me chamar, do período das 15h ~ 22h (aproximadamente), vale panguar por aí, tomar café e fazer saliências (tô brincando).
• Tomar um belo banho e assistir algum filme, dentre os quais irei baixar, sendo eles: O ensaio sobre a cegueira, Johnny and June (sim, vou assistir de novo).
• Dormir
• Fazer uma senhora faxina no meu quarto e no meu banheiro, colocar roupa pra lavar.
• Deitar de novo e fazer uma maratona tensa de séries japonesas (doramas).
• Julgar e criticar uns CDs que eu baixei e ainda nãoe scutei.

Tudo isso enquanto emagreço. QUERO EMAGRECER DORMINDO.
Talvez domingo eu almoce na Liberdade.

E talvez eu desenhe também. Isso se sair algo decente.

O telefone daqui tá tocando de cinco em cinco minutos e isso nãoe stá me agradando. Vontade de pegar uma tesoura e cortar o fio.