É um fato que eu ainda sou preso ao passado. Isso não escondo de ninguém. Ainda assisto desenhos antigos e me transporto pros meus 10 anos de idade, quando tudo era tranquilo. Ainda sinto falta das conversas com a minha família, de visitar parentes, de conversar com a minha irmã até de madrugada, dos meus cachorros da infância. E sinto falta de tempos não tão passados assim. Sinto falta de ter algum amigo pra conversar todo o tempo. Sinto falta dos fins de ano no litoral com a família reunida. Mas isso já passou. E não vai voltar. Eles se tornaram outros, e eu também me tornei outro. Estou mais recluso, velho e chato. Sinto falta de ter com quem sair nos fins de semana, sinto falta de poder contar com algum amigo. Estou sozinho.
O que tenho que fazer é me esforçar para ter novos momentos felizes e me desprender do passado.
É isso o que eu vou fazer.
3 comentários:
Cântico II - Cecília Meirelles
Não sejas o de hoje.
Não suspires por ontens . . .
Não queiras ser o de amanhã.
Faze te sem limites no tempo.
Vê a tua vida em todas as origens.
Em todas as existências.
Em todas as mortes.
E sabe que serás assim para sempre.
Não queiras marcar a tua passagem.
Ela prossegue:
É a passagem que se continua.
É a tua eternidade...
É a eternidade.
És tu.
Taí, acho que nos suportamos por sermos velhos e chatos.
Sinto saudade da casa de cabo frio e das férias com a minha cocada.
NAAO !
é só quando eu tiver um filho num futuro bom futuro mesmo !
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